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sexta-feira, 6 de março de 2020

Qual é a Autoridade de um Marido Sobre sua Esposa?




Recebi uma pergunta de um membro da igreja, perguntando sobre a diferença entre complementarismo e igualitarismo em um casamento. Complementarismo é a visão de que maridos e esposas têm papéis complementares no casamento, que maridos devem amar as suas esposas e as esposas devem se submeter voluntariamente aos seus maridos em todas as coisas legítimas. Igualitarismo é a visão de que maridos e esposas têm autoridade igual em um casamento e devem se submeter um ao outro igualmente e da mesma maneira.


Essa tem se tornado uma questão controversa por várias razões. Nos últimos anos, houve um aumento na conscientização sobre o abuso conjugal. Isso levou muitas pessoas a concluir que todas as “diferenças de poder” no casamento tornam o abuso inevitável. Cada vez mais, vivemos em uma cultura igualitária que valoriza o indivíduo acima de tudo, insistindo que cada indivíduo deve ser igual a todos os outros indivíduos. A teoria crítica, ou marxismo cultural, vê o mundo inteiro através das lentes dos “oprimidos” e “do opressor”. No marxismo cultural, o opressor é quem tem poder e os oprimidos são os que não têm poder. A solução para a opressão, nessa visão, é colocar os que não têm poder no poder. Portanto, qualquer visão que diga: “esposas, sujeitem-se aos seus maridos” (Colossenses 3:18) é considerada opressora.

Porém, Deus criou homens e mulheres igualmente à Sua imagem, o que significa que eles têm o mesmo valor. Porém, embora tenham o mesmo valor, homens e mulheres também são diferentes. Deus ordenou o casamento como a instituição na qual um homem e uma mulher formam uma aliança de companheirismo para a glória de Deus, que também é a estrutura divinamente sancionada para gerar, nutrir e criar filhos. Deus sabe como homens e mulheres funcionam melhor em relação um ao outro no casamento, e Ele sabe que arranjo é mais adequado para gerar e criar filhos. E se Deus diz que os maridos devem amar, servir e liderar as suas esposas, e as esposas devem amar, servir e se submeter aos seus próprios maridos no Senhor, então reverter isso ou mudá-lo é realmente abusar da outra pessoa no casamento.

Efésios 5:22-24 afirma: “Vós, mulheres, sujeitai-vos a vossos maridos, como ao Senhor; porque o marido é a cabeça da mulher, como também Cristo é a cabeça da igreja, sendo ele próprio o salvador do corpo. De sorte que, assim como a igreja está sujeita a Cristo, assim também as mulheres sejam em tudo sujeitas a seus maridos”.
Em tudo isso, acredito que uma pergunta que precisa de definição cuidadosa é: “Qual é a autoridade do marido sobre a esposa?”. 

1. Um marido não tem autoridade para solicitar à esposa que viole a lei de Deus.

Uma esposa não pode se submeter ao marido se ele lhe disser para desobedecer à lei de Deus. Os apóstolos disseram: “Mais importa obedecer a Deus do que aos homens. Atos 5:29” (Atos 5:29). Isso se aplica a violações óbvias da lei de Deus, como mentir, roubar, assassinar etc.

Mas os maridos também devem tomar cuidado para não privar as suas esposas da liberdade cristã. A liberdade cristã é uma aplicação do Primeiro Mandamento, no qual Deus diz: “Não terás outros deuses diante de mim” (Êxodo 20:3). Liberdade cristã significa “onde não há lei também não há transgressão” (Romanos 4:15). Em outras palavras, a lei de Deus é o padrão suficiente de justiça, e o pecado é definido como uma violação da lei de Deus (não da lei do homem, por si só). Deus concede aos cristãos a liberdade sob Sua lei de fazer o que eles pensam ser sábio, uma vez que tiveram suas consciências esclarecidas, moldadas por Sua boa Palavra. Às vezes, um marido precisa fazer um julgamento em uma área em que sua esposa não concorda com ele, mas nunca deve se tornar a consciência de sua esposa ou pedir a ela que faça coisas que violem a consciência dela. Quando um marido priva a sua esposa da liberdade cristã, ele está usurpando a autoridade de Deus. 

2. Um marido cresce no uso sábio de sua autoridade, estudando diligentemente a Palavra de Deus.


Um marido só pode ser um líder habilidoso, se for um estudante diligente da Palavra de Deus. O Senhor ordenou que todo rei de Israel “lerá todos os dias da sua vida” a Sua lei (Deuteronômio 17:19). Deus disse a Josué, o grande líder de Israel: “Não se aparte da tua boca o livro desta lei; antes medita nele dia e noite, para que tenhas cuidado de fazer conforme a tudo quanto nele está escrito” (Josué 1:8). Se um marido não estuda a boa Palavra de Deus para aprender mais sobre o Senhor Jesus, ele não terá o conhecimento ou a habilidade para liderar fielmente a sua esposa, e toda a sua família sofrerá.

Não há atalhos aqui. Maridos, vocês precisam aprender toda a Palavra de Deus. Isso significa que vocês precisam aprender a ler e entender as Escrituras corretamente. Para ser um marido sábio, vocês precisam aprender como a Bíblia se harmoniza em termos de sua estrutura pactual com Cristo no centro e a distinção e o relacionamento entre a Lei e o Evangelho, para que possam agir de acordo com a estrutura da própria Bíblia em sua liderança. Ao aprender as Escrituras, vocês verão como tudo aponta para Jesus, e que toda a sabedoria para a liderança está nEle.

Também recomendo o estudo das confissões e catecismos reformados, como auxílio à compreensão das Escrituras. As confissões fornecem um resumo da doutrina bíblica, que pode ajudá-los enquanto leem a Palavra de Deus. Como batista reformado, recomendo particularmente a Confissão de Fé Batista de Londres de 1689 e o Catecismo Batista. Se vocês se tornarem fielmente mais e mais semelhantes a Cristo e obedecerem aos ensinamentos de Sua liderança, se tornarão sábios (Hebreus 5:14). Então, sua esposa e toda a sua família serão abençoados por estarem sob a sua autoridade. 

3. O marido deve exercer a sua autoridade como alguém que vive uma vida humilde, amorosa e piedosa.


Antes que o marido possa liderar os outros, ele precisa aprender a liderar a si mesmo. Como ele pode administrar o seu lar, se ele não consegue administrar a si mesmo? Os maridos, portanto, devem sentar-se aos pés do Senhor Jesus e aprender com Ele. Eles precisam aprender como as correntes de pecado se arrastam em seus próprios corações, para que possam mortificá-los pela graça. Eles precisam aprender como aplicar Cristo a si mesmos, crescer em comunhão e se tornarem mais parecidos com Ele.

Os maridos devem falar muito sobre Cristo para as suas esposas e ministrar o Evangelho a elas. Quando as suas esposas ficam desencorajadas, então devem lembrá-las das promessas muito preciosas de Cristo. Devem sempre procurar refletir o amor e a bondade de Cristo em tudo o que fazem, perdoando como foram perdoados e amando como foram amados.

Os maridos precisam se arrepender sinceramente dos seus pecados. Os maridos devem ser conhecidos em seus lares pelo arrependimento gracioso e verdadeiro. Eles devem liderar a confissão do pecado, humildemente pedindo perdão e crescendo em obediência à boa lei de Deus. Os maridos devem ser líderes ao se submeterem à liderança de Cristo e viverem sob a Sua autoridade.

Os maridos devem coabitar com suas esposas “com entendimento, dando honra à mulher, como vaso mais fraco” (1 Pedro 3:7). Eles nunca podem liderar com um espírito orgulhoso e dominador, mas apenas com grande respeito, amor, humildade, graça e sabedoria. 


4. Um marido deve exercer autoridade sobre a sua esposa por meio do serviço.


Jesus ensina que todos os cristãos com autoridade, incluindo maridos, devem ser líderes servos. Ele disse: “Bem sabeis que pelos príncipes dos gentios são estes dominados, e que os grandes exercem autoridade sobre eles. Não será assim entre vós; mas todo aquele que quiser entre vós fazer-se grande seja vosso serviçal; e, qualquer que entre vós quiser ser o primeiro, seja vosso servo; bem como o Filho do homem não veio para ser servido, mas para servir, e para dar a sua vida em resgate de muitos” (Mateus 20:25-28).

O objetivo da autoridade de um marido é o bem de sua esposa, de acordo a definição de “bem” encontrada na Palavra de Deus. Tudo o que o marido faz para liderar e administrar o seu lar deve ter como objetivo servir em primeiro lugar a sua esposa, e depois os seus filhos, para a glória de Deus, e nunca para sua própria glória. Ele nunca deve usar a sua autoridade para servir a si mesmo. Somente um marido egoísta e opressivo usa a sua autoridade para o seu próprio benefício.

Dessa maneira, o marido dá um exemplo de amor. Um marido crente lidera pelo exemplo. Quando uma esposa crente vê o marido servindo a Cristo, amando os outros e vivendo para a glória de Deus, ela desejará segui-lo. Ele nem precisa pedir que ela o siga. Ela verá o seu exemplo de serviço e desejará segui-lo porque respeita o que ele está fazendo.

