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quarta-feira, 11 de julho de 2018

O amor jamais acaba




Se “o amor jamais acaba” (1 Coríntios 13:8), então porque muitos casamentos terminam em separações, divórcios e relacionamentos de fachada? (Estes parecem que está tudo bem olhando por fora, mas dentro de casa os casados mostram a verdadeira realidade de seu matrimônio).

Exemplo: muitos homens falam educadamente, são gentis e tratam bem os outros, especialmente as mulheres, mas quando chegam a suas casas tratam suas esposas de forma rude, seca e em certos casos com violência física – eles podem até enganar os de fora com sua maneira de agir, mas a Deus é impossível, e a mão do SENHOR pesará sobre eles se não se arrependerem pedirem perdão as suas esposas e mudarem de direção! Muitas mulheres também erram com seus maridos em determinadas situações. É preciso humildade para reconhecer o erro e mudar; e isto vale para todas as áreas da vida – Tiago em sua sabedoria disse: “Deus resiste aos soberbos, mas dá graça aos humildes” (Tiago 4:6).
 

Muitos casamentos terminam em separações e divórcios porque eles não amam, porque se amassem jamais se separariam. Como alguém pode dizer que ama se envolve com outra pessoa afetivamente? Como alguém pode dizer que ama se o trai com outra pessoa? Como alguém pode dizer que ama se não cuida? Como alguém pode dizer que ama se não sabe resolver os problemas com maturidade? Como alguém pode dizer que ama se não respeita o outro? Como alguém pode dizer que ama se trata mal ao seu cônjuge?

Um irmão certa vez em um estudo para casais indagou: “Eles casaram por amor; o amor era imenso. O noivo dizia: ‘Carrego um trem por ela’; a noiva dizia: ‘não suporto ficar mais longe dele’; e agora estão se destruindo dentro de casa. O que aconteceu? Aconteceu que eles não desenvolveram o casamento, não desenvolveram o casamento no amor, tendo como base o amor.” 

Nossa vida cristã é para desenvolver, não para atrofiar, enfraquecer e acabar. O apóstolo Paulo ensinou: “Assim, pois, amados meus, como sempre obedecestes, não só na minha presença, porém, muito mais agora, na minha ausência, desenvolvei a vossa salvação com temor e tremor; porque Deus é quem efetua em vós tanto o querer como o realizar, segundo a sua boa vontade” (Filipenses 2:12,13). O mesmo deve ocorrer com o casamento. 

Aplicando o princípio do sermão expositivo/aplicação na passagem de Filipenses em relação a vida conjugal temos: “Assim, pois, amados meus, como sempre obedecestes,” a Deus “não só” no início do namoro, “porém, muito mais agora,” casados, “desenvolvei a vossa” união conjugal realizada pelo SENHOR “com temor e tremor; porque Deus é quem efetua em vós tanto o querer como o realizar, segundo a sua boa vontade” perpetuando no amor o vosso matrimônio até que Deus vos chame.

O apóstolo Paulo disse que “o amor jamais acaba”, e é verdade, pois o amor verdadeiro aumenta e não diminui – quanto mais você convive, mais você ama, mais você deseja estar junto – momentos difíceis, tribulações e dificuldades nunca serão motivos para desistir, pois a força do amor os une para enfrentar juntos as barreiras e obstáculos que possam surgir. Se o amor uniu o casal, jamais ele acabará, pois o compromisso deles é pra toda vida, sendo que, primeiramente, seu compromisso é com Deus, o autor e consumador do casamento. Jesus seja o Senhor de seu matrimônio em todas as circunstâncias. 

Se você casou, invista em seu casamento; cuide de seu jardim, da sua flor, da sua plantação; e não do jardim e plantação alheios. Adube, retire e combata as pragas, proteja das intempéries, regue e faça a poda com muito amor, para que sua “plantação” seja vistosa, sadia, forte e exuberante, exalando sempre o bom perfume que flui do amor de Deus.

O amor é maior que tudo (conf. 1 Coríntios 13:13), e nele devemos fundamentar nossa união matrimonial. Para aqueles que se amam, cada momento, cada situação e cada afazer é aproveitado como uma oportunidade para ficar junto, fazer juntos e se beneficiar da presença amável do outro. Que o SENHOR abençoe ricamente seu casamento!


 https://simplesmentecristao.com/2014/10/06/o-amor-jamais-acaba/#more-5832


quinta-feira, 27 de abril de 2017

O amor tem 5 estágios, mas a maioria dos casais separa no terceiro


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O psicólogo Jed Diamond descobriu os estágios do amor. Ele trabalhou como terapeuta de casais e famílias por mais de 40 anos e reparou que o amor tem 5 fases e que a maioria das pessoas para na terceira fase e vai à procura de um novo amor, por acreditar que o relacionamento anterior não deu certo.

Todos querem ter um amor, alguém que para envelhecer juntos e dividir momentos importantes de suas vidas. Mas poucos estão dispostos a ir além do terceiro estágio, por isso que vemos tantos divórcios.

O Dr. Jed explica que muitas pessoas acreditam que estavam com a pessoa errada, mas é porque elas não entendem que o estágio 3 é apenas o começo de um amor forte e duradouro.

Estágio 1: Apaixonam-se

Esta é a fase que todos já experienciaram um dia. É quando a pessoa apaixonada se vê no futuro com a outra, imagina que aquela pessoa irá satisfazer todos os seus desejos e completar sua vida. É quando o corpo libera hormônios como a dopamina, que dá uma sensação de felicidade e satisfação. O casal apaixonado acredita que esses sentimentos irão permanecer para sempre, mas não é bem assim.

