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quinta-feira, 28 de fevereiro de 2019

Sexo oral é pecado?


 
 https://www.portalpadom.com.br/wp-content/uploads/2012/06/manual-do-sexo-oral.jpg
 
 
Perguntas relacionadas à intimidade sexual devem ser tratadas com o que podemos chamar de modéstia verbal e não com palavras chocantes e grosseiras. Eu acredito que a falta de modéstia no vestir e no falar são erradas. Isso é o que vai direcionar a minha forma de falar.

Essas questões são legítimas. Não tenho problema em responder a esse tipo de pergunta. É uma questão um pouco difícil e delicada, mas não tem problema. As pessoas querem direcionamento bíblico, então vou me esforçar para responder com sabedoria bíblica.

Em primeiro lugar, eu estou presumindo que a pergunta é somente sobre pessoas que estão casadas ao dar esse conselho. Fora do casamento, eu creio que é errado. Podemos falar mais detalhadamente sobre isso em outro momento, mas a resposta curta é a seguinte: o sexo oral parece ser ainda mais íntimo e delicado do que a cópula. Nós sabemos disso porque até os casados se perguntam se podem fazer. É como se fosse um estágio de intimidade que talvez seja inapropriado até para os casados, então pensar que pode ser um substituto inocente para a cópula, para que as pessoas possam obedecer a letra da lei fora do casamento, é uma ilusão. Essa é a primeira observação.

No casamento, eu diria o seguinte: se o sexo oral é errado, eu consigo pensar em quatro motivos possíveis para que seja considerado errado. Eu vou dizer quais são e depois eu farei a seguinte pergunta: “Essas quatro coisas existem?” Número 1, seria errado se fosse proibido na Bíblia. Número 2, seria errado se não fosse natural. Número 3, seria errado se causasse danos à saúde. E número 4, seria errado se fosse cruel. Então, vamos analisar uma de cada vez. 
 
Número 1, eu não acredito que o sexo oral seja explicitamente proibido em e qualquer mandamento bíblico. Se for proibido pela Bíblia, terá que ser com base em algum princípio, não com base em um mandamento explícito.

Número 2, é uma prática que não é natural? Essa é complicada. As genitálias masculina e feminina são tão claramente feitas uma para a outra que há uma adequação ou beleza natural. E o sexo oral? Talvez isso faça você pular à conclusão de que não é natural. Mas eu não sou tão rápido para chegar nessa conclusão por causa do que Provérbios e Cantares de Salomão dizem sobre os seios de uma esposa. O que vou dizer é uma analogia, então reflita. Parece-me que não há nada mais natural do que um bebê aconchegado nos braços da mãe, mamando em seus seios. É para isso que servem os seios. Eles são projetados para amamentar os bebês.

Sendo assim, há algo que seja fisicamente natural sobre a fascinação de um marido pelos seios da sua esposa? Bem, talvez você diga: “Não, não é para isso que servem os seios”. Mas Provérbios 5:19 diz: “Saciem-te os seus seios em todo o tempo; e embriaga-te sempre com as suas carícias”. E Cantares de Salomão 7:7-8 é ainda mais explícito. É dito sobre a mulher: “Esse teu porte é semelhante à palmeira, e os teus seios, a seus cachos. Dizia eu: subirei à palmeira, pegarei em seus ramos. Sejam os teus seios como os cachos da vide”.

Bem… Embora não exista muita correlação anatômica entre as mãos ou os lábios de um homem e os seios de sua esposa, realmente parece ser “natural” em outro sentido, a saber, no prazer e desejo inerente que Deus, em sua Palavra, parece recomendar para o nosso deleite no casamento.

Então, eu pergunto: Será que há desejos parecidos por sexo oral ou por outras formas de sexo? Sendo assim, eu não acho que devamos limitar o casal com base na ideia de que não é natural. É arriscado, mas essa é a minha posição sobre a questão de ser natural.

Número 3, causa danos à saúde? Bem, é possível que sim, caso houver doenças sexualmente transmissíveis, e é possível que seja praticado de maneiras que são prejudiciais. Então, o casal precisa ser muito honesto e cuidadoso, não assumindo riscos que carecem de amor, o que nos leva à quarta razão, a:
 
Número 4. É insensível? Eu acho que esse é o ponto mais sensível da questão e é o ponto que causa mais impacto. Você pressionará o seu cônjuge a fazer sexo oral se ele ou ela achar desagradável? Se você fizer isso, estará sendo insensível. É pecado ser insensível. Efésios 4:32: “Sede uns para com os outros benignos”. A palavra-chave aqui é “pressionar”. Eu sei que 1 Coríntios 7:4 diz: “A mulher não tem poder sobre o seu próprio corpo, e sim o marido; e também, semelhantemente, o marido não tem poder sobre o seu próprio corpo, e sim a mulher”, e o contexto dessa passagem é sobre sexo.

Então, na prática, o que isso significa? Bem, significa que tanto o marido quanto a mulher podem dizer um ao outro: “Eu gostaria de ____.” E os dois têm o direito de dizer: “Eu não gostaria de ____.” 
 
E em um bom casamento, em um casamento biblicamente belo, um busca ser mais benigno do que o outro. Então, esses são os princípios que eu acredito que devem servir de parâmetro para o casal cristão nessa questão do sexo oral.


Por: John Piper. © Desiring God Foundation. 
Website: desiringGod.org. Traduzido com permissão. Fonte: Is Oral Sex Okay?
Original: Sexo oral é pecado? © Voltemos ao Evangelho. Website: voltemosaoevangelho.com. Todos os direitos reservados. Tradução: Frank Brito. Revisão: Vinicius Musselman. Narração: Gustavo Csorgo e Thiago Guerra. 
 
https://voltemosaoevangelho.com/blog/2019/01/sexo-oral-e-pecado


sexta-feira, 31 de agosto de 2018

A importância do sexo no relacionamento cristão em contraste com o mundo


“Arrasta-me após ti; corramos! O rei introduziu-me nos seus aposentos. Exultaremos de alegria e de júbilo em ti. Tuas carícias nos inebriarão mais que o vinho. Quanta razão há de te amar!” -Cânticos 1:4.
Bem diferente do que muitos imaginam, o sexo nunca foi um tabu na Bíblia. A sociedade com o passar do tempo criou uma imagem muito distorcida sobre a maneira como esse tema é abordado nas Escrituras Sagradas, distanciando a nossa concepção de santidade de algo criado por Deus para ser bênção e não uma maldição. Mas, felizmente uma análise honesta e atenta na Palavra de Deus nos permite concluir que a sexualidade não só é um dos assuntos mais presentes na Bíblia, como justamente por isso também é algo muito especial, devendo ser entendida com muita responsabilidade.

Um grande mito com relação ao sexo na Bíblia é a ideia de que ele foi criado apenas para a reprodução. Isso é mentira! O livro de Cânticos, por exemplo, deixa claro que os relacionamentos sexuais eram carregados de forte emoção, o que chamamos de paixão, amor e prazer físico.
“Como a macieira entre as árvores da floresta, assim é o meu amado entre os jovens; gosto de sentar-me à sua sombra, e seu fruto é doce à minha boca. Ele introduziu-me num celeiro, e o estandarte, que levanta sobre mim, é o amor” (Cânticos 2:3-4).
O mesmo nós podemos observar no livro de Provérbios, que em seus muitos alertas contra a sedução alheia, deixa evidente a paixão, o amor e o prazer do sexo: “Seja bendita a tua fonte! Regozija-te com a mulher de tua juventude, corça de amor, serva encantadora. Que sejas sempre embriagado com seus encantos e que seus amores te embriaguem sem cessar!” (Provérbios 5:18,19).

