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terça-feira, 30 de abril de 2019

A verdadeira submissão




Vós, mulheres, sujeitai-vos a vossos maridos, como ao Senhor;
Porque o marido é a cabeça da mulher, como também Cristo é a cabeça da igreja, sendo ele próprio o salvador do corpo.
De sorte que, assim como a igreja está sujeita a Cristo, assim também as mulheres sejam em tudo sujeitas a seus maridos.
Vós, maridos, amai vossas mulheres, como também Cristo amou a igreja, e a si mesmo se entregou por ela,
Para a santificar, purificando-a com a lavagem da água, pela palavra,
Para a apresentar a si mesmo igreja gloriosa, sem mácula, nem ruga, nem coisa semelhante, mas santa e irrepreensível.
Assim devem os maridos amar as suas próprias mulheres, como a seus próprios corpos. Quem ama a sua mulher, ama-se a si mesmo.
Efésios 5:22-28


O que é submissão? 

É o ato ou efeito de submeter, obediência voluntária, sujeição , humildade humilhação voluntaria, passividade e subserviência.


FRASE: limitar-se voluntariamente ao outro, sem contrariar a nossa consciência. 

A submissão foi criada ou começou em Eva, no Genesis 3:16.
E à mulher disse: Multiplicarei grandemente a tua dor, e a tua conceição; com dor darás à luz filhos; e o teu desejo será para o teu marido, e ele te dominará.
Gênesis 3:16

Mas deve compreender o motivo e os porquês e como tudo começou; para isso devemos compreender a história do primeiro casal, porque o motivo se resume em família; então a todo o momento sua mente tem que estar voltada para família.

Adão foi criado um ser perfeito e completo e lhe foi chamado de alma vivente. Deus com sua infinita sabedoria decidiu que o homem atingissem um grau de completude e para isso o dividiu em dois, a parte doadora, o canal ativo (masculina) e a parte receptora (feminina). 

Para que a alma atingisse o estado em que pudesse ser preenchida com o infinito e eterno prazer, primeiro tinha que aprender o significado tanto de receber como o de doar. Por esta razão, o Criador dividiu-a em duas metades: "uma metade masculina"- o atributo da doação, e uma "metade feminina"- o atributo da recepção. 

Os cônjuges devem perceber que o casamento é mais do que uma instituição inventada pelo homem. Faz parte de um abrangente e espiritual processo de reaproximar as duas partes da alma. Percebendo isso, será mais fácil para os cônjuges cooperar. Entretanto, não poderemos ter sucesso se tentarmos preencher nossas necessidades somente a partir das coisas deste mundo, focando apenas nossas metas mundanas.

Se quisermos que os nossos relacionamentos sobrevivam, temos que imbuir-lhes de seu verdadeiro e espiritual significado. E isso apenas pode ser feito quando ambos os cônjuges estão conscientes da sua mútua e espiritual meta.
E disse o SENHOR Deus: Não é bom que o homem esteja só; far-lhe-ei uma ajudadora idônea para ele. Gênesis 2:18
A família foi criada por Deus para que – entre outras coisas – um ajude o outro. 

Bem, a expressão usada por Deus como “auxiliadora idônea” é muito significativa. O termo hebraico usado para definir “auxiliadora” é “ezer” que significa:
(Da raiz hebraica rodear, circundar, isto é, proteger, defender, socorrer, prestar auxílio ou ajudar).

- “alguém que está junto” – “alguém que está ao lado de” –“alguém sempre pronto para ajudar”.

Já a palavra “idônea”, no hebraico é “neged” – de difícil tradução, porém aponta para um sentido de:
- “corresponde a”- “apropriado para”.

Adjutora idônea. Esse termo não significa que ela recebera um papel secundário. De acordo com os eruditos bíblicos, a expressão “adjutora idônea” vem do hebraico ‘ezer kenegdo, que literalmente significa “oposto a ele”, “correspondendo a ele”, o que indica que seria semelhante a ele, mas, ao mesmo tempo, seu oposto, diferente dele.

Entenda a criação e o casamento é uma unicidade e não unidade. 

UNIDADE é duas coisas que se unem. UNICIDADE são duas coisas que se fundem e se formam em uma. Isto é o verdadeiro sentido do casamento e da criação. Existe não para dois para se unir, e sim dois para se fundirem e se formarem um para poder coexistir. 

Quando Adão viu Eva, chamou-a de “varoa”, o que indica tanto a forma como ela foi criada como a forma como ele a reconhecia, como alguém igual a ele, e não como sua subordinada. Adão reconheceu Eva como sua complementação, não como sua rival, e muito menos como sua escrava. “É osso dos meus ossos, é carne da minha carne, é igual a mim.” E unicamente dois seres que fossem diferentes mas iguais poderiam se tornar uma só carne.

Adão precisava de alguém que o completasse , alguém com quem estar em comunhão. Somente alguém que fosse igual e ao mesmo tempo diferente poderia completá-lo. Por isso Deus criou o homem para a mulher e a mulher para o homem. 
 
O fato de Eva ter sido “extraída” de Adão indica que a única forma de superar essa separação “antinatural” é buscando essa reunificação que os torna uma só carne.

O homem é o canal ativo, é dele que estando no caminho ele transfere para a mulher que é seu canal receptivo. Então o homem recebe de DEUS a luz e transfere para a mulher.

