quinta-feira, 16 de abril de 2020

Acalmar uma criança com celular impede que ela aprenda a se acalmar



Menino menina, tocando, telefone móvel - Download Vetores Gratis ...Boy angry shouting with mother — Stock Vector © watcartoon #128190350 
 

O telefone celular é uma das maiores invenções da história da humanidade, sendo usado em várias tarefas diárias e até para entreter as crianças.

Devido a esse uso peculiar, o telefone celular recebeu o nome jocular de “babá inteligente” ou “chupeta digital”, graças ao fato de os pais usarem esse dispositivo para distrair seus filhos .

Para acalmá-los durante uma birra ou para fazer as crianças ficarem quietas e permitir que seus pais trabalhem em casa ou descansem. O telefone celular se tornou lentamente a ferramenta preferida para distrair e divertir os pequenos da casa.

Seu uso “eficaz” como distrator levou muitos pais ao redor do mundo a procurar o telefone celular para tranquilizar, negociar e subjugar seus filhos. No entanto, essa atividade “inocente” é um risco para os pequenos, a ponto de representar uma ameaça ao seu desenvolvimento, dizem os psicólogos.

Embora muitas pessoas questionem o alarme de especialistas para essa situação cada vez mais comum em residências. A verdade é que a dependência celular tem seus efeitos mesmo nos menores.

O celular aliado ou inimigo das crianças?
Para muitos adultos, o telefone celular é a ferramenta perfeita para entreter as crianças, devido às suas muitas funções, jogos e aplicativos. Algumas delas são destinadas ao conhecimento, com atividades recreativas que podem ser úteis para educar e revisar em casa.


No entanto, todos os seres humanos exigem certos processos biológicos naturais para alcançar um desenvolvimento saudável desde a infância até a idade adulta. Esse processo inclui a interação e o relacionamento entre pais e filhos, um elo afetado pela presença do telefone celular na vida das pessoas.

E é que as atividades normais do dia-a-dia, como conversar, brincar, discutir, comer e ensinar, são interações que todas as crianças precisam fazer com os pais. Isso o ajuda a se desenvolver como indivíduo e a fortalecer os laços com os familiares, uma atividade que não pode ser substituída por dispositivos eletrônicos.

Além disso, ao usar o telefone celular como uma distração das birras de seus filhos, você afeta o desenvolvimento da paciência e o controle da frustração.

Porque, ao eliminar o que a aflige ou desafia (nesse caso, a razão da birra), você impede que a criança aumente seu nível de paciência e tolerância. Enquanto no caso da frustração, é um sentimento que toda pessoa deve experimentar em sua vida, para fortalecer sua determinação sobre o que realmente deseja fazer.

Para evitar esse efeito negativo, lembre-se de que o mais importante é o vínculo entre uma criança e seus pais. Os dispositivos eletrônicos são um método de entretenimento e, somente isso, não podem se tornar a substituição de pais ou professores na vida das crianças, sem consequências para isso. 


Fonte: https://www.nuncamelohubieraimaginado.com/

Rejane Regio
Graduada em Pedagogia, Habilitação Educação Infantil e Séries Iniciais, Pós-Graduada em Psicopedagogia Clínica e Institucional e Gestão Escolar. Mãe de dois filhos, apaixonada por tudo o que faz, procurando sempre o melhor em tudo e em todos. Atualmente Diretora de Escola Municipal.

quarta-feira, 18 de março de 2020

Os domingos são bons para os bebês?


Os pais estão brincando com seus filhos e eles estão felizes ...




“Os domingos são complicados para os bebês”, disse um membro da igreja, com simpatia, quando me entregou a minha filha chorosa. Esta é uma verdade universal reconhecida. Aos domingos, a agenda das sonecas, cuidadosamente organizada nos outros seis dias, se curva e depois se encaixa sob as restrições dos cultos matinal e vespertino. Aos domingos, as interações tranquilas da vida familiar desvanecem diante do ruído de uma congregação inteira. Aos domingos, punhados de cereais preenchem a lacuna entre uma refeição atrasada e outra. Aos domingos, as coisas são diferentes.