Mas a concepção de amor nem sempre vinha antes da união, por conta dos interesses econômicos das comunidades, entretanto ele já existia e estava presente em muitos casos. O exemplo de Isaque e Rebeca é um deles, além dos textos que citei acima como ilustração. É importante destacar que essa não foi uma realidade restrita ao povo de Deus, mas de todos os povos em sua época, o que também ressalta o caráter histórico da Bíblia.

Amor e sexo no cristianismo em contraste com o mundo

Foi justamente o cristianismo que aproximou ainda mais o conceito de amor à união entre o homem e a mulher. O que antes era fruto de contratos sociais em sua maioria, se voltou para o objetivo primordial de Deus, que é a união indivisível do homem e da mulher, ambos como uma só carne, descrita lá em Gêneses 2:23-24. “Eis agora aqui, disse o homem, o osso de meus ossos e a carne de minha carne; ela se chamará mulher, porque foi tomada do homem. Por isso o homem deixa o seu pai e sua mãe para se unir à sua mulher; e já não são mais que uma só carne”.

Aqui derrubamos outro grande mito com relação ao sexo e os relacionamentos entre o homem e a mulher descrito na Bíblia: o cristianismo não é e nunca foi machista. Muito pelo contrário, foi graças ao cristianismo que os homens puderam valorizar, amar e respeitar suas mulheres como nenhuma outra civilização da sua época fazia.

Não precisamos citar o pensamento de Aristóteles, por exemplo, para quem a mulher não passava de um “homem incompleto”, para ilustrar isso no contexto histórico em que o Novo Testamento foi escrito. Podemos avançar no tempo e chegar no século XIX, quando o filósofo ateu, Friedrich Nietzsche, após ser rejeitado por uma pretendente, escreveu uma carta recomendando que “se vais às mulheres, não vos esqueçais de vosso chicote!”.

Por outro lado, foi ainda no primeiro século depois de Cristo que o apóstolo Paulo que escreveu “Vós, maridos, amai vossas mulheres, como também Cristo amou a Igreja, e a si mesmo se entregou por ela” (Efésios 5:25).

Mas, no lugar de reconhecer o contraste do ensino bíblico em relação à cultura da época, o que alguns críticos fazem é distorcer o conceito de submissão ensinado por Paulo, por exemplo, simplesmente para tentar criar uma imagem pejorativa de uma doutrina fundamentada no amor. Isso porque Paulo não fala de subserviência, mas sim de submissão, no sentido de voluntariedade mediante um propósito, e não de escravidão. Não é por acaso que ele estabelece essa relação na condição de um homem que, “como ama a si mesmo”, e como “Cristo amou a Igreja”, está disposto a entregar a própria vida em favor da mulher. Ou seja, qual mulher não está disposta a se submeter a um homem que lhe enxerga e ama do mesmo modo como Cristo amou e deu a sua vida pela Igreja?

O valor especial do sexo

Portanto, o relacionamento sexual cristão contrasta com a cultura desde a civilização antiga, e não é diferente em nossos dias. Para nós, sexo não é só prazer carnal, mas o envolvimento emocional e espiritual de duas pessoas em um ato de profunda entrega, intimidade e amor. Assim, podemos definir quatro elementos fundamentais que distinguem os relacionamentos sexuais cristãos da forma como o mundo trata o assunto:

01 – Propósito
O relacionamento sexual no cristianismo obrigatoriamente deve possuir um propósito. Apesar do prazer não estar fora da relação e isso também ser uma finalidade, o objetivo primário do ato sexual é a constituição familiar, baseada na união do casal para o resto da vida, sendo o prazer uma consequência e não o fim em si mesmo. Na prática, sexo é casamento, que por sua vez pode originar filhos e assim a formação de uma nova família. Esse é o propósito original estabelecido por Deus;

02 – Satisfação carnal
Uma vez estabelecido o casamento, o sexo proporciona satisfação carnal. Carnal, porque o sexo também é biológico e não apenas emocional. Nós precisamos do sexo porque o corpo do homem e da mulher foram criados um para o outro, pré-determinados biologicamente para essa finalidade, o que justifica a nossa capacidade de atração e sensualidade;

03 – Segurança emocional
Quando a Bíblia diz que Deus odeia o divórcio não é por acaso. Poucas coisas são tão destrutivas para uma família do que o divórcio. Todos são afetados, do casal aos filhos. Quando há infidelidade, as consequências são devastadoras, emocionais e também físicas. Infelizmente o pecado dificulta que muitos compreendam e queiram aceitar essa realidade.
Nesse aspecto o relacionamento sexual cristão contrasta absurdamente com o mundo, pois nossa condição de fidelidade através do matrimônio nos permite ter confiança e respeito um com outro, algo bem diferente do meio anticristão, onde o sexo é explorado como um objeto de consumo e os relacionamentos são descartáveis;

04 – Laço espiritual
O quarto elemento para a condição do relacionamento sexual no cristianismo é a consciência do que ele significa no plano espiritual. Observe o que está escrito em I Coríntios 6:16: “Não sabeis que os vossos corpos são membros de Cristo? Tomarei eu os membros de Cristo e os unirei a uma prostituta? De forma alguma! Ou não é de vosso conhecimento que quem se une a uma prostituta torna-se um corpo com ela? Porquanto está escrito: ‘Os dois serão uma só carne’. Entretanto, aquele que se une ao Senhor é um só espírito com Ele!”.
O texto correlaciona o ato sexual ao relacionamento com Deus. Por que será? Resumidamente, o relacionamento sexual é a partilha da própria alma com alguém. É a entrega e submissão ao desejo do outro. A associação espiritual feita no texto ilustra a profundidade que tem o relacionamento sexual.
Quando o homem e a mulher se tornam “uma só carne”, e eles se voltam para Deus, estão unidos no Senhor. Suas vidas estão debaixo da graça do Altíssimo e o relacionamento será abençoado. Mas, se um homem ou a mulher mantém relacionamentos promíscuos (o símbolo da prostituição usado no texto), como vão estar sob a autoridade de Deus, se isso contraria seus propósitos?

Finalmente, se você tem interesse de aprender mais sobre o assunto, busque informações em fontes confiáveis, livres de preconceitos. Entre em contato se precisar. A visão cristã sobre o tema não é produto de uma invenção, mas resultado de milhares de anos aprendendo com o Criador da vida, com os erros humanos e suas consequências.


Marisa Lobo
http://gospelmais.com.br/perfil/marisalobo/
Marisa Lobo é psicóloga clínica, escritora, pós-graduada em saúde mental, conferencista realiza palestras pelo Brasil sobre prevenção e enfrentamento ás drogas, e toda forma de bullying, transtornos psicológicos, sexualidade da familia, entre outros assuntos. Teóloga, ela é promoter e organizadora da ExpoCristo realizada no Paraná. Marisa é casada, tem dois filhos e congrega na IBB em Curitiba.



segunda-feira, 13 de agosto de 2018

Pornografia no bolso – 24 horas por dia, 7 dias por semana


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Por Elsie Gilbert


Pais estão perdendo o sono, preocupados com as facilidades de exposição de seus filhos à pornografia. Recentemente um garoto de 10 anos, de família comprometida com o Evangelho abriu-se com os pais chorando porque se sentia excluído da turma de amigos, pois ele e mais um colega eram os únicos que não acessavam sites pornográficos. De que forma os pais podem ajudar seus filhos a se protegerem da pornografia? É privilégio e também responsabilidade dos pais darem os primeiros esclarecimentos nesta área aos seus filhos.

