sexta-feira, 30 de março de 2018

Quero me casar e morar em casa separada, é certo isso?

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Sou uma mulher de 32 anos e meu noivo tem 29 anos. Somos profissionais liberais , ambos com a vida já estabilizada, temos nossos apartamentos, eu tenho o meu e ele tem o dele, e vamos nos casar. Entretanto, queremos continuar morando cada um em seu próprio apartamento e assim, só nos encontraríamos para nos amar, namorar, passear juntos, coisas assim. Acreditamos que isso fará bem a nossa relação, eternos namorados. Bom, mas a dúvida é essa: Será que isso está certo diante de Deus?

Olá irmã, isso é uma nova onda, coisa muito recente que a meu ver, vem carregada de um egoísmo exacerbado. A ordem bíblica é “Deixará o homem, pai e mãe, e unir-se –á a sua mulher, e tornar-se-ão uma só carne”. Veja que morar em casas separadas está na contra mão da vontade de Deus. A ideia é que o casal chegue ao ponto de tornar-se uma só carne, ajustados de modo a ficarem parecidos um com o outro com relação a seus pensamentos, desejos, propósitos de vida e também na relação com Deus. Em Deuteronômio 24.5 o Senhor manda que o homem que se casar não vá à guerra, nem faça trabalhos forçados, antes fique em casa com sua mulher por um ano, para que assim procedendo ele faça dela uma mulher feliz. Então, o que torna uma mulher feliz, segundo Deus? A presença do marido que passa tempo com ela, com exclusividade, com qualidade. É na convivência que eles podem ir se ajustando, corrigindo atitudes, e dando estabilidade a relação. Casamento é aliança e exige compromisso de mutualidade, um cuida do outro. E não vejo isso na proposta de casas separadas, salvo em situações muito especiais, como é o caso quando um mora em outra cidade em virtude do trabalho ou estudos. Morar separados passa a mensagem de individualismo e a Bíblia fala em I Co 11.11, “o marido não vive independente da esposa e nem a esposa vive independente do marido.”. Quando se vive independente não se pode ou não se consegue atender os objetivos de Deus para o casamento que a construção de uma família sagrada, com filhos para Deus. Quem vive separado não dá testemunho do amor conjugal comparado ao amor de Cristo para com sua noiva, que é tão forte o desejo de estar sempre junto que um dia Cristo ao se separar de sua noiva (igreja) por ocasião de sua ascensão ao céu , disse:
“Não se perturbe o vosso coração. Tendes fé em Deus, tende fé em mim também. Na casa de meu Pai há muitas moradas. Se assim não fosse, eu vos teria dito. Vou preparar um lugar para vós, e quando eu tiver ido preparar-vos um lugar, voltarei e vos levarei comigo, a fim de que onde eu estiver estejais também vós”. Jo 14.1-6

Abraços, Pr Ismael e Pra,Cleire. "Fiquem com Deus, fique em família" Palestrante para casais e famílias. 
 

https://casadosemcristo.blogspot.com.br/2014/10/quero-me-casar-e-morar-em-casa-separada.html
 
 

terça-feira, 20 de março de 2018

PARA VOCÊ QUE VIVE DANDO SEUS PULINHOS. SUA FAMÍLIA É PRECIOSA!


REFLITA!

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sexta-feira, 16 de março de 2018

Como Deus Imaginou o Casamento



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Eberhard Platte


Como Deus imaginou o casamento para o homem cristão?
“Do mesmo modo vocês, maridos, sejam sábios no convívio com suas mulheres e tratem-nas com honra, como parte mais frágil e coerdeiras do dom da graça da vida...” (1Pedro 3.7)
“Então o príncipe casou com a princesa e os dois viveram felizes para sempre...” Muitas pessoas parecem pensar que um casamento romântico de conto de fadas (“... mas a gente se ama tanto...”) é base e garantia para um casamento feliz e uma vida em harmonia e segurança. E se ainda houver uma casinha caprichada, um carro bonito e duas crianças bem-comportadas, a felicidade será perfeita. Todos os tabloides vivem dessa ilusão humana. E alguns dos nossos conhecidos talvez ainda acrescentem: “É claro que para nós, bons cristãos, ainda é preciso frequentar uma igreja animada aos domingos, cantar no coro e mandar as crianças para a escola bíblica... isso é óbvio, não é?”.