A interrupção semanal do domingo muitas vezes deixa pais cristãos desanimados e cansados. Ao colocarmos os nossos pequeninos na minivan após o culto, ficamos nos perguntando se os domingos são bons para as crianças. Pode parecer muito mais fácil ficar em casa e manter a rotina habitual.

É claro que devemos ter compaixão dos nossos filhos todos os dias das suas vidas. Reconhecemos que eles são fracos e satisfazemos as suas necessidades físicas e emocionais com amor e misericórdia. Lembramos de trazer os cereais e aquele pedaço reconfortante de cobertor esfarrapado. Mas não podemos escapar do fato de que aos domingos tudo é diferente. E isto, realmente, é uma coisa boa.

Se o Senhor disse que esse dia é abençoado (Êxodo 20.11) e o criou para o nosso bem (Marcos 2.27), então, podemos nos alegrar nele, não apenas por nós mesmos, mas também pelos nossos pequeninos. O dia que vem com prescrições e provisões para filhos e filhas, patrões e empregados, animais e convidados, também vem com bênção para os bebês. Aos domingos, o Senhor nos ensina – até mesmo ao mais jovem de nós – algo sobre si mesmo e sobre a sua graça. 
 
Deus é o Senhor do tempo

Aos domingos, nós reconhecemos que Deus é o autor e o governador do próprio tempo. Na criação, Deus fez o tempo. Ele separou a luz das trevas e estabeleceu o ciclo diário de manhã e tarde (Gênesis 1.3-5). Na criação, Deus também organizou esses dias num padrão de seis e um (Gênesis 2.1-3): seis dias para trabalho e recreação comuns, um dia para descanso (Êxodo 20.11).

Por mais tentador que pareça crer que somos mestres do nosso próprio tempo – manipulando cuidadosamente um quebra-cabeça interconectado de entradas no Google – nós não o somos. Deus é aquele que criou o tempo, que nos colocou nele e nos uniu por ele, e é Deus quem nos dirige de maneira a usá-lo corretamente. Quando nos submetemos ao seu padrão de seis e um, reconhecemos que Deus é o Senhor do tempo.

Também para os nossos filhos, a interrupção do domingo é uma chance de lembrar que até mesmo os nossos horários estão debaixo da autoridade do Senhor. Uma vez por semana o Senhor invade a nossa rotina e nos lembra que os momentos das sonecas e do lanche não são irrevogáveis, nem são determinados por nossos próprios desejos. Em todas as coisas servimos ao Senhor.
 
O povo de Deus é um povo corporativo
Aos domingos afirmamos que o povo de Deus é um povo corporativo. Não somos discípulos solitários, seguindo a Cristo num caminho solitário para a santidade e o céu. Nós somos uma igreja. Cristo veio para redimir e aperfeiçoar todo o seu corpo (Efésios 4.1-16). Quando nos reunimos como igreja, lembramos que nós, que pertencemos a Cristo, também pertencemos ao corpo do qual ele é a cabeça.

Aos domingos, o silêncio dá lugar ao canto congregacional, a solidão desaparece numa multidão de rostos, e a Palavra, lida em círculos privados, é agora a Palavra pregada em público. Para os nossos filhos, os domingos são cheios de novos sons, novos cheiros e novas pessoas. Esta é uma oportunidade para aprender que Deus não é meramente o Senhor de indivíduos ou famílias, mas ele é o Senhor de uma vasta multidão de pessoas – tantas que nem mesmo um adulto seria capaz de contar todas elas (Apocalipse 7.9). Para os pequeninos, a igreja reunida parece esmagadoramente enorme. Do ponto de vista da eternidade, ela é. 
 
Descansar é melhor do que dormir, comer é melhor do que fazer um lanche
O domingo nos é dado como um dia de descanso – um lembrete do descanso de Deus na criação e uma antecipação do descanso eterno dos santos no céu. Mas o descanso do dia do Senhor não é simplesmente uma soneca da tarde prolongada. O verdadeiro descanso se encontra em fazer uma pausa em nosso trabalho ordinário e, como a Confissão de Fé de Westminster explica, realizar “exercícios públicos e privados de adoração e obras de necessidade e misericórdia”. Nessas atividades reabastecemos as nossas almas. Aos domingos, Deus nos dá um descanso ainda melhor do que dormir.

