terça-feira, 31 de janeiro de 2017

COMO MUDAR O QUE MAIS IRRITA NO CASAMENTO


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As pessoas que desejam ver mudanças no cônjuge sempre começam da maneira errada. Um jovem chamado Robert é um exemplo clássico. Mal entrou em meu consultório e foi logo me dizendo que a esposa, Sheila, havia se recusado a acompanhá-lo.
— O que está acontecendo? — perguntei.
— Em primeiro lugar, minha esposa é terrivelmente desorganizada. Ela passa metade do dia procurando a chave do carro. Nunca sabe onde encontrar suas coisas, porque não se lembra onde as deixou. Não é um caso de Alzheimer — ela só tem 35 anos. É um problema de desorganização. Já tentei ajudá-la, mas ela não aceita nenhuma sugestão minha. Diz que estou querendo controlá-la. Mas não é isso. Só quero facilitar a vida dela. Se ela se organizasse melhor, com certeza minha vida também seria mais fácil. Perco um bocado de tempo ajudando-a a procurar coisas que ela perdeu.

Fiz algumas anotações enquanto Robert falava e, quando ele terminou, perguntei:
— Alguma outra área problemática?
— Dinheiro. Eu tenho um bom emprego e ganho o suficiente para vivermos tranquilos, mas Sheila gasta além da conta. Ela nunca pesquisa preços, nunca pede descontos nem sabe aguardar as liquidações. Buscamos um consultor financeiro, mas ela não segue as orientações dele. Agora temos uma dívida de 5 mil dólares de cartão de crédito, e, mesmo assim, ela não para de gastar.

Quando ele fez uma pausa, perguntei novamente.
— Há alguma outra coisa incomodando você?
— Na verdade, há sim. Ela também não se interessa por sexo. Parece até que poderia viver sem isso. Se não tomo a iniciativa, nunca acontece nada. E, mesmo quando eu a procuro, muitas vezes ela me rejeita. Eu imaginava que o sexo fosse uma parte importante do casamento, mas, pelo jeito, ela não pensa como eu.

No decorrer da sessão, Robert falou de mais algumas frustrações decorrentes do comportamento da esposa. Comentou que havia se esforçado de todas as formas possíveis para fazê-la mudar, mas com pouquíssimo ou nenhum resultado. Estava pronto para desistir de tudo. Havia me procurado porque tinha lido meus livros e pensou que, talvez, se eu telefonasse para a esposa dele e nós conversássemos, eu poderia convencê-la a mudar em algumas coisas. No entanto, minha experiência me diz que, se Sheila viesse a meu consultório, contaria uma versão diferente da história. Ela me falaria dos problemas dela com Robert, de como, em vez de ser compreensivo, o marido era exigente e ríspido. Talvez dissesse:
“Se Robert fosse um pouco mais gentil e romântico, eu me interessaria por sexo”. E comentaria: “Pelo menos uma vez na vida, gostaria de ouvir um elogio sobre uma compra que fiz, e não mais palavras de reprovação por gastar tanto”. Em resumo, sua perspectiva seria: “Se Robert mudasse, eu também mudaria”.

Existe alguma esperança para Robert e Sheila? Eles podem conseguir as mudanças que desejam ver um no outro? Creio que sim, mas, em primeiro lugar, precisam mudar radicalmente a abordagem. Estão começando da maneira errada.

Sabedoria antiga

Em meu trabalho como conselheiro, descobri que a maioria dos princípios de relacionamento verdadeiramente eficazes não são novos. Muitos podem ser encontrados na literatura da Antiguidade e resgatados do esquecimento. O princípio de começar da maneira certa, por exemplo, pode ser encontrado numa lição de Jesus, conhecida como Sermão do Monte. Farei uma paráfrase da citação de modo a aplicar o princípio diretamente ao relacionamento conjugal: “Marido, por que você repara no cisco que está no olho da sua esposa, mas não se dá conta da viga que está em seu próprio olho? Ou, esposa, como você pode dizer ao marido: `Deixe-me tirar o cisco do seu olho’, quando há uma viga no seu? Hipócrita, tire primeiro a viga do seu olho, então você verá claramente para remover o cisco do olho do seu marido”.1

