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segunda-feira, 19 de outubro de 2015

É você a culpada de que seu marido não tem sucesso financeiro?



É você a culpada de que seu marido não tem sucesso financeiro?
Você pode influenciá-lo e ajudá-lo a garantir sucesso em suas finanças tomando algumas atitudes para impulsioná-lo.

Recentemente uma pesquisa da Universidade de Washington em St. Louis mostrou que a maneira de agir de um dos cônjuges pode influenciar a ação do outro. Em outras palavras, isso mostra que um acaba influenciando de maneira positiva ou negativa a ação de seu companheiro.

Logicamente que em um casamento, por se tratar de pessoas que vieram de criações diferentes e tem pensamentos próprios diferentes, há algumas arestas a serem aparadas, e uma delas pode ser de questão financeira.

Sabemos que as pessoas lidam de forma diferente com o dinheiro. Algumas tendem a pensar mais no futuro e preferem poupar e investir em grandes projetos, já outras têm a tendência de viver o agora e gastam o pouco dinheiro que tem para satisfazer seus desejos momentâneos.

A pesquisa apontou que profissionais que possuem cônjuges mais conscientes tendem a ter mais sucesso no trabalho.

Conheça algumas dicas de como influenciar positivamente seu cônjuge para o sucesso profissional e financeiro:

Cônjuges conscientes podem ajudar mais usando seu tempo de forma sábia. Atuando firmemente e resolvendo as questões de forma mais independente, deixando assim mais tempo livre para que seu parceiro possa se dedicar ao trabalho (no horário adequado para isso) não necessitando tanto intervir em assuntos do lar nestas horas.

Entre poupar para o futuro e gastar com desejos momentâneos o equilíbrio é fundamental, sendo assim, é importante que um ajude o outro a encontrar este equilíbrio. Evite gastos desnecessários, para isso vale uma pergunta no exato momento da compra: "Eu quero ou preciso disto?". Com uma simples resposta você saberá identificar a real necessidade daquele objeto de desejo e decidir se vale a pena ou não realizar aquele gasto.

Incentivar seu cônjuge e elogiá-lo para que possa ter o desejo de progresso em seu interior é uma outra característica de um casal de sucesso. A sociedade de hoje exige cada vez mais conhecimento e desenvolvimento profissional, sendo assim, é preciso estar sempre em processo de aprendizagem. Seja de um curso de qualificação ou até mesmo no aprendizado de outras línguas. Essa busca por melhora faz com que haja progresso profissional.

Influenciar positivamente seu cônjuge para que busque o sucesso financeiro é algo importante para a autossuficiência de uma família. Se vocês estão indo em caminhos opostos neste sentido ainda é tempo de buscar uma solução e definirem uma nova forma de lidar com esta questão.

Todos temos o potencial de aprender, não perca tempo, busque o aperfeiçoamento e garanta uma vida mais tranquila e feliz.

 
FONTE:
 
 

segunda-feira, 19 de maio de 2014

Finanças no casamento



Muitos amigos e leitores enviam perguntas com dúvidas sobre a vida financeira no casamento.
Querem discutir a divisão de bens, a melhor forma de gerir o dinheiro recebido e principalmente
como conviver com as diferenças e as distintas necessidades de um casal. Existem muitas obras
que abordam o assunto – nós mesmos, do Dinheirama, já abordamos o assunto em outras ocasiões -,
mas é extremamente positivo que a discussão persista e cresça.

O inicio do casamento é uma época marcada por grandes emoções e descobertas. A montagem da
casa e as despesas da festa e da cerimônia são significativas e é comum o casal carregar o
pagamento dessas despesas por um longo tempo. É importante que, mesmo durante o namoro
e o noivado, o planejamento financeiro já esteja no dia a dia do casal.

Se existe algo que aprendi é que casamento não combina com dívidas. Justamente por isso,
a grande arma para evitar o esvaziamento do potencial financeiro do casal é a conversa franca e
direta sobre o dinheiro[bb] da família, respeitando o padrão de vida possível naquele momento.
A opção mais acertada para tudo começar bem é: se não tiver dinheiro para a comprar à vista,
não compre nada nesse momento.


Duas fontes de receita, um único orçamento

Hoje, felizmente homens e mulheres dentro do casamento possuem papéis equivalentes.
Na maioria dos casais, os dois trabalham e já dividem as tarefas domésticas –
isso é extremamente positivo. Mas o fato dos dois trabalharem e terem duas rendas leva
à uma situação interessante: dois padrões de vida diferentes para o mesmo casal, já que
nem sempre a renda dos dois é igual.

Obviamente que essa situação é extremamente negativa. Se o marido e a mulher possuem
salários diferentes, deve-se somar as rendas e o casal viver em comunhão. Duas rendas,
um único padrão. Trata-se de um casamento, certo? Não é por que um ganha mais do que
o outro que ele terá o direito de gastar mais. Despesas devem ser discutidas em conjunto,
essa deve ser uma das regras.


