Chama-se de Transtorno Bipolar de Humor (TBH) a doença que se manifesta em dois pólos: o pólo depressivo (com depressão severa, rebaixamento da auto-estima, perda de sentido para atividades laborais e ausência de perspectivas , causadas pelo pessimismo).
O outro pólo é o chamado pólo da mania (ou pólo maníaco), caracterizado pelo humor eufórico, sentimento de onipotência,sensação de bem estar, excesso de energia, vitalidade.
A pessoa sente-se capaz de qualquer coisa; fica noites sem dormir e não sente necessidade de sono; pode apresentar excessos sexuais (inclusive com relacionamentos de riscos e promiscuidade); pode estourar o limite em todos os cartões de créditos, com compras exageradas e desnecessárias. Apresenta, portanto, um comportamento absolutamente excêntrico.
Geralmente, há um período de normalidade entre um extremo e o outro e os períodos de depressão e mania podem variar muito, tanto em tempo, quanto em intensidade.
Trata-se de uma doença psiquiátrica grave e que exige acompanhamento médico constante, pois existe, inclusive, o risco de suicídio.
CICLOTIMIA
O Transtorno Bipolar de Humor pode apresentar-se de uma forma bem mais branda, na qual a depressão é considerada leve e a mania é constituída de comportamentos apenas de humor ligeiramente elevado, que não apresenta riscos maiores e não chega a interferir no trabalho. Nesse caso, ela é chamada de Ciclotimia e costuma ser vista apenas como um modo de ser do indivíduo.
EPISÓDIO MISTO
Em certos pacientes, pode ocorrer a mistura dos dois pólos em um curto período de tempo (frequentemente, até no mesmo dia). O paciente pode estar depressivo e choroso pelas primeiras horas da manhã; e à tarde pode apresentar-se eufórico, alegre e otimista. Não é raro que apresente-se também irritado. Neste caso, ele é diagnosticado como portador de episódio misto.
O Transtorno Bipolar de Humor era conhecido até há bem poucos anos como Psicose Maníaco-Depressiva. Não se conhece, com exatidão, todas as suas causas, mas, seguramente ela é uma doença com predisposição genética familiar.
Isso significa que, numa mesma família, ela pode manifestar-se no filho, no tio ou num primo distante. Normalmente, ele surge entre os 15 e 25 anos, podendo também ocorrer entre os 45 e 50 anos.
TRATAMENTO
O Transtorno Bipolar do Humor é uma doença de difícil tratamento, pois os medicamentos precisam ser administrados com extremo cuidado, por razões muito fáceis de serem entendidas.
Se o médico prescrever uma dose de antidepressivo um pouco mais alta do que a ideal a fim de retirar o paciente da fase depressiva, ele poderá induzir uma "virada maníaca", fazendo com que o paciente passe para o pólo oposto.
Como a medicação deve ser individualizada (pois cada pessoa exige uma dose e um tipo de fármaco diferentes), fica muito difícil e árduo para o médico, chegar à dosagem individualizada ideal.
Por essa razão, básicamente, três tipos de fármacos são utilizados, no decurso da doença: os antidepressivos (para o pólo depressivo); os antipsicóticos (para o pólo maníaco) e, (para manter o doente o maior tempo possível no período de normalidade), os estabilizadores de humor, cujo representante mais conhecido é o lítio.
PERPECTIVAS
Ultimamente, novas drogas como a Camarbazepina, a Oxcabarmazepina (como fármacos de eleição) e do Topiramato, como coadjuvante têm-se mostrado bastante promissoras para o controle da doença.
Convém lembrar, entretanto, que o TBH é uma patologia crônica, o que significa que o tratamento deverá prolongar-se por toda a vida. Cabe ressaltar, porém, que, grandes personalidades do mundo artístico, principalmente, têm conseguido conviver muito bem com a doença. É o caso, por exemplo, da atriz brasileira Cássia Kiss e do ator norte-americano Robin Williams.
Sabe-se também que grandes personalidade do passado antigo e recente, como Mozart, Marilyn Monroe e Elvis Presley foram bipolares, o que parece evidenciar que a doença apresenta também o seu lado positivo.