Depois de traçar paralelos entre ontem e hoje, Elsie Cunha Gilbert fala sobre o papel dos pais e dá alguns conselhos. Confira:

Naquele tempo… O consumidor de pornografia nos anos 80 e 90 tinha de buscar intencionalmente o acesso aos conteúdos eróticos. Procurava em revistas ou vídeos cassete que mais tarde se transformaram em DVDs. Por estes métodos, para acessar e consumir tais conteúdos era necessário ter um aparelho de vídeo, um ambiente específico (sala ou quarto) e um tempo específico (preferencialmente sozinho). A comercialização destes materiais era vedada a crianças e, portanto, crianças e adolescentes chegavam a conteúdos pornográficos ou porque algum adulto os supria ou pelo compartilhamento entre pares. Com o advento da TV a cabo e internet, a oferta foi se diversificando. Os computadores instalados nos domicílios e ambientes de trabalho se tornaram novas portas de entrada. A forma de minimizar a oferta era por meio da instalação de programas bloqueadores de sites com conteúdo indesejado.

Hoje… Toda criança, adolescente, jovem ou adulto que carrega consigo um celular conectado à internet tem à sua disposição a porta de entrada para um universo dinâmico, incrivelmente diversificado e agressivo de conteúdos pornográficos. Não é só a quantidade que impressiona. A variedade também faz parte integral deste submundo. Toda e qualquer imagem passível de excitar um ser humano é explorada comercialmente pelos operadores do comercio sexual: tudo o que é esquisito e fora da caixa passa a ser válido porque é novidade. Imperceptivelmente, a pessoa se vê consumindo imagens de sexo com animais, sexo com crianças, sexo com violência, sexo em grupo, como se tudo fosse muito normal. Os programas anti-pornografia existem, mas ainda são de difícil instalação e manuseio, especialmente para celulares.

Naquele tempo… Os efeitos da pornografia sempre se deram numa via de mão dupla. Isto acontece até hoje. De um lado estão os produtores e as condições sub-humanas a que são submetidas pessoas para este fim. A exploração sexual para fins comerciais sempre foi uma realidade perversa e repugnante nas nossas sociedades. Do outro lado estão os consumidores. Há três décadas, estes consumidores, movidos pelas normas morais e de demanda, se viam obrigados a ter um consumo limitado. A pornografia levou jovens a se masturbar de maneira compulsiva, maridos a desrespeitar suas esposas de forma rude e aviltante, e feriu crianças com conteúdo violento para suas mentes em desenvolvimento. Mas, considerando os números atuais, o vício da pornografia — compulsão capaz de modificar o funcionamento do cérebro e causar transtornos existenciais profundos — era algo raro.

Hoje… O que nós, pais, demoramos a perceber é que os efeitos do consumo de pornografia hoje são muito mais graves do que o que ocorria há duas décadas. Isto se dá por duas razões: quantidade associada à variedade. Experimentos em laboratório comprovam que existe entre nós, mamíferos, um efeito conhecido como efeito coolage. Um macho copulará com uma única fêmea e esfriará a sua excitabilidade voltando à normalidade mesmo na presença daquela fêmea. Haverá um período de descanso e mais tarde o macho novamente se interessará, reiniciando a atividade sexual. Mas, se esta fêmea for trocada por outra, e depois outra, e outra, o macho poderá copular até chegar à completa exaustão em um curto espaço de tempo. O que gera este efeito é a novidade. Estímulo novo, nova reação neurológica que se esvai quando aquele estímulo passa a ser esperado. Com o advento do streaming no qual um vídeo se segue a outro automaticamente, a variedade se tornou a norma. E a possibilidade de desidratação e exaustão biológica por abuso dos mecanismos de excitação e liberação de tensões sexuais se tornou uma realidade. Estamos hoje diante de mais uma “substância química” capaz de causar dependência em nossos filhos: os hormônios sexuais.

Outro efeito grave, associado ao uso da pornografia: o sexo entre um homem e uma mulher, pode literalmente perder a graça. Gary Wilson1, autor do livro Your Brain on Porn, fez uma pesquisa online buscando pessoas que, diante dos efeitos negativos do uso da pornografia, procuravam ajuda. Em quatro fóruns, ele contabilizou 166.000 membros cujo intuito era parar de usar pornografia. Apenas 7% destes buscavam ajuda por motivos religiosos. A maioria queria parar por terem desenvolvido disfunção erétil e, não poucos, total falta de interesse por relações sexuais não virtuais. O mesmo autor descobriu na China um fórum com 800.000 membros. Veja como um jovem descreveu seu estado:

- Comecei a me afastar dos amigos para ficar no meu quarto sozinho.
- Minha família me amava incondicionalmente, mas não tinha a minha presença.
- Era difícil para mim me concentrar no trabalho e também nas minhas aulas na faculdade.
- Não tinha namorada.
- Ansiedade enorme com qualquer interação com outras pessoas.
- Malhava furiosamente, mas não conseguia ganhar massa muscular.
- Todos diziam que eu não estava presente.
- Nenhuma energia. Podia dormir o quanto quisesse, estava sempre cansado, pálido, desidratado.
- Muito deprimido.
- Disfunção erétil induzida pelo autoconsumo de pornografia.
- Vivia estressado, ansioso, confuso e perdido.

E um terceiro efeito, também ligado à associação entre quantidade e variedade, é que as preferências de gêneros pornográficos passam a criar uma dissonância entre o que uma pessoa consome e a sua “identidade sexual”. Se eu consumo pornografia com crianças, eu sou um pedófilo? E se ver cenas de sexo e violência me excita, eu sou um pervertido? Se eu vejo pornografia gay, isto faz de mim um homossexual? E assim por diante. É fácil perceber como estes são obstáculos totalmente desnecessários na formação de uma sexualidade sadia de nossos filhos.

Ser pai, ser mãe naquele tempo… Algumas regras orientavam a maioria dos pais dos anos 80. Os pais monitoravam as amizades de seus filhos, fiscalizavam suas saídas e locais que frequentavam, vigiavam o que os filhos traziam para dentro de casa e, nos ambientes mais conservadores, controlavam o uso da televisão e vídeos. Sendo assim, a regra para proteger o seu filho era: não deixar o ladrão entrar. Esta estratégia exigia vigilância por parte do pai ou mãe e a obediência dos filhos aos limites estabelecidos pelos pais.