Mais do que isso, porém, quando um marido usa fielmente a sua autoridade para o bem de sua esposa, e sua esposa se beneficia com isso, uma esposa piedosa se torna cada vez mais convencida de sua sabedoria. Quanto mais ela crê que o seu marido é sábio, mais inclinada ela será a confiar nele. Considere a relação entre um médico e um paciente. Como o médico exerce autoridade sobre o seu paciente? Não é por poder ou lei. Um médico tem autoridade sobre o seu paciente porque sabe o que é sábio para tratar a sua doença. O médico atende o paciente e acredita que ele é capaz de faze-lhe o bem. Portanto, quando o médico prescreve uma receita, o paciente a segue porque acredita que o seu médico está lhe servindo. É assim que a liderança servil age. 


5. Um marido pode exercer autoridade sobre a sua esposa direcionando e recompensando.

Deus diz às esposas que elas devem se submeter aos maridos “em tudo” (Efésios 5:24). Isso significa que Deus dá aos maridos a autoridade para administrar todo o lar. E eles têm autoridade para direcionar ou dar ordens às suas esposas para essa finalidade. Quando um marido direciona a sua esposa, isso nunca deve acontecer porque ele busca beneficiar disso de modo egoísta, mas apenas para o bem de sua esposa, por amor a ela, pelo bem do lar como um todo e pela glória de Deus. Pode haver momentos em que uma esposa não goste ou não concorde com a orientação do marido, mas se ele não estiver pedindo que ela peque, ela deve se submeter a ele. A discussão a seguir sobre direcionamento e recompensa vem principalmente do puritano, William Whately, por meio de Joel Beeke e James A. Labell em Living in a Godly Marriage [Vivendo em um Casamento Piedoso].

Direcionando. Whately diz que um marido apenas raramente direciona ou dá ordens à sua esposa. Ele escreveu: “Uma peça de roupa que um homem veste todos os dias em breve ficará esfarrapada; a autoridade de um homem será desgastada com o uso excessivo. Portanto, mantenha-a guardada até que as ocasiões oportunas a exijam”. Na grande maioria das vezes, os maridos não precisam dar qualquer direcionamento para as suas esposas.

Mas os maridos precisam se lembrar de duas coisas ao direcionar as suas esposas.

Primeiro, Deus lhe deu a sua esposa para ser sua auxiliadora. Portanto, você não deve controlá-la nas coisas mínimas. Se você está gerenciando a sua esposa nas coisas mínimas, está fazendo o trabalho dela por ela. Qual o sentido de ter uma auxiliadora, se você vai controlá-la como um robô? Antes, você deve permitir que ela use os seus dons e habilidades para servir da maneira que o Senhor a fez. Delegue e permita que ela realize seu trabalho à sua maneira. Você não faria as coisas do mesmo jeito, porque ela não é você, e isso é algo bom. Buscar direcionar a sua esposa nos mínimos detalhes também retira da sua esposa a liberdade e viola o Primeiro Mandamento. Isso está errado.

Segundo, quando você dá instruções, deve levar em consideração o temperamento e as facilidades de sua esposa. As pessoas são diferentes e têm capacidades diferentes; então, você precisa pensar em como Deus fez a sua esposa e ter cuidado para não a sobrecarregar. Torne suas instruções para ela as mais suaves possíveis.

Recompensando. Recompensar envolve duas coisas: primeiro, elogiar; segundo, corrigir.

Primeiro, você deve elogiar sua esposa com frequência. Esforce-se para perceber quando ela faz boas obras que honram o Senhor. Provérbios 31 diz que o marido da mulher a louva por suas boas obras (28-29). Ela só pode saber que você aprova o que ela está fazendo, se você contar a ela. Você deve elogiá-la calorosamente, com amor e carinho em seu coração, jamais com frieza.

Segundo, você precisa corrigir a sua esposa quando ela pecar. Agora, é verdade que o amor encobre uma multidão de pecados (1 Pedro 4:8). E é uma glória para o homem passar por cima de uma ofensa (Provérbios 19:11). Você sempre deve ignorar peculiaridades e ofensas mínimas.

Porém, um marido crente não deixará a sua esposa em seu pecado. Se o pecado de uma esposa cria uma barreira no casamento, se é um pecado flagrante, se é o pecado que está causando ativamente dano, ou se é um pecado recorrente, o marido é responsável por confrontá-lo. Isso inclui o pecado de se recusar a se submeter ao marido (Colossenses 3:18-19). Mateus 18:15 afirma: “Ora, se teu irmão pecar contra ti, vai, e repreende-o entre ti e ele só; se te ouvir, ganhaste a teu irmão”. “Mas, se não te ouvir, leva ainda contigo um ou dois, para que pela boca de duas ou três testemunhas toda a palavra seja confirmada”, diz Mateus 18:17. E se ele ainda não escuta, Mateus 18:17 afirma: “dize-o à igreja”. Esse é o padrão que os maridos devem usar ao confrontar as suas esposas. 


6. Um marido nunca pode forçar, coagir, intimidar ou manipular a sua esposa para que se submeta à sua autoridade.

Quando os maridos falam com as suas esposas, devem evitar toda a dureza e severidade. Devem sempre unir a sua autoridade à mansidão, humildade e amor. Às vezes, uma esposa resiste à autoridade do marido e ele tenta impor a sua autoridade gritando, usando palavras duras e pecaminosas, batendo portas etc. Alguns pecaminosamente usam táticas frias de manipulação, culpas falsas, brigas constantes etc. Mas todos esses são pecados terríveis. Eles são uma forma de abuso conjugal.

A esposa responderá melhor quando o marido a abordar com humildade, amor, gentileza e paciência. Se ela não responder, o marido deve confrontá-la como falamos acima. E se ela ainda não responder, ele pode obter ajuda externa de seus pastores e da igreja. Mas ele pode nunca tentar coagir a submissão de sua esposa.

Se um marido pecar dessa maneira contra a esposa, ela deve garantir que esteja segura, precisa conversar com alguém que a ajude e faça-o prestar contas. Idealmente, ela poderia procurar seus pastores e procurar ajuda deles e da igreja. Se um marido bater em sua esposa ou agredi-la, ela deve entrar em contato com as autoridades porque ele cometeu um crime. Uma esposa nunca deve se submeter a abusos. Ela deve fugir do abuso e obter ajuda de autoridades externas. 


Conclusão

A Bíblia ensina que há uma ordem no lar. O igualitarismo é um ídolo cultural e contrário às Escrituras. O autoritarismo é um pecado opressivo, proibido pela Palavra de Deus. Os maridos devem amar as suas esposas e liderá-las como servos, exercendo autoridade no amor. As esposas devem se submeter aos seus maridos em tudo que for legítimo. Essa é a estrutura que Deus estabeleceu no lar para o bem dos maridos e esposas e para o florescimento das crianças e da sociedade como um todo.




Título original: Benjamin Keach on Justification — Via: Ask Pastor Tom Hicks • Traduzido e publicado com permissão • Tradução: Camila Rebeca • Revisão: William Teixeira.
Sobre o autor

Tom Hicks
Tom é o pastor sênior da Primeira Igreja Batista de Clinton, em Los Angeles. É casado com Joy e tem quatro filhos: Sophie, Karlie, Rebekah e David. Ele recebeu seu mestrado e doutorado no Seminário Teológico Batista do Sul, com especialização em História da Igreja, ênfase em batistas e com especialização em teologia sistemática. Tom é o autor de A Doutrina da Justificação nas Teologias de Richard Baxter e Benjamin Keach (Ph.D. diss, SBTS). Ele faz parte do conselho de diretores da Founders Ministries e é o administrador do Founders Blog. Também faz parte do conselho de administração do Seminário Teológico Batista do Pacto e é professor adjunto de teologia histórica do Institute of Reformed Baptist Studies.
 
 

segunda-feira, 20 de janeiro de 2020

Como começa a frieza de uma mulher?





Através do esquecimento de um homem. Mulher não é fria por natureza, esse sentimento ruim aparece quando ela não se sente importante, quando tudo que ela faz não é valorizado, quando ela se encontra em um relacionamento lutando sozinha para que dê certo. Na verdade mulher espera ser olhada nos mínimos detalhes, ser decifrada naquilo que se encontra oculto aparentemente e que poucos têm a sensibilidade de desvendar. Elas desejam coisas simples do tipo: como foi o teu dia??? Almoçou??? Teu cabelo tá lindo, adorei o esmalte, eu espero, não tenha pressa, leva uma blusa, essa roupa combinou com os teus olhos, esse sapato te deixou mais elegante do que você já é, estou com saudades, vou levar chocolate, quero te ver urgente. São dessas coisas que elas gostam, é quando elas se sentem cuidadas que elas se encantam. Dizem que mulheres são difíceis, mas a verdade é que mulheres são apenas mal entendidas e pouco apreciadas!!!!!!


FONTE:
https://www.facebook.com/depressaoeseapaixonarofc/?__


sexta-feira, 22 de março de 2019

AGRESSÃO À MULHER E OMISSÃO DA IGREJA




Como homem que deseja ser pai de menina, tem parentes mulheres e como noivo que deseja amar, cuidar e me entregar à minha futura esposa como Cristo se entregou à igreja (Ef. 5:25), não posso mais ficar calado.

