sábado, 5 de março de 2011

CURIOSIDADES SOBRE CASAMENTO


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Uma tradição seguida à risca

 

A maioria das famílias educa os filhos desde pequenos para a união, ou seja, as crianças são orientadas para seguir a linha dos pais, casar, ter filhos e assim por diante.

A história do casamento está ligada diretamente à da reprodução humana, hoje as coisas não acontecem mais assim, mas houve tempos em que o casamento era realizado para que os nomes e propriedades das famílias não desaparecessem.

Casamento por amor surgiu muito tempo depois. O pesquisador do Centro de Desenvolvimento Pessoal Golden Years, Paulo Cornelsen, foi buscar em livros e fontes eletrônicas as respostas.
Para Cornelsen a importância de relatar a história do casamento vai além de uma curiosidade. “As pessoas têm dúvidas, mas não tempo disponível para procurar informações como estas que eu encontrei. Quando se fala em casamento, poucos se perguntam de onde vem essa tradição” relata.

Segundo a pesquisa a celebração dos casamentos teve inicio na Antiga Roma, não se sabe quando exatamente teve a primeira cerimônia, era uma espécie de negócios entres famílias. Assim as noivas eram prometidas pelos seus familiares, e desde muito cedo elas já sabiam com quem se casariam. O matrimonio acontecia quando o homem completasse 18 anos e a mulher entre 12 e 13 anos. O casamento por amor já existia, mas isso acontecia nas classes sociais mais baixas.

O ritual da cerimônia não mudou praticamente nada nos tempos atuais. No século XVI, o casamento torna-se obrigatório. As noivas usavam flores como buquês e na cabeça para espantar os maus espíritos, usavam coroas de espinhos. As flores representavam a felicidade e a vida longa e os espinhos afastariam os maus espíritos.
Mais tarde foi acrescentado o véu, em referência à deusa greco-romana Vesta, protetora do lar, simbolizando a honestidade e a virgindade, virtudes imprescindíveis para uma boa prole e a continuação do “sangue”, segundo os costumes da época.

No século XI, surgiu a aliança que é o maior símbolo de uma união. Após esse período, a tradição do noivado era tão importante quanto o casamento, a cerimônia acontecia 12 meses antes da união, e durante esse período a noiva tinha que ser fiel ao noivo, caso contrário, seria chamada de adúltera e não poderia noivar novamente. Apenas no século XV, a aliança com diamante foi recebida por uma mulher. Surge também o primeiro beijo em público.

A tradição dos presentes veio na Idade Média, onde três presentes eram trocados: a família da noiva era a responsável pelo pagamento do dote (o pai da noiva sentia-se proprietário da noiva, por isso pedia um valor por ela). Os pais do noivo eram responsáveis pela moradia. E o sacerdote que celebrava o matrimônio recebia o terceiro presente.

A festa de casamento está presente em todas as celebrações das diversas religiões, sempre com comida farta, bebidas e muita diversão para os convidados, e durava até sete dias.

O bolo também teve origem no século XVI, os convidados usavam a cabeça da noiva para partir um pequeno pedaço de pão-doce a fim de desejar-lhe a fertilidade. Os convidados tinham o costume de trazerem pequenos pedaços de bolos e que eram colocados em cima dos outros, ao longo dos tempos um padeiro teve a idéia de juntá-los e decorá-los, assim surgiu o bolo de andares.

A história dos casamentos está diretamente ligada com a história da moda. A cor do vestido é uma evolução, apesar do aparecimento de novos tecidos e estilos, o vestido de casamento ainda é a tradição mais seguida. As noivas na Antiga Roma usavam o melhor vestido para a cerimônia. Já houve épocas em que eram usados vestidos vermelhos, pretos, azuis, mas não tinha uma cor determinada.
O branco só aparece em meados do século XVII, quando a rainha Vitória, da Inglaterra apareceu toda de branco em seu casamento. Ela também teria inaugurado o “casamento por amor”, o sentimento básico que deveria unir um homem e uma mulher.