Ele é a antena central pelo qual desce a luz divina e a seu redor recebendo também desta luz esta a mulher o rodeando, protegendo, o incentivando o orientando, dando força quando ele fraquejar, cada um no seu lugar. Ele não vive sem ela e nem ela vive sem ele, porque são feitos da parte que falta no outro.


Com o desejo da mulher, o homem alcança o entendimento e passa para a mulher.

Entendeu? A mulher tem o desejo de conhecer e incentiva o homem a ir e buscar com a sua força e destreza e traze-la o que ela deseja. É um conjunto.


Ela é responsável pelo desejo do homem para o espiritual, ela o incentiva o obriga a atrair a realização superior.


Vejamos: Toda mulher sábia edifica a sua casa; mas a tola a derruba com as próprias mãos. Provérbios 14:1

Notaram algo estranho nesta passagem? a mulher tem o poder de construir e de derrubar, isso quer dizer que o equilíbrio do relacionamento esta com elas, os machistas que me perdoe, mas sendo assim é a mulher que tem a ultima palavra dada por Deus.

O homem é o cabeça porque é ele que tem receber de DEUS suas diretrizes e passar para a mulher que é a receptora do marido, isso é organização. Porque DEUS trabalha com ordem e decência.

Agora vejamos as palavras do sábio Rei Salomão: "Uma Mulher de valor é a coroa do seu marido." Assim como a coroa fica acima e além da cabeça. Também a luz interior da feminilidade possui uma qualidade essencial, num local que a mente não pode atingir.

O valor merecido para a mulher dado pelo rei. 
 
Então se a mulher é a coroa do marido, porque é primeira peça em destaque em um rei, segundo é algo de valor inestimável, é ela que o representa, se ela não esta polida e nem brilha a união e zelo do rei para com ela ta errada. entenderam?

Submissão não é uma responsabilidade exclusiva da mulher.

Efésios 5:21 deixa claro que, como fruto da plenitude do Espírito em nossas vidas (Ef 5:18), todos nós temos uma responsabilidade de submissão mútua: "sujeitando-os uns aos outros". Todos nós vivemos debaixo de autoridade.

O Espírito de Deus produz um "alinhamento" (sentido literal do verbo grego) no Corpo de Cristo (e especialmente na família) através de autoridades em nossas vidas a quem nos submetemos. Somente quando todos nós "entramos na linha" é que haverá relacionamentos saudáveis no lar.

Assim como os vários anéis de uma dobradiça precisam ser encaixadas para que uma porta revolva direito, assim esposas, maridos, pais e filhos precisam submeter-se a Deus e uns aos outros no desempenho de seus respectivos papéis no lar. Afirmar que submissão é uma "maldição exclusiva" da mulher ignora o ensino bíblico claro sobre o assunto.

Submissão não significa inferioridade da mulher.

Alguns, infelizmente, têm interpretado o ensino bíblico sobre submissão como se significasse a inferioridade da mulher. Mas submissão feminina é, acima de tudo, uma questão funcional, não "essencial".

Deus criou o homem E a mulher à imagem dEle (Gn 1:27). Criou a mulher justamente para socorrer o homem e complementá-lo onde ELE era fraco (Gn 2:15-18; veja Gl 3:28).

Na própria Bíblia encontramos mulheres mais corajosas que os homens (Débora X Baraque), mais capazes como comunicadoras da Palavra que seus maridos (Priscila e Áquila) e mais comprometidas com Jesus (Maria e Marta).

Isso significa que não há diferenças funcionais e práticas no bom andamento do lar? Não. Em sua infinita graça Deus designou um membro do lar como líder, protetor e provedor, e outro como sua companheira, amiga e complemento, assim evitando muito conflito e atrito na família

Submissão da esposa não é para todos os homens em todos os contextos.

Tenho ouvido vários homens falando como se todas as mulheres fossem subservientes a eles. Mas o texto bíblico é unânime e claro ao declarar não menos de QUATRO vezes que submissão é da esposa ao seu próprio marido (Cl 3:18, 1 Pe 3:1, Ef 5:22, Tt 2:2-5).

O jovem namorado não tem direito nem razão em exigir "submissão" da parte de sua namorada, assim como um homem não tem direito de "mandar" na esposa de outro.

A ordem bíblica aplica-se ao lar e, conforme alguns outros textos bíblicos, algumas situações de liderança na igreja. Mas nada na Palavra justifica uma aplicação de "submissão feminina" ao contexto político, empresarial ou social. Tomemos cuidados para falar o que a Palavra fala, não mais nem menos.

Submissão não significa escravidão.

Se existe escravidão no lar, o "escravo" é o homem e não a mulher. Jesus chamou o homem para liderar o lar com amor sacrificial, e exemplificou essa liderança amorosa pela vida de servo. Infelizmente, o movimento feminista tem escravizado ainda mais as mulheres, "libertando-as" para uma vida em que não somente ganham o pão de cada dia, mas, também continuam cuidando de boa parte do serviço da casa.

Alguns homens têm contribuído para esse quadro. Interpretam a frase "auxiliadora idônea" de Gn 2:15-18 como "capacho eficiente", quando de fato significa que a mulher é um complemento ao homem-diferente-mas-semelhante ao homem, para socorrê-lo em suas muitas encrencas! Certamente não justifica um homem deitado no sofá com controle remoto em mãos gritando para sua esposa atarefada trazer um refrigerante da geladeira com pedaço de limão!

Submissão não implica em autonomia masculina no lar.

Submissão no lar não significa que o homem toma todas as decisões independentemente de qualquer consulta, palpite ou opinião dos outros membros do lar.