Toda vez que me deparo com algum noticiário, sempre há pelo menos uma notícia de crime contra a mulher no Brasil, sendo, na maior parte dos casos, crimes passionais. O pior disso tudo é que os crimes são cometidos por quem deveria amar, cuidar, zelar e proteger: maridos, noivos, namorados.

Amaldiçoados em Adão, estes rascunhos masculinos se utilizam da força bruta, do envenenamento mental e da corrupção moral para atingir corpo, mente e alma de suas mulheres, fazendo da autoridade conferida por Deus aos homens (Gn. 2:15; Gn. 1:26-28) uma arma covarde e altamente destrutiva.

Em briga violenta de marido e mulher, não apenas se mete a colher, como também tudo o que for necessário para manter a mulher longe da influência e do campo de ação do agressor. Alguns cristãos têm se pronunciado contra esses crimes, mas ainda não é o bastante. Muitas mulheres que sofrem no lar se sentem inseguras em denunciar, até no âmbito da igreja.

Infelizmente, na igreja ainda há homens despreparados para entender o que é a masculinidade bíblica e até coniventes com as agressões.

Tornaram-se escassas coisas como “a luta pela donzela em perigo” porque os cavalheiros têm se acovardado ou são muito imaturos para lidar com problemas reais. Quando permitimos que mulheres sofram nas mãos desses indivíduos, não só nos tornamos covardes e omissos, mas também cúmplices da perpetuação deste crime e desta ofensa contra o próprio Criador.

A Bíblia é clara ao afirmar que “aquele que sabe fazer o bem, e não o faz, comete pecado” (Tiago 4:17). Creio que, como eleitos de Deus, nossa responsabilidade é dobrada, pois há uma exortação bíblica explícita sobre a omissão. Dar amparo às mulheres agredidas não é apenas fazer o bem, mas prestar socorro urgente a quem está em risco de morte.

Se você se diz crente em Cristo Jesus e espanca a mulher que você deveria amar, saiba que o inferno está mais próximo de você do que o está para o mais blasfemo dos homens.

O apóstolo Paulo diz em I Timóteo 5:2 que devemos tratar "as mulheres idosas como mães; às jovens, como irmãs, com toda a pureza". No versículo 8 continua sua explanação: "mas se alguém não cuida dos seus, especialmente dos DE SUA FAMÍLIA (grifo nosso), tem negado a fé e é pior que um descrente".

Sabemos que, como corpo, nosso conceito de família está aquém dos laços de sangue, abrangendo a família espiritual formada pelos membros do corpo de Cristo.

Como você tem se comportado diante das moças ao seu redor? Tem cuidado dos seus? Na sua congregação esses abusadores são levados a uma crise de consciência de maneira a produzir neles um genuíno arrependimento de pecados que resultem em deixar de praticar esses crimes, ou se sentem "em casa" por não serem censurados ou não lidarem com homens valentes suficientes para temerem uma resposta à altura dos crimes cometidos?

Sei que são situações complicadas, em que se envolver pode ser perigoso. Por isso, não soltarei apenas o “faça algo” sem dizer o que, de fato, deve ser feito.

- A Central de Atendimento à Mulher possui um número que você pode ligar para fazer denúncias: 180. Esse número deve ser acionado se você sabe que alguma mulher vem sendo coagida, ameaçada ou agredida. É importante ter detalhes sobre as informações, como nomes e endereços.

- Obviamente, se você sabe de uma situação de emergência que precise de uma interferência rápida, o mais indicado é ligar para o 190.

Mas e o papel da igreja? Bem, creio que falar sobre isso abertamente, nos púlpitos, inclusive, trará mais atenção ao assunto. Pense na irmã que vai ao culto semanalmente, ouve lindos sermões sobre casamento, sobre o papel da mulher e do marido, mas nunca ouviu uma abordagem sobre o crime/pecado que seu marido comete contra ela. Será que essa irmã está se sentindo acolhida e segura o bastante para compartilhar o que está acontecendo no seu dia a dia?

Será que estamos preparados para ouvir esse tipo de problema? Qual seria nossa reação ao ouvir de uma membro fiel da igreja que seu marido (que também pode ser membro) a espanca esporadicamente ou com frequência?

Se não tivermos amor por essas almas, se não tivermos compaixão delas, que propósito tem a igreja?

Talvez por sermos omissos, os movimentos anticristãos acabam sendo tão sedutores. Pois se não abrirmos a porta, se não abraçarmos as vítimas, esses movimentos abrirão. E não deslegitimo a luta deles contra a violência doméstica. Mas quero acreditar que, como povo Deus, e seguidores de Cristo, sejamos os principais na defesa (também) às mulheres. Não adianta criticar movimento A ou B se não temos coragem de ir ao campo de batalha. Se consideramos seguir a vida correta (a vida em Cristo) e temos a ferramenta correta (a Palavra de Deus) devemos, de verdade, fazer algo a respeito.
 

Danilo Aires e Fernanda Araújo
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sábado, 1 de dezembro de 2018

Vida Sexual, para onde ela foi?



Para que os dois estejam preparados para enfrentar as tentações, cada um deve cumprir com seu papel quanto ao ato conjugal, como convém aos filhos de Deus.
(I Coríntios 7.2-5).
Busquem a realização mútua, vivam a plenitude dessa bênção sexual.
“Nem sempre o problema está no instrumento. Às vezes, é o músico que não tem habilidade”.
“Por melhor que seja o instrumento, se estiver desafinado, não será possível extrair dele um som agradável. Assim são as mulheres, podem ser bonitas, ter um corpo exuberante e ser inteligentes, porém, se, emocionalmente, estiverem desafinadas, o relacionamento sexual não será com qualidade”.
“Como podemos ter intimidade se não somos íntimos?”
“O ato conjugal entre um casal cristão que se ama é como o encontro das águas de um rio que andou quilômetros para achar o seu mar. A fonte do rio é o amor, e a água do mar, a realização”.
(Marlene Guerrato)

O que você acha de um casal que se relaciona sexualmente uma vez no inverno, outra no verão, outra na primavera e outra no outono?

O casal deve dar o devido valor ao sexo no casamento. Não pode ser mais e nem menos. O sexo não é tudo no casamento, mas tudo pode ser afetado quando não há realização sexual. Uma pergunta muito comum entre os casais: quando é que o sexo acaba no casamento? Essa pergunta merece algumas respostas:

1) Quando os dois não procuram desenvolver a intimidade com base no que cada um tem de melhor para oferecer;

2) Quando a familiaridade que pode gerar o desrespeito leva o casal a viver uma vida de agressões sutis que esmaga a alma, minando assim o desejo para os encontros sexuais. Quem é que se realiza sexualmente no casamento, se a alma está sendo esmagada pelo outro?

3) Quando há falta de criatividade do casal. Isso tem a ver com lugar, posições, forma, ambiente etc. Tudo dentro dos limites do bom senso e das Escrituras Sagradas. A rotina rouba a glória do ato sexual. Tudo o que é feito do mesmo jeito todos os dias perde a graça;

4) Quando não se dá a importância devida à prática do ATO CONJUGAL com qualidade. Com razão, alguém disse: “Depois que um casal aprende a ‘fazer amor’, nunca mais se contenta em apenas fazer sexo”. O grande problema é que muitos estão fazendo apenas “sexo”, e não “amor”. Fazer amor é uma arte que deve ser aprendida e praticada para que os dois, a cada encontro, ganhem mais habilidade e se realizem mutuamente.

5) Quando há um problema de saúde e, por causa do preconceito, medo, machismo ou qualquer outro motivo, o cônjuge não procura ajuda médica, prefere ir empurrando com a “barriga” uma vida conjugal infeliz;

6) Deve o casal algumas vezes sair sozinho para namorar, ter mais privacidade para realizar até uma nova lua-de-mel. Você já ouviu alguém dizer: “Para mim não dá, jamais eu vou deixar os meus filhos com os outros”. Quantos maridos ou esposas estão hoje frustrados(as) sexualmente por esse simples motivo? O casal precisa ter de vez em quando um tempo que seja só para os dois, e mais ninguém. Isso pode fazer toda a diferença no relacionamento.

Finalmente, nunca deixe de incentivar sua relação “afetiva-sexual”. Faça investimentos que resultem no crescimento da qualidade de vida na área sexual. Não se contente em apenas “fazer sexo”. Busque “fazer amor”. Lembre-se que o amor é paciente, benigno, educado, justo, verdadeiro e grato. Fazer amor é deixar que, na hora da intimidade mais profunda entre um homem e sua mulher, vaze, em forma de palavras, gestos, toques, suspiros e gemidos, o gozo que só é possível no encontro dos que se amam. Quem nunca experimentou isso dentro do casamento ainda não sabe o que é “fazer amor”.