Estágio 2: Tornam-se um casal

Nessa fase o casal se apaixona mais, os sentimentos ficam mais aflorados e eles se tornam um casal. Normalmente, é nessa fase que os dois se casam e têm filhos. Eles constroem uma família e, se suportarem as adversidades de criar as crianças, o amor entre eles fica mais profundo e se desenvolve mais. É quando o casal se sente unido, seguro, feliz e confortável.

Estágio 3: Desilusão

Para muitos casais esse estágio é o começo do fim. Os dois começam a se irritar por coisas pequenas e se sentem menos amados. Sentem que devem escapar dessa armadilha. Eles se perguntam para onde aquela pessoa amada foi e onde aquele relacionamento feliz está. Por isso que um parceiro ou o casal decide se separar.

O Dr. Jed explica que essa fase pode apenas parecer um "inferno". Mas ela é, na verdade, muito importante para o relacionamento. É a oportunidade que o casal tem de queimar todas as ilusões que tem um do outro e aprender a amar verdadeiramente um ao outro. É quando eles param de amar as "projeções" que tem um do outro e amam a pessoa com quem se casaram.

Estágio 4: Criam amor real e duradouro

Após vencer o estágio 3 e perceber o que causa dor e conflito na relação, o casal pode desenvolver um amor forte e mais verdadeiro. É nessa fase que os dois se tornam aliados e tentam ajudar um ao outro a curar qualquer trauma ou medo. Eles aceitam um ao outro exatamente da maneira que são.

Estágio 5: Usam o poder de dois para mudar o mundo

Se um casal não consegue resolver seus próprios conflitos e aprender a se amar, eles não conseguirão mudar o mundo à sua volta. Vemos tantas desgraças nas notícias, pessoas que fazem o mal para outras, catástrofes... Mas um casal é capaz de mudar o mundo à sua volta e espalhar amor se eles nutrirem o amor um pelo outro.


https://familia.com.br/12276/o-amor-tem-5-estagios-mas-a-maioria-dos-casais-separa-no-terceiro

http://static2.blastingnews.com/media/photogallery/2017/4/19/660x290/b_586x276/confira-quais-sao-essas-fases-e-como-evitar-problemas-na-relacao_1283069.jpg
 

quinta-feira, 19 de janeiro de 2017

É possível o amor acabar dentro de um casamento vindo de Deus?


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Pergunta: sou serva de Deus, casada há cerca de 15 anos. No início do casamento as coisas eram melhores, parecia que havia mais amor, mais demonstração de carinho em nosso relacionamento. Hoje tudo parece frio, gostaria que meu marido fosse diferente, que fizesse algumas coisas por mim que ele não faz. Tudo isso tem feito meu amor acabar. Aliás, talvez meu amor por ele tenha acabado. É possível que o amor acabe dentro de um casamento que nós achávamos que era de Deus para a nossa vida?

Essa sua questão é interessante e, creio, será muito importante publicar essa pergunta e resposta, pois muitos casais tem vivido nessa mesma situação e precisam, urgentemente, de mudanças significativas nessa área do casamento. Precisam entender melhor o que tem acontecido para que voltem a ter casamentos abençoados.

(1) Muitas vezes caímos no erro de achar que o casamento é um organismo que se sustenta por si só, sem qualquer cuidado de nossa parte. Muitos casais no início do casamento tratam a relação como a um filho pequeno, enchem de cuidados, alimentam, zelam por ele. Isso é ótimo. Inclusive, como você, geralmente os casais em crise se lembram do início do casamento com muita saudade, pois viveram momentos de grande alegria nessa fase. Mas com o passar do tempo esses casais parecem achar que o casamento já está bem “grandinho” e que não precisa mais de tantos cuidados. Passam a não zelar tanto por ele, acabam deixando-o sem os cuidados necessários. É nesse momento que o casamento começa a morrer.

(2) Quando seu casamento começou a morrer? Essa é uma pergunta que você precisa refletir e também chamar seu marido a refletir. Ache esse ponto e dialogue com ele a fim de se unirem para restaurar aquilo que está caindo aos pedaços. Isso não é algo fácil, pois, geralmente, os muitos sentimentos negativos e de frustração que foram sendo guardados por muito tempo costumam dificultar as coisas. Mas é necessário. O amor é indestrutível. O que ocorre é que muitas vezes vamos colocando sobre o amor uma série de outros sentimentos pesados e ruins. O amor vai ficando meio que soterrado por eles. Mas o amor está lá. É preciso tirar esses sentimentos ruins de cima do amor, e ele florescerá de forma magnifica e poderosa. Somente com o retorno do cuidado carinhoso do casamento pelos dois cônjuges é que você começará a ver o amor florescendo novamente.

