"As mulheres sejam submissas ao seu próprio marido, como ao Senhor; porque o marido é o cabeça da mulher, como também Cristo é o cabeça da igreja, sendo este mesmo o salvador do corpo. Como, porém, a igreja está sujeita a Cristo, assim também as mulheres sejam em tudo submissas ao seu marido. Maridos, amai vossa mulher, como também Cristo amou a igreja e a si mesmo se entregou por ela, para que a santificasse, tendo-a purificado por meio da lavagem de água pela palavra, para a apresentar a si mesmo igreja gloriosa, sem mácula, nem ruga, nem coisa semelhante, porém santa e sem defeito. Assim também os maridos devem amar a sua mulher como ao próprio corpo. Quem ama a esposa a si mesmo se ama. Porque ninguém jamais odiou a própria carne; antes, a alimenta e dela cuida, como também Cristo o faz com a igreja; porque somos membros do seu corpo. Eis por que deixará o homem a seu pai e a sua mãe e se unirá à sua mulher, e se tornarão os dois uma só carne. Grande é este mistério, mas eu me refiro a Cristo e à igreja." (Efésios 5:22-32)
Algumas vezes se descarta por completo a ênfase desta passagem. É lida como se a essência estivesse na subordinação da mulher ao marido. Cita-se isoladamente a frase "o marido é cabeça da mulher". Mas há muito mais. O âmago dessa passagem não é o controle, mas o amor. Paulo está tratando do amor que o homem tem a obrigação de ter com sua mulher. E este amor:
Deve ser um amor sacrifical. O marido deve amar a sua esposa como Cristo amou a Igreja e deu-se a si mesmo por ela. Não deve ser um amor utilitarista, que visa receber algo em troca. Cristo não amou a Igreja para que a Igreja fizesse algo por Ele, senão para Ele fazer coisas por ela. Stuart Scott, em seu livro para homens, ensina que "no Novo Testamento, os maridos são escolhidos para exemplificar o tipo de amor sacrificial que Cristo tem pela Igreja"[1].
Tem que ser um amor purificador. Cristo purificou e consagrou a Igreja - esse foi o seu propósito quando se entregou para morrer por ela. Assim, de mesmo modo, o marido tem o mesmo dever de fazer com que sua esposa consagre-se ao Senhor. Stuart, falando sobre os deveres espirituais do marido, ainda nos diz: "Investir tempo estudando, revendo sermões ou fazendo devocionais com sua esposa é uma ótima maneira de liderar através da instrução"[2].
Deve ser um amor solícito. Um homem deve amar a sua mulher como ama a seu próprio corpo - isto é, como parte de seu próprio corpo. Há algo errado quando um homem olha a sua mulher somente como a que deve preparar a comida, lavar a roupa, limpar a casa e educar os filhos. O homem que enxerga sua esposa como uma diarista permanente ainda não entendeu o propósito e a magnificência do casamento.
É um amor inquebrantável. Por este amor o homem deixa pai e mãe e se adere à sua mulher. Tornam-se uma carne. Ele une-se a ela como os membros do corpo estão unidos entre si. Jamais pensa em separar-se dela — isto significaria pra si arrancar uma parte de sua própria carne, visto que ambos são um. O ideal divino para o casamento é para que este seja indissolúvel, assim como o corpo de Cristo é indivisível.
Além de todas essas coisas, deve haver também um amor sexual. Há grande deleite na sexualidade e na satisfação um do outro na vida conjugal. A principal finalidade do sexo no casamento é a expressão de amor e companheirismo mútuos. O pastor e teólogo Joel Beeke nos ensina que "o amor conjugal deve ser sexual, logo ambos os parceiros conjugais podem se dar inteiramente para o outro com alegria e exuberância em um relacionamento saudável marcado por fidelidade"[3].
Deve ser um amor sacrifical. O marido deve amar a sua esposa como Cristo amou a Igreja e deu-se a si mesmo por ela. Não deve ser um amor utilitarista, que visa receber algo em troca. Cristo não amou a Igreja para que a Igreja fizesse algo por Ele, senão para Ele fazer coisas por ela. Stuart Scott, em seu livro para homens, ensina que "no Novo Testamento, os maridos são escolhidos para exemplificar o tipo de amor sacrificial que Cristo tem pela Igreja"[1].