O domingo também é um dia de festa. Os puritanos costumavam chamar o dia do Senhor de “o dia da feira da alma”. Da mesma forma como um mercado expõe prateleiras transbordando de carne, pães e produtos nutritivos, assim também o dia do Senhor oferece suprimentos doces e nutritivos para as nossas almas. Quando nos reunimos para cultuar ao Senhor na assembleia dos santos, aprendemos com a sua Palavra e crescemos em nosso amor por ele.

Tudo isso são boas novas para os nossos filhos pequenos. Os domingos podem significar cochilos interrompidos e refeições atrasadas, mas nossos filhos estarão trocando provisões terrenas por algo muito melhor para as suas almas imortais. Aos domingos, tudo é rearranjado para que eles possam ouvir a Palavra proclamada no poder do Espírito. Aos domingos, cada coisa comum ocupa um lugar menor em favor da “única coisa necessária” (Lucas 10.42).

Muitas vezes eu me pergunto a respeito das crianças cujos pais as trouxeram a Jesus, para que ele orasse por elas (Mateus 19.13-15). Provavelmente, algumas tiveram que perder suas sonecas e almoçar posteriormente. Elas podem ter ficado agitadas e superestimuladas pela multidão. Mas, pelo resto de suas vidas, elas saberiam que mamãe e papai as trouxeram para Jesus. Pelo resto de suas vidas, elas seriam mudadas porque o Senhor as tomou em seus braços e intercedeu por suas almas.

A cada domingo, pais cristãos têm a oportunidade de levar seus pequeninos a Jesus. Pode quebrar toda a rotina semanal. Mas essa é uma coisa boa.

sexta-feira, 6 de março de 2020

Qual é a Autoridade de um Marido Sobre sua Esposa?




Recebi uma pergunta de um membro da igreja, perguntando sobre a diferença entre complementarismo e igualitarismo em um casamento. Complementarismo é a visão de que maridos e esposas têm papéis complementares no casamento, que maridos devem amar as suas esposas e as esposas devem se submeter voluntariamente aos seus maridos em todas as coisas legítimas. Igualitarismo é a visão de que maridos e esposas têm autoridade igual em um casamento e devem se submeter um ao outro igualmente e da mesma maneira.


Essa tem se tornado uma questão controversa por várias razões. Nos últimos anos, houve um aumento na conscientização sobre o abuso conjugal. Isso levou muitas pessoas a concluir que todas as “diferenças de poder” no casamento tornam o abuso inevitável. Cada vez mais, vivemos em uma cultura igualitária que valoriza o indivíduo acima de tudo, insistindo que cada indivíduo deve ser igual a todos os outros indivíduos. A teoria crítica, ou marxismo cultural, vê o mundo inteiro através das lentes dos “oprimidos” e “do opressor”. No marxismo cultural, o opressor é quem tem poder e os oprimidos são os que não têm poder. A solução para a opressão, nessa visão, é colocar os que não têm poder no poder. Portanto, qualquer visão que diga: “esposas, sujeitem-se aos seus maridos” (Colossenses 3:18) é considerada opressora.

Porém, Deus criou homens e mulheres igualmente à Sua imagem, o que significa que eles têm o mesmo valor. Porém, embora tenham o mesmo valor, homens e mulheres também são diferentes. Deus ordenou o casamento como a instituição na qual um homem e uma mulher formam uma aliança de companheirismo para a glória de Deus, que também é a estrutura divinamente sancionada para gerar, nutrir e criar filhos. Deus sabe como homens e mulheres funcionam melhor em relação um ao outro no casamento, e Ele sabe que arranjo é mais adequado para gerar e criar filhos. E se Deus diz que os maridos devem amar, servir e liderar as suas esposas, e as esposas devem amar, servir e se submeter aos seus próprios maridos no Senhor, então reverter isso ou mudá-lo é realmente abusar da outra pessoa no casamento.

Efésios 5:22-24 afirma: “Vós, mulheres, sujeitai-vos a vossos maridos, como ao Senhor; porque o marido é a cabeça da mulher, como também Cristo é a cabeça da igreja, sendo ele próprio o salvador do corpo. De sorte que, assim como a igreja está sujeita a Cristo, assim também as mulheres sejam em tudo sujeitas a seus maridos”.
Em tudo isso, acredito que uma pergunta que precisa de definição cuidadosa é: “Qual é a autoridade do marido sobre a esposa?”. 