Ser pai, ser mãe hoje... A estratégia descrita acima não funciona mais! Isto por uma razão muito simples: o ladrão já está dentro. Há hoje no Brasil 220 milhões de smartphones ativos.2 A maioria absoluta das crianças da classe média brasileira possui um celular devidamente conectado à internet. Segundo o pesquisador Simon Lajeunesse, da Université de Montreal, a maioria dos meninos passa a se interessar por pornografia a partir dos 10 anos e muitos deles a procuram e compartilham. O mundo produtor de pornografia deseja fazer do pré-adolescente um consumidor rentável no futuro e está disposto a investir no presente. A pornografia chegará ao celular por vários canais, sendo que o mais pernicioso destes são os grupos de WhatsApp. E, para complicar ainda mais a situação, a maioria de nós não sabe como bloquear conteúdos indesejados em cada um dos aplicativos instalados nos nossos aparelhos. Algumas ideias de pessoas que se debruçaram sobre o tema3:

1. Postergar, o máximo possível, a entrega de um smartphone nas mãos de uma criança. Estudos recentes sobre o tema não nos dão uma idade certa, mas apontam vários problemas relativos ao uso de celulares por crianças. Jesse Weinberger, no seu livro The Boogeyman Exists: And He’s in Your Child’s Back Pocket, relata seus achados após entrevistar 70.000 crianças por 18 meses. Ela descobriu que, em média, sexting (mensagens de texto com conteúdo sensualizado ou erótico) começa no sexto ano, consumo de pornografia começa quando as crianças completam oito anos de idade e o vício da pornografia aos 11. Isto, nos Estados Unidos. Seguir o exemplo de Bill Gates que só deu um smartphone para seu filho quando este completou 14 anos, talvez não seja uma má ideia. Uma das regras sugeridas: esperar até que o adolescente entre no ensino médio e depois que já tenha aprendido a exercer autocontrole e o valor da comunicação face a face.

2. Conscientizar a criança sobre o uso da tecnologia e seus perigos. A psiquiatra Alícia Casas, criadora do Claves, uma metodologia de prevenção à violência sexual contra crianças, acredita que vivemos num tempo em que proibições são pouco eficazes. Os limites precisam ser estabelecidos com a criança e o adolescente. Conscientizar de que aquele limite representa cuidado pessoal é de suma importância, tão importante quanto ensinar ao invés de proibir a travessia na faixa de pedestre em uma avenida movimentada. 


Notas:
1. Sobre as fontes para este artigo: as informações contidas aqui foram extraídas do livro Your Brain on Porn: Internet Pornography and the Emerging Science of Addiction escrito por Gary Wilson, especialista na neurobiologia da adição. A sua palestra sobre os aspectos neurobiológicos do vício da pornografia no TED’s Talk foi visto até hoje por quase 10 milhões de pessoas.
2. Informações sobre números de usuários de celulares no Brasil: reportagem publicada no Estadão em abril de 2018. “Brasil já tem mais de um smartphone ativo por habitantes, diz estudo da FGV”.
3. Informações sobre o que os especialistas sugerem: artigo publicado no New York Times. “What’s the right age to give a child a smartphone”.

• Elsie Gilbert é jornalista e editora do blog da Rede Mãos Dadas.
 
 http://www.ultimato.com.br/conteudo/pornografia-no-bolso-24-horas-por-dia-7-dias-por-semana
 
 

sexta-feira, 15 de junho de 2018

Masturbação e Pornografia – Duas coisas que quase ninguém consegue se libertar


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Masturbação é um problema inerente na vida de toda e qualquer pessoa, seja homem ou mulher. A masturbação é algo que já faz parte até do cotidiano de algumas pessoas. Esse texto é escrito sem hipocrisia, não é um Superman que está escrevendo, é um homem de 22 anos, que é e sempre foi sujeito aos problemas da sexualidade como qualquer outro.
 
A Bíblia não fala da masturbação em si, tal prática não é descrita como pecado, não há um versículo que fale sobre, porém a maioria dos teólogos ou fundamentalistas de tese sobre o assunto fomentam a ideia de que o ato estaria sujeito à imoralidade sexual, que é sim pecado, isto é, a masturbação em si, não é um pecado específico, agrava-se ou torna-se pecado quando associado à pornografia, desejos carnais, desejo da mulher ou homem de outrem e etc.

Alguns chegam a citar a história de Onã que praticava o Coito Interrompido, na hora de ejacular, ele retirava o pênis da Mulher para que ela não tivesse filhos e Deus o puniu por isso. Gênesis 38:6-8, mas não é considerado “Masturbação” a grosso modo.

Eu julgo que seja mais complicado de se “curar” não da masturbação, e sim da pornografia e o pensamento sexual imoral, porque até homens e mulheres casados masturbam-se, ou seja, não há algo que te iniba de praticar. Cansei de ouvir relatos de esposas que preferiam masturbar-se a transar com o marido, às vezes na mente humana, o sexo solitário é mais prazeroso que o sexo com o cônjuge, por exemplo.
 
Na verdade as pessoas estão cansadas de receber o mesmo tipo de conselho sobre masturbação. Os evangélicos criaram uma resposta universal para todos os problemas da humanidade: “Vá orar” Tá com problema na vida? Vá orar. Está com problemas no casamento? Vá orar. – Não velho –, a oração não é um remédio que você toma e fica bom imediatamente. É um erro pensar dessa maneira. Principalmente, quando se trata de masturbação. Esse conselho de “Vá orar” na mente da pessoa com problema acaba por criar uma imagem de que Deus, durante a oração, vai arrancar todos os seus hormônios. E não, Ele não vai.

Deus não vai retirar sua libido, Deus não vai retirar seus hormônios, muito menos vai tirar a sua vontade de fazer sexo ou de se masturbar. Observando o que diz a Bíblia, eu acredito que a ação do Espírito Santo é suficiente para te fazer ter autocontrole, e também é suficiente para te fazer filtrar aquilo que é pecado e o que não é. Mas mesmo com a ação do Espírito Santo na sua vida, você não está imune às práticas pecaminosas. Você continuará errando, só que com a consciência do erro e com a tentativa diária de tentar melhorar, sabendo da redenção através do sangue de Jesus Cristo.
 
Para você que é solteiro ou casado, tente não se dobrar a imoralidade sexual, tente moldar-se à maturidade sem a pornografia. Não deseje a mulher ou homem do próximo. Eu não estou dizendo que você vai se masturbar pensando na floresta amazônica, estou dizendo que antes de fazer, pare e se pergunte se Deus se agrada do que você está fazendo, pergunte-se se Deus está feliz com o seu pecado, é isso que você tem que se questionar antes de executar certas ações, não só a masturbação, mas a fornicação, o pensamento imoral, a boca que profere imoralidades e etc.

Um exemplo de pessoa que se libertou da pornografia e consequentemente da prática compulsiva da masturbação, é o de Terry Crews, aquele que faz o “Julius” na série “Todo mundo odeia o Chris”, ele dá um relato de como a vida sexual dele melhorou após ter se libertado da pornografia, de como a sua vida está mais plena sem a execução desse pecado.

O meu conselho sempre é: Não faça. Mas se fizer, seja responsável, todas as vezes que orar, peça perdão e se arrependa de seus erros, não só esse, lógico. Se for casado (a), ao invés de masturbação, faça sexo com seu cônjuge, experimente coisas novas, há uma infinidade de sexy shop’s (até gospel), para que seja dada uma incrementada no relacionamento, eu acredito que entre quatro paredes, e devidamente casados, tudo é válido.

Então vale a observância desses detalhes, a masturbação é algo que é comum entre as pessoas, mas pelo menos se liberte da pornografia, uma coisa que eu faço sempre que erro em algo desse tipo é conversar com alguém de confiança, alguém que não te julgará ou punirá, alguém que te entende. É bem verdade que nessas questões sexuais, nós cristãos temos uma plena inibição de conversar com nossos pastores por medo de punições eclesiásticas e etc. Então procure alguém que seja responsável e que te entenda, que te abrace e te aconselhe a melhorar e não praticar mais, ou não tanto quanto você faz.