Juntar as meias e as responsabilidades

Não raro, boa parte dos consultores financeiros recomenda que os casais mantenham
uma conta conjunta para concentrar as receitas e despesas relacionadas ao dia a dia
familiar e seus objetivos. A leitora Raquel tem essa dúvida e nos disse que seu namorado
acredita que a separação de bens é a forma mais correta para o casamento.

De acordo com vários dicionários, o casamento é a união legitima entre duas pessoas.
União é uma palavra muito forte e que retrata muito bem o que deve acontecer no casamento. União de corpo, alma e, claro, das finanças.

Dito isso, me arrisco na pergunta da leitora: não sou pactuante do Regime de Separação
de Bens, pois acredito que a partir de um casamento a união não pode ser limitada. Neste
sentido, a realidade financeira faz parte do conjunto e a consciência é fundamental nesse
momento. Parece que a Comunhão Parcial é mais justa e alinhada com o objetivo do casamento:
o que se constrói a partir do “Sim” deve ser dos dois.


Casamento é abrir mão de viver sozinho
como-lidar-com-dinheiro-no-casamento
Se ambos levam para o casamento[bb] duas realidades financeiras distintas e não possuem
planos para o dinheiro em conjunto, a nova família pode estar diante do primeiro passo para
o insucesso. Casamento é somar, não dividir. Sempre ouço uma frase que vale a pena mencionar
para efeitos de reflexão: “quem casa pensando em separar, já começa mal”.

Como mencionei anteriormente, essa é minha opinião. Não só como educador financeiro,
mas como alguém que vive o casamento há 6 anos e que já enfrentou problemas.
E, ainda assim, busco sempre a superação mantida sobre os alicerces da união e dos
objetivos familiares comuns.



Por Ricardo Pereira
Educador financeiro, palestrante, Sócio do Dinheirama é autor do livro "Dinheirama" (Blogbooks)

quinta-feira, 13 de setembro de 2012

Bens Materiais e Mordomia Cristã



1Tm 6.6-10; 2Co 9.6-15


Em se tratando de bens materiais, a igreja cristã parece que vive um antagonismo. Uma parte dela entende que dinheiro tem uma importância tão grande que não mede esforços para consegui-lo; por outro lado, há aqueles que quase chagam a dizer que o dinheiro é sujo por isso devem minimizar o contato com qualquer coisa que vá além das necessidades básicas do corpo.
Nossa proposta, então, é construir uma visão correta a respeito dos bens materiais a partir das prescrições bíblicas.

A. Contentamento (1Tm 6.6-10)
O apóstolo Paulo, alertando seu jovem discípulo Timóteo disse que falsos mestres se levantariam muito mais preocupados com as riquezas que poderiam ganhar no exercício da religião do que com a pregação do evangelho. Estes, disse ele, supõe que “a piedade é fonte de lucro” (1Tm 6.5b)
Para combater esse tipo de comportamento, Paulo afirmou que esse não foi o ensinamento deixado por Jesus. Esses tais mestres, portanto, só poderiam ser falsos mestres porque suas palavras e ações em prol da obtenção dos bens matérias não eram compatíveis com as palavras e ações de Jesus.
Os falsos mestres eram materialistas. Paulo já idoso estava alertando sobre como identifica-los, mas também para que Timóteo (e a nós também) não se deixasse levar pelo mesmo caminho. De fato, no materialismo, reside uma força tentadora que pode levar o povo de Deus a cair. Esse não era um problema novo enfrentado somente por Timóteo, mas desde o Antigo testamento lidar com riquezas sempre representou uma fonte quase inesgotável de problemas para o povo de Deus. (Ver quadro “Um Problema Antigo”) Assim como os profetas do Antigo Testamento revelaram ao povo como deveria ser prudente na administração de seus bens, Paulo fazia o mesmo com Timóteo já no Novo Testamento. Todo o conjunto da Bíblia, portanto, serve para nós, cristãos modernos, como um manancial de exortações a respeito desse assunto.
Devemos entender o materialismo como sendo “a visão do mundo que coloca a acumulação de coisas materiais no ponto alto do interesse privado e corporativo. A busca da riqueza é vista como o mais alto bem no materialismo” (R.C Sproul, Discípulos Hoje, São Paulo, Cultura Cristã, 1998, p. 239)
Paulo pôde ensinar a respeito do materialismo para Timóteo com grande autoridade porque ele mesmo já havia passado por altos e baixos em sua vida ministerial no que tange ao sustento pessoal. “Tanto sei estar humilhado como também ser honrado; de tudo e em todas as circunstâncias, já tenho experiência, tanto de fartura como de fome; assim de abundância como de escassez; tudo posso naquele que me fortalece. (Fp 4.12-13) O resultado disso foi que ele aprendeu a viver contente em toda e qualquer situação. (Fp 4.11).
O remédio contra o materialismo conforme narrado por Paulo é o contentamento ou frugalidade. Segundo o Dicionário Houaiss, a palavra frugalidade pode ser definida como “simplicidade, sobriedade de costumes, de hábitos etc.” Foram com palavras muito parecidas que Paulo orientou Timóteo: “Tendo sustento e com que nos vestir, estejamos contentes.” (1Tm 6.8)
A lição direta que tiramos desse texto é que devemos nos esforçar para ter o necessário. Se Deus der mais do que o necessário, devemos ficar tão satisfeitos quanto se ele mandasse somente o necessário. “…não me dês nem a pobreza nem a riqueza; dá-me o pão que me for necessário; para não suceder que, estando eu farto, te negue e diga: Quem é o SENHOR? Ou que, empobrecido, venha a furtar e profane o nome de Deus. (Pv 30.8-9)
De igual modo Jesus nos ensinou e nos prometeu que jamais nos faltaria o necessário a vida. Primeiro ele nos ensinou que deveríamos orar somente pelo “pão nosso de cada dia” (Mt 6.11). Depois, confirmou este conceito dizendo que se Deus cuida das aves do céu e das flores do campo, não deveríamos nos deixar levar pela ansiedade quando ao alimento e as vestes (Mt 6.25-34). A aflição pelas posses materiais é um comportamento típico dos gentios (Sl 73. 7 e 12), daqueles que não conhecem e não sabem que existe um Deus que zela pelo bem-estar. (Mt 6.32). Da mesma sorte alertou Isaías: “Por que gastais o dinheiro naquilo que não é pão, e o vosso suor, naquilo que não satisfaz? Ouvi-me atentamente, comei o que é bom e vos deleitareis com finos manjares.” (Is 55.2) Com certeza, em vez de termos o coração nos tesouros deste mundo (Mt 6.19), devemos tê-lo em um bem mais duradouro (Mt 6.20-21), fruto de um reino eterno (Mt 6.33).

