O assunto do Divórcio e Novo Matrimónio é muito controverso. Com a verdade sendo encoberta pelos argumentos, réplicas e incerteza, muitos desesperam de serem capazes de determinar com precisão a vontade de Deus. Nestes tempos emocionais e cheios de dissensões, é indispensável que nos lembremos dos princípios básicos e simples que governam nosso relacionamento com Deus. Nossas conclusões dependerão muito do estado do espírito com o qual abordamos este estudo.
Um pedido: sejamos pacientes enquanto consideramos estes princípios decisivos e fundamentais.
Para podermos conhecer melhor a doutrina bíblica do matrimónio torna-se necessário conhecê-la:
1. Deus preparou e entregou para Adão apenas uma esposa: Eva (Génesis 2:22), para compartilhar com ele as suas emoções e os seus afectos.
2. Jesus só tem uma Noiva: “A Minha Igreja” (Mateus 16:18). Por isso, o matrimónio é indissolúvel, pois o Senhor Jesus jamais se separará da Sua Igreja (Mateus 28:20).
3. “... o que Deus ajuntou não o separe o homem” (Mateus 19:6).
4. O Matrimónio misto é condenável na Bíblia. Paulo recomenda aos que se querem casar que o façam no Senhor (I Coríntios 7:39).
O pensamento correcto sobre a natureza do matrimónio dá o alicerce para sabermos o que Deus pensa do divórcio. Podemos, assim, melhor compreender o Estudo que passamos a fazer.
O QUE É O MATRIMÓNIO?
O Matrimónio foi instituído por Deus: “Por isso deixará o homem a seu pai e a sua mãe, e unir-se-á a sua mulher, e serão os dois uma só carne. De modo que já não são mais dois, mas uma só carne. Portanto o que Deus ajuntou não o separe o homem” (Marcos 10:7-9). O Matrimónio não foi estabelecido por uma lei humana, nem inventado por alguma civilização. Ele antecede toda a cultura, tradição, povo ou nação. É uma instituição divina.
O Matrimónio não é uma sociedade entre duas partes, onde cada uma coloca as suas condições. Deus é que estabelece as condições, não o homem ou a mulher. Nem os dois de comum acordo. Nem as leis do país. O Matrimónio é a união entre homem e mulher, tornando-se numa unidade: “... e serão dois uma carne” (Efésios 5:31). É bom recordar que o Matrimónio não é um mar de rosas. E se fosse, é preciso lembrar que rosas têm espinhos.
DEUS CRIOU O DIVÓRCIO?
Absolutamente que não. Deus não criou nem ordenou sua prática. O divórcio é condenado por Deus, por sua Palavra e pelos homens constituídos por Ele ministros aqui na terra (Mateus 2:16). O divórcio foi permitido por Moisés por causa da desobediência (dureza de coração) do povo (Mateus 19:3-6).
DEUS CONDENA O DIVÓRCIO
O divórcio não é regra e nem excepção, é transgressão. O desejo de Deus é que “cada homem tenha a sua mulher, e cada mulher o seu marido” (I Coríntios 7:2). O casamento foi instituído por Deus com o propósito de preservar o casal unido, consagrado e santificado. “O que Deus ajuntou, não o separe o homem” (Mateus 19:6). Ele permitiu mas não deu a Sua bênção. Mesmo no caso de adultério, devemos perceber que o caminho de Deus não é o divórcio mas o perdão. Embora permitido, não é Seu desejo.
AS CAUSAS DO DIVÓRCIO
Não se resolvem as tensões em família apenas nos preocupando com os efeitos. É imprescindível que o nosso esforço, seja no sentido de encontrarmos as causas que estão provocando estas reacções. Apenas tomar o remédio para baixar a febre, não resolve, é necessário o antibiótico para acabar com a infecção que é a “causa”.
Quais são as razões ou causa da separação de casais? Gostaria de mencionar algumas:
1. Noivos que se prepararam, apenas, para a cerimónia e para o copo de água
Os noivos, quase sempre gastam mais tempo preparando a cerimónia e a boda do que para a vida. É bom recordarmos a Parábola das Dez Virgens. Há uma frase que não podemos esquecer: “As virgens que estavam preparadas entraram com ele para as bodas” (Mateus 25:10). O princípio da preparação é imprescindível para todo o compromisso a longo prazo. As virgens que não se prepararam tiveram uma grande frustração, porque não tiveram um verdadeiro e amplo conhecimento mútuo. A preparação antes do casamento, pode facilitar o ajustamento do casal no início da vida a dois.