 
Autor: Paulo Ricardo Lima – Teólogo de Boteco, Pregador, Palestrante DESMOTIVACIONAL.
 
http://botecoteologico.com.br/masturbacao-e-pornografia-duas-coisas-que-quase-ninguem-consegue-se-libertar/
 
 

segunda-feira, 4 de junho de 2018

Como você pode viver sem sexo?

 
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Como a nossa sociedade tornou possível para a vida humana começar sem sexo, temos visto ser cada vez mais impossível desfrutar de uma vida humana sem sexo.

A premissa básica de comédias de Hollywood como O Virgem de 40 Anos e 40 Dias e 40 Noites demonstram isso. O primeiro filme narra as tentativas cada vez mais desesperadas de um homem tentando fazer sexo pela primeira vez. O segundo mostra um homem lutando para conseguir ficar sem sexo por 40 dias e 40 noites. Assim, para muitos hoje, ficar por cerca de 40 dias e 40 noites sem sexo – ou permanecer virgem até os 40 anos, ou ficar uma vida inteira sem sexo –, é algo totalmente implausível, até cômico.

Todavia, esse é o chamado inexorável de Deus para todo cristão que permanece solteiro – incluindo um virgem de 40 anos de idade, como eu. O julgamento que recebo (e posso sentir) como resultado é muitas vezes esmagador. Às vezes, a ideia soa como se eu não fosse completamente humano simplesmente porque ainda não experimentei um direito humano tão básico como a relação sexual.
No entanto, como observa Thomas Schmidt: “É apenas uma aberração de nossa própria geração infeliz para equiparar a ausência de gratificação sexual com a ausência de plena personalidade, a negação do ser ou a privação de alegria”.

As gerações anteriores tinham atitudes diferentes em relação ao celibato. Os solteiros que costumavam sustentar a maioria das instituições britânicas, e as solteironas dedicadas que passavam a vida cuidando de parentes idosos, costumavam ser admiradas, e não deploráveis. Contudo, estas pessoas hoje são ridicularizadas e evitadas, e falar de celibato ou castidade produz os risos que as conversas sobre sexo costumavam fazer. Como Christopher Ash pergunta: “Quando vimos pela última vez um filme de sucesso que retratou um solteirão ou solteirona feliz?” Eu nunca vi. E, tragicamente, a igreja pode se tornar tão obcecada por sexo quanto à sociedade em torno dela.

Como o mundo idolatra o sexo em quase todos os contextos, por muitas vezes a igreja o idolatra dentro do casamento. Alguns crentes se apressam em se casar aos 20 anos para poderem fazer sexo. O perigo é descobrir que o desejo é quase tudo que eles têm em comum com a pessoa com quem agora se comprometeram para a vida toda. O casamento precoce tornou-se a “salvação” para os cristãos que lutam contra a tentação sexual, deixando muitos perplexos ao descobrir que a tentação ainda permanece quando eles retornam de sua lua de mel.

Correção de Curso 

Em resposta, a igreja precisa ignorar as risadinhas e começar a reabilitar os conceitos de celibato (ou unicidade) e castidade (ou autocontrole sexual). Precisamos articular os benefícios de uma vida celibatária para alguns e encorajar a castidade para todos. Ou, em outras palavras, precisamos começar a ler nossas Bíblias novamente.

É difícil ver como as Escrituras poderiam ser mais positivas sobre a vida celibatária. Seu personagem central, Jesus Cristo, era solteiro e ainda é considerado o único humano perfeito da história. Em Jesus você enxerga a vida perfeita – e a dele era uma vida humana sem sexo.

Evidentemente, há o exemplo e o ensinamento do apóstolo Paulo sobre isso. Ele teria sido capaz de fazer suas viagens missionárias se tivesse uma esposa para cuidar? Ele teria sido um pastor e mentor tão eficaz para os jovens líderes da igreja se ele tivesse uma família jovem? Ele expressa claramente em 1 Coríntios 7 os benefícios singulares do evangelho de sua vida celibatária, e é hora de começarmos a promover um pensamento semelhante em nossas igrejas hoje.

Precisamos ler Jesus e Paulo quando se trata do assunto castidade. O elevado padrão de autocontrole sexual de Jesus não poderia ser mais claro em Mateus 5, e Paulo encoraja as igrejas em cidades onde a castidade era tão pouco valorizada quanto em muitos lugares hoje em dia. Todos os cristãos devem ser sexualmente autocontrolados. A importância disso – tanto fora quanto dentro do casamento – deve ser enfatizada em um mundo no qual somos tipicamente encorajados a seguir nossos sentimentos.

Sexualidade e Autocontrole 

Também precisamos nos lembrar de que podemos valorizar nossa sexualidade tanto pelo autocontrole quanto pelo intercurso sexual. O amor não é apenas transmitido pelo sexo que teve, mas também pelo sexo que não se teve. Isso é verdade para a esposa que diz não aos avanços sexuais de um colega no trabalho, por amor a Deus e ao marido. É verdade que a mulher atraída pelo mesmo sexo deixa de ter relações com sua parceira do mesmo sexo depois de se tornar cristã, por causa de seu novo amor por Jesus. Também é verdade sobre o homem que é atraído pelo mesmo sexo que permanece virgem até o dia da sua morte, também por amor a Deus.

O poder de nossos sentimentos sexuais pode, surpreendentemente, ser mais valorizado quando são mais dolorosamente experimentados. Como John Piper nos lembra: “A razão última (e não a única) por que somos sexuais é para tornar Deus mais profundamente conhecível. A linguagem e as imagens da sexualidade são as mais gráficas e poderosas que a Bíblia usa para descrever a relação entre Deus e o seu povo – tanto positivamente (quando somos fiéis) quanto negativamente (quando não somos)”. É o amor passional de Deus para com o seu povo – tão apaixonado e que é descrito em termos sexuais – registrado em passagens como Ezequiel 16, que mais profundamente demonstra o amor de Deus por mim.

A vida sem sexo para um cristão nunca deve envolver uma repressão doentia ou a negação de sua sexualidade; qualquer tentativa de agir assim não existe. A sexualidade é um dom dado por Deus para ser valorizado e expresso nas formas que ele delineou. Isso significa sexo para alguns e nenhum para outros; ambas são formas diferentes de apreciar uma parte incrível do que é ser humano, feito à imagem de Deus.

Intimidade sem sexo 

Mas a ausência de sexo não exige uma vida solitária sem amigos e filhos para compartilhar? Todos os seres humanos anseiam por relações íntimas e de auto-entrega aos outros, e uma vida sem sexo parece negar a satisfação dessa necessidade básica.

Tal pensamento – muito comum em igrejas onde a família pode ser o único foco de atenção – não é bíblico. Em nossas Bíblias, a amizade é sobre autorrevelação e autossacrifício (ver Davi e Jônatas e o livro de Provérbios), e a família da igreja é o foco central da comunidade do Novo Testamento, não mãe, pai e filhos. Tim Chester é provocativo, mas correto, quando escreve: “Recentemente, eu choquei algumas pessoas, quando pedi que citassem uma ocasião em que Jesus falou positivamente sobre as famílias. Sempre que Jesus fala sobre famílias, ele as vê competindo por lealdade a ele e sua igreja”. Leia o final de Mateus 12 se você não acredita nele.