Mas, depois de pouco tempo, muitos percebem que nem mesmo as melhores circunstâncias, os desejos mais nobres e a casa mais bonita garantem um bom casamento. Em vez do céu na terra, em vez da vida nas nuvens, o que vem é frustração diária ou mesmo o inferno na terra. Desiludidos, muitos maridos logo caem na real e resignam-se a viver uma irritação mútua diária. Não são poucos os que, por puro desespero, jogam-se no trabalho, refugiam-se em algum passatempo, consolam-se com uma “bebida” ou caem em permanente letargia.

Mas com certeza não era isso que Deus imaginava quando pensou no casamento!

Por que Deus criou o casamento?

Deus não criou o casamento para que o ser humano levasse uma vida frustrada por causa da guerrinha diária dos sexos. Ele planejava algo muito maior! Procurou para seu filho amado uma noiva apropriada. Assim como criou uma esposa especialmente para Adão, ele deu vida à igreja para seu Filho, nosso Senhor e Salvador. Deus quer usar o relacionamento entre o homem e a mulher em um casamento harmonioso e feliz como metáfora para a relação singular entre Cristo e sua igreja (Efésios 5.22-33). Portanto, Deus deseja que nós, seres humanos – e especialmente nós cristãos –, vivamos, experimentemos e pratiquemos em nossos casamentos um pouco do amor, da fidelidade, do compromisso e da intimidade do Senhor conosco.

Quais são os pré-requisitos para um casamento harmonioso e feliz?

Justamente esse exemplo do relacionamento do nosso Senhor com sua igreja deixa claro quais são os pré-requisitos que nós homens precisamos atender para ter um casamento bom e abençoado: “Maridos, ame cada um a sua mulher” (Efésios 5.25; Colossenses 3.19; 1Pedro 3.7). Aparentemente essa ordem é especialmente necessária para nós homens. Muitas vezes o nosso amor (ou aquilo que entendemos por amor), afeto e respeito dependem de circunstâncias exteriores, das nossas emoções, do amor que recebemos ou da nossa pressão arterial. Mas o exemplo do nosso Senhor Jesus (Efésios 5.25) mostra que amor não é, em primeiro lugar, um sentimento. Reconhecemos o seu amor por nós em sua completa entrega a Deus e no seu sacrifício pessoal até a morte, por meio da qual nos comprou. Portanto, o amor também não é tanto algo para ser expresso em palavras (“Eu te amo tanto...”), mas ele se torna visível em atos, no compromisso, na atitude de assumir a responsabilidade. Isso significa que eu, como marido, não assumo apenas a responsabilidade pelo bem-estar físico da minha mulher; Deus espera também que eu cuide de seu bem-estar e crescimento espirituais (v. 26-27).

Somos convocados!

Deus deu uma esposa a Adão, não para que fosse empregada, escrava, inferior, faxineira, símbolo de status, cozinheira particular, parideira, mãe substituta ou amante disponível para livre usufruto do homem. Deus a criou especificamente para completá-lo, para que lhe correspondesse (Gênesis 2.18), como uma parte dele mesmo. Ele diz que ambos formam uma unidade (Gênesis 2.24), e penso que isso não se refere apenas à alegria da sexualidade protegida pelo casamento, mas também à união de alma e espírito, isto é, uma unidade interior, em que ambos se entendem e são entendidos. “Unir-se à mulher” não significa agarrar-se a ela e não soltar, mas ligar-se a ela com fidelidade íntima. Mas isso também significa que nós homens temos responsabilidade total por nossas esposas perante Deus – inclusive por suas eventuais falhas. Deus, por exemplo, responsabiliza Adão pelo pecado de sua esposa (Gênesis 3.9). Assim como Adão, também nós gostamos de nos eximir dessa responsabilidade e de empurrar a culpa para os outros (Gênesis 3.12) – até mesmo para Deus.