Dicas para os dois fazerem amor e não apenas sexo:

Dicas para os maridos

Se você acordou com a alma desejosa por um encontro sexual diferenciado com sua esposa logo mais à noite, dê um “sinal” a ela. Deixe um bilhete romântico, mande um e-mail, passe uma mensagem pelo celular, ligue e deixe um recado na secretária eletrônica. Assim, os dois estarão se preparando para o melhor;

De vez em quando, busque um lugar diferente daquele onde sempre acontece o ato sexual. Seja criativo!

Se a mulher se excita mais com o que ouve, sussurre nos ouvidos da sua amada palavras que externem seu apreço, admiração, afeto, amor, carinho…

Gaste tempo com toques, afagos, abraços e beijos antes do coito. Prolongue o tempo de excitação;

Valorize os perfumes, os cremes, o banho, o fazer a barba…

Não se concentre apenas nos órgãos genitais da esposa. Descentralize o sexo. Há uma viagem a ser feita por caminhos que levam até onde você quer chegar, porém, quanto mais demorado for, melhor para ela. Lembre-se: tudo na vida deve ser feito com criatividade! Leia o livro Cantares, de Salomão. 

Fique atento a tudo aquilo que possa desconcentrar a esposa. Verifique se a porta e a janela estão bem fechadas, se não há possibilidade de as crianças ou uma visita que esteja em casa estar ouvindo os sons espontâneos do encontro e outros cuidados. As mulheres se preocupam com essas coisas muito mais do que os homens, por isso, quando o homem não atenta a esses detalhes, a mulher não fica à vontade para “fazer amor”.

Dicas para as mulheres

• Ao perceber a intenção do marido, procure corresponder, a menos que você tenha uma razão que justifique adiar o encontro sexual;

• Se o homem se excita mais pelo que vê, procure vestir-se de forma sedutora ao seu amado;

• Se o seu marido não é do tipo afetuoso, ele pode aprender com você. Não apenas lhe dê carinho, toques e afagos, mas também verbalize sobre a sua necessidade de ser tocada carinhosamente;

• Seja ousada no “fazer amor”, dê liberdade à sua imaginação, sem ferir o cônjuge e transgredir princípios;

• Valorize o perfume, o bom hálito, os cremes, a música romântica, as roupas adequadas para o momento, as frutas…

• Procure evitar pequenas manias. Não sucumba à “lei do capricho”, isso pode quebrar o clima romântico;

• De vez em quando, surpreenda seu amado, esperando-o de uma forma que ele seja estimulado sexualmente. Prepare a casa, o jantar, a sobremesa. Coloque uma música romântica, vista-se de forma sedutora, se penteie, calce uma sandália, passe o perfume que ele gosta e leve as crianças para ficar com alguém de sua confiança. Monte o cenário para uma noite inesquecível com o seu marido. Qual é o homem que não se rende diante de uma esposa assim?

Quando os instrumentos estão afinados e os músicos tocam bem, o relacionamento a cada dia vai se tornando mais doce, agradável e prazeroso. Repito, não basta fazer sexo, é bem melhor fazer amor.

A diferença entre “fazer sexo” e “fazer amor” está no que significa uma e outra coisa. Fazer amor é se entregar, é desnudar a alma, descobrir-se para o cônjuge, se deixar conhecer e conhecer o outro. A sexóloga Maria Helena Matarazzo diz que quando as pessoas se unem fisicamente sem revelar sua personalidade e sua individualidade, acordam depois do ato e se percebem dois estranhos. Segundo ela, isso acontece porque o amor não é apenas a revelação da nossa parte exterior, mas sim, mais que tudo, é a revelação do nosso mundo interior. “Se não fosse assim, qualquer relacionamento, mesmo o extra ou pré-conjugal, daria certo”, finaliza a sexóloga.

O apóstolo Paulo, instruindo os casais da igreja que estava na cidade de Corinto, escreveu sobre o porque marido e mulher devem buscar sempre um ajustamento nessa área:
“… mas, por causa da impureza, cada um tenha a sua própria esposa, e cada uma, o seu próprio marido.
O marido conceda à esposa o que lhe é devido, e também, semelhantemente, a esposa, ao seu marido.
A mulher não tem poder sobre o seu próprio corpo, e sim o marido; e também semelhantemente, o marido não tem poder sobre o seu próprio corpo, e sim a mulher.
Não vos priveis um ao outro, salvo talvez por mútuo consentimento, por algum tempo, para vos dedicardes a oração e, novamente, vos ajuntardes, para que Satanás não vos tente por causa da incontinência”. (1 Co 7.2-5)
Só os casais que fazem amor sabem que a recompensa é encontrar, no prazer, o prazer que se proporciona ao cônjuge. Isso porque o laço que os une é o prazer.

A arte do diálogo sexual

Um olhar, um toque e um beijo
Faz brotar o doce desejo.
Bem antes, bem longe, foi ontem
Deitaram-se, aconchegaram-se, mas não fizeram…
Cansados, exaustos, deitados, adiaram…
Raiou o sol, a noite se foi
Amando, aquecidos, bem dormidos…
Ele quer, ela deseja, os dois decidem
É hoje…
Tudo depende de como foi ontem
Deram-se respeito, aconchego, perdão
Gentileza, carinho e atenção? Sim…
Podem ir, pois, assim construíram
A tenda e o leito do amor, sem peso e sem dor.
Que clima! Tem festa, tem fogo, não tem pressa
Quando se faz amor, se esquece de medir o tempo…
O banho, o cheiro, os dois por inteiro
Vestem-se, cobrem-se, descobrem-se
Não importa onde
Em casa, na sala, no quarto ou no banheiro
Tudo está cercado, protegido e fechado
Só os dois, amando, se entregando por inteiro.
Almas nutridas
Tentadas, não cedem, porque
Sabem viver, beber e absorver
A essência do amor…
Amor que alimenta,
Amor que sustenta.
Sexo no casamento
Só faz sentido
Quando movido
Pelo amor…


Extraído do livro: “23 Atitudes Para Revolucinor o Casamento”.
Autor: Josué Gonçalves
fonte: Padom.com


segunda-feira, 29 de outubro de 2018

Como Conversar para Salvar seu Casamento


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Em todo casamento existem momentos em que a comunicação chega a um impasse. Sentimentos ruins, eventos passados e teimosia podem fazer com que pareça impossível voltar a relação como ela costumava ser. Mas mudar a maneira de ouvir o seu cônjuge e de se expressar em uma conversa pode ajudar muito. Consulte o Passo 1 e aprenda as ferramentas que vão ajudá-lo a salvar seu casamento.


Método 1
Tendo empatia


1 Respeite o ponto de vista de seu parceiro. Quando se sentir irritado, isolado ou desgastado, pode ser difícil ver além de seus próprios problemas. As suas necessidades não estão sendo atendidas. Você sente que está dando mais do que está recebendo e que chegou no limite. Mas e o seu parceiro? Como é que ele ou ela se sente? Por mais difícil que possa ser, virar a sua mente e atenção para os problemas de outra pessoa é essencial para uma boa comunicação.
Se é difícil saber como o seu parceiro está se sentindo, pergunte-se como se sentiria no lugar dele. Como se sentiria com as mesmas exigências do trabalho dele? Como se sentiria se a sua volta pra casa demorasse duas horas a mais? Para cada obstáculo com que o seu parceiro está lidando, pergunte a si mesmo como se sentiria.
Veja como o seu comportamento afeta o seu parceiro. É possível que seu comportamento esteja afetando seu parceiro de uma forma negativa? Toda vez que quiser fazer uma observação crítica, se coloque no lugar da outra pessoa. Por exemplo, quando você tratá-lo com frieza, pense em como se sentiria se ele o ignorasse assim que você chegasse em casa.

2 Ouça o seu parceiro. A comunicação é muito mais sobre ouvir do que sobre se expressar. Quando seu parceiro tenta explicar algo para você, você ouve? Ouvir significa de fato escutar o que ele está dizendo e fazer o melhor para entender o ponto de vista dele. Ao fazer isso, você pode levar a conversa para um nível mais profundo, mais íntimo e honesto.
Se a sua mente está funcionando a mil por hora enquanto o seu parceiro está falando e você está pensando em coisas para responder mesmo antes que ele ou ela termine de falar, você não está realmente ouvindo. Coloque seus sentimentos de lado enquanto seu parceiro estiver falando.
Use linguagem corporal para dar sinais e ajudar o seu parceiro se sentir ouvido. Olhe para ele ou ela e tenha uma expressão aberta e agradável. Não pareça entediado. Você pode estar fazendo isso sem perceber o efeito que está causando.

3 Controle suas reações. Tente dar um tempo e pensar antes de falar. Pense nas consequências do que você está prestes a dizer. Pense em como usar suas palavras para que elas soem claras e honestas e não ofensivas. Interromper, perder a paciência, sair do quarto fechando as portas são reações improdutivas que só irão piorar a comunicação ao invés de melhorá-la.