(3) O amor não morre, não acaba. É isso que a Bíblia ensina: “O amor jamais acaba” (1 Coríntios 13:8). Mas pode ser ignorado, negligenciado, substituído. Alguns casais, por exemplo, substituem o amor pela incompreensão. Outros o substituem pela ira, raiva, ódio. Outros desistem de restaurar o amor. Quando ignorado e substituído, ele acaba deixando de existir para o casal. O que o casal precisa é começar a tratar novamente a relação como a uma criança que precisa de muitos cuidados. Isso trará oxigênio e força suficiente para que o amor desabroche novamente. Esse deve ser o caminho a ser seguido pelos casais que tem achado que o amor está meio “morto” no casamento. A má notícia é que não será fácil. Mas a boa notícia é que, uma vez que o casal se dedique a isso, terá novamente em sua relação aqueles momentos memoráveis do início do relacionamento, e isso qualquer casal quer, não é verdade? Por que não, então, lutar para que o amor seja renovado e reapareça firme e forte? O que é preciso é vontade e dedicação dos dois. Será como fazer um grande plantio. É árduo, não se vê os frutos no momento que se planta. Porém, quando chega a época da colheita todos se alegram em ver os frutos!


por André Sanches
Fonte: Esboçando Ideias


sexta-feira, 12 de junho de 2015

QUANDO O MEU AMOR SE ESFRIAR - Tim Challies (Especial dia dos Namorados)


“Este texto foi escolhido para você que está compromissado (namoro ou corte) e, espero em Deus, que tenha a pretensão de casar-se com essa pessoa! No início de tudo, ao se conhecerem, a luz do amor brilha feito estrela, e quando este amor começar a esfriar? Você vai ser imaturo a ponto de largar tudo ou vai dedicar seu tempo para que este amor se renove a cada dia? Então leia e aprenda o que fazer quando isso começar a acontecer, tanto no seu relacionamento pessoal quanto no seu relacionamento com Deus. Aos que ainda estão solteiros, aprenda antes a se relacionar com Deus (comunhão) antes de iniciar qualquer namoro.” (Daniele Bosqueti) - Bom então vamos ao texto:

Dia dos Namorados, o dia em que todas as cadeiras dos restaurantes ficarão cheias e quando os casais que não se importam com restaurantes estarão preparando refeições agradáveis ​​um para o outro. Flores serão entregues no trabalho, presentes vão aparecer em caixas de correio e cartões serão trocados.

Gosto do Dia dos Namorados, sou casado com Aileen há 14 anos, nem hoje nem jamais arranjaria uma desculpa para não focar no amor que nós vivemos. Quando se trata de Dia dos Namorados não há realmente nada que eu queira mais, do que passar o meu tempo com minha esposa. Não são os presentes ou as refeições sofisticadas, mas a companhia dela que eu desejo.

Eu amo Aileen e por essa razão gosto de estar com ela, o surpreendente é que, quanto mais tempo eu passo com ela, mais eu a amo e quanto mais eu a amo, mais eu quero estar com ela, e quanto mais tempo eu passo com ela, mais o meu amor cresce. Nosso contentamento um para com o outro cresce, e nos dedicamos em investir tempo um no outro. Essa é a maneira a qual o Senhor tem estruturado relacionamentos, amar é dedicar tempo e dedicar tempo é amar.

Como em qualquer casamento há momentos em que cheguei a pensar que meu amor havia perdido o fervor, há momentos em que a chama não queima tão ardentemente como em tempos passados. Quando isso acontece, a solução é simples: Eu só preciso passar tempo com ela. À medida em que passarmos mais tempo juntos, recuperamos o calor do amor que parecia ter se perdido. Quando eu parar de gastar tempo com ela, o amor vai esfriar, e quando o amor esfriar eu vou parar de dedicar meu tempo a ela! A forma como o nosso relacionamento enfraquece é exatamente oposta à forma como ele se fortalece.

Deus estruturou o nosso relacionamento com Ele da mesma maneira. Eu sempre amei Salmos 1, o prefácio perfeito para uma coleção  de louvores, aqui Davi escreve sobre o homem abençoado, o homem feliz e descreve-o como o homem que se deleita na lei de Deus e que medita nela dia e noite. Existem essas expressões de amor: prazer e meditação, alegria e tempo.

O próprio Davi era um homem que se encantou com a lei de Deus e que meditava sobre ela dia e noite, em Salmos 119 ele poderia dizer: "Oh como eu amo a tua lei! É a minha meditação o dia todo." No Salmo 63, ele iria declarar ao Senhor: "Eu lembro de Ti em minha cama, e medito em ti nas vigílias da noite." Ele era um homem que amava o Senhor e, portanto, um homem que gostava de passar tempo com Deus, meditando na Sua Palavra. Ao meditar sobre Deus, alimentou seu deleite e prazer que o levou a uma meditação maior ainda. O que veio primeiro, o aumento no deleite ou a vontade de meditar? Pouco importa. Para amá-Lo gaste tempo com Ele e ao passar tempo com Ele o amará ainda mais.

Quando o meu amor pelo Senhor começar a esfriar, eu quase sempre vou pensar que não passei tempo suficiente com Ele, em sua Palavra. Quando eu não tenho passado meu tempo com Ele, vou achar que meu amor esfriou, ou ficou no mínimo morno.

Eu não posso amar minha esposa, sem dedicar tempo a ela e eu não posso gastar tempo com ela sem amá-la mais e mais. Da mesma maneira que meditar na Palavra de Deus não é apenas um resultado de dedicação a Ele, mas também é um regozijo. A lição, a aplicação, é clara: Quando você achar que seu amor esfriou, medite e se regozije, deleite-se e você irá meditar e amar ainda mais.

Autor: Tim Challies
Tradução: Daniele Bosqueti (Autorizada pela equipe do autor)
VIA:
http://mulhercristaeteologia.blogspot.com.br

sábado, 5 de outubro de 2013

O AMOR JAMAIS ACABA

 
 
Muitos casais chegam a conclusão de que o amor acabou e não há porque ficar juntos ou continuar o casamento. Esse é um grande equívoco. Não se engane!