O princípio é claro: você precisa começar com a viga em seu próprio olho. Observe com atenção que Jesus não diz: “Não há nada de errado com seu cônjuge. Pare de pegar no pé dele”. Na verdade, ele sugere a existência de um problema com o outro quando diz: “Quando você tiver tirado a viga do próprio olho, poderá ver mais claramente e remover o cisco do olho do cônjuge”.
Todo mundo precisa mudar em alguma coisa. Não existem cônjuges perfeitos — apesar de eu ter ouvido a história de um pastor que perguntou: “Alguém aqui conhece um marido perfeito?”. Um homem no fundo da igreja levantou a mão sem hesitar e respondeu: “O primeiro marido de minha esposa”. Assim, se existem maridos perfeitos, todos eles já morreram. Nunca encontrei um marido que não precisasse mudar. Também ainda estou para conhecer a esposa perfeita.

Na maioria das vezes, as pessoas não conseguem as mudanças desejadas porque não começam da maneira correta. Concentram-se nos defeitos do outro antes de tratarem das próprias fraquezas. Veem um cisco no olho do cônjuge e tentam removê-lo lançando uma sugestão. Quando isso não funciona, pedem abertamente uma mudança. Quando essa abordagem encontra resistência, exigem a mudança em tom de ameaça. Por fim, partem para a intimidação e manipulação. Mesmo quando conseguem algum resultado, ele ocorre à custa de um ressentimento profundo da parte do cônjuge. Não é esse tipo de mudança que a maioria das pessoas quer. Assim, se você deseja, de fato, ver seu cônjuge mudar, precisa começar tratando dos próprios defeitos.

Como remover a viga de seu olho

A maioria de nós não foi ensinada a pensar que a primeira coisa a fazer é tratar de nossos erros. É mais fácil dizer: “Se meu cônjuge não fosse assim, eu não seria como sou”; “se meu cônjuge não fizesse isso, eu não faria aquilo”; “se meu cônjuge mudasse, eu mudaria”. Casamentos são construídos com base nessa idéia. Nas palavras de uma esposa: “Se meu marido me tratasse com respeito, eu conseguiria ser carinhosa; mas quando ele age como se eu fosse escrava, tenho vontade de desaparecer”. Para dizer a verdade, entendo essa esposa; no entanto, graças à abordagem de “esperar que meu cônjuge mude” milhares de casais chegam a um estado de desespero emocional tão grande que acabam optando pelo divórcio quando um dos cônjuges conclui: “Ele (ou ela) não vai mudar nunca; assim, é melhor eu cair fora”.

Se formos honestos conosco, teremos de admitir que simplesmente esperar não funciona. As poucas mudanças ocorridas são resultantes de manipulação — pressão física ou emocional externa exercida com o objetivo de obrigar o cônjuge a mudar. Infelizmente, a manipulação cria ressentimento, e, depois da mudança, o casamento fica pior do que antes. Se você está passando por isso, como eu passei nos primeiros anos de meu casamento, espero que esteja aberto para outra abordagem, uma forma eficaz de lidar com a situação sem gerar ressentimento.

Não será fácil aprender a lidar primeiro com os próprios erros. Se eu lhe desse uma folha de papel, como costumo fazer com as pessoas que me procuram para aconselhamento, e quinze minutos para anotar as mudanças que gostaria de ver em seu cônjuge, provavelmente a lista seria longa. No entanto, se eu
lhe desse outra folha de papel e mais quinze minutos para fazer uma lista dos próprios defeitos — aquilo que você precisa mudar na maneira de tratar seu cônjuge —, sua lista provavelmente seria curta.

As listas típicas dos maridos relacionam vinte coisas erradas com a esposa e apenas quatro com eles mesmos. As listas das esposas não são muito diferentes. Uma esposa mostrou-me uma lista com dezessete itens de que não gostava no marido e uma folha em branco para as próprias deficiências e comentou: “Pode parecer absurdo, mas não consigo pensar em nada que eu esteja fazendo de errado”.