Não é isso que diz as escrituras.
A mulher não tem poder sobre o seu próprio corpo, mas tem-no o marido; e também da mesma maneira o marido não tem poder sobre o seu próprio corpo, mas tem-no a mulher. 1 Coríntios 7:4
O ponto na criação da mulher foi justamente a necessidade que o homem tinha (e tem) de alguém ao seu lado como companheira, amiga, complemento e socorro. Que burrice ignorar e anular os dons da pessoa que Deus colocou ao nosso lado para nos completar! Conheço homens que não permitem que suas esposas comprem um pão francês sozinhas, mas que saem para adquirir um novo carro, terreno ou apartamento sem sequer consultar suas esposas! Esse não é o plano de Deus para relacionamentos saudáveis no lar.

Agora que preparamos a tela, descobrindo o que submissão feminina NÃO significa, podemos pintar o retrato da nossa "Mona Lisa", a mulher submissa cujo valor é inestimável diante de Deus.



 Os judeus não chamam suas mulheres de donas de casa, mas lhe chamam de akeret ha'bait - o principio da casa, o fundamento da casa.

Jacó homenageou sua esposa no nome de seu filho, quando ela deu a luz e morreu, antes de morrer deu o nome de ben noni - filho de minha aflição, mas Jacó o deu o nome de Ben Yamin - filho de meu braço direito.

O rei Salomão declarou que a mulher é a coroa do seu marido, e a mulher sábia ela edifica a sua casa e a tola a derruba. declarando que ela tem o poder progredir e de destruir.

Na própria Bíblia encontramos mulheres mais corajosas que os homens (Débora X Baraque), mais capazes como comunicadoras da Palavra que seus maridos (Priscila e Áquila) e mais comprometidas com Jesus (Maria e Marta).

Então, aquele que é machista, onde encontrou respaldo em dizer que na bíblia a mulher não tem valor?
 

https://iadrn.blogspot.com/2013/04/a-verdadeira-submissao.html?m


terça-feira, 18 de setembro de 2018

MÚTUA SUBMISSÃO




Deus espera que os cristãos sejam servos, ministros e escravos, submetendo-se voluntariamente uns aos outros. A submissão bíblica não é um assunto dirigido somente às esposas, como alguns parecem assumir. As esposas, naturalmente, são instruídas a submeterem-se aos seus próprios maridos. Nesta submissão, elas têm o privilégio de mostrar aos seus esposos e filhos (particularmente suas filhas), como a submissão piedosa é cumprida.  
 
Deus, contudo, exige que todos nós adornemos nossas vidas pela submissão de uns aos outros. Se hoje os cristãos precisam praticar este princípio enriquecedor de mútua submissão, a família deve ser o laboratório no qual aprendemos a desenvolvê-la em segurança e amor. Se praticarmos tal serviço nos relacionamentos fora do lar enquanto os negligenciamos dentro dele, pode ser verdadeiramente dito de nós que “o lar é o lugar onde somos tratados melhor e onde agimos pior”.

Romanos 12:10 diz que os cristãos têm que preferir uns aos outros em amor. Gálatas 5:13 diz para servirmos uns aos outros; Efésios 5:21 exige que os cristãos se sujeitem (submetam) uns aos outros, enquanto Filipenses 2:3 instrui cada um para considerar os outros superiores a si mesmo. 1 Pedro 5:5 diz para servir um ao outro com humildade, e Marcos 10:43-45 diz que se alguém quiser ser grande no reino, precisa ser ministro e servo de todos os outros. Isto deverá, certamente, incluir a relação entre esposo e esposa.

Cristo dá o exemplo! Ele disse: “Pois, no meio de vós, eu sou como quem serve” (Lucas 22:27). “… tal como o Filho do homem, que não veio para ser servido, mas para servir e dar sua vida em resgate por muitos” (Mateus 20:28). Foi dito dele, também: “… antes, a si mesmo se esvaziou, assumindo a forma de servo” (Filipenses 2:7). “O qual a si mesmo se deu em resgate por todos” (1 Timóteo 2:6). “o qual a si mesmo se deu por nós” (Tito 2:14). Nessas passagens (e em João 13, onde ele lavou os pés dos seus discípulos), ele mostrou aos homens que é possível ser tanto senhor como servo.

Jesus se entregou por sua igreja diariamente e, mesmo sendo ele o cabeça da igreja, ele era o servo maior dela. A ideia de submissão, ensinada nas passagens citadas acima, é uma preferência voluntária que os cristãos mostram uns aos outros. Em tal submissão, cada um está obedecendo a Cristo; uma esposa que se submete ao seu esposo está se submetendo a Cristo; e o esposo, cuidando de sua esposa, alimentando-a e tratando-a com carinho– isto é, provendo carências físicas dela e cumprindo as necessidades estéticas dela — está submetendo-se ao seu Senhor. Se qualquer deles tirasse sua parte do outro, estaria se rebelando contra Cristo e rendendo-se, pelo menos neste aspecto, ao diabo.

Para ajudar a entender o conceito de “submissão mútua”, considere: Quando um casal põe um filho no mundo, os pais se sujeitam à responsabilidade de cuidar dele. Do mesmo modo, quando um homem se casa, ele se submete à responsabilidade de alimentar e cuidar de sua esposa, ou ele é “pior do que o descrente” (1 Timóteo 5:8). Assim, há um sentido muito real no qual os pais estão sujeitos às necessidades de seu filho e o esposo está sujeito às necessidades de sua esposa.