Se você crê nas Sagradas Escrituras, a declaração final é que o amor (conjugal, filial, Divino) “jamais acaba”. No capítulo clássico da carta 1 Coríntios 13 a ênfase é absoluta – “ [o amor] tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta. O amor Jamais acaba” v. 7 e 8.

O amor é um princípio que gerencia todas as demais emoções; não é um mero sentimento.

O respeito acaba e surgem os insultos. O carinho acaba e surge a violência verbal e física. A paixão acaba e vem a indiferença. Mas, acredite, “o amor jamais acaba”.

Não existe verdade maior do que esta – amor eterno. Deus elaborou essa frase a milênios atrás, e ela sempre residiu no coração dos casais – “Com amor eterno te amei; também com amável benignidade te atraí” Jeremias 31:3.

O primeiro casal de humanos vivenciou esta imensa verdade – o amor jamais acaba. Eva foi enganada e seduzida a se rebelar contra Deus; Adão se rebelou de forma consciente. Talvez Deus tenha relevado o fato da rebelião obstinada do homem por que ele o fizera por amor à sua companheira.

Quando você gostou de alguém, se apaixonou, e se uniu fisicamente, o amor foi o resultado fatal desta cascata de reações. Um detalhe: isso não só foram reações químicas em seu cérebro ou reações comportamentais, mas experiências que marcaram pessoas para sempre.

O amor é a experiência mais fantástica que o cérebro pode experimentar; muitas das realidades que experimentamos são sistemas de recompensa ao cérebro. Essas experiências são intermediadas por neuro-transmissores poderosos que formulam coquetéis fabulosos de prazer. A fórmula do amor tem na sua constituição hormônios como a Dopamina, Nor-adrenalina, Oxcitocina, sendo este último considerado o fator bioquímico que une os casais.

Essas impressões estão em seu cérebro para sempre. Não há corretivos para as experiências do cérebro; há psicoterapias, mas não se apaga as experiências vividas. Não se apaga um grande amor ou pequeno amor – o amor jamais acaba.

Se você está sendo tentado a pensar que o amor do seu relacionamento acabou, não acredite. Essa é mais uma falácia de origem satânica que surge para aniquilar a mais antiga e sagrada instituição da criação Divina – o casamento.

Seu relacionamento está com problemas – quem não tem problemas? Alguns mais graves outros mais fáceis de se resolver. Então amigo(a) não tome uma decisão apressada que irá afetar você, seus filhos, parentes, amigos e seu futuro.

Leia, se informe, converse, dialogue, seja tolerante, permita-se errar e aceite isso também do outro(a). Um amor não se joga fora. O amor é algo sagrado; as pessoas não são como embalagens deste sentimento, e que podem ser descartadas. Pelo contrário, pessoas são preciosas, e tem um alto valor, não se joga fora.

Pessoas não são descartáveis.
 
http://relacionamento-conjugal.blogspot.com.br/
 

quarta-feira, 23 de maio de 2012

Os Mistérios do Amor Conjugal em Cantares

"Que ele me beije com os beijos da sua boca!" (1.2)

Cantares é a obra mais romântica e simbólica da literatura universal. Seus símbolos ilustram o amor em uma profusão que o leitor fugaz não percebe. Trata-se de uma óde atemporal, que representa o amor entre um homem e uma mulher do modo mais sagrado e belo.
No centro de Cantares está o amor que se exprime com naturalidade, simplicidade, pureza e calor a sua paixão e intimidade: “gritos de alegria, a voz do noivo e a voz da noiva” (Jr 7.34; 16.9; 25.10). Justamente por causa da absoluta universalidade dessa experiência, os símbolos usados em Cantares são constantes e logo perceptíveis, pelo menos a nível global, embora nos detalhes estejam carregados de conotações orientais, exóticas e, às vezes, exasperadas.

Amor
Cantares é um encontro com o amor. Trata-se de um verdadeiro minivocabulário de palavras repetidas dezenas de vezes, porque o enamorado nunca se cansa de dizer à sua mulher: Tu és fascinante (na’wah); és encantadora (iafah); minha amada (‘ahabah); minha irmã (‘ahotî); minha esposa (kallah); meu tesouro (ra ‘iatî); amor de minha alma (‘ahabah nafsî), minha única (6.9). Cantares convida o homem moderno a expressar sem medo ou receio o seu mais profundo amor à mulher amada. Desperta o amásio a expressar as mais significativas e belas frases de amor. A palavra é geradora de sentimentos e fertilizante para o coração.
E para a mulher, o esposo é sempre dodî, “o meu amado”. É assim que o coração é arrebatado (4.9), a paixão é fremente (7.11; 8.7), a delícia (5.17) cancela a vergonha (8.1,7), o anelo inconsciente (6.12) gera contemplação (7.1) e predileção (6.9). Há quase um desmaio de amor (2.5), numa espécie de doença incurável (2.5; 5.8), num sono estático (2.7; 3.5; 5.2; 7.10; 8.4,5), numa embriaguez (5.14), num desfalecimento incitante (5.6). Mas também há o medo que perturba (6.5), há a ausência insuportável (5.6), os pesadelos noturnos (3.8). Mas tudo se esvaece e apenas ouve-se aquela voz doce e suave (2.14). Então tudo volta a ser triunfo dos sentidos numa espécie de paraíso do olfato e do paladar: os frutos do amor são saborosos (2.3; 4.16; 7.9,14), são mel, néctar, leite (4.11; 5.1,12), doçura para o paladar (5.17) [1].
O amor é comparado a cheiros e sabores. Na carreira diária, às vezes, nos esquecemos do estro que nos torna humanos. Colocamos os nossos sentidos reféns do vil metal, enquanto eles são indispensáveis ao conhecimento do outro. Não se ama sem odores e cheiros. O amásio conhece o doce cheiro de sua amada e o paladar de seus lábios. O amor demonstrado na obra eleva o amor a um estado de completo arrebatamento. O poema recomenda aos amásios a sentirem o cheiro e o sabor um do outro. É um convite ao verdadeiro encontro! Nesse amor sublime, nada espiritual e muito menos mundano, os amásios são convidados a viverem com toda intensidade a sua plena humanidade e conjunção carnal nos laços do matrimônio.