1. Um marido não tem autoridade para solicitar à esposa que viole a lei de Deus.

Uma esposa não pode se submeter ao marido se ele lhe disser para desobedecer à lei de Deus. Os apóstolos disseram: “Mais importa obedecer a Deus do que aos homens. Atos 5:29” (Atos 5:29). Isso se aplica a violações óbvias da lei de Deus, como mentir, roubar, assassinar etc.

Mas os maridos também devem tomar cuidado para não privar as suas esposas da liberdade cristã. A liberdade cristã é uma aplicação do Primeiro Mandamento, no qual Deus diz: “Não terás outros deuses diante de mim” (Êxodo 20:3). Liberdade cristã significa “onde não há lei também não há transgressão” (Romanos 4:15). Em outras palavras, a lei de Deus é o padrão suficiente de justiça, e o pecado é definido como uma violação da lei de Deus (não da lei do homem, por si só). Deus concede aos cristãos a liberdade sob Sua lei de fazer o que eles pensam ser sábio, uma vez que tiveram suas consciências esclarecidas, moldadas por Sua boa Palavra. Às vezes, um marido precisa fazer um julgamento em uma área em que sua esposa não concorda com ele, mas nunca deve se tornar a consciência de sua esposa ou pedir a ela que faça coisas que violem a consciência dela. Quando um marido priva a sua esposa da liberdade cristã, ele está usurpando a autoridade de Deus. 

2. Um marido cresce no uso sábio de sua autoridade, estudando diligentemente a Palavra de Deus.


Um marido só pode ser um líder habilidoso, se for um estudante diligente da Palavra de Deus. O Senhor ordenou que todo rei de Israel “lerá todos os dias da sua vida” a Sua lei (Deuteronômio 17:19). Deus disse a Josué, o grande líder de Israel: “Não se aparte da tua boca o livro desta lei; antes medita nele dia e noite, para que tenhas cuidado de fazer conforme a tudo quanto nele está escrito” (Josué 1:8). Se um marido não estuda a boa Palavra de Deus para aprender mais sobre o Senhor Jesus, ele não terá o conhecimento ou a habilidade para liderar fielmente a sua esposa, e toda a sua família sofrerá.

Não há atalhos aqui. Maridos, vocês precisam aprender toda a Palavra de Deus. Isso significa que vocês precisam aprender a ler e entender as Escrituras corretamente. Para ser um marido sábio, vocês precisam aprender como a Bíblia se harmoniza em termos de sua estrutura pactual com Cristo no centro e a distinção e o relacionamento entre a Lei e o Evangelho, para que possam agir de acordo com a estrutura da própria Bíblia em sua liderança. Ao aprender as Escrituras, vocês verão como tudo aponta para Jesus, e que toda a sabedoria para a liderança está nEle.

Também recomendo o estudo das confissões e catecismos reformados, como auxílio à compreensão das Escrituras. As confissões fornecem um resumo da doutrina bíblica, que pode ajudá-los enquanto leem a Palavra de Deus. Como batista reformado, recomendo particularmente a Confissão de Fé Batista de Londres de 1689 e o Catecismo Batista. Se vocês se tornarem fielmente mais e mais semelhantes a Cristo e obedecerem aos ensinamentos de Sua liderança, se tornarão sábios (Hebreus 5:14). Então, sua esposa e toda a sua família serão abençoados por estarem sob a sua autoridade. 

3. O marido deve exercer a sua autoridade como alguém que vive uma vida humilde, amorosa e piedosa.


Antes que o marido possa liderar os outros, ele precisa aprender a liderar a si mesmo. Como ele pode administrar o seu lar, se ele não consegue administrar a si mesmo? Os maridos, portanto, devem sentar-se aos pés do Senhor Jesus e aprender com Ele. Eles precisam aprender como as correntes de pecado se arrastam em seus próprios corações, para que possam mortificá-los pela graça. Eles precisam aprender como aplicar Cristo a si mesmos, crescer em comunhão e se tornarem mais parecidos com Ele.