Fiquei sem palavras. Nunca havia visto uma mulher perfeita. Pensei em chamar minha secretária e pedir para ela trazer a máquina fotográfica e tirar uma foto daquela senhora.
Depois de uns trinta segundos de silêncio, ela falou:
— Eu sei o que ele diria.
— O quê? — perguntei.
— Ele diria que preciso mudar na área sexual. Fora isso, não consigo me lembrar de mais nada.
Fiquei calado, mas pensei comigo mesmo: A senhora pode achar pouco, mas já é uma questão séria…

Não é fácil tirar a viga do próprio olho, mas deixe-me sugerir três passos que o ajudarão a fazê-lo.

Como remover a viga de seu olho Editora Mundo Cristão - G - Gary Chapman
http://www.pranselmomelo.com.br/2012/02/como-mudar-o-que-mais-irrita-no.html


quarta-feira, 25 de janeiro de 2017

10 Maneiras de se fazer Sexo para a Glória de Deus


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"Portanto, quer comais quer bebais, ou façais outra qualquer coisa, fazei tudo para glória de Deus" (1Co 10.31)

1. Tendo cada um sua própria esposa ou esposo - "Mas, por causa da prostituição, cada um tenha a sua própria mulher, e cada uma tenha o seu próprio marido" (1Co 7.2);

2. Considerando o cônjuge como parte de seu próprio corpo - "Assim devem os maridos amar as suas próprias mulheres, como a seus próprios corpos. Quem ama a sua mulher, ama-se a si mesmo" (Ef 5.28);

3. Pensando na beleza e graça do cônjuge, e não de um terceiro - "Quanto ao mais, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é honesto, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se há alguma virtude, e se há algum louvor, nisso pensai" (Fp 4.8);

4. Estimando o cônjuge acima de todos os relacionamentos - "Formosa és, meu amor, como Tirza, aprazível como Jerusalém" (Ct 6.4);

5. Concedendo a devida benevolência com amor e compaixão - "O marido pague à mulher a devida benevolência, e da mesma sorte a mulher ao marido" (1Co 7.3);

6. Louvando a Deus pela eficiência do corpo humano - "E criou Deus o homem à sua imagem: à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou" (Gn 1.27);

7. Reconhecendo que não se é digno de tamanho deleite - "Miserável homem que eu sou! quem me livrará do corpo desta morte?" (Rm 7.24);

8. Aceitando a eventual fraqueza e debilidade do cônjuge - "Suportando-vos uns aos outros, e perdoando-vos uns aos outros, se alguém tiver queixa contra outro; assim como Cristo vos perdoou, assim fazei vós também" (Cl 3.13);

9. Mais do que carícias, buscar um coração unido - "Portanto deixará o homem o seu pai e a sua mãe, e apegar-se-á à sua mulher, e serão ambos uma carne" (Gn 2.24);

10. Agradecendo ao Senhor pelo precioso momento - "Em tudo dai graças, porque esta é a vontade de Deus em Cristo Jesus para convosco" (1Ts 5.18).


FONTE: http://2timoteo316.blogspot.com.br/2012/10/10-maneiras-de-se-fazer-sexo-para.html


quinta-feira, 19 de janeiro de 2017

É possível o amor acabar dentro de um casamento vindo de Deus?


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Pergunta: sou serva de Deus, casada há cerca de 15 anos. No início do casamento as coisas eram melhores, parecia que havia mais amor, mais demonstração de carinho em nosso relacionamento. Hoje tudo parece frio, gostaria que meu marido fosse diferente, que fizesse algumas coisas por mim que ele não faz. Tudo isso tem feito meu amor acabar. Aliás, talvez meu amor por ele tenha acabado. É possível que o amor acabe dentro de um casamento que nós achávamos que era de Deus para a nossa vida?

Essa sua questão é interessante e, creio, será muito importante publicar essa pergunta e resposta, pois muitos casais tem vivido nessa mesma situação e precisam, urgentemente, de mudanças significativas nessa área do casamento. Precisam entender melhor o que tem acontecido para que voltem a ter casamentos abençoados.