Corpo
Não existe, de fato, um livro bíblico que siga tão intensamente a realidade do corpo em todos os seus meandros e segredos e em toda a sua aparência. Vemos o rosto (2.14; 5.2,11; 7.6; 8.3) com a boca aberta ao beijo (1,2; 4.3; 8.1); e à voz (2.8,14; 5.2; 8.12), com os lábios frementes (4.3,11; 5.13; 7.10), com a língua (4.11), com os dentes cândidos (4.2; 5.12; 6.6), com o paladar que deseja saborear (5.16; 7.10); e o nariz atraído pelos perfumes (7.9), com as faces 1.10; 4.3; 5.13; 6.7), com os olhos (1.15; 4.11; 5.2,11; 6.5; 7.5; 8.10) que muito se movem e piscam (2.9) ou ternos (4.9), com os cabelos e as tranças (4.1,6; 5.10), com o pescoço harmonioso (1.10; 4.4; 7.5).
Nada mais óbvio do que afirmar que cada detalhe da amada ou do amado não passa despercebido ao verdadeiro amor. Em uma cultura que aprendeu a ditar suas regras estéticas e seus gostos artesanais à moda Michelangelo, o ser (Dasein) desaprende a ver as qualidades intrínsecas da própria fisionomia humana, irretocável. Não importa o formato do nariz, o importante é usá-lo para cheirar os mais preciosos odores do cônjuge. Pouca importância tem a densidade dos lábios, o essencial é saborear aquilo que o amor reservou para os amantes. A cor dos olhos não cativa tanto quanto o seu brilho. Quem ama encontra suas próprias razões para amar, apesar de tudo.
Depois, eis o corpo ereto (2.9; 7.8) que se ergue solene (2.10,13; 3.2; 5.5), que aperta com força o ser amado (3.4), que abraça (2.6; 8.3,6), que dança de júbilo (2.8), mas que também é plantado sobre as pernas e sobre os pés (5.3; 7.2). [2] O corpo é visto em Cantares como um cântaro cheio de surpresas e venturas.

O amor, sentimento difícil de ser descrito em palavras, tem através das imagens corpóreas do Cântico a sua mais elevada expressão e propósito. Se ama verdadeiramente quando se entrega. Tentaram em vão, Orígenes e São Bernardo, explicar as imagens corporais como símbolos da virtude cristã, ou sabedoria e ciência. Pobres teólogos mortais...que se negam a amar e a reconhecer que o amor entre cônjuges é uma dádiva da criação divina!
Observa-se também o esplendor dos seios (1.13; 4.5; 7.4,8,9; 8.8,10), a perfeição dos quadris (7.2), da bacia (7.3), do ventre (5.14; 7.3). Os seios com todo o seu esplendor é o repouso do abraço apaixonado! Um dado muito interessante relata em 7.4: os seios como crias gêmeas da gazela. Nada mais risonho, infantil e dócil. Nego-me a aceitar a interpretação de que os dois seios são as colinas de Ebal e Gerizin. Trata-se da mais eficaz sedução da parte da amada, que desejam os intérpretes reduzir a duas colinas vetustas e de valor espiritualmente simbólico. Ao movimentar freneticamente os quadris, os seios movem-se rapidamente, lembrando ao amado os gamos gêmeos saltitando pelos bosques.
Eis ainda, acima de tudo o coração que, na linguagem bíblica é sinônimo de consciência, inteligência e amor (5.4; 8.6). Nessa luz, o conhecimento recíproco dos enamorados não acontece só através da mente, mas também da paixão, dos sentidos, da ação e da alegria que se completa na plena realização sexual do casal: Meu bem amado põe a mão pela fenda e minhas entranhas estremecem. Não precisamos "abrir o verbo" para não corar os mais tímidos! Os símbolos "mão" e "fenda", desde a Antiguidade representavam os órgãos sexuais masculino e feminino, e no mínimo, aqui, as carícias entre os cônjuges. A destreza do amado é comparada em 5.14 à "mãos de ouro torneadas, cobertas de pedras preciosas". Cântares convida o casal a viver a vida sexual em sua completude, sem receios ou moralismo hipócrita que impede a felicidade dos cônjuges. Viva plenamente!