A convivência diária

A convivência diária muitas vezes se mostra difícil. Deus sabe disso. Por isso ele nos convoca em Colossenses 3.19: “Maridos, ame cada um a sua mulher e não a tratem com amargura”. Em 1Pedro 3.7 ele aconselha: “... sejam sábios no convívio com suas mulheres e tratem-nas com honra, como parte mais frágil”. Ele conhece bem a natureza e os sentimentos diferentes da mulher, e nos conclama a ter consideração com elas, não apenas aceitando-as, mas respeitando-as com essa sua diversidade.

Como podemos cumprir essa ordem?

Apesar de toda a nossa boa vontade, nós maridos rapidamente descobrimos nossos limites, falhas e culpas nessa área, e praticamente nos desesperamos na tentativa de atender às expectativas de Deus em relação ao casamento.

Mas Deus quer nos encorajar a viver essa harmonia interna e a bênção do casamento com a ajuda do Senhor Jesus. O sábio autor de Eclesiastes disse o seguinte: “Um cordão de três dobras não se rompe com facilidade” (4.12). Isso significa: quando o Senhor Jesus se torna e continua sendo o fundamento, o centro e o objetivo do nosso casamento, o matrimônio feliz e abençoado se torna uma realidade.

O casamento não é um fim em si mesmo

Sempre que o Senhor Jesus é o centro da nossa vida em comum, quando nós, como marido e mulher, vivemos para ele e desejamos servi-lo, o casamento não será um fim em si mesmo. Assim como o relacionamento da igreja com Cristo almeja servir aos outros e engrandecer a Deus, também o casamento feliz quer servir ao próximo e apontar para Jesus. Há muitos anos, o líder de um retiro disse-me, de forma muito apropriada: “Quando dois cristãos se casam, na verdade eles deveriam produzir o dobro de resultados para o Senhor!”. No entanto, muitos casamentos estão fechados ao serviço conjunto para Deus por causa das dificuldades internas.

Por isso, é preciso que nós maridos nos arrependamos das nossas falhas no casamento, do nosso egoísmo e da nossa irresponsabilidade.

Assim, nosso casamento poderá experimentar a harmonia, a segurança, a paz interior e a bênção do nosso Senhor, servindo para glorificar a Deus.

Como Deus imaginou o casamento para a mulher cristã?

“Do mesmo modo, mulheres, sujeite-se cada uma a seu marido, a fim de que, se ele não obedece à palavra, seja ganho sem palavras, pelo procedimento de sua mulher, observando a conduta honesta e respeitosa de vocês.” (1Pedro 3.1-2)

“Na verdade, eu tinha imaginado e sonhado meu casamento de forma totalmente diferente. Depois da festa dos nossos sonhos, meu marido mudou totalmente! Ele não é mais o cavalheiro de antes. Ele adivinhava cada um dos meus desejos, e hoje não nota nem mesmo quando uso o mesmo vestido por três dias seguidos. E a rotina diária da casa e o estresse com as crianças estão acabando comigo. Às vezes gostaria de ainda estar trabalhando fora. Lá pelo menos eu era respeitada, e meu trabalho, pago. Hoje? Não passo de uma faxineira. Ai de mim se o almoço não estiver pontualmente na mesa ou se as crianças estiverem berrando quando ele chega do trabalho. Ele corre para se esconder atrás do jornal. Eu tinha uma ideia bem diferente do casamento! Nossas conversas não passam mais de resmungos...”

“Mas olhe aqui”, podem pensar alguns, “não se deve falar assim em círculos cristãos!”. E o que não deveria acontecer, não existe! Então ninguém fala sobre isso. Mas infelizmente a realidade, inclusive em casamentos cristãos, muitas vezes é outra: o importante é manter as aparências! A realidade interna não é da conta de ninguém. Só espero que as crianças não deem com a língua nos dentes um dia desses...

Será que foi assim que Deus pensou nosso casamento?
Não foi assim que Deus queria o casamento!