Em 1 Coríntios 7:4, Paulo disse: “A mulher não tem poder sobre o seu próprio corpo, e sim o marido; e também, semelhantemente, o marido não tem poder sobre seu próprio corpo, e sim a mulher” — submissão para ambos. Na parte sexual do casamento, o esposo e a esposa, igual e voluntariamente cederam poder sobre seus próprios corpos, cada um se submetendo ao outro. Esta atitude indulgente de dar-se um ao outro fornece a mais íntima das uniões e o mais terno dos laços, provavelmente a maior aproximação do céu que a terra dá.

O amor no casamento encontra o significado real da vida ao submergir uma pessoa na promoção do bem-estar de outra. Cristo, nosso exemplo, nunca exigiu nada para seu próprio prazer. Sua vida era devotada aos outros. Desde que parceiros casados tirem sua maior satisfação do cuidado de dar felicidade, paz e realização um ao outro, seu casamento florescerá em contentamento.

Alguém disse, “Depois que você se casar, não seguirá mais suas preferências. Você deixa a janela aberta quando preferiria tê-la fechada; você assiste ao programa de televisão do outro; você abaixa a música quando gostaria que ficasse alta. Amar é fazer coisas para outra pessoa. Você ama seu esposo ou esposa mais do que a si mesmo e, em consequência, você se submete voluntariamente aos desejos dele ou dela.”

Os maridos não estão autorizados a subjugar suas esposas, mas as esposas tem que se submeter (sujeitar-se). Por outro lado, se o esposo ama sua esposa “como Cristo ama a igreja” sua menor exigência será uma tarefa fácil que ela desempenhará alegremente. O amor mútuo exige sacrifício mútuo.

A beleza da submissão entre cristãos é que ela tende a ser contagiosa. Isto deve ser mais verdadeiro no casamento do que em qualquer outra situação. A maior aproximação do céu na terra ocorre quando duas almas se rivalizam uma com a outra no desprendimento.
 
 
Por Roland H. Lewis
Estudos da Bíblia/Portal Padom
http://padom.com.br/mutua-submissao#ixzz1C4PWoqQr



terça-feira, 3 de julho de 2018

Satanás arrancou das mãos de Adão o controle sobre o Reino, e teve sucesso causando divisão entre homem e mulher




Lorna Simcox

Eu era relativamente nova na fé quando ouvi uma senhora idosa e sábia contar uma história que nunca vou esquecer. Ela tinha aparência abatida e mal-arrumada, efeito evidente de ter muitas bocas para alimentar e poucos recursos para fazê-lo. Seu marido era operário e ganhava pouco.
Alguns anos atrás, contou ela, foi oferecida a seu marido a oportunidade de ser pastor em uma região de que ela não gostava. Ele acreditava que deveriam aceitar o convite. Ela foi contra.
“Meu marido”, disse ela, “me ouviu. E desde então nossas vidas têm sido miseráveis”. Era a angustiante história da mãe Eva repetindo-se mais uma vez.
A influência de Eva sobre Adão começou cedo, e desde então tem mudado o curso da história humana. Logo depois que Adão e Eva caíram repentinamente em pecado, Deus amaldiçoou a serpente, o homem e sua mulher. Para a mulher, como castigo, Ele prometeu dores de parto e a colocou sob a liderança do homem: “o teu desejo será para teu marido, e ele te governará” (Gn 3.16). Essa única maldição provavelmente fez mais estrago entre os sexos do que todas as outras juntas. Ela instituiu um princípio bíblico que as feministas se empenham por destruir e as mulheres tementes a Deus se esforçam por obedecer, mesmo com dificuldades – a submissão ao marido. E ninguém está mais ciente da magnitude dessa batalha e a explora mais efetivamente que Satanás.
Entre todas as mulheres que já viveram, Eva foi única. Ela não nasceu, pois foi moldada por Deus a partir de uma costela de Adão no sexto dia da criação (Gn 2.18-25). Não teve infância, nem adolescência, nem pais ou amigos. Eva tinha apenas Adão.
Eva nem sequer possuía um nome até o momento em que Adão se referiu a ela. Primeiro, chamou-a genericamente de varoa, declarando: “Esta, afinal, é osso dos meus ossos e carne da minha carne; chamar-se-á varoa, porquanto do varão foi tomada” (Gn 2.23). Mais tarde, Adão deu-lhe o nome de Eva, significando “doadora de vida”, “por ser mãe de todos os seres humanos” (Gn 3.20).
Criada especificamente para Adão, o administrador humano do reino teocrático, Eva foi projetada para ser o maior bem de seu marido – sua fonte de conforto, sua auxiliadora e sua companheira por toda a vida. Ele, por sua vez, recebeu de Deus o cetro que lhe concedia poder e autoridade sobre toda a terra. Segundo o teólogo Renald Showers, “Deus criou o homem, colocou-o como administrador sobre a terra e incumbiu-o da responsabilidade de administrá-la adequadamente para o Senhor”.1
Porém, Adão falhou diante de sua responsabilidade. Em meio às circunstâncias idílicas em que vivia, uma serpente estava à espreita no gramado. Satanás queria o reino de Deus para si mesmo. Como lhe faltava o poder de criar, a única forma de consegui-lo era por usurpação. Isso somente seria possível através de Adão. E para chegar a Adão, ele usou Eva. As Escrituras revelam que Satanás falou exclusivamente com ela: “Mas a serpente, mais sagaz que todos os animais selváticos que o Senhor Deus tinha feito, disse à mulher: É assim que Deus disse...?” (Gn 3.1).
Evidentemente Satanás pensava que Eva era a vítima mais frágil, e manipulou a esposa para alcançar o marido. Eva comeu do fruto proibido e depois ofereceu-o a Adão, que estava com ela. Adão comeu, e desde então a humanidade tem experimentado o gosto amargo das consequências de seu pecado: “Portanto, assim como por um só homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado, a morte, assim também a morte passou a todos os homens, porque todos pecaram” (Rm 5.12).
Satanás arrancou das mãos de Adão o controle sobre o Reino, causando divisão entre homem e mulher.
Já que Adão estava com Eva, por que não a impediu? Ele não apenas falhou diante de sua responsabilidade, concedida pelo Senhor, de proteger sua esposa, mas igualmente desobedeceu e comeu do fruto. Imediatamente o pecado tomou conta e jogou Adão contra Eva. Quando Deus perguntou a Adão: “Comeste da árvore de que te ordenei que não comesses?” (Gn 3.11), Adão culpou Eva. Ele havia chamado-a de “osso dos meus ossos”, e agora dizia: “A mulher que me deste por esposa, ela me deu da árvore, e eu comi” (Gn 3.12). Foi assim que Satanás arrancou das mãos de Adão o controle sobre o Reino, e teve sucesso causando divisão entre homem e mulher. Aparentemente Eva confiou e acreditou ingenuamente na mentira de Satanás. Mas Adão não teve a força de caráter para insistir no que ele sabia ser o certo (1 Tm 2.14).
Quantas vezes essa mesma cena se repete hoje em muitos lares? Eva foi formada depois de Adão e foi enganada. Por isso Deus ordenou que o homem ocupasse a posição de liderança espiritual dentro de seu lar e na Igreja (1 Tm 2.11-14).
Desde então, Satanás continua à espreita, como uma serpente no gramado, tentando criar o caos e atacando a ordem divina. Sua tática não tem mudado através dos milênios. Ele é mestre em causar divisão e em conquistar os corações humanos através do apelo à auto-indulgência (concupiscência da carne), da auto-satisfação (concupiscência dos olhos) e da auto-estima (soberba da vida). Eva foi a primeira pessoa que ele fisgou. Mas desde então a humanidade também tem mordido a isca satânica.
Se homens e mulheres disputam a supremacia, Satanás está tendo êxito em seu intento, causando rivalidade, divisão, instabilidade e confusão. E como o mundo continua degenerando espiritualmente, homens e mulheres de Deus, mais do que nunca, precisam viver dentro dos parâmetros que Ele estabeleceu para cada um deles. Esposas devem ser submissas a seus maridos (Ef 5.22); maridos devem assumir a responsabilidade de serem líderes, atentando à Palavra de Deus e posicionando-se com integridade ao lado do que é correto. Assim será mais difícil Satanás se esgueirar por debaixo da porta; assim será mais difícil a serpente entrar em nossos lares. 