Perfumes
Cantares é permeado por perfumes (1.3,12ss; 2.13; 3.6; 4.10-11; 5.13; 7.9,14): Nardo (1.12; 4.13), cipreste (1.14; 4.13); bálsamo (2.17; 5.1,13; 6.2; 8.14), essência exótica (6.6; 4.14), incenso (3.6), açafrão, canela e cinamomo (4.14). Existe até mesmo um “monte da mirra”, uma “colina do incenso” (4.6) e os “montes do bálsamo” (8.14). A suavidade do vinho é a comparação mais espontânea para exprimir a embriaguez e doçura do amor (2.4; 4.10; 5.1; 7.3,10; 8.2). Nada melhor do que comparar o amor ao cheiro exótico da canela, que se supõe poderes afrodisíacos! As plantas odoríficas estão plantadas no "jardim fechado", figura que destaca o mistério, o espanto e assombro que é o amor de uma mulher com o seu marido. Ela é um jardim fechado em cujo canteiro estão plantados diversas ervas aromáticas que jamais poderiam crescer juntas. Esse jardim fechado também é um belo e delicioso pomar, cujas frutas saborosas são para a degustação dos amados. É um paraíso de romãs (4.13), um pomar das delícias que só o encontro assombroso entre um homem e uma mulher poderia desfrutar. O jardim das delícias é carregado com o cheiro do amor e dos sentimentos que se perpetuam e se fixam com os odores das plantas. Trata-se, na verdade, de um convite ao amor, comparado a pomares e ervas aromáticas. Um mistério que somente os que amaram intensamente são capazes de revelar. 

Objetos Preciosos
A vista e o tato são envolvidos, seja por causa do contato físico entre os dois corpos, seja porque o esplendor do amor é pintado segundo as impressões produzidas por deslumbrantes objetos preciosos: Ouro e prata (1.11; 3.10; 5.11,13,15; 8.9,11,12), pérolas e brincos (1.10,11; 4.9), coroas (3.11), selos (8.6), taças (7.3), madeira nobre do Líbano (3.9); bordados (3.10), púrpura (3.10; 4.3; 7.6), safiras (5.14), marfim cinzelado (5.14; 7.5).

Jardim
Sobre o jardim brilha o sol (1.6; 6.10) e se reflete a lua (6.10). Sucedem-se as auroras e as noites (6.10; 7.12,13), descem as sombras (4.6), sopram o aquilão e o austro (4.16), sopra a brisa (2.17; 4.6), levantam-se colunas de fumaça (3.6), gotejam as chuvas e o orvalho (2.11; 5.2). O jardim “fechado” (4.12) é a figura do “eu feminino”, a “inviolabilidade da pessoa”, um “mistério inatingível contido no corpo da mulher e do seu parceiro”. Salomão salienta que a amada é exclusivamente dele, como um jardim que pertence unicamente ao seu dono, sendo inacessível a todos. Também os poços e fontes eram, às vezes, selados para preservar água, coisa mais do que preciosa no oriente, evitando que outros a tomassem.
Finalmente, só poderíamos terminar com o verso mais célebre dos Cânticos dos Cânticos:
“... azzah kammawet ‘ ahabah..”
“forte como a morte é o amor”.
Notas
[1,2]
RAVASI, Gianfranco. 
Cântico dos Cânticos: pequeno comentário bíblico. São Paulo: Paulinas, 1988.
http://teologiaegraca.blogspot.com.br


segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

O QUE FAZER PARA SALVAR SEU CASAMENTO

 
 
O casamento é uma bênção, mas também pode ser um problema. Ele é uma fonte de felicidade, mas também pode ser um poço de frustrações. O casamento é um jardim engrinaldado de flores, mas também pode ser um deserto inóspito. O casamento é um canal aberto de comunicação, mas também pode ser o reduto do silêncio gelado ou das acusações amargas. O casamento pode ser a expressão dos sonhos mais belos, mas também pode ser a carranca dos pesadelos mais assombrosos.

Há casamentos que começaram bem e acabaram mal. Há outros que começaram com juras de amor e terminaram com mágoas profundas. Há casamentos que se perderam na jornada da vida e andam errantes pelos labirintos escuros da infidelidade. Há casamentos doentes, que precisam de cura; casamentos quebrados, que precisam de restauração; casamentos tristes, que precisam de alegria. Há casamentos onde o amor está com o tanque vazio, andando na reserva. Há casamentos que já caíram na rotina, andando no piloto automático. O que fazer para salvar seu casamento? É preciso fazer um tratamento intensivo com o remédio do amor. O amor tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta. O amor jamais acaba. Ele é mais forte do que a morte e as muitas águas não podem apagá-lo. Mas, como você pode demonstrar esse amor pelo seu cônjuge?

1. Você ama seu cônjuge quando declara seu amor por ele. O amor não é apenas um sentimento a ser guardado no coração, mas uma atitude a ser demonstrada com a vida e uma declaração a ser proclamada com os lábios. Quem ama, declara que ama. O amor precisa ser verbalizado. Não é suficiente falar para os outros que amamos nosso cônjuge; precisamos dizer isso para ele. Não é suficiente reconhecer o valor e as virtudes do nosso cônjuge para terceiros; precisamos demonstrar isso para ele. Amar o seu cônjuge é honrá-lo e distingui-lo dentre milhares. Quando amamos, tornamos isso conhecido com palavras e demonstramos isso com atitudes.

2. Você ama seu cônjuge quando reserva o melhor do seu tempo para ele. Quem ama tem tempo para a pessoa amada. Quem ama gosta de estar perto da pessoa amada. O casamento não é solidão a dois; é comunhão compartilhada. Encontre tempo para estar com seu cônjuge. Dê o melhor do seu tempo para ele. Dê a melhor da sua atenção para a pessoa com quem um dia você firmou uma aliança de amor. O amor não é egoísta. Ele não visa seus próprios interesses. O amor busca a felicidade do cônjuge mais do que a sua própria. Devemos amar como Cristo amou a igreja e a si mesmo se entregou por ela. Quando amamos nosso cônjuge, desejamo-lo e ansiamos por ele. Quando amamos, temos pressa para receber seu afeto, temos prazer em ouvir sua voz, temos deleite em desfrutar de sua companhia.