O outro pólo é o chamado pólo da mania (ou pólo maníaco), caracterizado pelo humor eufórico, sentimento de onipotência,sensação de bem estar, excesso de energia, vitalidade.
A pessoa sente-se capaz de qualquer coisa; fica noites sem dormir e não sente necessidade de sono; pode apresentar excessos sexuais (inclusive com relacionamentos de riscos e promiscuidade); pode estourar o limite em todos os cartões de créditos, com compras exageradas e desnecessárias. Apresenta, portanto, um comportamento absolutamente excêntrico.
Geralmente, há um período de normalidade entre um extremo e o outro e os períodos de depressão e mania podem variar muito, tanto em tempo, quanto em intensidade.
Trata-se de uma doença psiquiátrica grave e que exige acompanhamento médico constante, pois existe, inclusive, o risco de suicídio.
CICLOTIMIA
O Transtorno Bipolar de Humor pode apresentar-se de uma forma bem mais branda, na qual a depressão é considerada leve e a mania é constituída de comportamentos apenas de humor ligeiramente elevado, que não apresenta riscos maiores e não chega a interferir no trabalho. Nesse caso, ela é chamada de Ciclotimia e costuma ser vista apenas como um modo de ser do indivíduo.
EPISÓDIO MISTO
Em certos pacientes, pode ocorrer a mistura dos dois pólos em um curto período de tempo (frequentemente, até no mesmo dia). O paciente pode estar depressivo e choroso pelas primeiras horas da manhã; e à tarde pode apresentar-se eufórico, alegre e otimista. Não é raro que apresente-se também irritado. Neste caso, ele é diagnosticado como portador de episódio misto.
O Transtorno Bipolar de Humor era conhecido até há bem poucos anos como Psicose Maníaco-Depressiva. Não se conhece, com exatidão, todas as suas causas, mas, seguramente ela é uma doença com predisposição genética familiar.
Isso significa que, numa mesma família, ela pode manifestar-se no filho, no tio ou num primo distante. Normalmente, ele surge entre os 15 e 25 anos, podendo também ocorrer entre os 45 e 50 anos.
TRATAMENTO
O Transtorno Bipolar do Humor é uma doença de difícil tratamento, pois os medicamentos precisam ser administrados com extremo cuidado, por razões muito fáceis de serem entendidas.
Se o médico prescrever uma dose de antidepressivo um pouco mais alta do que a ideal a fim de retirar o paciente da fase depressiva, ele poderá induzir uma "virada maníaca", fazendo com que o paciente passe para o pólo oposto.
Como a medicação deve ser individualizada (pois cada pessoa exige uma dose e um tipo de fármaco diferentes), fica muito difícil e árduo para o médico, chegar à dosagem individualizada ideal.
Por essa razão, básicamente, três tipos de fármacos são utilizados, no decurso da doença: os antidepressivos (para o pólo depressivo); os antipsicóticos (para o pólo maníaco) e, (para manter o doente o maior tempo possível no período de normalidade), os estabilizadores de humor, cujo representante mais conhecido é o lítio.
PERPECTIVAS
Ultimamente, novas drogas como a Camarbazepina, a Oxcabarmazepina (como fármacos de eleição) e do Topiramato, como coadjuvante têm-se mostrado bastante promissoras para o controle da doença.
Convém lembrar, entretanto, que o TBH é uma patologia crônica, o que significa que o tratamento deverá prolongar-se por toda a vida. Cabe ressaltar, porém, que, grandes personalidades do mundo artístico, principalmente, têm conseguido conviver muito bem com a doença. É o caso, por exemplo, da atriz brasileira Cássia Kiss e do ator norte-americano Robin Williams.
Sabe-se também que grandes personalidade do passado antigo e recente, como Mozart, Marilyn Monroe e Elvis Presley foram bipolares, o que parece evidenciar que a doença apresenta também o seu lado positivo.
Tony AyresRead more: http://psicoterapeutacristao.blogspot.com/2009/03/mozart-marilyn-monroe-elvis-presley-e.html#ixzz1KaJrGFTu
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