Curiosidades

 

As noivas usavam dois buquês, um para usar e outro para jogar para as amigas.
A aliança é usada no terceiro dedo da mão esquerda, pois acreditavam que nesse dedo havia uma veia que ia direto para o coração.
O arroz que é atirado nos noivos na saída da cerimônia é para desejar-lhes uma família numerosa.
Os Faraós foram os primeiros a usar um círculo que simbolizava a eternidade. As primeiras alianças foram de ferro. Na época Medieval, surgiram as de ouro e pedras preciosas.
A escolha dos padrinhos, sempre era de um bom amigo, para proteger a noiva de um possível rapto.
Porque o noivo não pode ver a noiva antes do casamento? Os ritos primitivos diziam que ninguém podia ver a noiva antes dela passar completamente para o grupo de mulheres casadas.

Os tipos de casamentos

 

Casamento perante as pessoas é uma cerimônia sem a presença de padrinhos, os noivos trocam os juramentos perante a família.
Casamento perante a Deus é o casamento segundo xintoísmo. Os noivos trocam taças de miki (saque) na cerimônia, a primeira taça é o juramento perante a Deus, a segunda a gratidão aos pais e a terceira aos parentes.
Casamento em igreja é a cerimônia realizada por um padre ou um pastor, onde os noivos trocam juramentos e ao final assinam a certidão de casamento.

Tradições

 

No casamento cigano a família do rapaz é responsável pelo pagamento da noiva, de um vestido branco, um vermelho e todas as despesas do casamento e do enxoval;
No casamento italiano a cerimônia pode durar o dia inteiro, tem café da manhã, almoço e jantar.

Fonte: www.goldenyears.com.br
HISTÓRIA DO CASAMENTO
A cerimonia de casamento, com noiva e culto religioso, nasceu na Roma antiga.
Não se sabe ao certo em que ano, mas vêm de lá as primeiras notícias de mulheres vestirem-se especialmente para a ocasião. Prendiam flores brancas (símbolo de felicidade e longa vida) e ramos de espinheiro (afasta os maus espíritos) aos cabelos, além de se perfumarem com ervas aromáticas. Virou tradição.
Desde então, o figurino da noiva ganhou novos símbolos, entre eles o véu, uma referência à deusa Vesta (da honestidade), que na mitologia greco-romana era a protetora do lar. Não é por acaso que a cerimônia de casamento tenha nascido em Roma. Avançados para sua época, foram os romanos os primeiros a propor uma união "de direito", instituindo a monogamia e a liberdade da noiva se casar espontaneamente, diante de juízes, testemunhas e com as garantias da lei.

Durante a Idade Média, as mulheres perderam terreno e escolher o noivo passou a ser uma questão de família.
O casamento da época era decidido quando a menina tinha entre três e cinco anos. Neste período, o noivado tornou-se mais importante reunindo na igreja, além dos noivos, pais e convidados para troca de alianças em ofício religioso. Um embrião dos casamentos atuais.
Na era medieval, o vermelho foi a cor nupcial preferida. Simbolizava "sangue novo" para a continuação da família e numa celebração acompanhada de muito ouro. Parecido aos dias de hoje em que a suntuosidade indica o poder da família.
Mas foi uma rainha, de nome Vitória, que na Inglaterra inaugurou o primeiro visual noiva, tal qual o de hoje. Apaixonada pelo primo, o príncipe Albert de Saxe-Cobourg-Gotha, ela tomou a iniciativa de pedi-lo em casamento (o protocolo de época dizia que ninguém poderia fazer tal pedido a uma rainha).
Ele aceitou. Foi a primeira vez que se teve notícias de alguém casar por amor. Vitória foi mais ousada: acrescentou ao seu traje nupcial algo proibido para uma rainha da época - um véu (para provar sua identidade, em público, a soberana jamais se cobria). Nascia aí um costume que atravessaria o tempo e daria a Vitória o reconhecimento de trazer para a nossa época o amor, como sentimento básico para unir um homem e uma mulher.
Com a chegada de uma nova classe social - a dos burgueses -, cria-se um código para sinalizar quando a mulher era virgem: casar de branco. Era a garantia ao futuro marido de sua descendência, já que a virgindade significava a legitimidade da prole.

O quadro "Retrato de Casamento", de Jan Van Eyck, mostra um jovem casal em sua câmara nupcial. No espelho ao fundo, nota-se o reflexo de duas pessoas, supostamente testemunhas. Uma delas atribui-se ser o próprio pintor. O quadro data de 1434 e é objeto de estudos há várias gerações. Faz parte hoje do acervo da The National Gallery, de Londres, Inglaterra.

Fonte: www.soleratecladista.com

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