Para podermos conhecer melhor a doutrina bíblica do matrimónio torna-se necessário conhecê-la:
1. Deus preparou e entregou para Adão apenas uma esposa: Eva (Génesis 2:22), para compartilhar com ele as suas emoções e os seus afectos.
2. Jesus só tem uma Noiva: “A Minha Igreja” (Mateus 16:18). Por isso, o matrimónio é indissolúvel, pois o Senhor Jesus jamais se separará da Sua Igreja (Mateus 28:20).
3. “... o que Deus ajuntou não o separe o homem” (Mateus 19:6).
4. O Matrimónio misto é condenável na Bíblia. Paulo recomenda aos que se querem casar que o façam no Senhor (I Coríntios 7:39).
O pensamento correcto sobre a natureza do matrimónio dá o alicerce para sabermos o que Deus pensa do divórcio. Podemos, assim, melhor compreender o Estudo que passamos a fazer.
O QUE É O MATRIMÓNIO?
O Matrimónio foi instituído por Deus: “Por isso deixará o homem a seu pai e a sua mãe, e unir-se-á a sua mulher, e serão os dois uma só carne. De modo que já não são mais dois, mas uma só carne. Portanto o que Deus ajuntou não o separe o homem” (Marcos 10:7-9). O Matrimónio não foi estabelecido por uma lei humana, nem inventado por alguma civilização. Ele antecede toda a cultura, tradição, povo ou nação. É uma instituição divina.
O Matrimónio não é uma sociedade entre duas partes, onde cada uma coloca as suas condições. Deus é que estabelece as condições, não o homem ou a mulher. Nem os dois de comum acordo. Nem as leis do país. O Matrimónio é a união entre homem e mulher, tornando-se numa unidade: “... e serão dois uma carne” (Efésios 5:31). É bom recordar que o Matrimónio não é um mar de rosas. E se fosse, é preciso lembrar que rosas têm espinhos.
DEUS CRIOU O DIVÓRCIO?
Absolutamente que não. Deus não criou nem ordenou sua prática. O divórcio é condenado por Deus, por sua Palavra e pelos homens constituídos por Ele ministros aqui na terra (Mateus 2:16). O divórcio foi permitido por Moisés por causa da desobediência (dureza de coração) do povo (Mateus 19:3-6).
DEUS CONDENA O DIVÓRCIO
O divórcio não é regra e nem excepção, é transgressão. O desejo de Deus é que “cada homem tenha a sua mulher, e cada mulher o seu marido” (I Coríntios 7:2). O casamento foi instituído por Deus com o propósito de preservar o casal unido, consagrado e santificado. “O que Deus ajuntou, não o separe o homem” (Mateus 19:6). Ele permitiu mas não deu a Sua bênção. Mesmo no caso de adultério, devemos perceber que o caminho de Deus não é o divórcio mas o perdão. Embora permitido, não é Seu desejo.
AS CAUSAS DO DIVÓRCIO
Não se resolvem as tensões em família apenas nos preocupando com os efeitos. É imprescindível que o nosso esforço, seja no sentido de encontrarmos as causas que estão provocando estas reacções. Apenas tomar o remédio para baixar a febre, não resolve, é necessário o antibiótico para acabar com a infecção que é a “causa”.
Quais são as razões ou causa da separação de casais? Gostaria de mencionar algumas:
1. Noivos que se prepararam, apenas, para a cerimónia e para o copo de água
Os noivos, quase sempre gastam mais tempo preparando a cerimónia e a boda do que para a vida. É bom recordarmos a Parábola das Dez Virgens. Há uma frase que não podemos esquecer: “As virgens que estavam preparadas entraram com ele para as bodas” (Mateus 25:10). O princípio da preparação é imprescindível para todo o compromisso a longo prazo. As virgens que não se prepararam tiveram uma grande frustração, porque não tiveram um verdadeiro e amplo conhecimento mútuo. A preparação antes do casamento, pode facilitar o ajustamento do casal no início da vida a dois.
2. Aversão às mudanças necessárias
Se formos bem honestos, teremos que admitir que nem tudo em nosso cônjuge nos agrada. Há hábitos, manias, comportamentos que nos irritam. Porém isto é normal em qualquer casamento. Precisamos aceitar o facto de que somos diferentes do nosso cônjuge em muitas coisas, pois viemos de famílias diferentes, de costumes e valores que nem sempre são os mesmos.