4 Experimente espelhar a conversa. Às vezes as pessoas têm dificuldade em entender o que o parceiro está tentando passar. É fácil interpretar errado as palavras de alguém e isso acaba em raiva ou mágoa e, ao mesmo tempo, o seu parceiro fica perplexo com a sua reação. O espelhamento é uma prática que pode ajudar a resolver esse problema. Depois que seu parceiro lhe disser como ele se sente, repita sua interpretação do que você ouviu. Assim seu parceiro irá lhe dizer se foi realmente isso que ele quis dizer. Combine com o seu parceiro para que ele faça o mesmo. Isso irá ajudá-los a entender seus diferentes estilos de comunicação.
Se o parceiro disser: “Eu me sinto sozinho quando você sai na sexta-feira e me deixa em casa sozinho”, a atitude espelhada seria “O que eu ouço dizer é que você se sente solitário quando eu saio com meus amigos na sexta-feira. Eu consigo entender como você deve se sentir”.
Se um parceiro diz: “Você sempre me critica quando tento algo novo”. O exercício do espelho seria “Eu te ouço dizer que sou muito crítico. Eu consigo entender como isso pode te deixar insegura de tentar coisas novas”.

5 Dê o benefício da dúvida. Essa é a pessoa com quem você casou. Confiança, honestidade e boas intenções são a base do relacionamento. Acredite no seu parceiro quando ele disser algo, mesmo que seja difícil de engolir. Acreditar nas palavras de quem você ama faz com que ela se sinta ouvida, amada e respeitada.
Acredite nas emoções e sentimentos do seu parceiro. Acredite em suas decisões. Respeite sua maneira de fazer as coisas, de como ele resolve os problemas no trabalho, coloca as crianças na cama, limpa o banheiro e arruma a cama.
Se a desonestidade aparecer, se você não concordar com o seu parceiro em um nível elevado ou se tem uma boa razão para duvidar, há um sério problema em sua mão. Procure aconselhamento matrimonial para que você tenha as ferramentas certas para reconstruir a confiança.

6 Mantenha contato visual e físico. Quando seu parceiro se abrir, olhe em seus olhos. Sente mais perto dele no sofá. Essas expressões físicas de intimidade vão ajudar seu companheiro a se sentir confortável em conversar com você. Raiva e desrespeito são dificilmente tomam conta da conversa quando vocês estão mais próximos fisicamente.
Você pode se comunicar sem falar, também. Coloque seu parceiro perto para um abraço ou descanse seu pé em seu colo. Nem tudo precisa ser falado em voz alta.

7 Desenvolva a intimidade. Fazer sexo pode ajudá-los a se sentirem mais perto e conectados novamente. Ele ajuda a aliviar a tensão e também a lembrar o quanto se amam. Se estão tendo problemas de comunicação, pode ser mais difícil de iniciar o sexo. Você pode sentir medo de ser rejeitado, mas, se não tentar, vocês vão se afastar cada vez mais. Quanto mais esperar, mais difícil será.
Faça seu parceiro se sentir protegido e cuidado. Não levante problemas ou comece brigas quando estiverem deitados na cama juntos. Essa é a hora de vocês se conectaram em um nível bem mais profundo do que o nível dos problemas do dia a dia. Preserve esses momentos.


Método 2
Expressando seus sentimentos


1 Seja aberto. Quando se guarda problemas ou preocupações secretas, eles começam a crescer na mente e tornam-se uma parede entre vocês dois. Você não precisa falar para o seu parceiro cada palavra, mas, quando algo é importante, manter em segredo irá acabar se voltando contra você. Você ser aberto com seu par significa resolver os problemas e encontrar caminhos juntos.
Você sabe a diferença entre um assunto insignificante ou um que mereça a atenção do seu parceiro. Seja honesto com você, mesmo que isso seja difícil.
Dependendo de como seu parceiro é, pode haver complicação ao dizer “muuuuita” coisa. Se o seu parceiro é do tipo quieto, que não gosta de discutir cada detalhe, pense isso e não faça tempestade em copo d’água por qualquer coisa.

2 O tempo para abordar uma conversa deve ser escolhido com sabedoria. Se você levantar uma questão importante na hora errada, pode correr o risco de transformar uma discussão produtiva em um desentendimento. Não tente ter uma conversa importante quando um de vocês estiver com pressa, cansado, com fome ou distraído. Se um desses fatores estiver sempre presente, tente reservar um tempo específico para ter uma conversa tranquila. Certifique-se que ambos iniciem a conversa abertos para a troca de ideias.
Pegar seu parceiro de surpresa com uma notícia ruim ou um assunto pesado pode realmente causar uma reação física: o excesso de produção de cortisol - o hormônio do estresse. Seu parceiro vai se sentir extremamente ansioso, o que torna muito difícil para ele ou ela participar calmamente de uma conversa.[1]
Pense na possibilidade de planejar um evento diário ou semanal durante o qual vocês tenham tempo para conversar, sem distrações. Manhãs do final de semana ou à noite, após o jantar, são boas escolhas.
Se seu parceiro não estiver com humor para conversar, não insista. Pergunte se podem conversar outra hora.

3 Mantenha suas emoções sob controle. Se tende a chorar imediatamente ou ficar confuso e irritado durante conversas íntimas, seu parceiro começará a evitar conversar com você. Não tente ter uma conversa quando estiver se sentindo ansioso e incomodado. Espere até que ficar calmo e centrado. Você não quer transferir suas emoções negativas para o seu parceiro. Essa é a receita para uma briga.
Isso não quer dizer que nunca é bom expressar suas emoções com o seu parceiro - é claro que é! Ser emocionalmente fechada é tão ruim ou pior do que expressar muita emoção. Mas manter seus sentimentos sob controle, em vez de despejá-los todos ao mesmo tempo, pode ajudar quando você tentar comunicar alguma coisa importante.
Esforce-se para não gritar com o seu parceiro na hora da raiva. Isso não só é improdutivo, como pode também deixar seu parceiro com medo.

4 Encontre a forma certa de argumentar. Todo casal discute e é quando eles perdem o controle e fazem ataques e acusações pessoais que eles se tornam nocivos para a relação. É muito importante que vocês se expressem de forma respeitosa enquanto discutem. Nunca grite, xingue ou expresse desgosto pelo seu marido ou esposa. Você estará fazendo um dano que é muito difícil de reparar.
Você conhece os limites do seu parceiro, então não ultrapasse-os. Não importa quão bravo ou triste você esteja. O objetivo não é machucar o seu parceiro e sim se fazer entender. Ser cruel não vai ajudar.
Existem algumas coisas que nunca devem ser feitas. 
  • Não diga “ te odeio”. Não diga “vamos nos divorciar”. Não diga “eu nunca te amei”. Não diga nada disso a não ser que você realmente esteja falando sério, pois uma vez que você disser, você não poderá mais desdizer e pode apostar que seu parceiro jamais irá esquecer.
5 Comece seus argumentos com “eu” e não com “você”. Nada inicia uma briga mais rápido do que uma acusação que começa com a palavra “você”. “Você não pagou a conta”. “Você não ligou quando disse que ligaria”. “Você estragou tudo mais uma vez”. Essas frases colocam as pessoas na defensiva, cheias de sentimentos ruins e elas normalmente respondem a isso não querendo mais conversar. E esse não é o objetivo. Então, quando quiser conversar sobre alguma coisa, fale de um jeito que não pareça que está acusando. Aqui vão alguns exemplos:
  • “Eu reparei que a conta não foi paga. Você se importa de fazer isso nessa tarde?”
  • “Eu entendo que anda ocupado, mas eu ia amar se me ajudasse com as crianças neste final de semana”.
6 Diga mais coisas positivas do que negativas. Estudos mostram que casais que dizem mais coisas positivas do que negativas possuem relações mais fortes e duradouras.[2] Para cada crítica, tenha cinco coisas legais para dizer. Isso pode parecer forçado no começo, mas quando você pegar o hábito, dizer coisas legais pro seu parceiro irá lembrar vocês dois do amor que vocês sentem um pelo outro.
  • Elogie seu parceiro por coisas legais que ele ou ela fez.
  • Diga coisas legais sobre a personalidade dele, como: “você está sempre otimista. Eu amo isso em você”.
  • Faça elogios ao corpo do outro.
  • Diga “eu te amo”.
7 Evite querer ganhar. Vocês dois fazem parte do mesmo time. Vocês entraram em um casamento porque querem enfrentar o mundo juntos, não para ser mais difícil para cada um. Não existe isso de “ganhar uma briga”. Mesmo se você conseguiu o que você queria, você perdeu, porque ser competitivo com seu parceiro destrói a confiança e acaba prejudicando a relação.[3]
Mesmo sabendo que está certo e seu parceiro errado, você não deve se orgulhar de estar com a razão. Ao invés disso, conversem juntos e coloquem as prioridades de cada um para que elas se alinhem novamente.

8 Traga luz para o relacionamento. Casais que riem e se divertem juntos conseguem manter o brilho vivo por muito mais tempo do que aqueles que não se divertem. [4] A vida é cheia de problemas mas é importante focar na alegria de estarem juntos. A luz pode ser encontrada mesmo nos momentos de escuridão. Se você não é do tipo que fica fazendo brincadeiras, surpreenda seu parceiro fazendo uma forcinha para trazer mais risadas para a relação.