(1) Muitas vezes caímos no erro de achar que o casamento é um organismo que se sustenta por si só, sem qualquer cuidado de nossa parte. Muitos casais no início do casamento tratam a relação como a um filho pequeno, enchem de cuidados, alimentam, zelam por ele. Isso é ótimo. Inclusive, como você, geralmente os casais em crise se lembram do início do casamento com muita saudade, pois viveram momentos de grande alegria nessa fase. Mas com o passar do tempo esses casais parecem achar que o casamento já está bem “grandinho” e que não precisa mais de tantos cuidados. Passam a não zelar tanto por ele, acabam deixando-o sem os cuidados necessários. É nesse momento que o casamento começa a morrer.

(2) Quando seu casamento começou a morrer? Essa é uma pergunta que você precisa refletir e também chamar seu marido a refletir. Ache esse ponto e dialogue com ele a fim de se unirem para restaurar aquilo que está caindo aos pedaços. Isso não é algo fácil, pois, geralmente, os muitos sentimentos negativos e de frustração que foram sendo guardados por muito tempo costumam dificultar as coisas. Mas é necessário. O amor é indestrutível. O que ocorre é que muitas vezes vamos colocando sobre o amor uma série de outros sentimentos pesados e ruins. O amor vai ficando meio que soterrado por eles. Mas o amor está lá. É preciso tirar esses sentimentos ruins de cima do amor, e ele florescerá de forma magnifica e poderosa. Somente com o retorno do cuidado carinhoso do casamento pelos dois cônjuges é que você começará a ver o amor florescendo novamente.

(3) O amor não morre, não acaba. É isso que a Bíblia ensina: “O amor jamais acaba” (1 Coríntios 13:8). Mas pode ser ignorado, negligenciado, substituído. Alguns casais, por exemplo, substituem o amor pela incompreensão. Outros o substituem pela ira, raiva, ódio. Outros desistem de restaurar o amor. Quando ignorado e substituído, ele acaba deixando de existir para o casal. O que o casal precisa é começar a tratar novamente a relação como a uma criança que precisa de muitos cuidados. Isso trará oxigênio e força suficiente para que o amor desabroche novamente. Esse deve ser o caminho a ser seguido pelos casais que tem achado que o amor está meio “morto” no casamento. A má notícia é que não será fácil. Mas a boa notícia é que, uma vez que o casal se dedique a isso, terá novamente em sua relação aqueles momentos memoráveis do início do relacionamento, e isso qualquer casal quer, não é verdade? Por que não, então, lutar para que o amor seja renovado e reapareça firme e forte? O que é preciso é vontade e dedicação dos dois. Será como fazer um grande plantio. É árduo, não se vê os frutos no momento que se planta. Porém, quando chega a época da colheita todos se alegram em ver os frutos!


por André Sanches
Fonte: Esboçando Ideias


quarta-feira, 18 de janeiro de 2017

É Pecado Fazer Sexo Anal?




O cristão é alguém que busca, pela graça e misericórdia de Deus, fazer somente o que está determinado na Escritura. Este princípio é firmemente estabelecido em Dt 12.32: "Tudo o que eu te ordeno, observarás para fazer; nada lhe acrescentarás nem diminuirás". Isto significa dizer que todas as coisas não ordenadas, são proibidas. Para ilustrar, a Bíblia nos diz que "a fé é pelo ouvir, e o ouvir pela palavra de Deus" (Rm 10.17) e que este ouvir vem somente mediante a pregação, afinal, "Como, pois, invocarão aquele em quem não creram? e como crerão naquele de quem não ouviram? e como ouvirão, se não há quem pregue?" (Rm 10.14). Assim, significa dizer que para levar o evangelho, é preciso somente pregar a Palavra, sendo um grave pecado a substituir por algum filme, acrescentar ("nada lhe acrescentarás") ou diminuir ("nem diminuirás") a pregação, a trocando por algum teatro ou fazendo alguma dança no palco antes ou após a pregação (leia aqui sobre este tema). A ordem é pregar e tudo que for menos ou mais que isso é pecado.