Não obstante termos diferenças que são de nós mesmos, há muitas coisas em que precisamos mudar, e o que causa tensão no casamento é que os cônjuges não querem mudar, não se dispõem a mudanças necessária para o bom convívio entre marido e mulher. Pelo contrário, concentram grande esforço em tentar mudar o outro. Tal atitude cria fortes resistências, o cônjuge não muda e começa a cobrar mudanças no outro, acentua os defeitos e minimiza as qualidades.
3. A influência negativa dos pais sobre o casal
Não obstante termos diferenças que são de nós mesmos, há muitas coisas em que precisamos mudar, e o que causa tensão no casamento é que os cônjuges não querem mudar, não se dispõem a mudanças necessária para o bom convívio entre marido e mulher. Pelo contrário, concentram grande esforço em tentar mudar o outro. Tal atitude cria fortes resistências, o cônjuge não muda e começa a cobrar mudanças no outro, acentua os defeitos e minimiza as qualidades.
3. A influência negativa dos pais sobre o casal
Quando a Bíblia diz “deixará o homem o seu pai e a sua mãe”, aqui está o princípio da “independência grata”. O casal jamais vai alcançar o propósito final, que é: “os dois sendo uma só carne”, se não houver este corte do cordão umbilical de dependência dos pais. É possível deixar os pais sem os abandonar. Os pais deveriam interferir na relação, somente quando fossem solicitados e entendessem que é o momento certo de aconselhar. O contrário, poderá atrapalhar mais do que ajudar.
É imprescindível separar-se emocionalmente da família, da infância e investir emocionalmente no casamento, criando uma identidade como casal. O morarem juntos, pode acarretar desarmonia com o sogro e a sogra, prejudicando o relacionamento do casal.
4. Quando o padrão que o casal está seguindo não é o melhor modelo
Muitas vezes ele ou ela, está fazendo exactamente como os pais fazem no seu relacionamento. Quando o modelo é bom, seguí-lo é edificante, mas quando o modelo é mau, deficiente, seguí-lo é investir na falência do casamento.
5. Quando há falta de comunicação (Tiago 1:19)
Uma das reclamações dos casais é: “Meu marido não me sabe ouvir” ou “Minha mulher fala demais”. Se ouvir é uma das partes mais importantes do processo, quando não ouvimos, não há comunicação construtiva e edificante. Quando os canais de comunicação estão fechados, todas as áreas da vida são afectadas, da cama até à mesa da cozinha.
6. O conflito entre parentes (Mateus 5:44)
Todos os casais deveriam ter consciência de que o casamento implica, também, na integração de uma família na outra. Isto significa dizer que ele/a num certo sentido, se está casando com a mãe, o pai, com os irmãos dele/a. Um conselho que sempre dou aos jovens é que não se casem com alguém que não ame a sua família, seus pais. Ninguém quer ver seus pais ou sua família maltratado. Este tem sido um ponto de tensão entre muitos relacionamentos.
7. O ciúme doentio e possessivo (I Coríntios 13:4-8)
O que é ciúme? É a incapacidade de confiar, é falta de confiança em si próprio, é sinal de imaturidade, é distúrbio emocional, é complexo de inferioridade. Toda a relação onde a desconfiança prevalece, aí o inimigo encontrará sempre uma brecha para atingir a relação com os seus dardos inflamados. Precisamos aprender a confiar no cônjuge, e os dois precisam investir sempre na credibilidade. É bom não nos esquecermos que a credibilidade não tem preço.
8. Imaturidade da parte de um dos cônjuges (Génesis 39:2-4)
Nós temos duas idades, cronológica e mental. Existem pessoas que, como José, filho de Jacó, apesar de não ter muita idade, tinha maturidade. Maturidade é assumir compromissos com responsabilidade.
O que pode determinar o equilíbrio e a harmonia numa relação a dois, é a maturidade do casal. A maioria dos conflitos conjugais, tem como causa, atitudes que revelam infantilidade. É necessário que, marido e mulher tenham maturidade intelectual, moral e emocional para administrar com equilíbrio o relacionamento e suas implicações.
9. Ausência de perdão
“Eu não o/a amo mais”. Esta é a frase vulgarmente usada pelos cônjuges em crise para dar aprovação e legitimidade ao divórcio. Mas, como tudo o que é dito nas Escrituras, o amor também sofre de má compreensão. O amor não é um sentimento para ser vivido apenas em bons momentos a dois, ou só na lua-de-mel.
Conforme Cristo disse, o marido tem que amar a esposa como Cristo amou a Sua Igreja, dando a sua vida por ela.