(Lorna Simcox — Israel My Glory)

Nota:

Renald Showers, What on Earth Is God Doing, Loizeaux Brothers.

Extraído de Revista Chamada da Meia-Noite julho de 2006 



terça-feira, 14 de março de 2017

O QUE NÃO É A SUBMISSÃO?


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Por John Piper 
Tradução: Thiago Mancini


6 COISAS QUE NÃO SÃO SUBMISSÃO DA MULHER AO MARIDO (I PE 3.1–6)


Introdução:

O que não é a submissão da mulher ao marido de acordo com I Pedro 3.1–6?

Quando eu preguei nesta passagem há aproximadamente 20 anos atrás, as mulheres que congregam na minha igreja acharam que esta questão foi realmente útil para elas por que nós trouxemos do texto pressuposições da nossa experiência.

Você pode ouvir que a submissão significa seis ou sete coisas, e cinco destas coisas podem parecer horríveis para você, enquanto duas podem parecer boas.

     Se você trouxer as suas ideias pré-concebidas para a Bíblia, você pode jogar o bebê fora quando joga a água da banheira fora, e dizer: “Se é isto que submissão significa, então eu estou fora daqui”. E isto seria muito triste. Você pode estar certo, você pode estar errado; mas isto seria triste.

Eu escrevi abaixo seis coisas que não são a submissão da mulher ao marido no casamento. E eu realmente quero que vocês leiam este texto.

     “Mulheres, sede vós, igualmente, submissas a vosso próprio marido, para que, se ele ainda não obedece à palavra, seja ganho, sem palavra alguma, por meio do procedimento de sua esposa, ao observar o vosso honesto comportamento cheio de temor.
     Não seja o adorno da esposa o que é exterior, como frisado de cabelos, adereços de ouro, aparato de vestuário; seja, porém, o homem interior do coração, unido ao incorruptível trajo de um espírito manso e tranqüilo, que é de grande valor diante de Deus.
     Pois foi assim também que a si mesmas se ataviaram, outrora, as santas mulheres que esperavam em Deus, estando submissas a seu próprio marido, como fazia Sara, que obedeceu a Abraão, chamando-lhe senhor, da qual vós vos tornastes filhas, praticando o bem e não temendo perturbação alguma. ”
(I Pe 3.1–6 ).

1] Submissão Não É Concordar Com Tudo

     Submissão não é concordar com tudo, como por exemplo, a fé cristã, porque o marido em I Pe 3.1–6 é um incrédulo.

     Se nesta situação o marido disser: “Você não pode ter esta religião. Nesta família nós adoramos ISIS (ou qualquer outra divindade )!