Existem quatro formas de aprendermos lendo a Bíblia: A primeira é mediante uma ordem de Deus para se fazer alguma coisa, como no quarto mandamento: "Lembra-te do dia do sábado, para o santificar" (Êx 20.8). A segunda é quando o Senhor determina algo que não deve ser feito, como no primeiro mandamento: "Não terás outros deuses diante de mim" (Êx 20.3). A terceira é quando lemos um exemplo positivo e que é louvado, de maneira a aprendermos que as atitudes tomadas foram boas, ainda que não houvesse um mandamento literal para se fazer aquilo: "Enviamos, portanto, Judas e Silas, os quais por palavra vos anunciarão também as mesmas coisas. Na verdade pareceu bem ao Espírito Santo e a nós, não vos impor mais encargo algum, senão estas coisas necessárias" (At 15.27-28). A quarta é quando existe um exemplo negativo na Escritura e dele aprendemos a não repetir o erro: "Haveria coisa alguma difícil ao SENHOR? Ao tempo determinado tornarei a ti por este tempo da vida, e Sara terá um filho. E Sara negou, dizendo: Não me ri; porquanto temeu. E ele disse: Não digas isso, porque te riste" (Gn 18.14-15).

Todas estas quatro maneiras que o Senhor usa para nos ensinar, invariavelmente estarão em conformidade com os dez mandamentos, pois uma vez que estes são a expressão moral de Deus, isto é, revelam quem é Deus e o que requer, toda a Escritura deve ser interpretada de maneira a não haver contradições entre a Palavra de Deus, afinal, contradições são duas verdades opostas e isto significa que alguma destas verdades é falsa, o que seria dizer que Deus mente, contrariando o versículo afirmativo que "Deus não é homem, para que minta" (Nm 23.19).

Mas o que tudo isso tem a ver com ser ou não pecado realizar atos sexuais? A resposta é que a Bíblia tem a resposta. Isto mesmo: a Bíblia, por ser a Palavra de Deus e possuir em sua estrutura diversas formas de nos ensinar, não nos deixa órfãos do conhecimento. Ainda mais: a Escritura não prescreve um padrão relativo com relação a este tema, e sim nos dá um firme, justo e pleno dizer sobre como devemos proceder.

Para entendermos corretamente, precisamos analisar dois pontos: a Lei de Deus e como Ele se revela aos homens.

1. A Lei de Deus

O apóstolo assim escreveu aos irmãos em Roma: "a lei é santa, e o mandamento santo, justo e bom" (Rm 7.12). Todo o Salmo 119, por exemplo, fala exaustivamente sobre a Lei de Deus, a ponto de lermos a expressão do salmista: "Oh! quanto amo a tua lei! É a minha meditação em todo o dia [...] Odeio os pensamentos vãos, mas amo a tua lei [...] Abomino e odeio a mentira; mas amo a tua lei (Sl 119.97, 113, 163). Tamanha é a necessidade de compreendermos a Lei do Senhor que nos diz o apóstolo João: "Todo aquele que pratica o pecado transgride a Lei; de fato, o pecado é a transgressão da Lei" (1Jo 3.4 - NVI).

Os teólogos dividem a Lei de Deus em cerimonial (leis de purificação, aspersão de sangue, sacerdócios...), civil (leis sobre o patrimônio público, acerca da propriedade privada, assaltos, mortes inevitáveis...) e moral (os dez mandamentos). Todavia, convém lembrar que esta é uma divisão de cunho pedagógico, pois quando lemos a narrativa de Moisés no monte Sinai, não encontramos o Senhor dividindo Sua Lei - Ele a deu por inteiro, significando que a Lei é una, não havendo razão para se dizer que determinada lei não é mais válida simplesmente porque era cerimonial, por exemplo. Evidente que as leis cerimoniais foram completadas em Cristo Jesus, mas ainda permanece a ordenança para os cristãos oferecem incenso, porque o incenso não é mais físico, e sim espiritual, como diz o salmista: "Suba a minha oração perante a tua face como incenso, e as minhas mãos levantadas sejam como o sacrifício da tarde" (Sl 141.2); também em Apocalipse: "E da mão do anjo subiu diante de Deus a fumaça do incenso juntamente com as orações dos santos" (Ap 8.4).

