por John Gill
Algumas Citações:
“Estão sob o nome de ‘culto’ ou ‘adoração’; sendo que todos possam ser realizados com respeito a Deus, sob a Sua autoridade, de acordo com a Sua vontade e ordenança, em obediência a Ele, e tendo em vista a Sua glória.”
“[...] os respectivos deveres de marido e mulher, que se resumem nestas duas compreensões gerais: ‘Amor’, por um lado e ‘reverência’ por outro, (Efésios 5:33) e estes decorrem de uma união conjugal e da relação matrimonial entre as referidas partes; o casamento é uma união de homem e mulher, de um homem e de uma mulher em casamento legal, agradável para a criação original do homem, (Gênesis 1:27;. Mal 2:15) e agradável para o curso da Providência.”
“O argumento mais forte e mais convincente de todos para um bom homem, é o amor de Cristo à sua Igreja; que é o padrão e exemplo do amor de um homem para com sua esposa e o que mais fortemente o encoraja a amá-la (Efésios 5:25-28).”
“‘Vós, mulheres, sujeitai-vos a vossos maridos’, e não como para os outros, mas ‘como ao Senhor’, o Senhor Jesus Cristo, é a cabeça de todo homem, e também da igreja; ‘assim como a igreja está sujeita a Cristo, assim também as mulheres sejam em tudo sujeitas a seus maridos’; isto é, em coisas relacionadas aos assuntos familiares; não em tudo o que é contrário às leis de Deus e de Cristo; pois Deus deve ser obedecido antes do que os homens, qualquer homem, até mesmos dos próprios maridos (Efésios 5:22, 24), e esta sujeição e submissão não é um ato servil; não é como a de servidores aos seus patrões, ou como das servas às suas patroas, e muito menos como a dos escravos aos tiranos, ou daqueles que os arrebatam e os mantêm cativos; mas como o corpo e os membros estão sujeitos à cabeça, pela qual eles são regidos, guiados e dirigidos para o seu bem; e isto de forma sábia, afetuosa e gentil.”
“Por esta união conjugal, homens e mulheres, tornam-se um, uma só carne (Gênesis 2:24; Mateus 19:6) esta união é, portanto, tão íntima e estrita e de fato indissolúvel senão pela morte, com exceção de um caso, a infidelidade no um para o outro, por adultério ou fornicação, (Romanos 7:2, Mateus 5:32) e este estado deve ser celebrado com consentimento mútuo; de fato, com o consentimento de todas as partes que têm interesse nele; com o consentimento dos pais e encarregados de educação, sob cujos cuidados as pessoas solteiras porventura estivessem; e, especialmente, com o seu próprio consentimento, pois ninguém está a ser forçado a isso contra a sua vontade; não, nem por seus superiores; ele deve ser o seu próprio ato voluntário e ação, e sendo assim celebrado, é um estado muito honroso; ‘Venerado seja entre todos o matrimônio’ (Hebreus 13:4).”
“Cristo o honrou com a Sua presença, e em tal solenidade operou Seu primeiro milagre, e manifestou a glória da Sua Divindade, (João 2:1, 2, 11) o que faz com que este estado seja ainda mais honroso do que é, o casamento de Adão e Eva era um tipo e emblema da união conjugal de Cristo e da Igreja (Efésios 5:32). Adão era uma figura ou tipo de Cristo, e, entre outras coisas, em seu casamento; e Eva, a mãe de todos os viventes, era um tipo da igreja. Primeiro foi formado Adão, e depois Eva; Cristo estava diante da igreja, e, de fato, antes de todas as coisas; Eva foi formada a partir de Adão, a partir de uma costela tirada do seu lado; a igreja tem sua origem a partir de Cristo, e sua subsistência por Ele; toda a Sua graça, bênçãos e felicidade derivam-se dEle; sua justificação e santificação também provêm dEle, representadas pelo sangue e água que brotaram do seu lado traspassado. Eva foi levada pelo Senhor a Adão, e não contra a sua vontade, mas por seu próprio consentimento, e por Ele foi apresentada como um par apropriado para ele, sendo por Adão aprovada e aceita; assim a igreja foi levada a Cristo, e dada a Ele por Seu Pai, para ser Sua esposa e noiva, da qual Ele se agradou, aceitou e a prometeu a Si mesmo; e seu consentimento é obtido pelas atrações e influências da graça de Seu Pai.”
“Em suma, ambas as partes devem considerar o prazer do outro, a paz, o conforto e a felicidade, e, especialmente, a glória de Deus; para que Sua Palavra, caminhos e adoração não possam ser censurados e mal falados por causa de qualquer conduta deles (Tito 2:5).”
[Citações do texto “Of the Respective Duties of Husband and Wife”, Extraído de Um Corpo de Teologia Prática‖, Livro 4, Capítulo 1, por John Gill].
E-book: http://oestandartedecristo.com/site/wp-content/uploads/2014/06/Os-Respectivos-Deveres-dos-Maridos-e-das-Esposas-–-John-Gill.pdf
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