Se esta esposa disser: “ Sinto muito! ”

É possível ser submissa e se recusar a pensar o que o seu marido diz que você deveria pensar.
Este texto não faz sentido sem isto. Ela jurou fidelidade a Jesus.
Jesus é agora o Senhor dela e o Rei dela.
Ela é como uma estrangeira e uma exilada neste casamento.
Este marido pertence a outro deus, e ela é chamada a viver a viver com ele.
Não se divorcie por problemas de religião.
    
Se ele disser: “Eu não quero que você seja cristã!”, o quê ela diz?

Ela diz: “Eu te amo. Eu quero ser submissa a você. Eu pretendo ser submissa a você. Mas nesta questão eu realmente não tenho escolha. Eu pertenço a Jesus.

Ele pode mandá-la embora. Isto aconteceu em I Coríntios 7.
O descrente se separará, o que seria uma grande tragédia.

     Submissão não significa que você deve concordar com as opiniões do seu marido, mesmo em assuntos tão sérios e fundamentais como a fé cristã.
Deus fez você com uma mente.
Você tem que pensar.
Você é uma pessoa, você não é apenas um corpo e também não é uma máquina.
Você é um ser pensante que é capaz de processar se o Evangelho é verdadeiro.
E se o Evangelho é verdadeiro, você acredita no Evangelho, 
  
Você não pode acreditar no Evangelho! ”,

você humildemente e submissivamente não se submete a isto.


2] Submissão Não Significa Deixar O Seu Cérebro No Altar

     Agora, talvez este é o mesmo ponto, mas é necessário dizer isto desta maneira também.
Qualquer homem que diz: “Eu sou a cabeça pensante desta família”, está doente e tem um ponto de vista enfermo de sua autoridade.

     Eu lidei com um casal certa vez. A esposa disse que ela precisava pedir permissão ao marido para ir ao banheiro. E isto realmente acontecia.
Eu apenas olhei para ele e disse:

Você não está bem. Você possui uma visão incrivelmente distorcida da autoridade masculina no lar.  Você não compreende a Bíblia Sagrada. Você está tomando palavras como ‘autoridade’, ‘liderança’ ou ‘subimissão’; e então você está se afastando da Bíblia e preenchendo estas palavras com o significado que você quer que elas tenham. Você não está tirando o seu entendimento destas palavras da Bíblia.”

     Subimissão nunca significa deixar o cérebro no altar.
Durante todo o casamento, o marido está pensando com um centro mental independente que tem pensamentos dignos de serem escutados. É o trabalho da união de uma só carne.

Liderança não significa que você não escuta.
Liderança nem ao menos significa ter sempre a última palavra.
A boa liderança sempre diz: “Você estava certa; eu estava errado.”
Liderança é tomar a iniciativa. Às vezes eu digo: “Quem diz, ‘Vamos...’”, mais frequentemente na sua relação?
     “Vamos sair para comer.”
     “Vamos tentar colocar as nossas finanças em ordem.”
     “Vamos para a Igreja na hora certa no próximo domingo.”

Quem diz isto mais frequentemente?
Se é a esposa você tem um problema, e o problema é com o cara.
Se é o cara, ela provavelmente está feliz porque ela não quer ser aquela que diz “vamos” uma e outra vez.

Esposas não querem dizer “vamos” na maioria das vezes.
Em geral – eu sei que eu estou generalizando – liderança significa uma tendência em direção à iniciativa à qual a mulher prospera.
Não é ditadura, e nunca escutar.
Não é nem mesmo ter a última palavra.
     Se você perguntar à minha esposa: “o que é que submissão significa para os Pipers?”, uma coisa que ela diria é: “Nós estabelecemos o princípio desde cedo que se nós não podemos concordar, Johnny vai tomar a decisão.

Isto é muito básico. E isto quase nunca acontece. E uma das razões pela qual quase nunca acontece é que nós estamos juntos a muito tempo, e nós sabemos o que o outro pensa. Outra razão importante é que eu sempre me rendo à minha esposa Noël. Eu não preciso estar certo, ou ter o meu direito, ou ter a última palavra.

3] Submissão Não Significa Que Você Não Pode Tentar Influenciar O Seu Marido.

     Submissão não significa evitar o esforço para influenciar ou para mudar o marido.
O grande ponto do texto é, “Conquistá-lo”.
Sua vida é dedicada a mudar este marido de um incrédulo em um crente.

     Você pode imaginar se alguém dissesse que submissão significa “parar de tentar mudar o marido”?

Bem, eu entendo que eles possam estar querendo dizer.

     Mas se o seu marido está vivendo em pecado ou sua esposa está vivendo em pecado ou na incredulidade, você quer que eles mudem, e você não seria uma pessoa amorosa se não quisesse a melhora delas – se você parasse de querer a melhora delas.

     Isto pode parecer insubordinação para alguns. Mas biblicamente, não é.

4] Subimissão Não É Colocar A Vontade Do Marido Acima Da Vontade De Cristo.

     Subimissão não é colocar a vontade do marido acima da vontade de Cristo.
Cristo (e não o marido) é o Senhor dela agora, por amor ao Senhor, ela vai se submeter ao marido, mas o marido não é o Senhor da esposa.
Portanto, aonde quer que ela tenha que escolher entre os dois, ela escolhe Jesus.