Os maridos devem falar muito sobre Cristo para as suas esposas e ministrar o Evangelho a elas. Quando as suas esposas ficam desencorajadas, então devem lembrá-las das promessas muito preciosas de Cristo. Devem sempre procurar refletir o amor e a bondade de Cristo em tudo o que fazem, perdoando como foram perdoados e amando como foram amados.

Os maridos precisam se arrepender sinceramente dos seus pecados. Os maridos devem ser conhecidos em seus lares pelo arrependimento gracioso e verdadeiro. Eles devem liderar a confissão do pecado, humildemente pedindo perdão e crescendo em obediência à boa lei de Deus. Os maridos devem ser líderes ao se submeterem à liderança de Cristo e viverem sob a Sua autoridade.

Os maridos devem coabitar com suas esposas “com entendimento, dando honra à mulher, como vaso mais fraco” (1 Pedro 3:7). Eles nunca podem liderar com um espírito orgulhoso e dominador, mas apenas com grande respeito, amor, humildade, graça e sabedoria. 


4. Um marido deve exercer autoridade sobre a sua esposa por meio do serviço.


Jesus ensina que todos os cristãos com autoridade, incluindo maridos, devem ser líderes servos. Ele disse: “Bem sabeis que pelos príncipes dos gentios são estes dominados, e que os grandes exercem autoridade sobre eles. Não será assim entre vós; mas todo aquele que quiser entre vós fazer-se grande seja vosso serviçal; e, qualquer que entre vós quiser ser o primeiro, seja vosso servo; bem como o Filho do homem não veio para ser servido, mas para servir, e para dar a sua vida em resgate de muitos” (Mateus 20:25-28).

O objetivo da autoridade de um marido é o bem de sua esposa, de acordo a definição de “bem” encontrada na Palavra de Deus. Tudo o que o marido faz para liderar e administrar o seu lar deve ter como objetivo servir em primeiro lugar a sua esposa, e depois os seus filhos, para a glória de Deus, e nunca para sua própria glória. Ele nunca deve usar a sua autoridade para servir a si mesmo. Somente um marido egoísta e opressivo usa a sua autoridade para o seu próprio benefício.

Dessa maneira, o marido dá um exemplo de amor. Um marido crente lidera pelo exemplo. Quando uma esposa crente vê o marido servindo a Cristo, amando os outros e vivendo para a glória de Deus, ela desejará segui-lo. Ele nem precisa pedir que ela o siga. Ela verá o seu exemplo de serviço e desejará segui-lo porque respeita o que ele está fazendo.

Mais do que isso, porém, quando um marido usa fielmente a sua autoridade para o bem de sua esposa, e sua esposa se beneficia com isso, uma esposa piedosa se torna cada vez mais convencida de sua sabedoria. Quanto mais ela crê que o seu marido é sábio, mais inclinada ela será a confiar nele. Considere a relação entre um médico e um paciente. Como o médico exerce autoridade sobre o seu paciente? Não é por poder ou lei. Um médico tem autoridade sobre o seu paciente porque sabe o que é sábio para tratar a sua doença. O médico atende o paciente e acredita que ele é capaz de faze-lhe o bem. Portanto, quando o médico prescreve uma receita, o paciente a segue porque acredita que o seu médico está lhe servindo. É assim que a liderança servil age. 


5. Um marido pode exercer autoridade sobre a sua esposa direcionando e recompensando.

Deus diz às esposas que elas devem se submeter aos maridos “em tudo” (Efésios 5:24). Isso significa que Deus dá aos maridos a autoridade para administrar todo o lar. E eles têm autoridade para direcionar ou dar ordens às suas esposas para essa finalidade. Quando um marido direciona a sua esposa, isso nunca deve acontecer porque ele busca beneficiar disso de modo egoísta, mas apenas para o bem de sua esposa, por amor a ela, pelo bem do lar como um todo e pela glória de Deus. Pode haver momentos em que uma esposa não goste ou não concorde com a orientação do marido, mas se ele não estiver pedindo que ela peque, ela deve se submeter a ele. A discussão a seguir sobre direcionamento e recompensa vem principalmente do puritano, William Whately, por meio de Joel Beeke e James A. Labell em Living in a Godly Marriage [Vivendo em um Casamento Piedoso].