Portanto, quando uma pessoa rejeita o sexo, ela não está condenada a uma vida vazia de intimidade e repleta de solidão. A solidão nunca estará totalmente ausente (não está ausente nos casamentos mais bem sucedidos e nas famílias), mas a intimidade pode estar presente em amizades próximas e na família da igreja. Barry Danylak sustenta, com razão, que “a solidão cristã não é uma negação do princípio subjacente de Gênesis 2:18, de que não é bom estar só. Nem Jesus nem Paulo, como homens solteiros, eram desprovidos de relacionamentos; pelo contrário, seus relacionamentos floresceram, tanto em número quanto em profundidade, pela liberdade e flexibilidade que a solidão lhes proporcionava.

Como homem solteiro, talvez eu não aprecie a intimidade sexual com ninguém, mas desconfio que muitas vezes desfruto de uma intimidade mais apropriada com pessoas do que a maioria dos meus amigos casados; às vezes eles têm um déficit maior de intimidade. Lauren Winner registra incisivamente o comentário de um amigo: “Deitada na cama à noite, ao lado de alguém que você prometeu amar e não há como superar o abismo entre vocês. Essa é a solidão mais esmagadora de todas”.

Eu não poderia estar melhor vivendo a vida sem sexo depois de tudo isso.


Autor: Ed Shaw
Fonte: The Gospel Colation
Tradução: Leonardo Dâmaso
Divulgação: Reformados 21

quinta-feira, 5 de abril de 2018

Como se libertar do vício sexual e da pornografia


 
 

O sexo se tornou o deus desta era! Escândalos sexuais envolvendo pastores, padres ou líderes religiosos sempre aconteceram na história das religiões. Isso, portanto, não é nenhuma novidade nem tampouco motivo para admiração. Todavia não podemos negar que relatos onde é denunciados o envolvimento de religiosos, inclusive pastores, em práticas sexuais ilícitas têm aumentado em escala geométrica. As cifras já alcançam proporções assustadoras. Agora mesmo quando escrevo este capítulo um famoso blogueiro está expondo na sua página a prisão de um pastor acusado de pedofilia. Ele faz questão de mostrar que se trata de um “pastor da Assembleia de Deus”. Isso é uma observação desnecessária, bairrista e tola, pois batistas, presbiterianos, metodistas e todos os ramos do protestantismo e também do catolicismo, inclusive da confissão de fé desse blogueiro, tem experimentado o gosto amargo advindo com a queda de seus clérigos.

Depois que escrevi em 2006 o livro: Por que Caem os Valentes?, tenho recebido dezenas de e-mails de crentes, muitos deles pastores, contando suas tentações ou narrando alguma aventura sexual que tiveram. Não estou aqui me referindo a uma simples tentação sexual, pois acredito que todos nós estamos sujeitos a ser tentados. Refiro-me a algumas práticas que são chocantes e que de tão sórdidas que são, fica até mesmo difícil de acreditar que as pessoas envolvidas nesses relatos sejam de fato crentes nascidos de novo. Os relatos incluem desde a existência de um “simples caso” até mesmo a prática de pedofilia. Em um deles o amado irmão que me escreveu detalhou a sua odisseia. Narrou que logo após seu casamento envolveu-se com uma antiga namorada e também com a esposa de um parente próximo. Chegou ao fundo do poço quando descobriu que estava assediando uma menina de onze anos. Arrependeu-se, mas as suas palavras demonstram que continua com feridas profundas na alma!

O que então está errado com a sexualidade dos evangélicos hoje? De início podemos afirmar sem medo de errar que é muito mais fácil pecar hoje do que ontem. É mais fácil cometer algum pecado sexual hoje do que há vinte anos passados. Quando me converti ao evangelho, por exemplo, no inicio dos anos oitenta, o acesso a uma revista masculina era muito mais difícil para quem era menor de idade. Alem da embalagem plástica que protegia o periódico, havia também uma tarjeta onde se lia: proibido para menores de dezoito anos! Com o advento da Internet esse fraco muro de proteção foi implodido e o acesso ao caudaloso rio da pornografia está à disposição de crianças, adultos e velhos. Evidentemente que as mídias sociais: Orkut, Facebook e MSN, apenas para citar os mais populares, pontencializaram em muito a possibilidade de alguém se prender nas teias da tentação sexual. Não é mais novidade alguma que a Internet se tornou a grande confidente de homens e mulheres que estão vivendo alguma desilusão nos seus casamentos. A porta está escancarada para uma aventura sexual.

Foi isso que ouvi de um colega pastor quando estive pregando em um outro estado da federação (Ouvi algo incrivelmente semelhante em meu estado). Contou-me que acabara de ver um lar sendo desfeito por conta de um caso extraconjugal envolvendo membros de sua igreja. Segundo me disse, o esposo o procurou para relatar o que havia descoberto no histórico das redes sócias visitadas por sua esposa. Desconfiado do comportamento de sua esposa, aquele irmão contratou um racker para instalar um programa espião em seu computador e assim acompanhar as páginas que a sua esposa visitava na Internet. Foi ai que descobriu que a ela havia se envolvido com um outro homem, inclusive se despindo em frente de sua webcam para o seu amante virtual. O amante virtual se tornou real e o casamento, que começou como um ideal desabou!

Como vimos o advento das mídias eletrônicas e a criação do seu universo virtual, de uma forma mais específica com a criação das redes sociais tais como: Orkut, Face book, MSN,etc., cresceu em proporção geométrica as possibilidades de alguém vir a ter um “caso”extraconjugal. As estatísticas mostram que de fato isso já está acontecendo. Cresce a cada dia o número de lares desfeitos, e com eles um conjunto de consequências nefastas para a sociedade, por conta da infidelidade conjugal. As igrejas também tem sofrido o efeito desse mal.

Convém dizer, no entanto, que a infidelidade conjugal não é algo novo. Sendo a sexualidade algo intrínseca do próprio ser humano, o desejo por satisfação sexual acompanha tanto o homem como a mulher. A forma de expressar esse desejo é que é o X da questão. Para o mundo não há regras, mas para o povo de Deus as Escrituras demarcam com precisão em que espaço isso deve acontecer – dentro do casamento legitimamente instituído por Deus. É exatamente aqui que encontraremos os conselhos da sabedoria bíblica para nos orientar contra as intrusões que procuram destruir a vida do casal.

Sábios conselhos sobre a sexualidade humana

É uma dádiva divina

Uma boa parte dos conselhos de Salomão diz respeito a sexualidade humana e a sua forma correta de expressão. Assim sendo ele dedicou boa parte de três capítulos do seu livro para falar de uma forma profunda sobre o sexo e os desvios aos quais ele está sujeito (Pv 5.1-23; 6.20-35; 7.1-27; 9.13-18). Nestes provérbios há dezenas de máximas que são verdadeiras pérolas que deverão servir de adorno a um relacionamento saudável.