B. Mordomia
Como as posses materiais sempre foram uma nascente de problemas para o cristão que deseja ter sucesso na obediência a Deus, um novo tipo de radicalismo surgiu na Idade Média e ainda impera na mente de muitos em nossos dias: o idealismo.
Com o intuito de não se contaminarem com o mundo e nem com os valores dessa vida muitos chegaram a admitir que qualquer tipo de posse material era maligna. Surgiram, então, movimentos como o dos franciscanos pregando a necessidade de se viver em monastérios, ou seja, uma tentativa de se excluir desse mundo.
Percebemos com muita clareza através das páginas das Escrituras que o objetivo de Deus para os seus filhos nunca foi isolá-los do mundo. Jesus disse: “Não peço que os tires do mundo, e sim que os guardes do mal.” (Jo 17.15) Em grande parte de sua Oração Sacerdotal (Jo 17), Jesus se preocupou em interceder por seu povo que está no mundo, mas não é desse mundo;. ou seja, por justamente saber de todas as nossas dificuldades, ele pede ao Pai por nós porque temos a obrigação de viver os valores do Reino de Deus em um mundo que “jaz no maligno” (1Jo 5.19).
Podemos dizer, então, que no que se refere a posses, o padrão do Reino de Deus é abstenção total delas? Claro que não. Eis 2 motivos:

1. Porque Deus é o possuidor de todas as coisas
O rei Davi, ao consagrar todas as ofertas destinadas para a construção do Templo de Jerusalém, disse: “Teu, SENHOR, é o poder, a grandeza, a honra, a vitória e a majestade; porque teu é tudo quanto há nos céus e na terra; teu, SENHOR, é o reino, e tu te exaltaste por chefe sobre todos. Riquezas e glória vêm de ti, tu dominas sobre tudo, na tua mão há força e poder; contigo está o engrandecer e a tudo dar força. (1 Cr 29.11-12). Não Podemos nos esquecer que tudo o que existe foi criado por Deus e a opinião dele sobre sua obra está registrada: “Viu Deus tudo quanto fizera, e eis que era muito bom.” (Gn 1.31a). Por isso sempre que o ser humano tenta de alguma forma dar mais valor ao que foi Criado do que ao próprio Criador, Deus faz lembrar que tudo o que existe é dele, como aconteceu no caso da soberba do rei Nabucodonosor (Dn 4) ou dos hebreus sob a profecia de Ageu (Ageu 2.8); afinal, “ao SENHOR pertence a terra e tudo o que nela se contém, o mundo e os que nele habitam.” (Sl 24.1)