Não, realmente não foi assim que Deus queria o casamento! Muito pelo contrário! O casamento – dos cristãos de forma especial – foi feito para demonstrar algo muito mais precioso a este mundo: a relação íntima entre Cristo e sua igreja. Em Efésios 5.22-33 este amor, fidelidade, compromisso e entrega do nosso Senhor à sua igreja são comparados ao relacionamento entre homem e mulher no casamento. E penso que Deus deu à mulher uma capacidade especial de compreender, sentir e ansiar por esta relação profunda de amor e fidelidade no casamento.

Como a mulher pode contribuir para isso?
Os textos de Efésios 5.22-33, Colossenses 3.18-19 e 1Pedro 3.1-2 não descrevem apenas a tarefa e a responsabilidade do marido em relação à sua mulher e ao casamento, mas também a “tarefa de casa” da mulher cristã em relação ao seu marido. Com certeza Deus não deu esse encargo às mulheres a fim de oprimi-las, escravizá-las ou irritá-las. Afinal, ele a criou com um forte anseio por segurança e direcionamento, e por isso ele é quem melhor sabe como a mulher pode ter essas necessidades atendidas e obter bênção em seu casamento. Por um lado, ele chama o homem à responsabilidade e exigirá dele prestação de contas em relação à sua tarefa, mas por outro lado também a esposa cristã tem seus deveres para que Deus possa abençoar o casamento. Ainda que hoje o nosso pensamento marcado pelo humanismo e pela emancipação se oponha diametralmente ao “manual do casamento” dado por Deus, isso de forma alguma nos exime do dever de agir de acordo com a Palavra do Senhor. Nem mesmo quando o marido, por exemplo, não age de acordo com tais mandamentos. Os versos de 1Pedro 3.1-2, transcritos acima, deixam isso muito claro.

O que significa sujeitar-se?

Hoje em dia, muitas mulheres têm dificuldade em entender essa expressão e a ordem de Deus. O comportamento do Senhor Jesus em relação às mulheres mostra claramente que isso de forma nenhuma representa desvalorizar ou diminuir a importância da mulher diante de Deus e dos homens. Na verdade, Deus propositadamente criou homem e mulher com naturezas, características e habilidades diferentes, para que eles pudessem assumir tarefas e responsabilidades diferentes na sociedade. Para o casamento, Deus determinou áreas de responsabilidade diferentes – uma distribuição de tarefas, mas não uma competição.

Um exemplo: uma orquestra normalmente tem o primeiro violino e o segundo violino. Para ambos os instrumentos, o compositor escreveu melodias específicas. Não há lugar para concorrência ou inveja. Um toca em função do outro. Ambos precisam acompanhar o mesmo andamento, sendo que obviamente apenas um dos violinos pode ser responsável por determiná-lo. O compositor deu essa tarefa ao primeiro violino, mas isso não significa desprezo ao segundo. O primeiro violino tem a tarefa de conduzir. A harmonia completa só surge quando cada instrumentista ensaia e toca a parte que lhe cabe e quando o segundo violino acompanha o andamento do primeiro. Isso requer mente e ouvidos atentos e adaptação mútua.

Assim Deus distribuiu tarefas e responsabilidades no casamento de forma diferente. Atenção, ouvido aberto e adaptação de um ao outro nos ajudarão a alcançar uma harmoniosa unanimidade no casamento.

De forma bem-humorada, poderíamos dizer: “Numa bicicleta de dois lugares, só um pode pilotar – mas apenas segurar o guidão não leva a lugar algum. Assim, ambos pedalam e avançam – e as crianças podem ir junto na cadeirinha infantil...”.

“Não consigo fazer isso!”

Talvez você pense que sua situação é muito diferente, e que Deus deveria libertá-la da necessidade de sujeitar-se de forma consciente. Talvez você pense que seu casamento só funcionaria se você tocasse o primeiro violino. Talvez você esteja decepcionada com sua situação, já amargurada ou talvez resignada. Como lidar com isso?