Temos de abandonar aquele tipo de amor-fantasia, amor de telenovela, amor emocional.
Amar é desempenhar actos de amor. Amar é ser gentil com o cônjuge, é procurar atender às necessidades do outro, é saber ouvir, é ser paciente, é não procurar seus próprios interesses, é não ser egoísta, é não mentir ao outro, é ter palavras de elogio e não de crítica, etc.. A ausência destas atitudes sufoca e estrangula o casamento.
10. Ausência de perdão
Sem a disposição para o perdão, nenhum matrimónio consegue sobreviver por muito tempo. Quantos comentários negativos que aparentemente são inofensivos, mas vão penetrando sorrateiramente no relacionamento infligindo mágoa e ressentimento e destruindo os sentimentos mais fortes.
Quantos problemas antigos e mal resolvidos sempre voltam às discussões actuais. Quando o cônjuge permite que os fantasmas do passado continuem assombrando o presente, reavivando antigas amarguras, eles fazem com que as cicatrizes e feridas passadas não se fechem nem se curem.
Quem não perdoa está matando aos poucos o sonho do seu matrimónio cheio de felicidade. Em Colossenses 3:13, sobre o perdão podemos ler: “Suportando-vos uns aos outros, e perdoando-vos uns aos outros, se algum tiver queixa contra outro; assim como Cristo vos perdoou, assim fazei vós também”.
11. Jugo desigual
“Não vos prendais a um jugo desigual com os infiéis; porque, que sociedade tem a justiça com a injustiça? E que comunhão tem a luz com as trevas?” (II Coríntios 6:14). Encontramos o jugo desigual da fé, da religião, da denominação evangélica. O jugo desigual da maturidade (social, psíquica, emocional e espiritual).
O jugo desigual da formação social. O jugo desigual da escolaridade, da formação académica. O jugo desigual dos costumes, da cultura antropológica. O jugo desigual da diferença excessiva de idade.
12. Descuido da vida espiritual dos cônjuges
A crise em um casamento já é sintoma de que há uma crise espiritual. Lemos nas escrituras que “Se o Senhor não edificar a casa, em vão trabalham os que edificam” (Salmo 127:1). Nosso casamento precisa ser regado com oração e leitura da Palavra. Se não damos lugar a Deus no relacionamento marido/mulher, não há muito que fazer para resistir à crescente degradação e enfraquecimento da relação a dois. Poderíamos, ainda, mencionar outras causas, como, por exemplo: matrimónio feito sem base amorosa, arranjado por outros, inclusive pelos próprios pais, feito pelo simples desejo de casar, por mero instinto sexual, pela simples atracção física, para preencher um vazio na vida, infidelidade conjugal, etc., etc..
CIRCUNSTÂNCIAS EM QUE O DIVÓRCIO É PROIBIDO, SEGUNDO A PALAVRA DE DEUS
a) Por qualquer motivo
“Então chegaram ao pé dele (Jesus) os fariseus, tentando-o, e dizendo-lhe: É lícito ao homem repudiar sua mulher por qualquer outro motivo? Ele (Jesus), porém, respondendo, disse-lhes: ... Portanto o que Deus ajuntou não o separe o homem” (Mateus 19:3, 6).
b) Por motivo fútil de um dos cônjuges, ou sem motivo aparente
“Eu (Jesus) vos digo, porém, que qualquer que repudiar sua mulher, não sendo por causa de prostituição, e casar com outra, comete adultério; e o que casar com a repudiada também comete adultério” (Mateus 19:9). A mulher casada, repudiada ou separada por iniciativa própria, casa de novo. Mesmo se inocente, a mulher não pode casar de novo, uma vez ela não ter sido repudiada por infidelidade.
A mulher não se prostituiu nem se tornou de outro homem. Neste caso, se ele se separa da mulher, é adúltero (estado permanente de pecado), quem casar com a repudiada, comete adultério.
Quem casa com a que foi repudiada pelo marido, também comete adultério.
Se se separar, deve ficar sem casar. Caso contrário estará cometendo adultério: “Se, porém, se apartar, que fique sem casar, ou que se reconcilie com o marido; e que o marido não deixe a mulher” (I Coríntios 7:11). Para contrair o segundo casamento é necessário que o outro consorte esteja morto: “Porque a mulher que está sujeita ao marido, enquanto ele viver, está-lhe ligada pela lei; mas morto o marido, está livre da lei do marido” (Romanos 7:2), ou: “A mulher casada está ligada pela lei todo o tempo que o seu marido vive; mas se falecer o seu marido, fica livre para casar com quem quiser, contanto que seja no Senhor” (I Coríntios 7:39).