2. Porque Deus instituiu o ser humano como administrador
Deus, sendo criador e possuidor de todas as coisas, pode dispor de seus “bens” da forma como melhor lhe apraz. Deus deu uma ordem específica no Éden para que o ser humano cuidasse da criação e Ele nos instituiu como vice-gerentes dela. Esse é o melhor sentido para a palavra “mordomia” – aquele que cuida de algo que não é seu. Tudo vem de Deus, já sabemos disso: “… pois ele mesmo é quem a todos dá vida, respiração e tudo mais.” (At 17.25a)
A maior dificuldade está na definição de posse. Afinal de contas, você é possuidor de algo, como uma casa, carro, bicicleta… nem que seja um palito de sorvete, você possui alguma coisa. Ricos ou pobres devem se lembrar que “possuir de fato” é algo que não existe para o ser humano. Toda a riqueza que hoje está nas mãos de alguém, ontem esteve nas mãos de outros e amanhã, de um terceiro. Pela própria finitude e mortalidade humanas, não conseguimos e jamais conseguiremos possuir algo em definitivo que seja deste mundo. Nada é nosso, mas o que “temos” está conosco. Só um pode dizer que “tem” e esse é o próprio Deus. Tudo o que está em nossas mãos e muitas vezes arrogantemente dizemos que “é nosso”, na verdade é de Deus. Está comigo para que eu cuide bem e depois preste conta da maneira que trabalhei aquilo que me foi confiado (Mt 25.14-30).
O conceito de mordomia nos responsabiliza a trabalhar aquilo que Deus tem confiado a nossas mãos de maneira inteligente. Há cristãos que entendem que não seja certo o uso de uma caderneta de poupança, por exemplo. Essa opinião, mesmo que proferida com as melhores das intenções, se choca com o ensinamento bíblico. Na parábola do semeador, Jesus legitima o uso de um banco para que o dinheiro não se desvalorize (Mt 25.27). Isso é feito não porque o servo ama o dinheiro e sim porque ele quer cuidar da melhor forma possível daquilo que lhe foi deixado nas mãos pelo seu Senhor. Ele ama o seu Senhor mais do que todas as coisas (Dt 6.5; 11.1; Mt 22.37). Mais do que o próprio dinheiro.

C. Generosidade (2Co 9.6-15)
O bom mordomo deve demonstrar amor ao seu Senhor obedecendo-o em suas recomendações sobre como cuidar dos bens que temporariamente estão com ele. Deus disse que uma das maneiras de usar nossas posses seria na assistência aos necessitados. Afinal, o amor a Deus está diretamente ligado com o amor ao próximo (Lc 10.27; 1Jo 4.20).
O apóstolo Paulo entende essa conexão que existe entre servir a Deus e ao próximo e detalha ainda mais o conceito: “enriquecendo-vos, em tudo, para toda generosidade, a qual faz que, por nosso intermédio, sejam tributadas graças a Deus. Porque o serviço desta assistência não supre a necessidade dos santos, mas também redunda em muitas graças a Deus,” (2 Co 9:11-12)
Em outra oportunidade, quando Paulo recebeu uma oferta dos irmãos filipenses ele se demonstrou alegre mais pelas bênçãos advindas do relacionamento daquela igreja com Deus do que pela oferta em si (Fp 4.17).
O dever de ajudar não pertence somente ao rico – se bem que este tem mais responsabilidade nesta tarefa – mas a todos, mesmo os mais pobres (2Co 8.1-6).

Conclusão
O resultado de uma boa visão sobre a administração daquilo que nos é confiado por Deus está em primeiro lugar em poder obedecê-lo e agradá-lo. Mas Deus é tão gracioso que na obediência a ele nós recebemos bênçãos sem medida. Como cristãos temos que aprender a viver mais gratos pelo que temos e dispostos a abrir nossa mão para ajudarmos uns aos outros, pois se assim procedermos, Deus também abrirá sua mão para nós, mas com uma grande diferença: a mão de Deus é infinitamente maior do que a nossa.
“E isto afirmo: aquele que semeia pouco, pouco também ceifará; e o que semeia com fartura, com abundância também ceifará.” (2 Co 9.6)