Tem que ser um amor purificador. Cristo purificou e consagrou a Igreja - esse foi o seu propósito quando se entregou para morrer por ela. Assim, de mesmo modo, o marido tem o mesmo dever de fazer com que sua esposa consagre-se ao Senhor. Stuart, falando sobre os deveres espirituais do marido, ainda nos diz: "Investir tempo estudando, revendo sermões ou fazendo devocionais com sua esposa é uma ótima maneira de liderar através da instrução"[2].
Deve ser um amor solícito. Um homem deve amar a sua mulher como ama a seu próprio corpo - isto é, como parte de seu próprio corpo. Há algo errado quando um homem olha a sua mulher somente como a que deve preparar a comida, lavar a roupa, limpar a casa e educar os filhos. O homem que enxerga sua esposa como uma diarista permanente ainda não entendeu o propósito e a magnificência do casamento.
É um amor inquebrantável. Por este amor o homem deixa pai e mãe e se adere à sua mulher. Tornam-se uma carne. Ele une-se a ela como os membros do corpo estão unidos entre si. Jamais pensa em separar-se dela — isto significaria pra si arrancar uma parte de sua própria carne, visto que ambos são um. O ideal divino para o casamento é para que este seja indissolúvel, assim como o corpo de Cristo é indivisível.
Além de todas essas coisas, deve haver também um amor sexual. Há grande deleite na sexualidade e na satisfação um do outro na vida conjugal. A principal finalidade do sexo no casamento é a expressão de amor e companheirismo mútuos. O pastor e teólogo Joel Beeke nos ensina que "o amor conjugal deve ser sexual, logo ambos os parceiros conjugais podem se dar inteiramente para o outro com alegria e exuberância em um relacionamento saudável marcado por fidelidade"[3].
Esta é uma relação como diz Paulo, no Senhor. Vive-se na presença do Senhor, em sua atmosfera; cada iniciativa é dirigida pelo Senhor; cada decisão é tomada no Senhor. O evangelista Dwight L. Moody, comentando esta passagem nos ensina: "Esta não é uma referência ao amor normal do marido, que não necessitaria ser ordenado, mas ao amor volitivo que brota de Deus e assemelha-se ao Seu próprio amor. Em contraste com o desejo sexual normal, que por sua natureza é egoísta, este amor é altruísta"[4].
Um outro servo de Deus, William Hendriksen, nos diz:
"O amor requerido deve ser bem comentado, íntegro, inteligente e determinado, um amor no qual a personalidade toda — não apenas as emoções, mas também a mente e a vontade — se expressem. A principal característica desse amor, todavia, é que ele é espontâneo e abnegado, pois ele se compara ao amor de Cristo por meio do qual a si mesmo se deu pela igreja. Amor mais excelente que esse é inconcebível. Quando um esposo crente ama sua esposa dessa forma, a obediência por parte da esposa crente será fácil"[5].Desta maneira, somos exortados no contexto imediato da passagem a "encher-nos do Espírito" (v. 18), para que possamos desfrutar da graça de Deus na vida prática e conjugal. Que o Senhor nos ajude a entender que, como homens, essa é a principal vocação que recebemos — demonstrar em nossos casamentos o amor de Cristo para com a Igreja.
1. Stuart Scott. Homem Bíblico: Masculinidade, Liderança e Decisões. São Paulo: Nutra Publicações, 2014, p. 35.
2. Ibid., p. 64.
3. Leland Ryken. Santos no Mundo: Os Puritanos Como Eles Realmente Eram. São José dos Campos: Fiel Editora, 2013, p. 62, 63.
4. Dwight L. Moody. Comentário Bíblico: Efésios, p. 34, 35.
5. William Hendriksen. Comentário do Novo Testamento: Exposição de Efésios e Exposição de Filipenses. São Paulo: Editora Cultura Cristã, p. 297.
http://www.confessionalizando.com/2016/12/o-amor-com-que-devo-ama-la.html
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