Há esposas que “engolem”, “escondem” sua má vontade. Mas em algum lugar e em algum momento haverá uma explosão. A falta de perdão é como uma mina terrestre: pode até crescer grama por cima dela, mas em algum momento ela estoura!

Há esposas que explodem logo ou restringem-se a reclamações. Não: você não conseguirá educar seu marido. Isso era responsabilidade dos pais dele, não da esposa.

Há esposas que tentam retribuir, pagar na mesma moeda, castigar com falta de carinho ou impor sua vontade. Isso envenena o ambiente e sufocará o casamento.

O que a Bíblia recomenda nessas situações de risco?

O trecho acima, de 1Pedro 3.1-6, contém uma promessa grandiosa para o comportamento exemplar da mulher cristã para com seu marido. O marido pode ser ganho pelo procedimento calado da cristã, ou seja, sem sermões, acusações, castigos, reclamações ou explosões. A palavra-chave é “ganho”, não coagido! Um exemplo de procedimento calado é Sara, que em suas ocasiões se decepcionou amargamente em seu casamento com Abraão. Duas vezes ele negou ser casado com ela. Ele praticamente tirou a aliança da mão e declarou-a como sendo sua irmã. Só a intervenção de Deus foi capaz de salvar esse casamento (veja na p. 53).

Ah, se pudéssemos reaprender a levar todas as nossas dores a este Deus que só quer o nosso bem. Vamos confiar que ele cumprirá suas promessas e curará nossos casamentos, esforçando-nos, com arrependimento e confissão, para ocupar a posição que Deus planejou para nós e ser um testemunho por meio da nossa dependência do Senhor. Só assim nossos casamentos realmente demonstrarão o amor e a dedicação que Cristo tem por sua igreja.


Por Eberhard Platte

Extraído de Nosso Casamento Pode Ser Ainda Melhor 

A Bíblia aborda uma quantidade surpreendentemente ampla de problemas dos casamentos atuais e dá muitas sugestões valiosas e dicas para resolvê-los. 



domingo, 11 de março de 2018

O Amor Com Que Devo Amá-la.


"As mulheres sejam submissas ao seu próprio marido, como ao Senhor; porque o marido é o cabeça da mulher, como também Cristo é o cabeça da igreja, sendo este mesmo o salvador do corpo. Como, porém, a igreja está sujeita a Cristo, assim também as mulheres sejam em tudo submissas ao seu marido. Maridos, amai vossa mulher, como também Cristo amou a igreja e a si mesmo se entregou por ela, para que a santificasse, tendo-a purificado por meio da lavagem de água pela palavra, para a apresentar a si mesmo igreja gloriosa, sem mácula, nem ruga, nem coisa semelhante, porém santa e sem defeito. Assim também os maridos devem amar a sua mulher como ao próprio corpo. Quem ama a esposa a si mesmo se ama. Porque ninguém jamais odiou a própria carne; antes, a alimenta e dela cuida, como também Cristo o faz com a igreja; porque somos membros do seu corpo. Eis por que deixará o homem a seu pai e a sua mãe e se unirá à sua mulher, e se tornarão os dois uma só carne. Grande é este mistério, mas eu me refiro a Cristo e à igreja." (Efésios 5:22‭-‬32)
Algumas vezes se descarta por completo a ênfase desta passagem. É lida como se a essência estivesse na subordinação da mulher ao marido. Cita-se isoladamente a frase "o marido é cabeça da mulher". Mas há muito mais. O âmago dessa passagem não é o controle, mas o amor. Paulo está tratando do amor que o homem tem a obrigação de ter com sua mulher. E este amor:

Deve ser um amor sacrifical. O marido deve amar a sua esposa como Cristo amou a Igreja e deu-se a si mesmo por ela. Não deve ser um amor utilitarista, que visa receber algo em troca. Cristo não amou a Igreja para que a Igreja fizesse algo por Ele, senão para Ele fazer coisas por ela. Stuart Scott, em seu livro para homens, ensina que "no Novo Testamento, os maridos são escolhidos para exemplificar o tipo de amor sacrificial que Cristo tem pela Igreja"[1].