     Se o seu marido disser: “Vamos nos envolver em uma falcatrua!”, ou “Vamos fazer sexo grupal!”, a escolha dela deve ser clara. Eu vou com Jesus nesta situação. Ela deveria dizer isto não com uma atitude arrogante, mas sim de modo submisso e cativante.

     Ele será capaz de discernir nela um desejo de que ele não faça isto para que ela pudesse se alegrar nele como o seu líder. Você sente isto?
Eu não vou seguir a sua liderança nisto, e eu não estou seguindo você com um comportamento que diz à você que eu quero seguir a sua liderança, mas neste momento eu não posso, ao menos não desta maneira.

5] Subimissão Não Significa Receber Toda A Força Espiritual Através Do Marido

     Submissão não significa receber toda a força espiritual através do marido.
Ele não está lhe dando nenhuma força espiritual neste texto e ela tem muita.
A esperança dela está em Deus.
Provavelmente ela está indo à igreja no Domingo de manhã antes que ele acorde, recebendo sua força em algum outro lugar, recebendo cosmovisão em algum outro lugar.

6] Submissão Não Significa Viver Ou Agir Sob Medo

     O temor a Deus desta esposa é intrépido.
     Eu amo as Escrituras. Eu sou um complementarista.
Eu acredito que o homem é chamado para um tipo único de liderança no casamento.
Eu acredito que as mulheres são chamadas para um tipo único de submissão no casamento.
E eu acredito que isto é uma coisa bonita – a maneira com a qual estes dois papéis se complementam e servem um ao outro.

     Se nós sondarmos a profundidade e continuarmos cavando as Escrituras, mesmo que elas tenham sido escritas em outro tempo, elas vão dar uma forma muito bonita ao casamento no dia de hoje.
    
     Portanto, à luz de tudo o que eu disse sobre o que não é a submissão, eu definiria a submissão da seguinte maneira:

Submissão é o chamado definido para a esposa honrar e sustentar a liderança do marido, e então ajudar a sustentar a liderança do marido de acordo com os seus dons.


Extraído de: http://www.materiasdeteologia.com/2016/07/6-coisas-que-nao-sao-submissao-ao-marido.html#ixzz4XfWCe0r9
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quinta-feira, 9 de março de 2017

A esposa deve mesmo submeter-se ao marido?

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Samuel Rindlisbacher

Pergunta: “A ordem bíblica de que a esposa deve submeter-se ao marido ainda é válida hoje em dia? E quando ele nem é crente?”.

Resposta: Todo o Universo é mantido coeso pelas leis naturais. Sem elas, tudo sucumbiria no caos e a vida seria impossível no planeta Terra. A Bíblia nos diz que Deus é o Criador deste Universo e estabeleceu as leis que o regem e garantem seu funcionamento: “Quando ele preparava os céus, aí estava eu; quando traçava o horizonte sobre a face do abismo; quando firmava as nuvens de cima; quando estabelecia as fontes do abismo; quando fixava ao mar o seu limite, para que as águas não traspassassem seus limites; quando compunha os fundamentos da terra; então, eu estava com ele e era seu arquiteto...” (Pv 8.27-30). “Ou podes tu atar as cadeias do Sete-estrelo ou soltar os laços do Órion? Ou fazer aparecer os signos do Zodíaco ou guiar a Ursa com seus filhos? Sabes tu as ordenanças dos céus, podes estabelecer sua influência sobre a terra?” (Jó 38.31-33). Essas ordens firmadas e estabelecidas por Deus asseguram que o Universo siga seu curso harmoniosamente.

Com o mesmo propósito, porém em um âmbito mais restrito, Deus deu à humanidade os Seus mandamentos e as Suas ordens. Quando nos norteamos por elas, torna-se possível uma coexistência harmoniosa. Quer seja o relacionamento entre marido e mulher, entre pais e filhos ou entre governos e cidadãos, a aplicação das leis e regras divinas ajudará a proteger e manter a ordem e contribuirá para o bem de todos. E todas essas ordens são uma glorificação dAquele que as criou.

Submissão é sujeitar-se a uma instância superior. Isso nada tem a ver com discriminação. Pelo contrário, representa o mecanismo na dinâmica do relacionamento. É como uma engrenagem que se encaixa perfeitamente na outra, fazendo o todo funcionar. Quando a ordem divina é obedecida, instala-se a harmonia, semelhante ao funcionamento de um relógio de precisão.

Deus espera que obedeçamos aos Seus preceitos. Se o fizermos, seremos abençoados pessoalmente e, juntamente conosco, todos aqueles com quem convivemos. O resultado de ater-se às regras bíblicas é a bênção de Deus e a paz no coração.

Das ordens de Deus também faz parte o princípio da submissão. Vemos, por exemplo, que Jesus se submetia a Seu Pai, pois Ele mesmo disse: “Em verdade, em verdade vos digo que o Filho nada pode fazer de si mesmo, senão somente aquilo que vir fazer o Pai; porque tudo o que este fizer, o Filho também semelhantemente o faz” (Jo 5.19). Assim como o Filho se submetia ao Pai, na igreja local os membros devem submeter-se aos anciãos (segundo a Bíblia, sempre homens). Na família, as mulheres devem submeter-se a seus maridos e os filhos aos pais.

Esses princípios bíblicos foram dados por Deus para nosso próprio bem. Quando os seguimos, o casamento funciona, a família é funcional e a igreja também convive em harmonia. Isso acontece porque os princípios e mandamentos correspondem Àquele que os inventou. É como um computador, que só funciona a contento quando recebe os programas compatíveis. Somente assim ele desempenhará ao máximo todas as funções para as quais foi concebido.