9 Nunca traga de volta conflitos do passado, não importa quanto você queira fazer isso. Não existe nada que você possa fazer sobre o que já aconteceu. A única coisa que você pode fazer é mudar o seu comportamento futuro. Não fique remoendo.

10
Não deixe de pedir desculpas. Essa é a maneira de fazer com que seu parceiro perca toda sua raiva. Inclusive, deixa sem espaço para a briga continuar. Seja capaz de ceder quando você estiver errado. Orgulho não vai ajudar seu relacionamento.

Dicas

Insultar, desprezar, provocar e cutucar não são os caminhos certos para salvar um casamento. Há muitas pessoas que cometem vários abusos verbais e, quando seus parceiros respondem com o pedido de divórcio, se arrependem e pedem ajuda: “salve o meu casamento!" Primeiro aprenda a respeitar seu parceiro e tratá-lo como gostaria de ser tratado. 
 
 
 

quarta-feira, 24 de outubro de 2018

Nove passos que podem salvar seu casamento


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A graça de Deus é paciente e trabalha tanto instantaneamente quanto com o passar do tempo. Um erro que cometemos às vezes é idealizar demais, como se não pudéssemos ser perdoados mais de uma vez quando cometemos erros.

O modo de enxergar estes passos para salvar seu casamento biblicamente é como uma forma de colocar em prática Colossenses 3:13: “Suportando-vos uns aos outros, e perdoando-vos uns aos outros, se alguém tiver queixa contra outro.” Aí temos “suportando” e temos “perdoando”. Como essas coisas se relacionam no casamento?

Aqui está um jeito que eu tenho em mente. Eu descreverei nove etapas para chegar à reconciliação com sua esposa (ou marido, ou amigo(a), ou colega). Algo assim é necessário quando se é pecador demais para se desculpar sinceramente na primeira vez. Isso é uma experiência real mais frequente do que eu gostaria de admitir e, de uma outra forma, menos frequente do que o necessário. (Esposas e maridos, leiam as etapas se colocando nos dois papéis.)

1º Passo. Sua esposa reclama de algo que você disse ou fez de errado ou que ela não gosta.

2º Passo. Você se irrita. (Por cinco ou seis motivos que te parecem razoáveis no momento).

3º Passo. A graça te faz ver que essa raiva não vem de Deus e que você deve se desculpar sinceramente, tanto pelo que ela reclamou quanto pela raiva.

4º Passo. Você se desculpa, mas consegue apenas dizer as palavras, não se sente arrependido, porque a raiva endureceu seu coração contra a sua esposa. Você não se sente sensibilizado, você não se sente quebrantado, você não se arrependeu. Mas você diz “me desculpe” porque sabe que deve. Isso é melhor do que o silêncio. Isso é uma graça parcial.

5º Passo. Ela sente que você está zangado e, compreensivelmente, não fica satisfeita com palavras que não trazem um arrependimento profundo e sincero.

6º Passo. O tempo passa. Vinte e quatro horas? Dois dias? O Espírito Santo, sempre paciente e incessantemente santo, não te deixará. Ele trabalha contra a raiva (Tiago 1:19-20). Ele desperta verdades do evangelho (Efésios 4:32). Ele amolece o coração (Ezequiel 36:26). Isso pode ser através da leitura da Bíblia, da palavra de um amigo, da leitura de um livro, da ida a um culto. Enquanto isso sua esposa está aguardando, pensando, orando, esperando.

7º Passo. A raiva diminui. A suavidade aumenta. O carinho é despertado. A tristeza pelo pecado cresce.

8º Passo. Você chama sua esposa e diz à ela que seu primeiro pedido de desculpas foi o melhor que você pôde fazer naquela hora por causa do seu pecado. Você admite que foi insuficiente. Você diz com carinho o que você sente por ela, e se desculpa de coração, e pede pra que ela te perdoe.

9º Passo. Em misericórdia, ela perdoa e tudo fica melhor.

O que eu espero que você faça é conversar com o seu cônjuge para ver se isso se encaixa na experiência de vocês. Uma das importâncias de desenvolver esse possível padrão no seu conjunto de expectativas é que vocês podem dar um desconto (chamado misericórdia) um ao outro, para que nenhum dos dois se sinta desesperado no 6º Passo.


Por: John Piper. © Desiring God Foundation. Website: desiringGod.org. Traduzido com permissão. Fonte: A Possible Marriage-Saver in Nine Steps. Original: Nove passos que podem salvar seu casamento. © Voltemos ao Evangelho. Website: voltemosaoevangelho.com. Todos os direitos reservados.
John Piper é doutor em Teologia pela Universidade de Munique e fundador do desiringGod.org e chanceler no Bethlehem College & Seminary. Ele serviu por 33 anos como pastor principal da Bethlehem Baptist Church em Minneapolis, Minnesota. Piper é autor de diversos livros, incluindo Uma Glória Peculiar (Fiel) e Em busca de Deus (Shedd).
 
 

segunda-feira, 24 de setembro de 2018

77 Decisões Importantes Para Seu Casamento



 

1. Aceite o seu cônjuge como ele é. “Não se porta com indecência, não busca os seus interesses, não se irrita, não suspeita mal;” (I Cor. 13:5)

2. O casamento tem três pilares de sustentação: fé, comunicação e sexo. “Por isso deixará o homem seu pai e sua mãe, e se unirá a sua mulher; e serão dois numa só carne.” (Efésios 5:31)

3. Evite afirmativas que aumentem o conflito, como por exemplo “você sempre…”, “todas as vezes…”. “Há alguns que falam como que espada penetrante, mas a língua dos sábios é saúde.” (Prov. 12:18)

4. Para manter o cálice do amor transbordando em seu casamento, admita logo o erro quando estiver errado e cale-se quando estiver certo. “Semelhante, vós mulheres, sede sujeitas aos vossos próprios maridos; para que também, se alguns não obedecem à palavra, pelo porte de suas mulheres sejam ganhos sem palavras;” (I Pedro 3:1)

5. Feche a porta do divórcio. “Porque o Senhor, o Deus de Israel diz que aborrece o repúdio e aquele que encobre a violência com a sua roupa, diz o Senhor dos Exércitos; portanto, guardai-vos em vosso espírito, e não sejais desleais.” (Malaquias 2:16)

6. O casamento é uma instituição sagrada para o Senhor. “Assim não são dois, mas uma só carne. Portanto, o que Deus ajuntou não o separe o homem”. (Mat.19: 6)

7. Siga o padrão de Deus para o seu lar. “Vós, mulheres, sujeitai-vos a vossos maridos, como ao Senhor; porque o marido é o cabeça da mulher, como também Cristo é o cabeça da igreja, sendo este mesmo o salvador do corpo. Assim também vós, cada um em particular, ame a sua própria mulher como a si mesmo, e a mulher reverencie o marido.” (Efésios 5:22,23,33)

8. Toda esposa necessita de gentileza no falar, no gesticular, no agir. Toda mulher necessita de um amigo. “Assim devem os maridos amar as suas próprias mulheres, como a seus próprios corpos. Quem ama a sua mulher, ama-se a si mesmo.” (Efésios 5:28)

9. A pessoa amada tem necessidades diversificadas. Entre elas: ouvir palavras que declarem seu valor e sua importância (palavras de afirmação), e/ou receber inteira atenção, sem dividi-la (qualidade de tempo). “Não atente cada um para o que é propriamente seu, mas cada qual também para o que é dos outros. De sorte que haja em vós o mesmo sentimento que também ouve em Cristo Jesus,” (Filipenses 2:4,5)

10. A pessoa amada tem necessidades diversificadas. Entre elas: receber expressões de serviços como doação do outro que a fará sentir-se importante e/ou receber presentes. “Igualmente vós maridos, coabitai com elas com entendimento, dando honra à mulher, como vaso mais fraco; como sendo vós os seus co-herdeiros da graça da vida; para que não sejam impedidas as vossas orações.” (I Pedro 3:7)

11. Existem pessoas que necessitam sentir-se lembradas, valorizadas. Para estas, receber presentes é uma expressão forte de amor. “Seja bendito o teu manancial, e alegra-te com a mulher da tua mocidade.” (Provérbios 5:18)

12. Aprender a ouvir o cônjuge é muito parecido com o aprendizado de uma língua estrangeira. Persevere, vale à pena!
“Mas todo homem seja pronto para ouvir, tardio para falar, tardio para se irar.” (Tiago 1:19,20)

13. É sempre inteligente declarar sua apreciação pelas coisas boas que seu cônjuge faz, e com sinceridade.
“O amor não seja fingido. Aborrecei o mal e apegai-vos ao bem.” (R omanos 12:9)

14. Fazer alguém feliz pode significar, às vezes, abrir mão do bem estar pessoal momentâneo, como por exemplo, comodismo, preguiça, egoísmo. “Andai em amor, como também Cristo vos amou e se entregou a si mesmo por nós em oferta e sacrifício a Deus, em cheiro suave.” (Efésios 5:2)

15. O que você diz pode salvar ou destruir uma vida. Portanto, use bem as suas palavras e você será recompensado.  ”Sejam agradáveis as palavras da minha boca e a meditação do meu coração perante a tua face, Senhor, Rocha minha e Redentor meu!” (Salmos 19:14)