Portanto, a Lei de Deus é necessária para nossas vidas, a fim de sermos firmemente guiados por Sua palavra e vontade.

2. Como Ele se revela aos homens

Tendo uma vez Deus fornecido Sua Lei para os homens, é necessário entender que a Lei de Deus não está somente em livros como Êxodo, Levítico, Números e Deuteronômio. A Lei de Deus é Sua própria Bíblia. Paulo expressa esse entendimento ao amado Timóteo: "Toda a Escritura é divinamente inspirada, e proveitosa para ensinar, para redarguir, para corrigir, para instruir em justiça; Para que o homem de Deus seja perfeito, e perfeitamente instruído para toda a boa obra" (2Tm 3.16-17). Não temos "partes melhores" na Escritura ou "partes inferiores", pois "Toda a Escritura é inspirada por Deus".

Sendo isto verdade, significa dizer que nos primórdios da criação a Lei de Deus já era vigente, pois não a temos registrada sem motivo. Olhemos o que disse Deus para Adão e Eva: "E criou Deus o homem à sua imagem: à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou. E Deus os abençoou, e Deus lhes disse: Frutificai e multiplicai-vos, e enchei a terra, e sujeitai-a; e dominai sobre os peixes do mar e sobre as aves dos céus, e sobre todo o animal que se move sobre a terra" (Gn 1.27-28 - grifo meu). Três coisas nos são ensinadas nestes versículos: homem e mulheres foram abençoados pelo Senhor, de maneira que não haveriam de ser alvos da ira de Deus, e sim de Sua graça; o primeiro casal deveria se multiplicar e para isso foi dotado de capacidade mediante e bênção de Deus; eles deveriam exercer domínio sobre toda a criação de Deus. Foquemo-nos no segundo elemento.

Frutificar e multiplicar não são facultativos ao casamento - é uma ordem bíblica. Noutro lugar já escrevi mais detidamente sobre isso (clique aqui), de modo que se compreende ser uma negação da Palavra o evitar ter filhos. Sim, amado leitor, isto pode soar muito forte a você e aqui deixo registrada minha compaixão, porque também a mim soou demasiadamente severo quando da primeira vez que conheci esta doutrina; entretanto, fixemos nossas mentes no ideal cristão: "Mais importa obedecer a Deus do que aos homens" (At 5.29).

Tendo o Senhor ordenado a multiplicação, isso não significa que o casamento deve ser isento de prazer. O prazer do casamento não está somente no ato sexual, e sim que este é prazeroso na medida em que é feito segundo a ordem bíblica (leia o link acima, para melhor entendimento). Isto se traduz em dizer que o prazer do sexo deve estar na conformidade como Deus ordenou que ele acontecesse, e não segundo os ditames do mundo ou de nossa vontade.

Notamos o fato de Deus ter revelado sua vontade aos primeiros pais para que se multiplicassem. Porém, para que não sobejasse dúvidas se estamos obrigados à mesma ordenança (embora isso seja evidente, visto que nunca foi revogada em parte alguma da Escritura), o apóstolo Paulo registrou, quando na ocasião falava sobre aqueles que nunca haviam escutado do evangelho: "Porque as suas coisas invisíveis, desde a criação do mundo, tanto o seu eterno poder, como a sua divindade, se entendem, e claramente se vêem pelas coisas que estão criadas, para que eles fiquem inescusáveis" (Rm 1.20 - grifo meu).

É certo que Paulo está a falar com respeito à inescusabilidade que o homem tem diante de Deus, pois mesmo que não tenha ouvido falar do evangelho, o apóstolo, inspirado, afirma que "pelas coisas que estão criadas" é manifestado o poder de Deus e até mesmo Sua divindade. Mas este versículo não deixa, outrossim, de afirmar que as coisas criadas revelam a ordem do Senhor e de como elas deveriam ser, isto é, a Lei de Deus, firmemente registrada nas Escrituras, é também visível na criação. A criação dos luminares, dos mares, das plantas, dos animais e dos homens revela o que o Artífice ordenou. Isto implica na afirmativa, por exemplo, de que existe uma razão divina e também biológica (Deus é o melhor biólogo, o melhor médico, o melhor matemático...) para termos as cavidades nasais voltadas para baixo - já imaginou como seria andar em dia de chuva se as cavidades fossem viradas para cima?