O sábio, quando ainda discorria sobre os perigos da infidelidade conjugal em Pv 5.1-23, adverte: “Porque os caminhos do homem estão perante os olhos do Senhor, e ele considera todas as suas veredas” (Pv 5.21). O sexo, incluindo a sua forma correta de expressá-lo, é algo que interessa ao Criador. O Senhor “considera todas as suas veredas”, demonstra um claro cuidado de Deus pelo exercício correto da sexualidade. O sexo é uma criação divina e como tal é uma dádiva à humanidade. Deus considera os caminhos do homem e isso inclui a sua forma de conduzir a sua sexualidade. Não, o sexo não é algo mau ou maligno, ele é divino e, portanto, é também espiritual (1 Pe 3.7)

É algo também humano

Ao dar início a sua coletânea de conselhos como evitar as intrusões na vida conjugal, Salomão chama a atenção do seu “filho”: “Filho meu, atende a minha sabedoria; á minha inteligência inclina os ouvidos para que conserves a discrição, e os teus lábios guardem o conhecimento” (Pv 5.1). Aqui o texto hebraico de Provérbios tem a palavra ben, traduzida em nossas Bíblias como “filho”. Essa mesma expressão ocorre também nas advertências contra o adultério nos seguintes textos: Pv. 6.20; 7.1. Essa palavra pode se referir a um filho biológico como também a um discípulo. Em todos os casos, a exortação é dirigida a alguém que é humano. Somos humanos e o sexo faz parte de nossa natureza humana e é por isso que estamos sujeitos à tentação! No céu na haverá necessidade da expressão sexual (Mt 22.30) por isso devemos buscar expressar nossa sexualidade com amor dentro dos limites estabelecidos pelo criador.

Sábios conselhos para entender as causas da infidelidade

Concupiscência, luxúria e desejo descontrolado

Um fato interessante logo salta aos olhos de quem ler os conselhos contra a mulher adúltera no livro de Provérbios – não há referência ao diabo nessas advertências! O sábio parece não responsabilizar o anjo caído pelo fracasso moral de alguém, mas põe toda responsabilidade naquele a quem chama de “filho meu”. Não há dúvida que o diabo já existia antes de Salomão e também nos dias dele. Foi Satanás quem incitou Davi a levantar o censo muito antes de Salomão subir ao trono (1 Crônicas 21.1; 2 Sm 24.1), e com certeza Salomão sabia disso. Mas mesmo assim ele nos responsabiliza. Somos agentes morais livres. Temos o poder de escolher o bem ou o mal. Temos desejos tanto bons como ruins e são esses desejos (cobiça) pecaminosos ou concupiscências que nos levam a queda! É por isso que o sábio aconselha: “Não cobices no teu coração a sua formosura, nem te deixes prender por suas olhadelas” (Pv 6.25, veja ainda Gl 5.16).

Ao escrever sobre a natureza da concupiscência, o psiquiatra cristão John White afirmou: “O desejo legítimo dado por Deus se transforma em luxúria no momento em que fizemos dele um deus. Adorar comida é luxúria. A preocupação neurótica em dormir também. A escravidão às sensações eróticas representam a luxúria sexual”.[1]

Ainda segundo White, “o sexo pode ser um anseio quando o amor e o desejo sexual estão separados. Faz pouca diferença a forma da atividade – sexo heterossexual dentro do casamento, ou qualquer outro prazer erótico. Quando amor e desejo sexual não estão juntos (situação extremamente comum), o erotismo assemelha-se ao manjar turco mágico de Edmundo. Ao final, o anseio leva a formas de sexo ilícitas ou patológicas. O mal atinge seu objetivo. Caímos em desejos que nos deixam viciados em pornografia, masturbação, necessidade excessiva de relações sexuais (hetero ou homossexuais), molestamento de crianças e todas as formas de perversão. Ponto comum em tudo isso é uma fome que nunca se aplaca, que deixa o individuo mais vazio do antes”.[2]

Carências
 
Atente para o texto seguinte: “Bebe a água da tua própria cisterna e das correntes do teu poço. Derramar-se-iam por fora as tuas fontes, e, pelas praças, os ribeiros de águas? Sejam para ti somente e não para os estranhos contigo.” (Pv 5.15-17). O sábio usa algumas metáforas para dar conselhos de como deve ser a vida sexual do casal. “Bebe a água da tua própria cisterna”. Isso mostra que o sexo não deve ser praticado apenas como um dever que um dos cônjuges deve ao outro (1 Co 7.3), mas como algo prazeroso assim como é prazeroso se beber água! Quando esse princípio não é observado então um dos cônjuges ficará com a sensação de que alguma coisa está faltando! E está mesmo! Infelizmente muitos vão buscar noutra fonte a água para matar essa sede: “Vem, embriaguemo-nos com as delícias do amor, até pela manhã; gozemos amores” (Pv 7.18).

O escritor Harry W. Schaumburg, observa que o sexo sem amor, além de gerar um vicio sexual, acaba por criar uma falsa intimidade:“Isso é essencialmente uma ilusão criada pela própria pessoa para ajudá-la a evitar a dor inerente à intimidade real. A falsa intimidade pode ser tão superficial quanto um marido olhar a esposa e imaginá-la como tendo longos e lindos cabelos castanhos. Algo muito mais profundo encontra-se refletido em sua imaginação. Simplificando, ele deseja mais do que tem e demonstra perceber a falta de algo. A falsa intimidade está sempre presente no vicio sexual. A pessoa que é sexualmente revoltada tem um estilo próprio de aversão sexual. Sexo, para ela, é consumidor, pois precisa ser evitado a todo custo. A pessoa que é sexualmente obcecada, por outro lado, vive para o prazer sexual. O sexo também aqui é consumidor, pois precisa se obtido de qualquer modo”.[3]

Sábios conselhos sobre as consequências da infidelidade

Destruição da comunhão familiar

Uma das primeiras consequências da infidelidade conjugal é a total desestruturação da família. O Sábio avisa que o “fim dela é amargoso como o absinto, agudo como a espada de dois gumes” (Pv 5.4). Esse fim amargoso respingará nas famílias envolvidas. O sentimento de vingança estará bem presente no cônjuge traído: “O ciúme excita o furor do marido; e não terá compaixão no dia da vingança” (Pv 6.34). Por outro lado, “acharás acoites e infâmia, e o seu opróbrio nunca se apagará” (Pv 6.33). Se pensássemos que a infidelidade conjugal produz uma nódoa que jamais se apagará, teríamos mais cuidado quando lidássemos com o sexo oposto. Mas Deus não perdoa quem cometeu esse pecado? Sem dúvida que perdoa, mas as consequências ficam! Uma delas é a honra que nunca mais será restabelecida: “para que não dês a outro a tua honra” (Pv 5.9).

Destruição da comunhão com Deus

É trágico quando alguém perde a comunhão familiar por conta de um relacionamento extraconjugal, todavia é mais trágico ainda saber que a comunhão com Deus foi perdida. Salomão sabe desse fato e por isso aconselhou: “Eles, porém, não sabem que ali estão os mortos, que os seus convidados estão nas profundezas do inferno” (Pv 9.18). A palavra hebraica usada aqui para inferno é sheol, e designa o mundo dos mortos. De fato a expressão “ali estão os mortos” no hebraico significa: espíritos dos mortos ou região das sombras. O Novo Testamento alerta que os adúlteros ficarão de fora do reino de Deus (1 Co 6.9). O que tudo isso quer dizer? Significa que essa será a consequência que sofrerá quem cometeu esse pecado e não se arrependeu! Por isso tenha muito cuidado com o que é proibido, pois parece mais excitante e mais doce, mas leva à morte (Pv 9.17).