16. Nos relacionamentos, a comunicação não deve ser soberba. “Da soberba só provém a contenda, mas com os que se aconselham se acha a sabedoria.” (Provérbios 13:10)

17. Ataque o problema, e não ao outro.  ”Tem visto um homem precipitado no falar? Maior esperança há para um tolo do que para ele.” (Provérbios 29:20)

18. Os problemas não podem ser acumulados para depois descarregar sobre o outro. Enfrente e resolva-os com maturidade.   ”Sobre tudo o que se deve guardar, guarda o teu coração, porque dele procedem as fontes da vida. Desvia de ti a falsidade da boca, e afasta de ti a perversidade dos lábios.” (Provérbios 4:23,24)

19. Expresse os sentimentos sem agredir o outro.  ”Não saia da vossa boca nenhuma palavra torpe, mas só a que for boa para promover a edificação, para que dê graças aos que a ouve.” (Efésios 4:29)

20. Busque o melhor momento para se comunicar.  ”O que responde antes de ouvir comete estultícia que é para vergonha sua.” (Prov. 18:13)

21. Aprenda a perdoar (esquecendo) para não criar raiz de amargura. Lembre-se de esquecer!  ”Todos os dias dos aflitos são maus, mas o de coração alegre tem um banquete contínuo.” (Prov. 15:15)

22. Um não deve atirar sentimentos no outro. Busque trazer soluções quando apresentar os problemas (apontar erros).  ”O homem se alegra na resposta da sua boca, e a palavra, a seu tempo, quão boa é!” (Prov. 15:22)

23. Cuidado quando for utilizar o humor para não aumentar a tensão. Utilize o humor só quando tiver convicção que vai aliviar a tensão. ”O coração do justo medita o que há de responder, mas a boca dos ímpios derrama em abundância as coisas más.” (Prov. 15:28)

24. Se quiser manter o cálice do amor transbordando em seu casamento, não utilize o sarcasmo um para com o outro. ”A língua dos sábios adorna a sabedoria, mas a boca dos tolos derramam a estultícia.” (Prov. 15:2)

25. No casamento, a comunicação deve ser adequada. O amor faz solicitações e não imposições. ”A morte e a vida estão no poder da língua; e aquele que a ama comerá do seu fruto.” (Prov. 18:21)

26. Quando você e seu cônjuge experimentar das adversidades da vida, não comunique a Deus o tamanho delas, mas diga para as adversidades o tamanho do seu Deus.
”Não andeis ansiosos por coisa alguma, mas em tudo, pela oração e súplica, com ações de graças, sejam as vossas petições conhecidas diante de Deus.” (Filipenses 4:6)

27. Escolha o momento certo e o local adequado para falar ao outro o que mais desagrada a você. ”A palavra branda desvia o furor, mas a palavra dura suscita a ira. A sabedoria do homem lhe dá paciência; a sua glória está em esquecer ofensas.” (Provérbios 15:1; 19:11)

28. Concentre-se em resolver as incompatibilidades que geram tensões conjugais. ”Porventura andarão dois juntos, se não estiverem de acordo? … tudo o que é verdadeiro, honesto, justo, puro, amável, tudo o que é de boa fama, se há alguma virtude e se há algum louvor, nisto pensai.” (Amós 3:3 / Filip. 4:8)

29. Uma pessoa não pode se deixar vencer pelo desespero, mas o vença pelo conhecimento da palavra de Deus.
”O coração sábio buscará o conhecimento, mas a boca dos tolos se apascentará de estultícia.” (Prov. 15:14)

30. Comunicação é um processo lento de maturidade de compreender e de se fazer compreendido. ”Os lábios dos sábios derramarão o conhecimento, mas o coração dos tolos não faz assim.” (Prov. 15:7)

31. As mulheres têm necessidades de conversar com seu companheiro e tê-lo como um grande amigo. ”Aquele que encontra uma esposa, acha o bem, e alcança a benevolência do Senhor.” (Prov. 18:22)

32. O casal deve andar juntos, não só literalmente. O diálogo é fundamental para que haja compreensão. ”O amor não folga com a injustiça, mas folga com a verdade; tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta. O amor nunca falha;…” (I Coríntios 13: 6-8)

33. A cooperação também é importante para um casal que deseja andar, literalmente, juntos.
”E lhes darei um mesmo coração, e um só caminho, para que me temam todos os dias, para seu bem, e o bem de seus filhos, depois deles.” (Jeremias 32:39)

34. Trate o seu arranhão hoje, para mais tarde não se tornar algo mais sério. Não deixe para tratar o pecado amanhã.
”Irai-vos e não pequeis; não se ponha o sol sobre a vossa ira. Não deis lugar ao diabo.” (Ef. 4:26,27)

35. Decida amar seu cônjuge na linguagem que ele consegue compreender: seja palavras de afirmação, qualidade de tempo, formas de servir, toque físico, ou mesmo presentes. ”O amor é sofredor, é benigno; o amor não é invejoso; o amor não trata com leviandade, não se ensoberbece. ” (I Coríntios 13:4)

36. Marido e esposa, a comunicação é a chave do casamento. Portanto, compartilhe ao outro a sua própria linguagem do amor. ”Como cerva amorosa, e gazela graciosa; saciem-te os seus seios em todo o tempo; e pelo seu amor sê atraído perpetuamente. ” (Provérbios 5:19)

37. O objetivo do amor não é obter o que se deseja, mas fazer algo pelo bem-estar daquele a quem se ama. ”Portanto, cada um de nós, agrade ao seu próximo no que é bom para edificação.” (Romanos 15:1)

38. A fidelidade entre marido e esposa é fruto da relação de ambos com Deus. ”O que adultera é falto de entendimento; destrói a sua alma o que tal faz. Achará castigo e vilipêndio, e o seu opróbrio nunca se apagará.” (Provérbios 6:32,33)

39. ”Achar tempo” é questão de prioridade. Se a linguagem do seu cônjuge é qualidade de tempo, comece a planejar, abra mão de algumas atividades particulares em prol do outro. Vai valer a pena, acredite! ”O amor não se porta com indecência, não busca os seus interesses, não se irrita, não suspeita mal;” (I Coríntios 13:5)

40. Há várias formas de presentear. O mais importante é a mensagem nas entrelinhas que o presente trás. Use e abuse de sua criatividade. ”Quem guardar o mandamento não experimentará nenhum mal; e o coração do sábio discernirá o tempo e modo.” (Eclesiastes 8:5)

41. Presente X Dinheiro. Investir no amor do seu cônjuge é semelhante a aquisição das ações mais caras da bolsa de valores. ”As muitas águas não poderiam apagar esse amor nem os rios afogá-los; ainda que alguém desse toda a fazenda de sua casa por este amor, certamente a desprezariam. ” (Cantares 8:7)

42. Para Adão, Deus não criou os amigos, mas uma esposa. A instituição sagrada chamada “Família” nasceu do coração de Deus, e Ele não comete erros. ”Tendo cuidado de que ninguém se prive da graça de Deus, e de que nenhuma raiz de amargura, brotando, vos perturbe, e por ela muitos se contaminem.” (Hebreus 12:15)

43. Todas as tentações que um casal pode sofrer, também podem enfrentar e vencer. ”Meus irmãos, tende grande gozo quando cairdes em várias tentações; bem-aventurado todo aquele que suporta a tentação; porque, quando for provado, receberá a coroa da vida, a qual o Senhor tem prometido aos que o amam.” (Provérbios 1:2,12)

44. Por trás de um marido passivo há quase sempre uma esposa selvagem e/ou rixosa. ”É melhor morar numa terra deserta do que com a mulher rixosa e irritadiça.” (Provérbios 21:19)

45. Toda tribulação na vida de um casal cristão é passageira. ”Tenho-vos dito isso, para que em mim tenhais paz; no mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo; eu venci o mundo. …e esta é a vitória que vence o mundo: a nossa fé.” (João 16:33/ I João 5:4)

46. Os problemas internos ou externos podem turbar o espírito do casal, mas jamais destruí-los, quando Jesus Cristo é o alicerce da relação. ”Alegrai-vos na esperança, sede pacientes na tribulação, perseverai na oração.” (Romanos 12:12)

47. Um lar tem início com um compromisso de amor e fidelidade, e Deus como o seu arquiteto. ”Se o Senhor não edificar a casa, em vão trabalham os que a edificam; se o Senhor não guardar a cidade, em vão vigia a sentinela.” (Salmos 127:1)

48. A jóia mais preciosa que um homem pode dar a sua esposa é amá-la incondicionalmente, sendo este também o presente mais almejado pelos filhos. ”Vós, maridos, amai as vossas mulheres como Cristo amou a igreja, e a si mesmo se entregou por ela,” (Efésios 5:25)

49. É possível o casal discordar sem brigar. Procure não exagerar nem se envolver em rixas. ”Toda a amargura, e ira, e cólera e gritaria, e blasfêmia e toda malícia sejam tiradas dentre vós, antes sede uns para com os outros benignos, misericordiosos, perdoando-vos uns aos outros, como também Deus vos perdoou em Cristo.” (Efésios 4:31)