Desta forma, sendo as coisas criadas, reflexo exato (antes da queda, mas persistindo após a mesma, ainda que manchada pelo pecado) do que o Senhor intentou, entendemos que é preciso a compreensão do que ou qual parte do corpo humano foi criado para ter relações sexuais.

Este excelente vídeo nos mostra, baseado no conhecimento médico, que o canal anal não possui nenhuma característica para a prática sexual. Pelo contrário, a fisiologia torna evidente o fato de que o único lugar do corpo da mulher (não é necessário afirmar que o homossexualismo é um pecado, porque isto é clarividente) propício a ter relação sexual com o homem (seu marido, somente) é o canal vaginal e este pelo orifício genital. Mas o que isto significa? Significa que o poder criativo de Deus é visto "pelas coisas que estão criadas" e isso se desdobra em dizer que Deus projetou o corpo do homem e da mulher para terem relações sexuais de maneira instituídas por Ele mesmo e tal fato é plenamente visível na criação. 

Paulo evidenciou isto ao dizer: "E, semelhantemente, também os homens, deixando o uso natural da mulher, se inflamaram em sua sensualidade uns para com os outros, homens com homens, cometendo torpeza e recebendo em si mesmos a recompensa que convinha ao seu erro" (Rm 1.27). O apóstolo fala que muitos homens, devido ao pecado e porque não reconhecem Deus como Senhor, se inflamam em paixões homossexuais, "homens com homens, cometendo torpeza" e com isso recebem "em si mesmos a recompensa que convinha ao seu erro". A expressão "uso natural" denota, por certo, que a criação revela ser o único meio adequado de relacionamento, a união entre homem e mulher, corroborando, assim, com o que temos afirmado, de que o padrão bíblico é aquele determinado pela Escritura. Além: este versículo deixa evidente que a prática de sexo anal, por não ser parte da criação natural (o canal anal destina-se à eliminação das fezes - isso responde todas as perguntas), é uma torpeza e fruto do pecado, que leva ao homossexualismo. Não obstante, o sexo anal viola a ordem de se gerar filhos, já estabelecida na criação.

Portanto, podemos pela graça de Deus, seguramente concluir que, conquanto o sexo anal não seja expressa e literalmente proibido, a criação de Deus supre toda dúvida e demonstra o caminho correto para a prática sexual, sendo grave violação do corpo da mulher o realizar tal prática, a uma, porque é um descaminho da criação divina e a duas, devido ao caráter maléfico de tal prática. 

Convém sempre lembrar, igualmente, que não estamos a conjecturar se os cônjuges consentem ou não com essa prática. A questão não é se o homem a aprova, e sim se está no padrão da criação de Deus - e isso nós vemos claramente que não está.


FONTE:
http://2timoteo316.blogspot.com.br/2013/07/e-pecado-fazer-sexo-anal.html


terça-feira, 10 de janeiro de 2017

Namoro Cristão: Você deve ser a pessoa que você busca


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É muito comum, principalmente no meio dos jovens cristãos, que as pessoas façam uma lista com características e pontos que são fundamentais para que se inicie um relacionamento. Tem pessoas que se atentam muito as qualidades físicas, como a altura, o peso, a cor dos olhos, o tipo de cabelo; outras pessoas já se atentam mais as qualidades internas da pessoa, o tipo de música que ouve, se gosta muito de sair ou prefere ficar em casa, se é uma pessoa que tem mansidão, se gosta de estudar, se gosta de trabalhar e etc. 

Queremos e buscamos pelo melhor por nós e isso não é errado (tirando os casos de quando buscamos por características fúteis que não fazem a menor diferença, de fato, em um relacionamento). É ideal que, um cristão, antes de namorar avalie a pessoa com quem deseja se relacionar, porém é necessário que avalie sob os critérios certos. Mas isso é o assunto de outro post, hoje eu quero falar do outro lado da moeda. 