CIRCUNSTÂNCIAS EM QUE O DIVÓRCIO É LÍCITO SEGUNDO A PALAVRA DE DEUS
a) A livre arbítrio da mulher e do homem
Se, após o matrimónio, houver conversão a Deus de um dos cônjuges e o outro permanecer incrédulo:
“Mas aos outros digo eu, não o Senhor: Se algum irmão tem mulher descrente, e ela consente em habitar com ele, não o deixe. E se alguma mulher tem marido descrente, e ele consente em habitar com ela, não o deixe” (I Coríntios 7:12-13), “Mas, se o descrente se apartar, aparte-se; porque neste caso o irmão, ou irmã, não está sujeito à servidão; mas Deus chamou-nos para a paz” (I Coríntios 7:15).
O apóstolo Paulo parece acrescentar o abandono de um/a crente por um companheiro/a descrente como motivo de divórcio. A nítida impressão parece ser de que a deserção por parte de um marido ou esposa descrente põe em liberdade o crente do vínculo de um matrimónio.
b) Por infidelidade matrimonial
Também um homem ou uma mulher podem promover a acção de divórcio quando há infidelidade (na forma de adultério) por parte do outro. Em Marcos 10:11-12 Jesus falou de um homem “deixando” sua mulher e de uma mulher “deixando” o seu marido. “Deixar” é equivalente a “divorciar”, no uso moderno desta palavra hoje em dia. Jesus disse que aquele que se divorcia de sua esposa e casa com outra comete adultério: “Eu (Jesus) vos digo, porém, que qualquer que repudiar sua mulher, a não ser por causa de prostituição, faz que ela cometa adultério, e qualquer que casar com a repudiada comete adultério” (Mateus 5:32; 19:9).
Vemos que um relacionamento adúltero tanto por parte do marido como por parte da mulher quebra o compromisso de matrimónio e permite à parte inocente divorciar-se e casar-se novamente. Neste caso ele pode separar-se e casar. Ele não comete adultério.
c) Quando a relação conjugal é impedida de continuar, por causa do adultério
Essa circunstância da permissão de divórcio, se enquadra somente na hipótese dos cônjuges seres crentes, portanto, não se enquadra a hipótese dos cônjuges incrédulos (não convertidos). “Porque a mulher que está sujeita ao marido, enquanto ele viver, está-lhe ligada pela lei; mas morto o marido, está livre da lei do marido.
De sorte que, vivendo o marido, será chamada adúltera, se for doutro marido, livre está da lei, e assim não será adúltera, se for doutro marido”
(Romanos 7:2-3).
PRINCÍPIOS QUE GOVERNAM UM NOVO MATRIMÓNIO
Como podemos ver, há princípios que governam um novo matrimónio de quem foi divorciado. Os ensinos de Jesus esclarecem estes pontos:
1. A parte inocente em um divórcio ocorrido por causa do adultério está livre para casar novamente, e sem culpa. Isto está evidente nas palavras de Jesus em Mateus 19:9. Lembremo--nos de que o divórcio foi originalmente instituído para permitir um novo matrimónio e o direito de um “divórcio baseado nas Escrituras”. Sem o direito de um “matrimónio baseado nas Escrituras”, não é conhecido na Bíblia.
2. Nenhuma das partes está livre para casar novamente baseado num divórcio onde uma infidelidade conjugal não tenha ocorrido (Mateus 5:32; Lucas 16:10).
3. “Ajuntar os trapos”, ou “Matrimónio por tentativa para ver se vai dar certo” é fornicação (prostituição) e é proibido por Deus. A união sexual de um homem e uma mulher é aprovada por Deus somente dentro dos laços do matrimónio, o qual foi planejado para ser permanente. Não há nenhuma base bíblica para a idéia de “tentativas”, ou “se der certo”, sem ser no verdadeiro matrimónio.
Bibliografia
- Bíblia Sagrada
- Casamento, Divórcio e Novo Casamento, de Gary Fisher
- Conflitos, Identificando Causas, de Josué Gonçalves
- O Deus da Aliança Odeia o Divórcio, de Gildásio Reis
- O Que É o Casamento?, de Edmilson Soares
- Os Mandamentos no NT Referentes ao Divórcio, de Waldemar Janzen
http://sergiofelizardo.com
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