3. Você ama seu cônjuge quando procura todos os meios legítimos para agradá-lo. Quem ama seu cônjuge faz bem a ele e não mal. O amor não fere, balsamiza; o amor não agride, consola; o amor não humilha, exalta; o amor não explora, investe. O amor é mais evidenciado com atitudes nobres do que com palavras lisonjeiras. O amor não se contenta em dizer; ele demonstra. Quem ama procura agradar a pessoa amada. Quem ama a seu cônjuge, a si mesmo se ama. Quem ama seu cônjuge, faz bem a ele todos os dias da sua vida. Esse amor vai além do mero amor rômantico; é o amor de Deus derramado nos nossos corações pelo Espírito Santo: amor paciente, benigno, que não arde em ciúmes, não se ensoberbece, não se conduz inconvenientemente, não procura seus interesses, não se exaspera, não se ressente do mal nem se alegra com a injustiça, mas regozija-se com a verdade. Hoje, Deus desafia você e a mim, a amarmos nosso cônjuge com esse amor maiúsculo e superlativo!


Fonte: hernandesdiaslopes.com.br; adaptação para o blog: Rev. Ronaldo P mendes
http://somente-jesus.blogspot.com/search?updated-max=2011-08-19T10:28:00-03:00&max-results=7 
 

terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Amor no casamento


Amar é uma decisão que Deus deseja que tomemos todos os dias

Uma das histórias mais dramáticas de vida conjugal registrada na Bíblia é, sem dúvida, a de Oséias e Gomer.Gomer, como registra a Bíblia, foi infiel ao profeta e se prostituiu, chegando ao ponto de se tornar escrava (Os 3.2).Quando leio a história desse casamento, a expressão que mais me chama a atenção está registrada em Oséias 3.1, onde Deus diz o seguinte ao profeta traído: “Vá, trate novamente com amor sua mulher, apesar de ela ser amada por outro e ser adúltera. Ame-a como o Senhor ama os israelitas”. Amar é uma decisão que Deus deseja que tomemos todos os dias.Foi por isso que Deus ordenou a Oséias amar sua esposa. Se queremos construir um casamento que funcione é preciso que entendamos que o amor é um sentimento, fruto de uma decisão que tomamos, diariamente. Amar é um verbo de ação que devemos conjugar todos os dias.

Todos os dias, ao acordar, devemos olhar para nossa esposa ou para nosso esposo e dizer: “Hoje vou amar essa mulher, esse homem, a despeito de qualquer coisa, pois essa é a vontade de Deus para minha vida conjugal”.Por que o amor entre muitos casais termina? Porque os cônjuges, ou um deles, decidiram deixar de amar.O parâmetro do amor que o marido deve ter para com sua esposa é o de Cristo em relação à Igreja.O padrão do amor que o esposo deve cultivar para com sua esposa não é o que vemos nos filmes ou nos romances, mas o mesmo que Cristo demonstrou na cruz de calvário.

Como é esse amor? É um amor que não mede esforço para satisfazer as necessidades da esposa. Cristo, para demonstrar seu amor para com a Igreja, se entregou integralmente por ela (Ef 5.25).Uma outra característica desse modelo é que se trata de um amor que nutre, que alimenta (Ef 5.29).
Também se trata de um amor cuidadoso. Um marido que deseja se espelhar no amor de Cristo deve cuidar de sua esposa, não apenas no aspecto físico, mas emocional e espiritual.Embora Efésios 5.25-32 tenha sido escrito diretamente para os maridos, os princípios podem, perfeitamente, ser aplicados ao amor da esposa para com o marido.O amor deve ser demonstrado no dia a dia da vida conjugal.

O apóstolo Paulo em 1Coríntios 13.4-7, descrevendo o amor, alerta que ele é paciente. Você tem sido paciente em relação ao cônjuge? O amor é bondoso. Você, marido, tem procurado fazer coisas boas para sua esposa? O amor não inveja. Você, esposa, tem estado feliz com as conquistas de seu marido em alguma área de sua vida? O amor não se orgulha. Marido, você tem sido humilde em reconhecer seus erros e tem pedido perdão por suas falhas? O amor não maltrata. Você tem maltratado seu cônjuge com alguma palavra rude, com atitudes grosseiras? O amor não se ira facilmente, não guarda rancor.

Podemos, como marido e mulher, ter nossas rusgas, mas não podemos deixar que a ira se aninhe em nosso coração e nasça o ódio. O amor tudo suporta. Para viver num casamento que funciona é preciso que sejamos tolerantes com as manias ou com as teimosias do nosso cônjuge. Todos nós temos nossas manias e esquisitices. Para viver bem no casamento é preciso minimizar essas coisas e maximizar as virtudes do outro.

http://padom.com.br/amor-no-casamento/

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Descubra o poder de uma declaração de amor


“E do céu veio uma voz, que disse: – Este é o meu Filho amado, que me dá muita alegria” (Mt 3.17)
“O amor é a única razão pela qual se dá a vida”
Se Deus dissesse que hoje seria o último dia que você passaria com a sua família, o que você faria nessas vinte quatro horas? Amar e ser amado são as necessidades mais básicas da alma humana. Quem ama demonstra, declara, deixa vazar esse sentimento como água que nutre a alma do outro. A escritora Lya Luft, em seu livro Perdas e Ganhos, ao abordar sobre o tema família, escreve uma verdade sobre a qual precisamos refletir:
“Se viver sozinho já é duro, viver em família pode ser onerado e oneroso. Sofremos com a precariedade dos laços amorosos. Sofremos com falta de dinheiro e de tempo. Sofremos com a necessidade de suprir cada vez mais os mandatos do consumo. Sofremos com o pouco espaço para o diálogo, a ternura e a solidariedade dentro da própria casa. Principalmente, não temos tempo ou disponibilidade para o natural exercício da alegria e do afeto”. 2