Tem que ser um amor purificador. Cristo purificou e consagrou a Igreja - esse foi o seu propósito quando se entregou para morrer por ela. Assim, de mesmo modo, o marido tem o mesmo dever de fazer com que sua esposa consagre-se ao Senhor. Stuart, falando sobre os deveres espirituais do marido, ainda nos diz: "Investir tempo estudando, revendo sermões ou fazendo devocionais com sua esposa é uma ótima maneira de liderar através da instrução"[2].

Deve ser um amor solícito. Um homem deve amar a sua mulher como ama a seu próprio corpo - isto é, como parte de seu próprio corpo. Há algo errado quando um homem olha a sua mulher somente como a que deve preparar a comida, lavar a roupa, limpar a casa e educar os filhos. O homem que enxerga sua esposa como uma diarista permanente ainda não entendeu o propósito e a magnificência do casamento.

É um amor inquebrantável. Por este amor o homem deixa pai e mãe e se adere à sua mulher. Tornam-se uma carne. Ele une-se a ela como os membros do corpo estão unidos entre si. Jamais pensa em separar-se dela — isto significaria pra si arrancar uma parte de sua própria carne, visto que ambos são um. O ideal divino para o casamento é para que este seja indissolúvel, assim como o corpo de Cristo é indivisível.

Além de todas essas coisas, deve haver também um amor sexual. Há grande deleite na sexualidade e na satisfação um do outro na vida conjugal. A principal finalidade do sexo no casamento é a expressão de amor e companheirismo mútuos. O pastor e teólogo Joel Beeke nos ensina que "o amor conjugal deve ser sexual, logo ambos os parceiros conjugais podem se dar inteiramente para o outro com alegria e exuberância em um relacionamento saudável marcado por fidelidade"[3]. 
 
Esta é uma relação como diz Paulo, no Senhor. Vive-se na presença do Senhor, em sua atmosfera; cada iniciativa é dirigida pelo Senhor; cada decisão é tomada no Senhor. O evangelista Dwight L. Moody, comentando esta passagem nos ensina: "Esta não é uma referência ao amor normal do marido, que não necessitaria ser ordenado, mas ao amor volitivo que brota de Deus e assemelha-se ao Seu próprio amor. Em contraste com o desejo sexual normal, que por sua natureza é egoísta, este amor é altruísta"[4].

Um outro servo de Deus, William Hendriksen, nos diz:
"O amor requerido deve ser bem comentado, íntegro, inteligente e determinado, um amor no qual a personalidade toda — não apenas as emoções, mas também a mente e a vontade — se expressem. A principal característica desse amor, todavia, é que ele é espontâneo e abnegado, pois ele se compara ao amor de Cristo por meio do qual a si mesmo se deu pela igreja. Amor mais excelente que esse é inconcebível. Quando um esposo crente ama sua esposa dessa forma, a obediência por parte da esposa crente será fácil"[5].
Desta maneira, somos exortados no contexto imediato da passagem a "encher-nos do Espírito" (v. 18), para que possamos desfrutar da graça de Deus na vida prática e conjugal. Que o Senhor nos ajude a entender que, como homens, essa é a principal vocação que recebemos — demonstrar em nossos casamentos o amor de Cristo para com a Igreja.


1. Stuart Scott. Homem Bíblico: Masculinidade, Liderança e Decisões. São Paulo: Nutra Publicações, 2014, p. 35.

2. Ibid., p. 64.

3. Leland Ryken. Santos no Mundo: Os Puritanos Como Eles Realmente Eram. São José dos Campos: Fiel Editora, 2013, p. 62, 63.