Direcionando. Whately diz que um marido apenas raramente direciona ou dá ordens à sua esposa. Ele escreveu: “Uma peça de roupa que um homem veste todos os dias em breve ficará esfarrapada; a autoridade de um homem será desgastada com o uso excessivo. Portanto, mantenha-a guardada até que as ocasiões oportunas a exijam”. Na grande maioria das vezes, os maridos não precisam dar qualquer direcionamento para as suas esposas.

Mas os maridos precisam se lembrar de duas coisas ao direcionar as suas esposas.

Primeiro, Deus lhe deu a sua esposa para ser sua auxiliadora. Portanto, você não deve controlá-la nas coisas mínimas. Se você está gerenciando a sua esposa nas coisas mínimas, está fazendo o trabalho dela por ela. Qual o sentido de ter uma auxiliadora, se você vai controlá-la como um robô? Antes, você deve permitir que ela use os seus dons e habilidades para servir da maneira que o Senhor a fez. Delegue e permita que ela realize seu trabalho à sua maneira. Você não faria as coisas do mesmo jeito, porque ela não é você, e isso é algo bom. Buscar direcionar a sua esposa nos mínimos detalhes também retira da sua esposa a liberdade e viola o Primeiro Mandamento. Isso está errado.

Segundo, quando você dá instruções, deve levar em consideração o temperamento e as facilidades de sua esposa. As pessoas são diferentes e têm capacidades diferentes; então, você precisa pensar em como Deus fez a sua esposa e ter cuidado para não a sobrecarregar. Torne suas instruções para ela as mais suaves possíveis.

Recompensando. Recompensar envolve duas coisas: primeiro, elogiar; segundo, corrigir.

Primeiro, você deve elogiar sua esposa com frequência. Esforce-se para perceber quando ela faz boas obras que honram o Senhor. Provérbios 31 diz que o marido da mulher a louva por suas boas obras (28-29). Ela só pode saber que você aprova o que ela está fazendo, se você contar a ela. Você deve elogiá-la calorosamente, com amor e carinho em seu coração, jamais com frieza.

Segundo, você precisa corrigir a sua esposa quando ela pecar. Agora, é verdade que o amor encobre uma multidão de pecados (1 Pedro 4:8). E é uma glória para o homem passar por cima de uma ofensa (Provérbios 19:11). Você sempre deve ignorar peculiaridades e ofensas mínimas.

Porém, um marido crente não deixará a sua esposa em seu pecado. Se o pecado de uma esposa cria uma barreira no casamento, se é um pecado flagrante, se é o pecado que está causando ativamente dano, ou se é um pecado recorrente, o marido é responsável por confrontá-lo. Isso inclui o pecado de se recusar a se submeter ao marido (Colossenses 3:18-19). Mateus 18:15 afirma: “Ora, se teu irmão pecar contra ti, vai, e repreende-o entre ti e ele só; se te ouvir, ganhaste a teu irmão”. “Mas, se não te ouvir, leva ainda contigo um ou dois, para que pela boca de duas ou três testemunhas toda a palavra seja confirmada”, diz Mateus 18:17. E se ele ainda não escuta, Mateus 18:17 afirma: “dize-o à igreja”. Esse é o padrão que os maridos devem usar ao confrontar as suas esposas. 


6. Um marido nunca pode forçar, coagir, intimidar ou manipular a sua esposa para que se submeta à sua autoridade.

Quando os maridos falam com as suas esposas, devem evitar toda a dureza e severidade. Devem sempre unir a sua autoridade à mansidão, humildade e amor. Às vezes, uma esposa resiste à autoridade do marido e ele tenta impor a sua autoridade gritando, usando palavras duras e pecaminosas, batendo portas etc. Alguns pecaminosamente usam táticas frias de manipulação, culpas falsas, brigas constantes etc. Mas todos esses são pecados terríveis. Eles são uma forma de abuso conjugal.

A esposa responderá melhor quando o marido a abordar com humildade, amor, gentileza e paciência. Se ela não responder, o marido deve confrontá-la como falamos acima. E se ela ainda não responder, ele pode obter ajuda externa de seus pastores e da igreja. Mas ele pode nunca tentar coagir a submissão de sua esposa.