Um problema Antigo
Isaías
Clamou contra a injustiça, o suborno, a maldade e a opressão destruidora. Ninguém tem direito de oprimir o outro. Isaías inspirado pelo Espírito revelou que atos como aqueles eram ofensivos a Deus. Quem tinha condições comprava a justiça, portanto, os juízes eram corruptos, o poder legislativo e executivo se deixavam vender. Como poderia Deus tolerar semelhante coisa? (1.15-17,23; 5.8,23; 58.6,7).
Jeremias
Denunciou o enriquecimento ilícito e também a opressão contra: pobres, viúvas, órfãos; também percebeu que a ambição se assenhoreava dos homens. O profeta viu o rico comprando os tribunais, o perverso ser justificado e o justo condenado. O profeta clamau, denunciou e diz que Deus, o justo juiz, iria castigar todo tipo de injustiça praticada pelo homem (5.26-29; 9.2-6; 22.13-17).
Amós
Não se amedrontou diante das autoridades, acusou-as de coniventes com as injustiças, denunciou o pecado de participarem de um sistema de vida que destruía os mais fracos, os humildes e os pobres da terra. Enquanto o império se expandia pelas mãos de Jeroboão II, os camponeses tinham de pagar o exército, o luxo e a suntuosidade da vida palaciana. Uma desigualdade tão grande que causou repugnância aos olhos do profeta. Amós denunciou, trouxe a Palavra do Senhor e não calou-se ao ver tanta riqueza conseguida como fruto da violência e da exploração (3.10). Falou diante das finas damas, não poupando seu vocabulário, disse que elas eram “vacas de basã” (4.1). Devido a todos os abusos cometidos contra os mais fracos, Amós se convenceu, Deus irá tomar vingança, Deus não poupará nenhum no dia do juízo (4.2,3; 8.7-10).
Miquéias
Se levantou como a voz de Deus e clamou contra todos os abusos cometidos pelos detentores do poder. Ele sabia dos que passavam a noite planejando o mal, para colocar em prática à luz do dia (2:1,2). Ele denunciou aquilo que foi conquistado ilicitamente, às custas da mentira, da balança falsa e da opressão,.Quem se enche com o sangue dos outros será destruído por Deus (6:10-13). A liderança do país estava corrompida (7:3). Miquéias vê, analisa e revela a voz de Deus. Ele irá exercer vingança contra essa forma de vida corrupta.
Apesar de serem citados apenas quatro profetas nesse quadro, o período pré-cativeiro de profecia sob a palavra deles é bastante longo. Desde 740 a.C. (Isaías) até 585 A.C. (Jeremias). Ou seja, 125 anos. Durante todo este tempo Deus enviou a mesma mensagem ao seu povo por meio de diferentes profetas e o povo não se arrependeu.
http://revfernando.blogspot.com.br/2006/02/bens-materiais-e-mordomia-crist.html

sexta-feira, 29 de abril de 2011

Dez Passos para ter uma vida financeira equilibrada



1) PRIORIZE O REINO DE DEUS

22) – E disse aos seus discípulos: Portanto, vos digo: não estejais apreensivos pela vossa vida, sobre o que comereis, nem pelo corpo, sobre o que vestireis. Lucas 12. 22 e 31 (arc)

Jesus não está dizendo que é errado o cristão tomar providências para suprir suas futuras necessidades materiais (cf. 2 Co 12.14; 1 Tm 5.8).O que Ele realmente reprova aqui é a ansiedade ou a preocupação angustiosa da pessoa, revelando sua falta de fé no cuidado e no amor paternais de Deus (Ez 34.12; 1 Pe 5.7.) (bep)

31) – Buscai, antes, o REINO DE DEUS e todas essas coisas vos serão acrescentadas.

Aqueles que seguem a Cristo são conclamados a buscar acima de tudo o mais, o reino de Deus e a sua justiça. O verbo “buscar” sub-entende estar continuamente ocupado na busca de alguma coisa, ou fazendo um esforço vigoroso e diligente para obter algo (cf. 13.45). Cristo menciona dois objetos da nossa busca: (1) - “O Reino de Deus” -- devemos buscar diligentemente a demonstração da soberania e do poder de Deus em nossa vida e em nossas reuniões. Devemos orar para que o reino de Deus se manifeste no grande poder do Espírito Santo para salvar pecadores, para destruir a influência demoníaca, para curar os enfermos e para engrandecer o nome do Senhor Jesus. (2) - “Sua justiça” -- com a ajuda do Espírito Santo, devemos procurar obedecer aos mandamentos de Cristo, ter a sua justiça, permanecer separados do mundo e demonstrar o seu amor para com todos (cf. Fp 2.12,13). (bep)


2) DÊ PRIMEIRO O QUE É DO SENHOR

9) - Honre o SENHOR com todos os seus recursos e com os PRIMEIROS frutos de todas as suas plantações;
10) – Os seus celeiros ficarão plenamente cheios, e os seus barris transbordarão de vinho. Provérbios 3. 9 e 10(nvi)

Os israelitas traziam ao Senhor Deus a primeira porção das suas colheitas, como reconhecimento de que Ele era o dono da terra (Lv 23.10; 25.23; Nm 18.12,13). Nós, também, devemos dar a Deus as primícias da nossa renda a fim de honrá-lo como Senhor da nossa vida e das nossas posses. Deste modo, Deus abrirá o caminho para derramar sobre nós as suas bençãos (ver Ml. 3.10 nota; 2 Co 9.6 nota). "“os que me honram honrarei"”( 1 Sm 2.30) é a promessa de Deus a todos que contribuem para a sua obra, fiel e generosamente, com suas finanças. (bep)


3) SEJA GENEROSO COM A OBRA DE DEUS E OS NECESSITADOS

O GENEROSO prosperará; quem dá alívio aos outros, alívio receberá. Provérbios 11.25(nvi)

Deus promete a quem dá com generosidade, receber de volta mais do que aquilo que deu. Ele abençoa os bondosos e generosos que dão dos seus recursos, ou dão de si mesmos. O NT ensina que somos mordomos dos dons de Deus e que devemos usá-los em prol da sua causa e visando o bem dos necessitados (Mt 25.26,27; ver 2 Co 8.2nota; 9.8 nota). (bep)