4. Dwight L. Moody. Comentário Bíblico: Efésios, p. 34, 35.

5. William Hendriksen. Comentário do Novo Testamento: Exposição de Efésios e Exposição de Filipenses. São Paulo: Editora Cultura Cristã, p. 297.
 
 
 http://www.confessionalizando.com/2016/12/o-amor-com-que-devo-ama-la.html
 
 

sábado, 3 de março de 2018

Transgênero é uma questão psicológica com infelicidade emocional, afirma Psiquiatra

 


Proeminente psiquiatra afirma que a chamada ‘confusão sobre sua sexualidade’ que um adolescente ou um adulto tem é puramente psicológica e que a mudança de sexo não é adequado


O Dr. Joseph Berger, membro do grupo da Distinguished Life da American Psychiatric Association e membro do Royal College of Physicians and Surgeons of Canada, afirma que, “de uma perspectiva científica, ser transgênero é uma questão psicológica, ‘infelicidade emocional’ e a cirurgia plástica não é o tratamento adequado.

O Dr. Berger, que também é um ex-presidente do Distrito Distrital do Ontário da Associação Americana de Psiquiatria, apresentou suas observações perante o Comitê Permanente da Justiça e dos Direitos Humanos da Câmara dos Comuns canadenses quando estava considerando um projeto de lei (C-279) em 2013 para “incluir a identidade de gênero como um motivo de discriminação proibido”.

A legislação proposta, popularmente conhecida como a “lei do banheiro”, essencialmente proibiria a discriminação contra o transgênero. No projeto de lei, a ” identidade de gênero ” é definida como “a experiência individual e individual de gênero do indivíduo, que pode ou não corresponder com o sexo que o indivíduo foi designado no nascimento”.

Dr. Berger disse ao comitê: “De uma perspectiva científica, deixe-me esclarecer o que significa ‘transgênero’. Estou falando agora sobre a perspectiva científica – e não qualquer posição de lobby político que possa ser proposta por qualquer grupo, médico ou não médico “.
“Transgêneros são pessoas que afirmam que realmente são ou desejam ser pessoas do sexo oposto ao que nasceram, ou àquele que o seu alinhamento cromossômico atesta“, afirmou. “Às vezes, algumas dessas pessoas alegaram que são uma mulher presa no corpo de um homem ou, alternativamente, um homem preso no corpo de uma mulher “.

“Cientificamente, não existe tal coisa“, disse ele.
“O tratamento médico adequado é de delírios, psicose ou felicidade emocional; não é por cirurgia”, continuou o médico.

“Por outro lado”, disse ele “se perguntarmos a estas pessoas para esclarecerem exatamente o que é que elas acreditam, isto é, se alguma das proposições listadas em cima se aplica a elas, e elas disseram que não se aplica, e que eles sabem que tal proposição não é verdadeira, mas que eles “sentem” que é, então cientificamente o que estamos falando é de uma infelicidade acompanhada por um desejo, que leva algumas pessoas a tomar hormônios que predominam no outro sexo e até mesmo ter uma cirurgia estética projetada para torná-los aparentes’ como se fossem uma pessoa do sexo oposto “.

“O tratamento adequado da infelicidade emocional não é cirurgia”, disse o Dr. Berger. “A cirurgia plástica não alterará os cromossomos de um ser humano. A cirurgia plástica não fará com que um homem se torne uma mulher, capaz de menstruar, ovular e ter filhos. A cirurgia plástica não vai fazer uma mulher em um homem, capaz de gerar esperma que pode unir com ovulo de uma mulher e fertilizar esse óvulo para produzir uma criança humana".
“Estes são os fatos científicos”, disse ele.

“Parece-me que não há razão médica ou científica para conceder quaisquer direitos ou considerações especiais a pessoas que não estão satisfeitas com o sexo em que nasceram, ou para pessoas que desejam se vestir com roupas do sexo oposto – o que eu acredito não é ilegal “, disse o Dr. Berger.

Jovens transgêneros?

Ao concluir as suas observações, a Dra. Berger disse: “Li as instruções apresentado por aqueles que defendem direitos especiais [para os transgêneros], e não encontro nada de valor científico nele. São utilizadas palavras e frases que não possuem uma base científica objetiva “.

“A chamada ‘confusão sobre sua sexualidade’ que um adolescente ou um adulto tem é puramente psicológica”, disse ele.
 

Portal Padom
com informações CNSNews