Com razão, disse o escritor Matthew Kelly, em seu livro Os Sete Níveis de Intimidade, “Dar e receber amor é a maior vocação do ser humano”3. Infelizmente, muitos pais nunca se deram conta da importância e do valor de uma declaração sincera de amor ao filho. A Bíblia diz que antes de Jesus ser levado para o deserto a fim de ser tentado pelo diabo, Deus, o Pai Eterno, fez uma declaração de amor que foi decisiva para a sua vitória sobre o diabo: “Este é o meu filho amado em quem eu tenho muito prazer!” (Mt 3.17).
Nossos filhos precisam sair de casa (quando vão estudar, trabalhar ou passear) sabendo que são amados incondicionalmente.
Conheço muitos filhos que nunca ouviram dos seus pais uma única declaração de amor.
Certo dia, quando terminei de ministrar em uma igreja sobre a importância do carinho, do afeto e de uma declaração de amor, uma jovem procurou-me e, com os olhos cheios de lágrimas, disse-me: – Pastor, eu tenho dezessete anos e sofro de uma carência crônica de afeto paterno. Meu pai nunca me abraçou, nunca me deu parabéns no meu aniversário, nunca me fez uma declaração de amor. Pelo contrário, já ouvi dele algumas vezes: “Você deveria ter nascido morta”.
Amar e ser amado são imprescindíveis para a saúde emocional do (a) filho (a). As coisas que mais têm valor no relacionamento familiar não custam dinheiro. Quanto custa uma declaração de amor? Se você tem filho, por que não fazer, hoje mesmo, uma linda declaração de amor para ele? Alguém me enviou um texto que nos faz refletir por que não devemos deixar para amanhã o que podemos fazer hoje. É uma mensagem que foi deixada pelo marido de uma das aeromoças que morreram no acidente que houve com o avião da TAM onde ela trabalhava. Ele jamais poderia imaginar que aquela seria a última saída esposa de sua casa para trabalhar. Por isso ele escreveu…

SE O AMANHÃ NÃO VIER…

“Se eu soubesse que essa seria a última vez que eu veria você dormir,
Eu aconchegaria você mais apertado e rogaria ao Senhor que protegesse você.
Se eu soubesse que essa seria a última vez que eu veria você sair pela porta,
Eu abraçaria, beijaria você e a chamaria de volta
Para abraçá-la e beijá-la uma vez mais.
Se eu soubesse que essa seria a última vez que eu ouviria a sua voz em oração,
Eu filmaria cada gesto, cada palavra sua,
Para que eu pudesse vê-la e ouvi-la de novo, dia após dia.
Se eu soubesse que essa seria a última vez,
Eu gastaria um minuto extra ou dois, para parar e dizer:
EU TE AMO, ao invés de assumir que você já sabe disso.
Se eu soubesse que essa seria a última vez,
Eu estaria ao seu lado, compartilhando do seu dia, ao invés de pensar:
‘Bem, tenho certeza de que outras oportunidades virão. Então eu posso deixar passar esse dia’. É claro que haverá um amanhã para se fazer uma revisão.
E nós teríamos uma segunda chance para fazer as coisas de maneira correta.
É claro que haverá outro dia para dizermos um para o outro:
‘EU TE AMO’, e certamente haverá uma nova chance de dizermos um para o outro: ‘Posso te ajudar em alguma coisa?’. Mas, no caso de eu estar errado, e hoje ser o último dia que temos juntos, eu gostaria de dizer-lhe O QUANTO EU AMO VOCÊ!”

Espero que nunca nos esqueçamos disso!
O dia de amanhã não está prometido a ninguém, seja ele jovem ou velho. E hoje pode ser sua última chance de segurar bem apertado a mão da pessoa que você ama. Se você está esperando pelo amanhã, por que não fazer hoje? Porque se o amanhã não vier, você, com certeza, se arrependerá pelo resto de sua vida de não ter aproveitado aquele tempo especial com um sorriso, um abraço ou um beijo. Tudo porque você estava ‘muito ocupado’ para dar àquela pessoa o que acabou sendo o último desejo que ela queria. Então, abrace o seu amado, a sua amada, o seu filho, a sua filha HOJE. E dê esse abraço bem apertado. Sussurre no seu ouvido, dizendo o quanto você o (a) ama e o quanto o (a) quer junto de você. Gaste um tempo para dizer: ‘Desculpe-me’; ‘Por favor’; ‘Me perdoe’; ‘Obrigado’; ou ainda, ‘Não foi nada’; ‘Está tudo bem’. Isso porque, se o amanhã jamais chegar, você não terá que se arrepender pelo dia de hoje. Pois o passado não volta e o futuro talvez não chegue. Papai, mamãe, marido e esposa: parem agora por alguns minutos e reflitam sobre essa mensagem. E pratiquem-na!
Lembrem-se, amor em família é uma arte, um malabarismo, por vezes um heroísmo: essencial como o ar que respiramos.3.

por: Matthew Kelly
Amo Família / Portal Padom