Se um marido pecar dessa maneira contra a esposa, ela deve garantir que esteja segura, precisa conversar com alguém que a ajude e faça-o prestar contas. Idealmente, ela poderia procurar seus pastores e procurar ajuda deles e da igreja. Se um marido bater em sua esposa ou agredi-la, ela deve entrar em contato com as autoridades porque ele cometeu um crime. Uma esposa nunca deve se submeter a abusos. Ela deve fugir do abuso e obter ajuda de autoridades externas. 


Conclusão

A Bíblia ensina que há uma ordem no lar. O igualitarismo é um ídolo cultural e contrário às Escrituras. O autoritarismo é um pecado opressivo, proibido pela Palavra de Deus. Os maridos devem amar as suas esposas e liderá-las como servos, exercendo autoridade no amor. As esposas devem se submeter aos seus maridos em tudo que for legítimo. Essa é a estrutura que Deus estabeleceu no lar para o bem dos maridos e esposas e para o florescimento das crianças e da sociedade como um todo.




Título original: Benjamin Keach on Justification — Via: Ask Pastor Tom Hicks • Traduzido e publicado com permissão • Tradução: Camila Rebeca • Revisão: William Teixeira.
Sobre o autor

Tom Hicks
Tom é o pastor sênior da Primeira Igreja Batista de Clinton, em Los Angeles. É casado com Joy e tem quatro filhos: Sophie, Karlie, Rebekah e David. Ele recebeu seu mestrado e doutorado no Seminário Teológico Batista do Sul, com especialização em História da Igreja, ênfase em batistas e com especialização em teologia sistemática. Tom é o autor de A Doutrina da Justificação nas Teologias de Richard Baxter e Benjamin Keach (Ph.D. diss, SBTS). Ele faz parte do conselho de diretores da Founders Ministries e é o administrador do Founders Blog. Também faz parte do conselho de administração do Seminário Teológico Batista do Pacto e é professor adjunto de teologia histórica do Institute of Reformed Baptist Studies.
 
 

terça-feira, 18 de fevereiro de 2020

PSICÓLOGA ADVERTE: você nunca deve beijar na boca de seus filhos


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Muitos pais não veem qualquer tipo de problema em dar beijos na boca de seus filhos. No entanto, quando perguntam ‘até que idade é adequado fazer isso?’, várias pessoas não sabem o que responder. Para essa psicóloga infantil, você nunca deve beijar as crianças na boca. Continue lendo para saber o motivo de suas declarações.

Recentemente, a modelo Victoria Beckham compartilhou uma foto no Instagram onde ela dá um beijo na boca de sua filha. A rede social se dividiu em dois: um grupo achou que isso era algo carinhoso, enquanto outros achavam inadequado e repugnante. Esse debate levou Charlotte Reznick, uma psicóloga especializada em trabalhar crianças, a fazer uma avaliação profissional. De acordo com ela, nunca devemos dar beijos na boca dos filhos.
“Se você começar a beijá-la na boca, quando vai terminar? Isso se torna muito confuso”, diz Reznick.

De acordo com a psicóloga, a consciência sexual das crianças começa desde muito cedo. É por isso que beijos inocentes podem criar vínculos emocionais que confundem crianças. Segundo a mulher, não é prejudicial dar beijos na boca aos filhos quando são bebês, mas é melhor não fazê-lo, pois pode criar muitas confusões no futuro.

“Quando uma criança faz quatro, cinco ou seis anos sua consciência sexual começa (para alguns começa mais cedo), e então um beijo pode estimulá-los, diz Reznick. “Se alguém me perguntar quando deveria parar de beijar seus filhos, eu diria pare já”, continua.
 
No entanto, nem todos os psicólogos concordam com Reznick. Sally-Anne McCormack, uma profissional da área, critica a opinião de Reznicks: “Não há chance de que um beijo na boca possa ser confuso para eles. Isso é como dizer que a amamentação pode ser confusa.” A médica Fiona Martin também não vê nenhum problema nesse gesto, e diz que os beijos na boca mostram que você os ama. Apesar das críticas, Reznick continua defendendo sua visão. 
https://www.frontcatolico.com.br/2018/07/psicologa-adverte-voce-nunca-deve.html?

sexta-feira, 14 de fevereiro de 2020

Lésbica, psicóloga renomada diz que homossexuais “não nascem assim” e que a prática é uma escolha


Resultado de imagem para ideologia de genero em 24 de novembro de 2016



A afirmação de que a prática homossexual é um comportamento soa como ofensa aos ativistas gays, porque nesse contexto, a prática homossexual poderia ser, de alguma forma, desestimulada. No entanto, uma das principais ativistas LGBT dos Estados Unidos, psicóloga, afirmou que a homossexualidade é uma escolha.