4) SEJA FIEL

O FIEL será ricamente abençoado, mas quem tenta enriquecer-se depressa não ficará sem castigo. Provérbios 28.20 (nvi)

Apalavra “benção” (gr.eulogia) encerra o significado de: a) uma dádiva divina que faz prosperar o trabalho do crente (Dt 28.12); b) – a presença divina conosco (Gn 26.3); c) – a dotação de força, poder e ajuda divina (Ef.3.16; Cl 1.11); d) - Deus operando em nós e através de nós para realizar o bem (fl 2.13). No AT, o termo “benção” ocorre mais de 400 vezes. A primeira coisa que Deus fez, no tocante ao homem, foi abençoa-lo (Gn 1.28). e) - A benção de Deus é condicional, dependendo do seu povo, o qual opta pela benção, ao obedecer a Deus, ou pela maldição, ao desobedecer (Dt 30.15 -18; Jr 17.5,7). (bep)


5) ANDE EM RETIDÃO

Porque o SENHOR Deus é um sol e escudo; o SENHOR dará graça e glória; não negará bem algum aos que andam em RETIDÃO. Salmos 84.11(arc)

Esta promessa é especificamente feita aos crentes que sinceramente se esforçam para viver uma vida santa. O bem a que Deus se refere aqui, tem a ver diretamente com o cumprimento do seu propósito para a nossa vida. Nosso dever é viver em retidão, confiando em Deus para nos conceder tudo que é bom – física e espiritualmente, temporal e eternamente (ver 34.10; Mt 6.33; 1 Co 2.9; 1 Tm 4.8) (bep)


6) NÃO DESPERDICE

Depois que todos receberam o suficiente para comer, disse aos seus discípulos: “Ajuntem os pedaços que sobraram. Que nada seja DESPERDIÇADO.” João 6.12 (nvi).

O Senhor Jesus condena o desperdício. Muitas são as famílias que tem sido abençoadas por Deus, com bons empregos e vivem em apuros financeiros, por causa do desperdício.


7) NÃO COMPRE O QUE NÃO É ÚTIL

Por que gastar dinheiro naquilo que não é pão, e o seu trabalho árduo naquilo que não satisfaz? Escutem, escutem-me, e comam o que é bom, e a alma de vocês se deliciará com a mais fina refeição. Isaías 55.2(nvi)

Os que são sábios e prudentes virão a ter as coisas necessárias para a vida, ao passo que os insensatos gastam tudo quanto ganham para adquirir coisas não essenciais, visando seus prazeres. (bep)


8) CUIDADO COM FIANÇAS

26) – Não seja como aqueles que, com um aperto de mãos, empenham-se com outros e se tornam fiadores de dívidas;
27) – Se você não tem como pagá-las, por que correr o risco de perder até a cama em que dorme? Provérbios 22. 26 e 27(nvi)

Inúmeras pessoas tem perdido parte dos seus bens, por não terem coragem de dizer um “não”, na hora em que são procuradas para avalizarem tomadores de empréstimos ou fianças.


9) NÃO VIVA TOMANDO EMPRÉSTIMOS

O rico domina sobre o pobre; quem toma emprestado é escravo de quem empresta. Provérbios 22.7(nvi)

Hoje em dia, muitos fazem uso insensato de crédito fácil, que, frequentemente, torna-se a desgraça deles. Deus se agrada daqueles que sabiamente usam de parcimônia nos seus gastos, e assim não contraem dívidas na tentativa de viverem acima de suas posses. (bep)


10) TRABALHE COM ZÊLO

O preguiçoso deseja e nada consegue, mas os desejos do
DILIGENTE são amplamente satisfeitos. Provérbios 13.4(nvi)

Provérbios adverte contra atitudes e comportamentos que produzem a pobreza. A preguiça é uma das causas da pobreza (10.4-5; 19.15; 20.13). (beg)

Pr.João da Cruz Parente

Bibliografia utilizada

Bíblia Almeida Revista e Corrigida (arc)
Bíblia de Estudo Pentecostal (bep)
Bíblia de Estudo de Genebra (beg)
Bíblia Nova Versão Internacional (nvi

Fonte: elosdejesus.com.br

Como lidar com problemas financeiros


 
“A ninguém devais coisa alguma, a não ser o amor”. (Rm 13.8)


A lição aborda um problema vivido por todas as pessoas, quer sejam crentes ou não.

Refere-se ao fato de que todos possuem bens materiais. Uns mais, outros menos.

No momento, aquele que souber administrar melhor aquilo que possui, conseguirá viver com mais tranqüilidade.

A maioria das pessoas não se controla, vivendo em uma sociedade consumista, que oferece muitas vantagens para se comprar ou se fazer dívidas.

São levadas pelas facilidades oferecida e logo estão enfrentando sérios problemas.


