Este livro da autora Liz Curtis Higgs trata de 10 mulheres da Bíblia que tem muito a nos ensinar de acordo com a vida que tiveram. Assim como a autora, eu (Uiara) também tenho dificuldades em me identificar com as Boas Meninas da Bíblia, pois elas sempre fazem tudo "certinho", e na maioria das vezes foram "sempre" boazinhas. Maria é um forte exemplo de mulher a ser seguido, mas como me espelhar em Maria se ela nunca pecou e eu sou cheia de pecados? Por isso, este livro me mostrou um diferencial, pois a autora traz algumas Meninas que foram Más de alguma forma e nos faz refletir sobre suas ações e o que podemos aprender com cada uma delas.
"Sara era tão fiel. Ester tão corajosa. Maria era tão inocente. Eu era tão excluída de qualquer uma das alternativas anteriores. Então encontrei Jezabel, e algo despertou dentro de mim. Identifiquei-me com sua personalidade agressiva, compreendi sua necessidade de exercer controle, senti empatia pelos seus acessos de raiva... e fiquei horrorizada quando cheguei ao seu pavoroso fim.
A autora descreve a Primeira Menina Má - Eva. Depois três mulheres que foram Totalmente Más - Mulher de Potifar, Dalila e Jezabel, três mulheres que foram Más por um Momento - a esposa de Ló, Safira e Mical, e por último três mulheres que foram Más por um Tempo, mas Não para Sempre - Raabe, a Mulher do poço e a Pecadora que ungiu os pés de Jesus com lágrimas.
O mais legal do livro, é que a autora escreveu uma versão atual de cada história dessas Meninas Más com nomes fictícios, histórias essas que conseguimos nos identificar. "As mesmas fraquezas, as mesmas tentações, as mesmas escolhas erradas, e alguns dos mesmos resultados" (p. 15). Em seguida, a autora examina versículo por versículo as histórias verdadeiras, contadas na Bíblia com comentários e notas de rodapé. Ao final de cada história a autora propõe lições que podemos aprender com cada Menina Má e Alguns questionamentos para refletirmos: Pensamentos de Boa Menina dignos de consideração.
Pesquisando na Internet, descobri que existe o Volume II - Mais Meninas Más da Bíblia, que conta a história de mais algumas personagens que têm muito a nos ensinar.
"Maldade - em outras palavras, pecado - (...) Pode ser até alguma coisa nas entrelinhas: uma palavra depreciativa, o sussurro de uma fofoca, um pedido recusado, uma atitude impertinente, um acontecimento intencionalmente esquecido. (...) Tudo isto se resume num coração que se endureceu contra Deus - por mais que a condição seja temporária, por mais que tenha sido apenas um momento difícil.Nesse contexto, todas nós fomos Meninas Más. Mas sem exceção, todas nós ansiamos por ser Boas Meninas. ...tenho dificuldade em aprender de mulheres que fazem tudo certinho. Gasto minha energia fazendo comparações, falhando e perguntando a mim mesma: Como é que conseguem fazer isso? É desanimador, digo até enlouquecedor. E isso não me aproxima um passo sequer de Deus. Por isso, durante um tempo, sugiro que examinemos mulheres que erraram em muitas coisas. Confesso que iniciei este estudo com um certo orgulho no meu interior, mas meu queixo começou a cair diante das semelhanças que estas mulheres tinham comigo. (...) Como é que vejo tanto em mim mesma nestas mulheres levianas?" (p. 13).
"Nossos pecados podem ser uma surpresa para nós, mas não são surpresa nenhuma para o Senhor" (p. 13).
"Como disse a escritora Elizabeth Elliot, 'O fato de e ser mulher não me torna um tipo diferente de cristã, mas o fato de ser cristã me torna um tipo diferente de mulher'" (p. 16).
"Conhecimento é bom, mas 'conhecer' intimamente o mal é perigoso..." (p. 35).
"...É um impulso da do por Deus, esta necessidade de se ligar a outros seres humanos. (...) 'Pessoas que precisam de pessoas' devem agradecer a Deus por isso" (p. 36).
"...Deus nos deu Seu Espírito para que tenhamos poder, a Sua Palavra para nos fortalecer, e o Seu Filho para nos segurar quando caímos. não podemos culpar a ninguém senão a nós mesmas quando escolhemos o pecado. e não podemos agradecer a ninguém, senão ao nosso Criador quando Ele escolhe nos salvar de nossos pecados... outra vez" (p. 58).
"Lar é onde está seu marido..." (p. 62).
"...mas o Senhor que amamos olha diretamente para os nossos corações..." (p. 82).
"Mas porque Deus nos ama tão completamente, Ele nos empurra para a frente, em direção à salvação, à luz e à vida... e depois volta e enfrenta o juízo por nossa causa..." (p. 112).
"...O Senhor já sabe qual é o melhor itinerário para nossas vidas. Quando Ele ilumina nossa vereda com Seu Espírito e nos entrega um mapa através da Sua Palavra, não hesitemos e comecemos a andar!" (p. 115).
"Duas coisas acontecem quando encontramos o Cristo e o vemos quem Ele realmente é: (1) Confessamos abertamente nossos pecados, e (2) Compartilhamos as boas novas de perdão livremente. Aquela confissão - testemunho, se quiser - sai sem esforço. é o aroma fragrante de um coração liberto. (...) Depois disso, compartilhar com os outros sobre quem e quando e onde tudo isto aconteceu é algo muito natural. Se encontrássemos um objeto antigo, de grande valor, em algum lugar, por um preço barato, não chamaríamos os amigos para também comprarem a pechincha? então, por que não devíamos contar ao mundo inteiro que achamos o dom da graça pelo melhor preço que existe - grátis?" (p. 138).
"Uma vida transformada chama a atenção das pessoas todas as vezes" (p. 139).
"...Com Deus, quem você era não é o que conta; mas quem você se torna. O ato corajoso de Raabe lhe deu um lugar no livro de honda de Hebreus..." (p. 219).
"...temos que deixar para trás nosso passado e parar de dizer que não 'merecemos' perdão. Ninguém merece. É um presente... com nossos nomes na embalagem!" (p. 221).
"...Não são as circunstancias que devem determinar nossa ação; mas o desejo de agradar a Deus acima de tudo. Fácil de dizer, difícil de realizar (...) Meninas Más jogam a culpa nas circunstancias. Boas Meninas passam por cima delas" (p. 280).
"...Perdão é sempre algo pessoal com Jesus. Ele morreu pelos pecados do mundo inteiro, mas perdão vem a cada um de nós, individualmente, quando demonstramos nossa prontidão em recebê-lo" (p. 306).
"...É melhor nem tentar apagar as fofocas com palavras; os fofoqueiros são mestres neste assunto. A melhor maneira de calar sua boca é virar as costas ao barulho e focalizar os olhos e ouvidos naquele cuja opinião realmente interessa" (p. 307).
"...Jesus pode discernir nossos pensamentos e ler nossas intenções como se fôssemos um livro surrado. (...) colocar as idéias mais profundas em palavras tem grande valor para nós e para outras pessoas. Confissão pública e testemunho público se fazem melhor através de palavras. Mas quando falamos com Jesus diretamente, como o fez esta mulher (pecadora que lavou os pés de Jesus com as lágrimas na casa do fariseu), escutamos melhor quando ouvimos em silêncio e adoração... não quando falamos" (p. 309).
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