50. Procure se colocar na posição do seu cônjuge para entender melhor algumas de suas opiniões. Evite aborrecer um ao outro. ”…não amemos de palavras, nem de língua, mas por toda obra e em verdade.” (I João 3:18)

51. Procure ser um bom ouvinte, mas não use do silêncio para representar ao cônjuge uma resposta negativa ou frustá-lo ao hesitar responder. ”Com toda a humildade e mansidão, com paciência, suportando-vos (grego = sustentando) uns aos outros em amor, procurando guardar a unidade do Espírito pelo vínculo da paz.” (Efésios 4:2,3)

52. É importante para o casal sempre escolher o melhor momento e hora para dialogar, definir as áreas de concordância e de discordância, e fazer uma alta análise de si mesmos. ”O homem se alegra em responder bem, e quão boa é a palavra dita a seu tempo!” (Provérbios 15:23)

53. É importante para o casal identificar sua parcela de culpa nos conflitos, quando necessário mudar de atitudes ou comportamento, contribuindo assim, para a resolução dos mesmos. Orar juntos, pedindo a orientação e graça de Deus, nestes momentos é fundamental. ”O amor não faz mal ao próximo. De sorte que o cumprimento da lei é o amor.” (Rom. 13:10)

54. Esposa, procure ser sempre bondosa para com as virtudes do seu cônjuge e um pouco cega para as faltas do mesmo. ”Que, quanto ao trato passado, vos despojeis do velho homem, que se corrompe pelos desejos da carne e engano; e vos revistais do novo homem, que segundo Deus é criado em verdadeira justiça e santidade.” (Ef. 4:22,24)

55. Palavras agradáveis, porém sinceras, solidificam a relação e produzem um eco verdadeiramente eterno. ”Favos de mel são as palavras agradáveis, doçura para a alma e saúde para os ossos.” (Prov.16:24)

56. Alguns casais afim de se firmarem na vida, se esquecem de viver e de crescer espiritualmente. ”Porque a inclinação da carne é morte; mas a inclinação do Espírito é vida e paz. Pois que aproveita ao homem chamar o mundo inteiro e perder a sua alma?…” (Romanos 8:6/ Mateus16:26)

57. Um falar sem o alimento espiritual é um lar onde há o pão de cada dia para se alimentar o corpo, porém a alma nunca é suprida.
“Está escrito: Nem só de pão viverá o homem, mas de toda a palavra que sai da boca de Deus.” (Mateus 4:4)

58. Para perdoar seu cônjuge é necessário dar amor quando não existe motivo para dar. Para que ambos sejam felizes é indispensável que se tornem bons perdoadores. ”Antes sede uns para com os outros benignos, compassivos, perdoando-vos uns aos outros, como também Deus vos perdoou em Cristo.” (Efésios 4:32)

59. O amor faz o giro do mundo valer a pena. Ele é o produto do hábito e deve motivar o cônjuge levar sempre a sério o outro, ao invés de si mesmo em demasia. ”Completai a minha alegria, para que sintais o mesmo, tendo o mesmo amor, o mesmo ânimo, sentindo uma mesma coisa. Nada façais por contenda ou por vanglória, mas por humildade; cada um considere os outros superiores a si mesmo.” (Filipenses 2:2,3)

60. O bom senso somado ao amor apagam a linha divisória entre o seu e o meu. ”Desposar-te- ei comigo para sempre; eu te desposarei comigo em justiça, em juízo, em benignidade e em misericórdia. ” (Oséias 2:19)

61. Deus nos criou sexuais não somente para a procriação, mas também para o prazer sexual do casal. ”O que acha uma esposa, acha uma coisa boa, e recebe o favor do Senhor. Goza a vida com a mulher que amas todos os dias da tua vaidade…” (Provérbios 18:22; Eclesiastes 9:9a)

62. Tanto o marido como a esposa têm direitos e deveres. Diante de Deus, cada um é responsável em colocar como prioridade, as necessidades sexuais e emocionais do outro. ”Como vós quereis que os homens façam, da mesma maneira fazei-lhes vós também.” (Lucas 6:31)

63. Limite não há para o prazer sexual, desde que o casal esteja dentro da vontade e princípios de Deus. E não há espaço para razões egoístas. ”Eis que os caminhos do homem estão perante os olhos do Senhor, e ele pesa todas as suas veredas.” (Provérbios 5:21)

64. Quando um casal sela um compromisso com Deus e a Sua palavra, não há limites para a satisfação sexual que podem experimentar. ”…Tornando- se uma só carne; o amor jamais acaba…” (Gênesis 2:24b/ I Coríntios 13:8a)

65. Criatividade, assim como a tomada de atitude dos cônjuges em relação à própria sexualidade, também se constitui no alicerce para o êxtase do prazer sexual. ”Desejo muito a sua sombra, e debaixo dela me assento; e o seu fruto é doce ao meu paladar. Levou-me à casa do banquete, e o seu estandarte sobre mim era o amor.” (Cantares 2:3,4)

66. O prazer sexual deve basear-se tanto na aceitação da satisfação sexual do outro, como, principalmente, na aprovação de Deus. ”…Sabendo que nenhum sodomita herdará o reino de Deus; venerado seja entre todos o matrimônio e o leito sem mácula…” (I Coríntios 6:9/ Hebreus 13:4a)

67. O stress de ordem financeira, na família, por vezes, é fruto da falta de discernimento em distinguir entre necessidades e desejos. ”Não digo isto como por necessidade, porque já aprendi a contentar-me com o que tenho…Vigiai e orai para que não entreis em tentação…” (Filipenses 4:11/ Marcos 14:38a)

68. O descontrole financeiro tem sido um forte adversário do amor entre marido e mulher. O casamento requer compromisso, da mesma forma, tudo que é bom. ”Ora, a perseverança deve terminar a sua obra, para que sejais maduros e completos, não tendo falta de coisa alguma.” (Tiago 1:4)

69. Um casal que se ama deve estar sempre pronto a ser flexível e ajustar-se a qualquer mudança radical, objetivando o ajuste financeiro. ”…Em toda a maneira, e em todas as coisas estou instruído, tanto a ter fartura, como a Ter fome; tanto a Ter em abundância, como a padecer necessidades. Posso todas as coisas naquele que me fortalece.” (Filip. 4:12,13)

70. Um casal deve aprender a fazer investimentos sábios para o Reino de Deus, com boa vontade e não por obrigação. ”Mas ajunteis tesouros no céu, onde a traça nem a ferrugem consomem, e onde os ladrões não minam, nem roubam…Servo bom e fiel sobre o pouco foste fiel, sobre o muito te colocarei, entra no gozo do teu Senhor…” (Mateus 6:19,20; 25:14-30)

71. Um casal sábio e temente jamais coloca “Deus na parede”, financeiramente falando. Contudo, reconhece que Ele é capaz de suprir a falta de dinheiro quando ocorrer. ”O meu Deus, segundo as suas riquezas, suprirá todas as vossas necessidades em glória, por Cristo Jesus.” (Filipenses 4:19)

72. O relacionamento sexual também é uma mistura de comunicação, unidade, prazer e entrega entre os cônjuges. ”O marido conceda à mulher a devida benevolência, e da mesma sorte a mulher ao marido. Completai o meu gozo, para que tenhais o mesmo modo de pensar, tendo o mesmo amor, o mesmo ânimo, pensando a mesma coisa.” (I Coríntios 7:3/ Filipenses 2:2)

73. No casamento não deve existir espaços para razões egoístas, pois quem ama não priva o outro do prazer sexual sem que haja concordância mútua. ”Não vos priveis um ao outro, salvo talvez por mútuo consentimento, por algum tempo, para vos dedicardes à oração e novamente vos ajuntardes para que Satanás não vos tente por causa da incontinência. ” (I Coríntios 7:5)

74. Toda esposa deseja se sentir amada e desejada. Toda esposa sábia é capaz de comunicar seus sentimentos. ”Mulher virtuosa, quem a achará? O seu valor muito excede o de rubis. Abre a boca com sabedoria, e a instrução fiel está na sua língua.” (Provérbios 31:10, 26)

75. O tom de voz errado tem sido o grande vilão para os atritos da vida conjugal. ”E, sobre tudo isto, revesti-vos de amor, que é o vínculo da perfeição.” (Colossenses 3:14)

76. Compartilhar as tarefas domésticas também é uma prova de amor. ”E esta é a minha oração: que o vosso amor aumente mais e mais em pleno conhecimento e toda percepção.” (Filipenses 1:9)

77. O melhor de um casamento de muitos anos é apaixonar-se muitas vezes, sempre pela mesma pessoa. ”Agora permanecem estas três: a fé, a esperança e o amor, mas o maior destes é o amor. Portanto, cuidai-vos de vós mesmos, e ninguém seja desleal para com a mulher da tua mocidade.” (I Cor 13:13/ Malaquias 2:15)


Nota: Este material foi elaborado baseado em palestras para casais promovidas por Jaime Kemp, assim como pelo Pr. Abraão da Silva.

http://estudoscristaos.com/2009/06/ministerio-de-casais-77-decisoes.html