Lisa Diamond, uma psicóloga renomada, lésbica e uma das principais pesquisadoras da Associação Americana de Psicologia (APA, na sigla em inglês), declarou que a homossexualidade não é inerente ao ser humano, mas sim, uma prática que pode ser adotada a partir das experiências de vida do indivíduo.

A afirmação de Lisa está no “Manual de Sexualidade e Psicologia” da APA, onde ela frisa que a orientação sexual é “fluida” e não permanente.

De acordo com informações do site LifeNews, as declarações de Lisa motivaram outra psicóloga, Laura A. Haynes, a produzir um ensaio sobre o assunto. Em uma entrevista, Laura afirmou que “a batalha para refutar [a tese de] que homossexuais ‘nasceram dessa maneira e não podem mudar’ está acabada, pois [Lisa Diamond] está dizendo aos ativistas LGBT para pararem de promover esse mito”.

No manual da APA, Lisa Diamond deixa transparecer que a comunidade científica sabe que o que se vem propagando a respeito da homossexualidade é uma falácia: “Diretamente contrária à sabedoria convencional que indivíduos com exclusivas atrações pelo mesmo sexo representam o ‘tipo’ prototípico de indivíduos de minorias sexuais e que aqueles com padrões de atração bissexuais são raras exceções, o oposto é verdadeiro. Indivíduos com padrões não-exclusivos de atração são indiscutivelmente a ‘norma’, e aqueles com exclusivas atrações do mesmo sexo são a exceção (v.1, p.663). A maioria das pessoas que experimentam a atração pelo mesmo sexo também já sentiu atração pelo sexo oposto”, frisou a pesquisadora.

O novo posicionamento da pesquisadora e psicóloga, ela mesma homossexual, alarmou a ala ativista da comunidade LGBT. Em uma palestra, Lisa Diamond sugeriu que os gays e lésbicas parem de se esconder atrás do vitimismo.

“Como representante de uma comunidade, eu sinto que os ativistas LGBT têm que parar de dizer: ‘Por favor, nos ajude. Nós nascemos assim, e não podemos mudar’. Parem de usar isso como um argumento para legitimação permanente. Eu não acho que precisamos desse argumento, e isso vai nos prejudicar, porque agora sabemos que há dados suficientes lá fora para refutar esse argumento. O outro lado está ciente do quanto nós estamos cientes disso”, sugeriu.

A conclusão de Lisa Diamond sobre a questão, a partir de seus estudos, é coerente com sua própria experiência, já que ela se tornou lésbica apenas em 2011, há cinco anos. Sua postura, como uma das mais respeitadas especialistas dos Estados Unidos, é um recado para que a sexualidade dessa minoria deixe de ser usada como artifício político, algo que acontece também no Brasil.

Perseguição

A psicóloga Marisa Lobo, cristã, ativista pró-vida, chegou a ser cassada pelo Conselho Regional de Psicologia (CRP) do Paraná, por conta de sua declaração pública de fé. A postura da especialista sobre sua confissão de fé foi usada como artifício para chantageá-la a mudar suas afirmações de que ex-homossexuais existem e que ninguém nasce gay.

Como o processo inicial de cassação foi revertido no Supremo Tribunal Federal (STF), Marisa agora está sendo alvo de uma nova investigação do CRP-PR por suas declarações a respeito da homossexualidade.

“Se o ser humano é livre fluido, como pode ser estático quando o assunto é homossexualidade? É um oportunismo ativista político LGBT e não uma realidade. Chega de propagar mentiras.Temos que enfrentar esse movimento político que está promovendo há anos essa mentira”, afirmou, em contato com o Gospel+. O novo posicionamento da especialista norte-americana é um reforço no argumento de Lobo em sua defesa contra as acusações do CRP-PR.
 
 
https://noticias.gospelmais.com.br/psicologa-renomada-homossexuais-nao-nascem-assim-escolha-86943.html