Causa dos problemas financeiros

Por que os problemas financeiros são os que mais afligem as pessoas? Será que a causa reside no fato de se viver em um país pobre? Ou os problemas financeiros existem do salário irrisório que a maioria ganha? Ou será que Deus deseja que os cristãos sejam pobres? Parece que não. Empresários e pessoas aparentemente bem-sucedidas também sofrem com as finanças. Apesar de muitos pensarem que o dinheiro nada tem a ver com a espiritualidade empobrecida pela visão que tem do dinheiro ou mau uso dele. Por que isso acontece? Por quais razões a maioria não conseguem viver se dívidas?


Cuidado com gastos demasiados

Ganhar dinheiro é uma necessidade, mas se não houver cuidado, o consumo devorará o salário. Não é pecado ter dinheiro, é benção, pois, por toda a vida, há palavras que nos encorajam a prosperar e enriquecer; mas amar o dinheiro, se apegar a ele isto sim Deus condena.

A Bíblia registra vários casos de homens que serviram a Deus e eram ricos e prósperos. Por exemplo: Abraão e Ló (Gn 13.5, 6).

Todavia, pode-se ganhar muito dinheiro e, mesmo assim, faltar no fim do mês. Não há nada errado em querer morar, comer, vestir e viver bem. O erro está em amar o dinheiro ou gastar mais do se ganha.

Paulo também advertiu que o amor ao dinheiro é a raiz de todos os males (I Tm 6.10).


Vivendo a própria a vida

Existem pessoas que se deixam influenciar pela inveja e pela vaidade.

Querem mostrar uma aparência daquilo que não possuem.

Não se contentam com o que já conquistaram e, na maioria das vezes, querem viver como outras pessoas que ganham melhores salários ou que possuem um nível de vida mais elevado.

Passam, então, a gastar mais do que aquilo que ganham para manter uma aparência igual.

O resultado é que se endividam demais e não podem quitar seus débitos.

O certo é crer em Deus, que abençoa o trabalho daqueles que se esforçam para alcançarem um pouco mais de conforto, mas não invejar ou competir com alguém.

Deus cuida daquele que é fiel, não lhe deixando faltar o necessário (Mt 6.25, 26).


O que a Bíblia fala sobre dívidas?

A Bíblia é o livro inspirado por Deus para ensinar ao homem o caminho da salvação.

Mas a Bíblia também ensina a maneira correta para o homem viver, de acordo com a vontade de Deus.

Dessa forma, encontra-se ensino para todos os aspectos da vida. Até como lidar com as dívidas.


A dívida escraviza

Tanto o Velho Testamento como o Novo mostram que escravidão era a pena para quem não saldava suas dívidas.

É o caso da viúva, cujo marido contraiu uma dívida enorme antes de morrer (2 Rs 4.1-7).

Naquele tempo, a libertação com o pagamento da dívida.

Ainda que hoje não haja escravidão de fato, quem deve se torna escravo por causa da preocupação de estar nas mãos do credor.

Cristo já nos libertou. Deus não quer ver seus filhos escravizados ou oprimidos debaixo do jugo pesado das dívidas.


Questão dos juros

Existem pessoas que nunca se libertam das dívidas porque não conseguem pagá-las.

Tomam empréstimos ou fazem compras com juros altos, não param de pagá-los e nunca abatem a dívida.


A dívida causa tensões no lar

Além das eternas preocupações que as dívidas provocam, os gastos excessivos trazem sentimentos de insegurança, angustia, medo das despesas extras, clima intenso, irritabilidade, discussão e até desajuste sexual. Os membros da família passam a culpar uns aos outros ou reclamar.

É certo que na situação atual, quando os salários são menores do que aquilo que se necessita para a sobrevivência, é natural que se faça algum crédito. No entanto, a vigilância deve ser constante para que não haja desequilíbrio no orçamento da família (I Co 14.40).


Cuidando da estabilidade financeira

O sábio Salomão deixou excelentes conselhos acerca dois cuidados necessários para se ter uma vida equilibrada.

Ele defendia o fato de que o homem de ser diligente no seu trabalho.

Que o preguiçoso nem semeia nem colhe, porque está sempre dormindo. É um imprudente (Pv 10.5).

Ele diz também que todo trabalho é proveitoso (Pv 14.23).

Dependendo de Deus

Dependa de Deus para suprir as suas necessidades.

Quem qprende a depender de Deus não se desepera porque Ele suprirá todas as necessidades segundo as suas riquezas (Fp 4.19).


Aprendendo a economizar

É importante aprender a gastar menos do que se ganha, pois o único dinheiro que você tem é aquele que você economiza (Pv 21.20).

Quando se gasta sem critério, Deus não atende a esses pedidos (Tg 4.3)


• Planejando as despesas

Planeje (Lc 14.28). Foi o próprio Jesus que ensinou tal estratégia.

Antes de iniciar qualquer projeto, é importante planejar a fim de não passar vergonha por não poder cumprir com os compromissos assumidos

Defina quais são as suas reais prioridades financeiras.