As diretrizes divinas e os Seus mandamentos não têm o alvo de tolher nossa liberdade, mas servem de orientação para nossa vida e propiciam a melhor convivência entre os seres humanos.

A Bíblia diz a respeito: “Maridos, amai vossa esposa e não a trateis com amargura. Filhos, em tudo obedecei a vossos pais; pois fazê-lo é grato diante do Senhor. Pais, não irriteis os vossos filhos, para que não fiquem desanimados. Servos, obedecei em tudo ao vosso senhor segundo a carne, não servindo apenas sob vigilância, visando tão-somente agradar homens, mas em singeleza de coração, temendo ao Senhor. Tudo quanto fizerdes, fazei-o de todo o coração, como para o Senhor e não para homens” (Cl 3.18-23). Na carta aos Efésios, Paulo escreve: “sujeitando-vos uns aos outros no temor de Cristo. As mulheres sejam submissas ao seu próprio marido, como ao Senhor, porque o marido é o cabeça da mulher, como também Cristo é o cabeça da igreja, sendo este mesmo o salvador do corpo. Como, porém, a igreja está sujeita a Cristo, assim também as mulheres sejam em tudo submissas ao seu marido. Maridos, amai vossa mulher, como também Cristo amou a igreja e a si mesmo se entregou por ela. Assim também os maridos devem amar a sua mulher como ao próprio corpo. Quem ama a esposa a si mesmo se ama. Porque ninguém jamais odiou a própria carne; antes, a alimenta e dela cuida, como também Cristo o faz com a igreja” (Ef 5.21-25,28-29).

O apóstolo Pedro complementa: “Pois foi assim também que a si mesmas se ataviaram, outrora, as santas mulheres que esperavam em Deus, estando submissas a seu próprio marido, como fazia Sara, que obedeceu a Abraão, chamando-lhe senhor, da qual vós vos tornastes filhas, praticando o bem e não temendo perturbação alguma” (1 Pe 3.5-7).

Em todo esse contexto a regra áurea deve ser aplicada sempre: “sujeitai-vos uns aos outros no temor de Cristo” (Ef 5.21). Ou, como disse o Senhor Jesus: “Se alguém quer ser o primeiro, será o último e servo de todos” (Mc 9.35). Depois de conhecer, é hora de colocar em prática na nossa vida diária todos esses princípios preciosos. Mais uma vez: os membros da igreja se submetem aos seus anciãos, que por sua vez têm grande responsabilidade diante de Deus. Na família, primeiramente o marido sujeita-se a Cristo. A mulher é instada a sujeitar-se ao marido, e os filhos, por sua vez, obedecem aos pais. Na sociedade, as autoridades são instituídas por Deus (Rm 13) e deveriam governar de forma responsável diante de Deus; o povo deve submeter-se aos líderes e orar por eles.

Quando lemos atentamente as passagens bíblicas citadas percebemos que existem mais exigências voltadas ao comportamento do marido do que ao da mulher! O esposo é instado a amar sua esposa, a sacrificar-se por ela, a respeitá-la e a valorizá-la, não criticando-a nem tratando-a rudemente. O marido deve amar sua esposa da forma que Cristo ama Sua Igreja.

Submissão não significa rebaixamento ou obediência a qualquer custo. Deus não manda que a esposa seja capacho do marido. Submissão bíblica é sujeição voluntária ao parceiro. Mas isso apenas funcionará quando nem um nem outro usar o cônjuge como um meio para alcançar algum fim, ou o relacionamento matrimonial para realizar seus próprios interesses egoístas. No relacionamento entre marido e mulher segundo a Bíblia, nenhum dos dois deve buscar seus próprios alvos egocêntricos ou suas preferências pessoais, antes, cada um deve servir e amar ao outro.
Quando uma esposa experimenta esse amor despreendido de seu marido, procurará fazer-lhe o bem e não terá dificuldades em submeter-se e em deixá-lo assumir a responsabilidade final. Quando a esposa tratá-lo assim, ele terá alegria em desempenhar seu papel, conduzindo sua família e seu casamento da maneira que Deus quer.

E quando um dos cônjuges não é crente? Também nesse caso nós cristãos somos exortados a nos portar segundo os padrões bíblicos. Os maridos crentes devem amar suas esposas não-crentes da forma já descrita: sacrificialmente, com respeito, valorizando-a, não sendo rude, nem magoando-a. As mulheres cristãs também devem comportar-se para com seus maridos não-cristãos como lemos no Novo Testamento: “Como, porém, a igreja está sujeita a Cristo, assim também as mulheres sejam em tudo submissas ao seu marido”. “Mulheres, sede vós, igualmente, submissas a vosso próprio marido, para que, se ele ainda não obedece à palavra, seja ganho, sem palavra alguma, por meio do procedimento de sua esposa, ao observar o vosso honesto comportamento cheio de temor. Não seja o adorno da esposa o que é exterior, como frisado de cabelos, adereços de ouro, aparato de vestuário; seja, porém, o homem interior do coração, unido ao incorruptível trajo de um espírito manso e tranqüilo, que é de grande valor diante de Deus (Ef 5.24; 1 Pe 3.1-4).

A palavra-chave em todo esse assunto é sempre o amor. Amor que valoriza o próximo, que o honra e demonstra boa vontade, colocando o outro acima de si mesmo. 

(Samuel Rindlisbacher)
Extraído de Revista Chamada da Meia-Noite Fevereiro de 2013