Mais do que namorar alguém que não tenha senha no telefone, relacione-se com quem lhe inspire tanto amor, tanta confiança, ao ponto de você não ter a mínima necessidade de verificar o celular.
A internet ajuda e muito a popularizar a traição. Os perfis sociais nos mostram dezenas de sugestões de amizade o tempo todo, muitas delas de pessoas já mal-intencionadas. Os aplicativos de encontro fazem a vida dos amantes mais prática e discreta. Não precisa de muita conversa, o acesso a informações básicas é fácil e rápido, sem falar no âmbito sigilo da internet anônima.
Tudo muito bem armado para a infidelidade. E não há nada que possamos fazer. Ficar conferindo curtidas nas fotos de quem amamos e mensagens no “zap” é entrar em uma paranoia estressante que salta em nossa mente cada vez que o celular apita. Desgastante demais.
A não ser que estejam organizando uma festa surpresa no seu aniversário. Fora isso, a intenção é clara: traição, seja de que nível, e o primeiro indício é a senha.
Claro que nem toda senha revela um traidor, mas, então, não tem porque evitar dividir com você. Ter acesso livre ao celular é mais do que prova de confiança, é prova de que a pessoa é, com você, exatamente o que é no mundo virtual. E isso, além de respeito e compromisso, é prova de entrega, de transparência. Goste você ou não, o papel do celular representa no micro, o que o afeto é no macro.
Isso não quer dizer que não se pode ter privacidade ou que é preciso saber tudo o que se passa no celular do outro. Evidente que não, mas, com certeza, restrição de acesso deixa suspeitas sobre coisas que você não poderia saber, e isso não é amor de verdade porque amor de mentira é que precisa se esconder. Até porque nosso celular diz exatamente quem a gente é. Nele estão as nossas preferências. Seja através dos aplicativos instalados ou das mensagens trocadas.
Se lhe negam o acesso ao telefone, não é necessário conferir o conteúdo para revisar a relação. E caso você pegue alguma mensagem reveladora, poupe-se de discutir com a pessoa que fica azarando sua esposa pelo privado. Poupe-se de mandar seu namorado bloquear a fulaninha ou deletar o perfil social. Apenas aceite que você precisa de alguém que se dê o respeito em vez de confiança para qualquer desconhecido que manda um coraçãozinho.
Não se coloque em um papel que não é seu, de insistir, discutir, brigar. Você não precisa de um relacionamento onde tem que se desgastar descobrindo senha ou esperar o celular dar sopa para investigar a possibilidade de traição. Ou, ainda, ficar atrás do seu marido espiando o que ele escreve no celular. É um comportamento pequeno, de quem não tem autoestima.
Por isso, mais do que namorar alguém que não tenha senha no telefone, relacione-se com quem lhe inspire tanto amor, tanta confiança, ao ponto de você não ter a mínima necessidade de verificar o celular. Caso contrário, vá direto ao botão excluir da sua vida e procure alguém que o(a) valorize, que prefira estar com você não no “zap”. Alguém que o(a) ame exatamente como você sabe que merece ou que, pelo menos, prefira vê-lo(a) nu(a) a receber nudes.
A internet ajuda e muito a popularizar a traição. Os perfis sociais nos mostram dezenas de sugestões de amizade o tempo todo, muitas delas de pessoas já mal-intencionadas. Os aplicativos de encontro fazem a vida dos amantes mais prática e discreta. Não precisa de muita conversa, o acesso a informações básicas é fácil e rápido, sem falar no âmbito sigilo da internet anônima.
Tudo muito bem armado para a infidelidade. E não há nada que possamos fazer. Ficar conferindo curtidas nas fotos de quem amamos e mensagens no “zap” é entrar em uma paranoia estressante que salta em nossa mente cada vez que o celular apita. Desgastante demais.
Preste atenção: se a pessoa que você se relaciona tem mania de sair de perto quando recebe ligações e mensagens ou deixa no silencioso quando está com você, algo não vai bem.
A não ser que estejam organizando uma festa surpresa no seu aniversário. Fora isso, a intenção é clara: traição, seja de que nível, e o primeiro indício é a senha.
Claro que nem toda senha revela um traidor, mas, então, não tem porque evitar dividir com você. Ter acesso livre ao celular é mais do que prova de confiança, é prova de que a pessoa é, com você, exatamente o que é no mundo virtual. E isso, além de respeito e compromisso, é prova de entrega, de transparência. Goste você ou não, o papel do celular representa no micro, o que o afeto é no macro.
Isso não quer dizer que não se pode ter privacidade ou que é preciso saber tudo o que se passa no celular do outro. Evidente que não, mas, com certeza, restrição de acesso deixa suspeitas sobre coisas que você não poderia saber, e isso não é amor de verdade porque amor de mentira é que precisa se esconder. Até porque nosso celular diz exatamente quem a gente é. Nele estão as nossas preferências. Seja através dos aplicativos instalados ou das mensagens trocadas.
Se lhe negam o acesso ao telefone, não é necessário conferir o conteúdo para revisar a relação. E caso você pegue alguma mensagem reveladora, poupe-se de discutir com a pessoa que fica azarando sua esposa pelo privado. Poupe-se de mandar seu namorado bloquear a fulaninha ou deletar o perfil social. Apenas aceite que você precisa de alguém que se dê o respeito em vez de confiança para qualquer desconhecido que manda um coraçãozinho.
Não se coloque em um papel que não é seu, de insistir, discutir, brigar. Você não precisa de um relacionamento onde tem que se desgastar descobrindo senha ou esperar o celular dar sopa para investigar a possibilidade de traição. Ou, ainda, ficar atrás do seu marido espiando o que ele escreve no celular. É um comportamento pequeno, de quem não tem autoestima.
Entenda que seu papel, antes de lutar por uma relação que não lhe faz bem, é amar a si mesmo e escolher a pessoa certa.
Por isso, mais do que namorar alguém que não tenha senha no telefone, relacione-se com quem lhe inspire tanto amor, tanta confiança, ao ponto de você não ter a mínima necessidade de verificar o celular. Caso contrário, vá direto ao botão excluir da sua vida e procure alguém que o(a) valorize, que prefira estar com você não no “zap”. Alguém que o(a) ame exatamente como você sabe que merece ou que, pelo menos, prefira vê-lo(a) nu(a) a receber nudes.
Luciano Cazz
Luciano Cazz é autor do livro "A tempestade depois do arco-íris".
https://oamor.com.br/colunistas/evite-namorar-quem-esconde-o-celular-amor-verdadeiro-nao-exige-senha/?
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