Evitando competições

Em se tratando de finanças, é muito perigoso o problema da competição.

A competição nessa área sempre é gerada pela inveja ou pela cobiça.

A cobiça, a inveja e a vaidade são espírtios malignos que influenciam as pessoas a comprarem o que não podem, adquirirem o que os outros possuem, desejarem ser melhores do que os outros.

O apóstolo Tiago é muito enfático quando reprova tal atitude (Tg 4.2).


• Usando a liberdade

A vida financeira reflete o caráter cristão. Deus é glorificado ou vilipendiado pela maneira com que lidamos com o dinheiro.

Diz em Provérbios que a alma generosa prosperará (Pv 11.25).

O crente liberal sempre prosperará, porque Deus não lhe deixa faltar nada. São promessas divinas, por isso se cumprem (Sl 37.26).


Administrando os bens com sabedoria

Quem deseja administrar seus bens corretamente e viver livre das pressões financeiras não pode perguntar onde o dinheiro foi parar. Antes, deve ter, bem definido em sua mente, onde seu dinheiro foi gasto e como irá administrá-lo e gastá-lo. Muitas pessoas ímpias ficam ricas, porque sabem ganhar dinheiro e administram com sabedoria os seus bens. Enquanto muitos cristãos continuam pobres, porque não sabem ganhar e fazer sábio uso do dinheiro que ganham. Deus nos deu algumas diretrizes de como ganhar e gastar dinheiro. Ajustar-se a esses princípios é essencial para sair das dívidas.


Exercendo a mordomia

Esteja absolutamente convicto de que tudo quanto possui vem de Deus e pertence a Ele (Sl 24.1; Ag 2.8).

Nada pertence ao homem. Tudo o que ele usa ou possui pertence a Deus.

O homem é apenas um mordomo que tem a liberdade de usar o que pertence ao seu Senhor.


Conclusão

O verdadeiro cristão é feliz com aquilo que possui.

É claro que enquanto estiver nesta vida, ele trabalha, se esforça para possuir coisas, o que é muito natural. Porém, sem ganância, exageros ou ivejas.

http://filadelfiaaigreja.blogspot.com
 

quinta-feira, 28 de abril de 2011

Há um caminho de cura


Por: Ariovaldo Ramos

O casal estava em crise, não havia mais respeito entre eles. Por qualquer coisa viviam se agredindo, pareciam estar numa competição ao invés de num casamento. Já não sabiam mais como isso tinha começado. Algumas possibilidades vinham às suas mentes: eles tinham vivido numa gangorra na história comum. No começo do casamento ele era o único provedor da família, tinha uma posição importante na empresa em que trabalhava e cresceu ainda mais. A empresa custeou-lhe estudos, aprimoramentos, e ele soube aproveitar bem as oportunidades que lhe foram dadas, cresceu a ponto de começar a desprezar a esposa que, ao seu ver, não mais conseguia acompanhar o seu ritmo e cultura. Mas a vida lhe pregou uma peça. A empresa, por razões que nada tiveram a ver com ele, foi à falência. E, para piorar a situação, ele foi colhido por uma crise nacional, onde conseguir uma recolocação tornou-se uma impossibilidade.

A esposa há muito fora do mercado, consegue um bom emprego e começa uma trajetória de sucesso. O marido vai, gradativamente, assumindo os afazeres de casa. Os papéis se invertem, ela, mais e mais, passa a jogar-lhe em rosto o novo quadro, questiona-o sobre como ele está se sentindo, agora que os papéis são outros e ela ganha muito mais do que ele nunca ganhou. A vida a dois tornou-se um inferno.

Cansados desse estado de coisa, já prestes a se separarem, resolvem procurar ajuda, começaram a frequentar um conselheiro bíblico. O terapeuta, uma vez a par do caso, concluiu que a causa do problema era a perda de uma perspectiva.

A Bíblia diz: “Deixará o homem seu pai e sua mãe, e unir-se-á à sua mulher, e serão uma só carne.” (Gênesis 2:24), falou o conselheiro, acrescentando que essa palavra bíblica celebra a unidade que se tornam homem e mulher, no casamento. Quando essa perspectiva da unidade de perde, entra na arena a competição e com ela o desrespeito.

Quando marido e mulher tem consciência de sua unidade, não importa quem provê o que, ambos trabalham para si mesmos, tanto faz quem ganha mais ou quem ganha menos, o que interessa é que estão juntos construindo um sonho comum. Reina o respeito, todos os papéis são igualmente valiosos, e não importa o quanto a vida os alterne, a unidade relativizará o quadro.

O conselheiro informou-lhe que se fossem por esse caminho encontrariam a cura: porque é assim que a Bíblia diz.

Autor: Ariovaldo Ramos
Fonte: [ Irmaos.com ]
Via: [ Considerações acerca da vida ]
http://bereianos.blogspot.com/2010/01/ha-um-caminho-de-cura.html