Sábios conselhos como se prevenir contra a infidelidade

Sexo com intimidade

Já estou no ministério pastoral de tempo integral há quase uma década e meia e nesses anos tenho trabalhado diuturnamente com casais. Usando uma técnica simples na terapia com casais descobri que uma grande percentagem dos casais fazem sexo, mas o fazem sem intimidade alguma! Há sexo, mas não há amor. Há coito, mas não há intimidade! Observe o conselho de Salomão quanto a isso: “Seja bendito o teu manancial, e alegra-te com a mulher da tua mocidade, corça de amores e gazela graciosa. Saciem-te os seus seios em todo o tempo; e embriaga-te sempre com as suas carícias. Por que, filho meu, andarias cego pela estranha e abraçarias o peito de outra?” (Pv 5.18-20). Há maridos que não demonstram o mínimo afeto com a esposa e vice-versa. Deus criou o sexo para ser desfrutado com afeto, amor e intimidade. Sem isso o relacionamento sexual não atende aos propósitos divinos.

A intimidade sexual permite que os cônjuges vivam um relacionamento sadio, conforme o plano idealizado por Deus para eles. “Esta é intimidade sexual e relacional que dois cônjuges compartilham dentro de seu matrimonio comprometido, amoroso. As dúvidas sobre si mesmos existem, mas o casal se comunica e se deleita um no outro relacional e sexualmente. Considerando a realidade de um mundo de relacionamentos imperfeitos, ambos os cônjuges enfrenta decepções. Dentro do gozo da intimidade real, experimentam o temor de se exporem, o medo de abandono, o medo da perda de controle e o medo de seus respectivos desejos sexuais. Em sua expressão sexual, ambos são dependentes do que o outro cônjuge fará e abertos a isso”.[4]

Apego à palavra de Deus e disciplina

Como o antídoto contra a infidelidade, Salomão aconselha o apego à palavra de Deus e a disciplina: “Filho meu, guarda o mandamento de teu pai e não deixes a instrução de tua mãe; ata-os perpetuamente ao teu coração, pendura-os ao pescoço. Quando caminhares, isso te guiará; quando te deitares, te guardará; quando acordares, falará contigo. Porque o mandamento é lâmpada, e a instrução, luz; e as repreensões da disciplina são o caminho da vida; para te guardarem da vil mulher e das lisonjas da mulher alheia” (Pv 6.20-24).[5]

Visando um maior controle sobre o uso das mídias eletrônicas, aconselho:

1. Evite acessar o computador quando estiver sozinho. O ideal é que o limite do cristão seja interior e não exterior (Gl 5.16). Todavia essa prática é importante até que o domínio próprio se torne um hábito (1 Cor 6.12). Quando o cristão aprende a andar no Espírito, então ele terá o domínio necessário para navegar na rede tanto na presença de alguém como na ausência (Rm 8.13).

2. Evite programas de auditório ou reality shows onde é explorada a sensualidade, por exemplo, Big Brother, A Fazenda. Pode ser apenas um programa de auditório, como esses exibidos nas tardes de domingo onde há a presença de uma sensualidade legalizada. Podemos incluir aqui programas como Pânico na TV. Parece um excesso de zelo, mas não é. Se você não se prevenir, essa sensualidade legal acabará por levá-lo para o pecado sexual.

3. Eugene Getz aconselha a cancelar a sua TV por assinatura! Eu já fiz isso quando descobri que naquela prestadora de serviços havia canais, que mesmo não sendo “adultos”, faziam publicidade erótica para aqueles que eram de fato considerados sexy hot. Posteriormente contratei os serviços de uma TV por assinatura com programação voltada mais para a família.

4. Evite bancas de revistas e locadoras de vídeos destinados à promoção desse tipo de material.

5. Renove a sua mente diariamente pela leitura da palavra de Deus.

6. Desenvolva o hábito da oração. Lembre-se que essa é uma guerra espiritual e por trás desses vícios há demônios querendo escravizá-lo.

7. Desenvolva relacionamentos fortes com quem pode ajudá-lo na intercessão. Peça ajuda a um amigo ou amiga que você sabe que é alguém com um ministério de intercessão.

8. Evite salas de bate-bapo com pessoas desconhecidas. E quando se tratar de amigos ou amigas evite criar um vinculo emocional onde as garras da tentação sexual possam ser fincadas em você. Nesse tipo de conversa deixe bem claro que você é uma pessoal fiel a Deus.

9. Tenha cuidado quando se hospedar em algum hotel. Geralmente esses hotéis possuem TV a cabo com dezenas de canais disponíveis. É possível que dentre um deles você encontre algum que promova a impureza sexual. Um grande amigo meu e um dos maiores pregadores do Brasil, disse-me que quando está hospedado em um hotel e se depara com um desses canais que fazem promoção do sexo, ele simplesmente passa imediatamente para um outro ou desliga a TV. Uma demora aqui costuma ser fatal.

10. Vigie o seu celular e Ipad. O acesso ao mundo virtual através dessas máquinas pode se tornar um tropeço para você.

11. Arrependa-se se você se expôs à pornografia. Vigie e não permita que isso se torne um hábito. Exponha diante do Senhor toda atitude, pensamentos ou práticas que demonstre inclinação para a impureza sexual. Não deixe esse tipo de entulho acumular em sua mente.

12. Vigie o seu vocabulário, inclusive piadas quentes. Muitas vezes as palavras revelam o que está por dentro do indivíduo.

13. Lembre-se: “Não vos sobreveio tentação que não fosse humana; mas Deus é fiel e não permitirá que sejais tentados além das vossas forças; pelo contrário, juntamente com a tentação, vos proverá livramento, de sorte que a possais suportar” (1 Cor 10.13).

14. Ande no Espírito e você jamais irá satisfazer os desejos impuros da carne (Gl 5.16).

Vimos que a fidelidade conjugal é o que Deus idealizou para seus filhos. a realidade da tentação somados à natureza adâmica que herdamos fazem com que a possibilidade de não vivermos esse ideal seja algo bem real. Todavia o Senhor nos deixou a sua palavra com dezenas de conselhos para nos prevenir para não cairmos nesse abismo.

(texto extraído do livro de minha autoria: Sábios Conselhos Para Um Viver Vitorioso (CPAD, 2013).

Notas
[1] WHITE, Jonh. O Eros Redimido – ABU, Rio de Janeiro, 2004.
[2] WHITE, John. Idem. P.99.
[3] SCHAUMBURG, Harry W. Falsa Intimidade – vencendo a luta contra o vício sexual. Ed. Mundo Cristão, São Paulo, 1995.
[4] SCHUMBURG, Harry W. Falsa Intimidade – vencendo a luta contra o vício sexual. Editora Mundo Cristão. São Paulo, 1995.
[5] Observe essas orientações que o pastor Edison Queirós dar para o líder casado: A)Trate o sexo oposto com a devida distância. Cuidado com beijinhos e toques de mão; b) Evite estar sozinho com uma pessoa do sexo oposto; c)Evite andar de carro com uma pessoa do sexo oposto (desde que não seja sua esposa ou parente), para evitar a aparência do mal; d)Escolha um modelo de porta para o seu gabinete pastoral que contenha uma parte em vido transparente; e) Ouça a sua esposa.

Texto publicado no blog do Pr. José Gonçalves: www.pastorjosegoncalves.blogspot.com.br