Muitas vezes quando se busca demais determinadas características em uma pessoa, aquele que busca pode entrar em um estágio de hipocrisia. Forte, né? Mas é a verdade. Não é errado buscar alguém que ame a Deus, muito pelo contrário, é o ponto fundamental. Porém, se você quer uma pessoa ao seu lado que seja inteiramente dedicada ao Senhor, você também tem que ser. Se você quer ao seu lado uma pessoa que não seja preguiçosa, mas que seja trabalhadora e corra atrás dos seus sonhos, você tem que ser esse tipo de pessoa também. 

É comum a pessoa estar tão focada em buscar alguém com determinadas características que se esquece de olhar para si, pegar um espelho interno e ver se ela está sendo a pessoa que ela busca, se ela está fazendo um esforço para ser aquele que busca. É comum entrar em um estágio de hipocrisia, onde você quer alguém de determinada forma que você não é e nem procura ser. Você exige algo de alguém que você mesmo não pode oferecer. 

Algo muito comum é vermos rapazes que vivem em festas, bebem, ficam com várias meninas, mas na hora de escolher a namorada para apresentar à família quer uma moça que tem pureza, que preza pela santidade, que quer servir ao Senhor verdadeiramente. O mesmo acontece com moças que buscam pelo príncipe encantado, mas não tem se comportado como verdadeiras princesas...

O problema de querer alguém que tem um jeito que você não tem, é que a pessoa que você busca com determinada características pode até existir, mas ela também vai querer alguém sob os critérios dela. Um exemplo, você quer uma pessoa que seja atenciosa, que não curta festas, que seja trabalhadora. Essa pessoa também vai querer alguém com essas mesmas características. E aí está o problema, será que você é assim também? Ou você busca tanto o ideal de uma pessoa perfeita que se esquece que você também tem que melhorar?

Canalizar a energia que gastamos em fazer listas sobre como a pessoa que você quer namorar tem que ser em focar na mesma lista para se tornar essa pessoa, com certeza é a melhor coisa que você pode fazer. Pois quando encontrar a pessoa certa, ela vai compactuar com todos seus valores e qualidades. Talvez você ainda não tenha encontrado a pessoa da sua lista porque você não parou para tentar ser como ela.


FONTE:
http://flornooutono.blogspot.com.br/2016/12/namoro-cristao-voce-deve-ser-pessoa-que.html


domingo, 1 de janeiro de 2017

Confiança para o ano novo


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  • Faze-me saber os teus caminhos, Senhor; ensina-me as tuas veredas. Guia-me na tua verdade, e ensina-me, pois tu és o Deus da minha salvação; por ti estou esperando todo o dia.
  • E eis que eu estou convosco todos os dias, até à consumação do mundo. Amém. (Salmos 25:4-5; Mateus 28:20).
Segura a minha mão! Pois sou fraco e preciso de ajuda,
Eu não me atrevo a dar um só passo sem tua ajuda;
Segura a minha mão! Pois assim, oh amado Salvador,
Nenhum pavor do mal fará a minha alma ter medo.
Segura a minha mão! E me aproxime mais e mais de Ti
De teu ser querido - minha esperança, minha alegria, meu tudo.
Segura a minha mão! Para que eu não me afaste, alegremente, de Ti,
E, sentindo tua ausência, tremendo meus pés me derrubem.
Segura a minha mão! O caminho está escuro diante de mim
Sem a luz do sol da tua face divina:
Mas quando pela fé, eu alcançar tua radiante glória,
Que alturas de alegria, e que canções arrebatadoras são minhas!
Segura a minha mão, para que quando eu alcançar a margem
Daquele rio solitário que o Senhor cruzou em meu lugar,
Uma luz celestial possa brilhar por sobre as águas,
E que cada onda, como um cristal, brilhante seja.
"Pedro... andou sobre as águas para ir ter com Jesus. Mas, sentindo o vento forte, teve medo; e, começando a ir para o fundo, clamou, dizendo: Senhor, salva-me. E logo Jesus, estendendo a mão, segurou-o e disse-lhe: Homem de pequena fé, por que duvidaste?" (Mateus 14:29-31)


http://www.chamada.com.br/meditacoes/todo_dia/2017/janeiro01.html