terça-feira, 28 de maio de 2013

União homoafetiva


Escrito por José Ernesto Conti

Qual a dificuldade em aceitar a união íntima entre duas pessoas do mesmo sexo? A Bíblia está cheia de exemplos mostrando que desde que o homem pecou, sua natureza tornou-se pervertida. E por mais que a história tenha enfatizado a perversão nas questões morais (honestidade, sinceridade, retidão etc) a perversão sexual nunca esteve ausente. Só que nos séculos passados, quando se tratava de sexo, havia sempre uma capa de segredo.

Por mais que a perversão sexual campeasse no meio da sociedade, ela sempre foi tratada como assunto velado e secreto. O véu que cobria a nudez se rasgou na contracultura dos anos 60 na fase do "paz e amor". A partir dessa época, os paradigmas sexuais foram caindo como um dominó. Talvez por ter sido o último dos valores a ser destruído, a sociedade tem lutado com ímpeto para aniquilar sem qualquer piedade todo resquício de pudor nesta área.

Voltando a pergunta, qual o problema? O problema é conceitual, ou seja, todos sabem o que é certo e o que é errado; o que é bom e o que é ruim; o que faz bem e o que faz mal. Sabemos diferenciar uma coisa justa de uma injusta. Entretanto, mesmo sabendo o que é bom fazemos o que é mal e isso porque nossa natureza tornou-se pervertida por causa do pecado. Enquanto quebrávamos as questões morais, o fazíamos para "levar vantagem" e a "vítima" na maioria era o outro. Mas quando se perverte o sexo, a "vítima" somos nós. Ou seja, estamos próximo do limite da perversão.

Quando Deus destruiu Sodoma, o fez quando a coisa chegou neste nível. Quando Deus tirou o povo do Egito e fez aquela nação sofrer, o fez porque ela chegou a este nível de perversão (Lv 18:24). Quando o povo de Israel servia a outros deuses, a Bíblia chama isso de prostituição, que é o limite máximo da perversão. A perversão do ser humano agride tanto a Deus que Paulo diz que os homens mudaram a verdade de Deus em mentira... até as mulheres mudaram o modo natural de suas relações íntimas por outro contrário à natureza, semelhantemente, os homens deixando o contato natural da mulher se inflamaram mutuamente ... homens com homens (Rm 1:25ss). Não tenho dúvidas, estamos quebrando todas as barreiras e muito próximo do limite máximo da depravação humana.

Paulo escrevendo em 2 Timóteo 3 afirma que nos últimos tempos as pessoas seriam além de irreverentes, ou seja, "sem restrição na maldade praticada" ele acrescenta desafeiçoados, ou seja, "aquilo que transforma seres humanos em animais". Povo de Deus não se assustem com coisas deste tipo. O que nossa corte suprema fez, nada mais é do que realizar o desejo mais humano: destruir sua própria vida. Que Deus tenha piedade de nós e não diga o mesmo que falou para Noé: não há mais limites para a maldade humana. Espero que Deus não se assuste e resolva inundar tudo outra vez, mas tenho um leve sentimento que ainda vem coisa pior pela frente.

 

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